O GATILHO PARA UM CASAMENTO INFELIZ | JP Padilha


“Vós, mulheres, sejam SUBMISSAS a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em TUDO sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, AMAI vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5.22-25).

Quando Deus ordena que a mulher seja em TUDO submissa ao marido, é para que ela esteja debaixo de sua autoridade sem restrições, se submetendo à sua vontade sem se opor nem reclamar. E quanto ao homem? Deus ordena que o homem ame sua esposa, certo? Isso significa que o amor não é um sentimento que (como dizem muitos) surge do nada, ou que vem naturalmente ao seu coração. Não, não é isso. O amor é um mandamento. Sendo um mandamento, quando obedecido, este amor é real e racional. Ele é verdadeiro. E isso significa que o marido terá um excesso de zelo e dedicação total à sua esposa, como se ele estivesse fazendo bem a si mesmo. Existem quatro tipos de amor nas Escrituras Sagradas, visto que não se ama a Deus, à esposa, ao irmão e ao amigo da mesma forma. São quatro os tipos de amor na Bíblia: o amor a Deus (amor acima de todas as coisas, do grego Ágape), ao cônjuge (amor romântico, do grego Eros), ao irmão (amor fraternal, do grego Storge) e ao amigo (amor de amizade, do grego Philia). Sendo assim, o amor que o homem tem pela esposa é o amor Eros – o amor romântico.

O gatilho para um casamento fracassado é este: o esposo crê que deve dar à sua esposa o que ele pensa que ela merece e a esposa responde ao esposo conforme o que ela pensa que ele merece. E essa é a fonte de todas as nossas lutas. Basicamente o homem diz: “Se a minha esposa me respeitar, eu a amarei”. E a mulher diz: “Se o meu esposo me amar, eu me submeterei a ele”. Oras, estamos enganando a quem com essa birra? Estamos enganando a nós mesmos, não a Deus. Por que? A esposa está disposta a obedecer à ordem de Deus somente se seu marido agir bem com ela, e, igualmente, o marido está decidido a amá-la somente se ela se submeter a ele. Todavia, Deus sempre age conforme Seus preceitos. Deus sempre age bem.

O que acontece é o seguinte: Deus nunca falhou e você se recusa a amar sua esposa porque ela não está agindo de acordo com a ordem de Deus. Ela não está sendo submissa a você. Porém, há algo que você precisa aprender: Deus é o centro do casamento e você deve se comportar de acordo com o que Ele te ordenou e não conforme o que sua esposa merece. O homem diz: “Bem, quando a minha esposa me respeitar, então eu a amarei”. Eis o problema: A esposa sempre falhará. O respeito da sua esposa nunca será perfeito. Sendo assim, você sempre terá desculpas para não amar sua esposa.

Da mesma forma, a mulher diz: “Eu só serei submissa e respeitarei o meu marido quando ele me amar”. Mas o amor dele sempre terá falhas. Sempre! E você, que é mulher, sempre terá desculpas para não respeitar o seu esposo.

Todavia, vocês precisam aprender o seguinte: É Deus quem está ordenando essas coisas a vocês. É Deus. E Ele nunca dá desculpas para a sua desobediência. Eu tenho que amar a minha esposa, mesmo que me pareça que ela não merece. E ela terá que me respeitar quando, às vezes, não sou merecedor de seu respeito.

“Vós, mulheres, sejam SUBMISSAS aos vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em TUDO sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, AMAI vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos AMAR as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Assim também vós, cada um em particular, AME a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher REVERENCIE o marido” (Efésios 5.22-33).

Sempre que o assunto é Sujeição, devemos ter duas coisas em mente: (1) Todos nós estamos sujeitos a alguma autoridade: filhos aos pais, esposas aos maridos, homens às autoridades civis e aos governantes. Porém, a lei da sujeição não para aqui. Todas as classes supracitadas devem estar sujeitas primeiro a Deus, a Suprema Autoridade. E é isso que o mundo não entende. (2) Nenhuma autoridade, exceto a de Deus, é absoluta. Sendo assim, quando qualquer pessoa, em posição de autoridade, exige de seus liderados qualquer coisa contrária à Palavra de Deus, os cristãos tem o dever de desobedecê-la em prol da obediência à Autoridade Suprema que é Deus.

Tudo isso concorda com o que descobrimos sobre casamento e/ou família no Novo Testamento. Os esposos possuem a responsabilidade inicial da liderança e as esposas são chamadas a submeterem-se à liderança de seus esposos (Ef 5.22-33; Cl 3.18-19; 1Pe 3.1-7). O chamado à submissão para a esposa não está fundamentado em meras normas culturais, pois ela é chamada a submeter-se a seu esposo assim como a Igreja é chamada a submeter-se a Cristo (Ef 5.22-24). Paulo designa o casamento como um “mistério” (Ef 5.32), e este mistério é que o casamento reflete o relacionamento de Cristo com a Igreja, não deixando qualquer espaço para os que relativizam o evangelho a fim de argumentar que a submissão da mulher seja algo cultural e transitório.

Deus ordenou que a mulher obedeça ao marido em tudo e ponto final (Ef 5.22-24). Ele não propôs uma condição para tal. Isso é uma ordem direta. Quanto ao amor do homem para com sua esposa, a regra é a mesma. O homem deve amar sua esposa até à morte e ponto final (vs. 25-30).

E SE MEU MARIDO NÃO OBEDECER?

Essa é uma pergunta muito frequente entre as irmãs, visto que, estando uma vez em sujeição total ao marido, elas têm de obedecer caladas. Então, o que fazer se o marido, de repente, desobedecer a Deus? O que a mulher deve fazer se o marido, quem sabe, começar a tratá-la mal? A Palavra de Deus tem a resposta:

“Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns (maridos) não obedecem à palavra, PELO PORTE de suas mulheres sejam ganhos SEM PALAVRA; considerando a vossa vida casta, em temor. O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos; mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus. Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos; COMO SARA OBEDECIA A ABRAÃO, CHAMANDO-LHE SENHOR; da qual vós sois filhas, fazendo o bem, e não temendo nenhum espanto (1 Pedro 3.1-6).

Esse é o modo como a MULHER CRISTÃ ganha o marido: No comportamento, no seu modo de vestir (com pudor e modéstia), no seu porte, na maneira de viver e, principalmente, na sua submissão total a ele. A mulher ganha o marido com o seu modo de se portar, e não com a língua. Ela deve ser uma imitadora de Sara, esposa de Abraão. Ela não precisa abrir a boca para atrair seu marido. Isso é um dom maravilhoso dado por Deus às mulheres. Respeite seu marido; chame-o de senhor, como Sara fazia. O resultado será brilhante!

“Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos” (Provérbios 14.1). A mulher cristã deve entender que, neste caso, o poder está em suas mãos, pois foi Deus quem o disse.

O AMOR EROS E A IMPORTÂNCIA DO SEXO

Eros é o amor romântico – de marido para esposa e vice-versa. Ele é caracterizado pelo romance, pela paixão e pelo desejo. Está associado ao prazer, à atração física e ao sexo. E é aqui que entra outro problema no casamento que está em ruínas: a falta de sexo. Senão, vejamos:

"Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência" (1Coríntios 7.5).

1. Não deixem de fazer SEXO regularmente.
2. Só podem cessar o SEXO sob 4 condições:

2.1 - Se os dois estiverem de acordo.
2.2 - Apenas por um brevíssimo tempo.
2.3 - Para se dedicarem à oração e jejum.
2.4 - Após tudo feito, voltem ao ato sexual regular.

3. Se o casal não preservar o ato SEXUAL constante, Satanás tentará uma das partes (ou as duas) através da lascívia.

Isso não é uma proposta passível de opção. A Bíblia não faz sugestões. Ela determina o que é correto ou não para a vida cristã. Sim, a falta de relação sexual destrói o casamento. A falta de sexo causa distanciamento entre o casal. Todo casal que não se atenta aos princípios estabelecidos por Cristo ao casamento não suporta as pressões com que o mundo, o diabo e a carne lhe acometem. Verifique e faça uma pesquisa sobre o testemunho de casais não-convertidos e testifique por si mesmo o que digo. Não é necessário a teologia para provar tal realidade perversa; basta entender um pouco de estatística. Nenhum casamento é duradouro sem a obediência aos preceitos imputados aos casados.

Geralmente chamam de "aliança" o que na verdade não passa de um simples anel de ouro. Todavia, a palavra "Aliança" deriva do hebraico "Berith", que significa Pacto ou Selo. Por acaso você já viu um judeu ou um cristão na Bíblia usando "anel de aliança"? Pois bem, e nem nunca verá. O Deus da Palavra é o Deus de alianças. Em todo o período testamentário Ele institui seus conceitos por meio de uma aliança. A aliança feita com os homens para a salvação tem como símbolo terreno o casamento entre UM HOMEM E UMA MULHER (Gênesis 2). Tanto uma como a outra não tem fim. A única distinção entre a primeira e a segunda é que o casamento se finda com a morte física, enquanto a aliança de Deus nas dispensações bíblicas são eternas e irrevogáveis – a aliança feita com Israel para o reinado de Cristo por mil anos na terra e a aliança feita com a Igreja num todo para a salvação.

Mulher, seu corpo não pertence mais a ti mesma; seu corpo pertence ao seu marido. Homem, seu corpo não pertence mais a ti mesmo; seu corpo agora pertence à sua mulher. Vocês não têm o direito de negar sexo um ao outro, exceto nos casos supracitados em 1 Coríntios 7.5, quando os mesmos se encontram em perfeita harmonia.

FAÇAM SEXO

"O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência" (1Coríntios 7.3-5).

Quando casados, seus corpos não mais pertencem a si mesmos, mas estão em sujeição mútua. Ao contrário da prostituição (sexo entre solteiros), o sexo não é meramente um momento de satisfação carnal, mas um gatilho indispensável e poderoso concedido por Deus para a batalha contra as hostes espirituais da maldade. O sexo não foi criado por satanás. Satanás não cria nada; ele distorce, deturpa, prostitui, adultera e modifica sofisticamente com o intuito de promover o pecado. O sexo é projeto de Deus e possui regras imutáveis. Assim como o Culto e a Ceia possuem elementos irrevogáveis prescritos pela Bíblia para a aceitação de Deus na vida eclesiástica, o sexo possui normas e não pode ser praticado de modo condenável pela Bíblia (isto é, não deve ser praticado fora do casamento). Se os crentes contemporâneos tivessem ciência do que significa o sexo biblicamente, estariam tomando providências radicais para mantê-lo em seu estado santo e agradável diante de Deus.

Resumindo, Deus mandou a esposa se submeter às vontades do marido, pois o marido é sua autoridade. Deus mandou o homem amar a esposa como Cristo ama a Igreja, se entregando à morte por ela. Deus mandou o casal ter relação sexual regular. Sim, Deus MANDOU VOCÊS FAZEREM SEXO COM REGULARIDADE. Eis a tríade para o casamento bíblico e feliz: Submissão da mulher, amor do homem e sexo entre ambos.

– JP Padilha | O Evangelho Sem Disfarces – cap. 5 – Casamento, Divórcio e Novas Núpcias
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A TRINDADE | JP Padilha


Com o surgimento de seitas anticristãs, tais como as Testemunhas de Jeová, os Espíritas e os Mórmons, incluindo todas as seitas pentecostais conhecidas como “igreja evangélica”, juntamente com teorias conspiratórias, tais como aquelas que dizem que a Bíblia foi alterada, que os “Illuminatis” dominam o mundo e que o Anticristo é o fulano de tal, etc., muitas pessoas têm ficado confusas e até mesmo céticas diante de questões simples das Escrituras Sagradas. As pessoas estão tão envolvidas com os enganos promovidos por esses sites e vídeos de “especialistas no mal” que acabam abandonando a fé e simplesmente se tornam inimigas da verdade do evangelho. Embora seus “tutores” conspiracionistas digam que agora elas possuem uma “verdade oculta” aos crentes da Igreja de Deus, na verdade elas abandonaram a única verdade que leva à salvação – a Palavra de Deus. Sendo assim, este artigo visa responder, sob a base da Escritura, se uma pessoa precisa ou não crer na Trindade para ser salva.

Trinitarianismo é o ensino contido na Bíblia de que Deus é um Ser triuno. Isto é, Deus tem Se revelado em Sua Palavra por meio de três pessoas igualmente eternas, e essas três Pessoas são, ao mesmo tempo, UM. Ou seja, não se trata de “três deuses”, mas de um Deus que coexiste em três pessoas divinamente distintas. Deus não se revela de “três modos”, como acreditam alguns, mas Ele se revela por meio de três pessoas divinas. É fundamental que saibamos que só existe UM Deus. A Trindade não é um conjunto de três deuses. As Escrituras são claras em dizer que só existe UM Deus.

A PALAVRA “TRINDADE”

A palavra “Trindade” não aparece na Bíblia. Esse termo foi elaborado para dar nome ao conceito bíblico irrefutável de que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são Um mesmo Deus. Sabemos que há só um Deus (Is 44.6). Não existe outro deus além dEle. Como já fora dito anteriormente, esse Deus se manifesta por meio de três pessoas:

O Pai –– O Deus Pai é a origem de todas as coisas. Todos os Seus eternos decretos estão expressos na Pessoa do Pai (Mc 13.32). Sua soberania, bondade, ira, santidade e juízo sobre todo o mundo são conceitos expressos com detalhes descritivos em toda a Escritura.

O Filho –– O Filho é a manifestação visível de Deus: Jesus Cristo. Jesus é Deus em forma humana, o qual conseguimos ver e compreender (Jo 1.14). Por meio de Jesus Cristo, Deus trouxe a salvação aos Seus escolhidos somente (Rm 8.30). Jesus é o único acesso ao Pai (1Tm 2.5-6) e somente Ele, por meio de Seu sacrifício na cruz, cobre os pecados dos eleitos de Deus (Jo 15.16; 17.9).

O Espírito Santo –– O Espirito Santo é o Espírito de Deus agindo em nós. Deus passa a fazer morada em nosso espírito por meio do Seu Espírito Santo (Mc 1.8; Jo 3.5; 1Co 2.11-12). O Espírito Santo veio ao mundo para habitar nos santos espalhados no mundo, a fim de glorificar a Cristo. É o Espírito Santo que nos faz entender os ensinamentos de Cristo. É o Espírito Santo que nos leva a seguir os caminhos de Cristo. É o Espírito Santo que nos capacita a ser como Cristo, e somente Ele, o Espírito Santo, nos convence de toda a Verdade revelada na Palavra, que é Cristo (Jo 16.13). Sendo assim, o papel do Espírito Santo na Igreja jamais é o de enaltecer a si mesmo ou falar de si mesmo, mas o de enaltecer a Cristo, falar da pessoa de Cristo e esclarecer tudo quanto Cristo nos ensinou.

A TRINDADE EM POUCAS PALAVRAS

Jesus é Deus, assim como o Pai é Deus e o Espírito Santo é Deus. Não há como entender isso com a nossa mente, mas apenas crer por meio da fé operada pelo Espírito Santo (Ef 2.8-9). A Trindade pode ser vista logo no início da criação do mundo:

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gênesis 1.26).

Perceba a conjugação “Façamos” e “nossa”. Tanto o Pai como o Filho e o Espírito Santo estavam ali presentes no momento da criação. Tudo foi criado por Deus, e, tudo foi criado pelas três pessoas que compõem esse Deus – o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

O PAI É DEUS

“EU SOU O QUE SOU” (Êxodo 3.14).

“Quem poderá falar e fazer acontecer, se o SENHOR não o tiver decretado? Porventura não é da boca do Altíssimo que sai tanto o bem como o mal?” (Lamentações 3.37-38).

“Vede agora que Eu, Eu o sou, e mais nenhum deus há além de mim; Eu mato, e Eu faço viver; Eu firo, e Eu saro, e ninguém há que escape da minha mão” (Deuteronômio 32.39).

“Ainda antes que houvesse dia, Eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo Eu, quem o impedirá?” (Isaías 43.13).

"Eu formo a luz, e crio as trevas; Eu faço a paz, e crio o mal; Eu, o Senhor, faço todas estas coisas" (Isaías 45.7).

"Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade” (Filipenses 2:13).

"O Senhor fez todas as coisas para atender aos Seus próprios desígnios, até o ímpio para o dia do mal" (Provérbios 16.4).

"Bendito O DEUS E PAI de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual NOS ABENÇOOU com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; como também NOS ELEGEU nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; E NOS PREDESTINOU para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado, em quem TEMOS A REDENÇÃO pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência; DESCOBRINDO-NOS O MISTÉRIO DA SUA VONTADE, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo, de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra; nele, digo, em quem também FOMOS FEITOS HERANÇA, havendo sido PREDESTINADOS, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo O CONSELHO DA SUA VONTADE; com o fim de sermos para louvor da sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo; em quem também vós estais, depois que OUVISTES a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também CRIDO, FOSTES SELADOS COM O ESPÍRITO SANTO DA PROMESSA. O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória" (Efésios 1.3-14).

JESUS CRISTO É DEUS

"Eu e o Pai somos UM" (João 10.30).

"E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para que conheçamos ao Verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna"
(1 João 5.20).

"NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus"
(João 1.1).

"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade"
(João 1.14).

"O QUE era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida"
(1 João 1.1).

“Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”
(Tito 2.13).

“Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?”
(João 14.8,9).

“E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados”
(João 8.23,24).

“Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU”
(João 8.28).

O ESPÍRITO SANTO É DEUS

O Espírito Santo é uma Pessoa divina que pensa, sente, sofre, fala, etc.

"Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são UM" (1 João 5.7).

"E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado" (Atos 13.2).

"E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção" (Efésios 4.30).

“Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito” (João 3.5,6).

“Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim” (João 15.26).

“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade” (Gálatas 5.22).

“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (João 14.26).

“Ele vos batizará com o Espírito Santo” (Mateus 3.11).

Inclusive, vemos na Bíblia o Espírito Santo conduzindo Jesus ao deserto para ser tentado por satanás: “Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mateus 4.1).

Há muitas outras referências ao Espírito Santo na Bíblia (Ef 5.18; Rm 14.17; At 2.38; Lc 4.18; Jo 14.16-26; 2Co 1.22; Hb 9.14; Jo 3.5-7; Sl 51.11; Mt 10.19,20; etc).

COMO ORAR A UM DEUS TRINO?

A oração do santo é sempre teocêntrica. Devemos derramar nossos corações diante do Pai suplicando somente por meio do santo nome de Cristo, que é a única intercessão entre Deus e os homens (1Tm 2.5-6). A Bíblia diz que por nós mesmos não sabemos orar, mas que, ao nos entregarmos à oração por meio da intercessão de Cristo, o Espírito Santo intercede por nós com gemidos inexprimíveis (Rm 8.26), e é nisto que descansamos com confiança. Devemos, sobretudo, reconhecer que a verdadeira oração é um dom do Pai e não do homem. Ele, o SENHOR, outorga a oração por meio do Filho e opera-a em nós através do Seu Espírito Santo. O Espírito Santo, por sua vez, eleva esta mesma oração de volta ao Filho, Jesus Cristo, o qual a santifica e a apresenta aceitável ao Pai. A oração é uma cadeia teocêntrica — movendo-se do Pai, por meio do Filho, mediante o Espírito Santo, que a envia de volta ao Filho para que chegue até o Pai.

A IMPORTÂNCIA DO CONTEXTO GRAMATICAL

Interpretar uma passagem gramaticalmente requer que sigamos as regras gramaticais exigidas pelo texto sagrado e que reconheçamos as nuances do hebraico e grego. Por exemplo, quando Paulo escreve sobre "nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" em Tito 2.13, as regras gramaticais atestam categoricamente que “Deus” e “Salvador” são termos paralelos e ambos conectados a Jesus Cristo. Em outras palavras, Paulo claramente aponta Jesus como "nosso grande Deus”.

A Palavra de Deus não deixa espaço para dúvidas. O Deus da Palavra não é um Deus de confusão e nunca traz confusão para nossa mente (1Co 14.33). Há um só Deus que coexiste em três pessoas – Pai, Filho e Espírito Santo. É aqui que a mente humana estaciona. Nós, a Igreja de Deus, mesmo com todos os nossos limites, devemos crer na Trindade por temor a Deus. Se pudéssemos compreender a DEUS em Sua plenitude, Ele não seria Deus.

“TENHO QUE CRER NA TRINDADE PARA SER SALVO?”

A resposta é Sim. A divindade de Cristo é de uma importância crucial na soteriologia (doutrina da salvação). Muitas pessoas hoje, se dizendo “cristãs”, não creem que Jesus seja Deus. Isso é algo sério demais e que deve ser tratado com severidade. Se Jesus não fosse Deus, Sua morte não poderia ter pagado a penalidade infinita do pecado. Sua morte teria sido vã e Seu sacrifício absolutamente nulo. No entanto, somente Deus é infinito. Ele não teve começo nem fim. Todas as criaturas nos céus, na terra e nas águas debaixo da terra, incluindo os anjos, são finitos – eles foram criados por Deus. Somente a morte de um Ser infinito poderia quitar a dívida dos nossos pecados por toda a eternidade. A Bíblia nos ensina que Jesus é o Salvador, o Messias, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29). Todo e qualquer posicionamento não-bíblico da divindade de Cristo desemboca inevitavelmente em uma heresia grave sobre a obra da salvação.

Uma das marcas patentes das seitas “cristãs” que negam a divindade de Cristo é o ensino herético de que o homem necessita adicionar suas “obras” ao sacrifício vicário de Cristo para que as pessoas possam se converter e ser salvas. Porém, o que lhes restará, senão que suas vãs filosofias que com astúcia espalham virem fumaça ao refutarmos suas cavilações sob a base da Palavra de Deus?

Em suma, a fé cristã consiste em adorar a um único Deus em Trindade, e a Trindade em Unidade. Não se deve confundir as Pessoas que compõem a Trindade, nem dividir a Sua essência. A Pessoa do Pai é uma, a do Filho é outra, e a do Espírito Santo outra. Todavia no Pai, no Filho e no Espírito Santo há uma mesma Divindade, igual em glória e co-eterna majestade.

Não se pode compreender a Trindade intelectualmente, nem mesmo entendê-la de forma exaustiva, pois não nos foi dado entendimento para isso. Deus simplesmente ordena que creiamos e confiemos em Jesus Cristo como Deus encarnado e Salvador daqueles que Deus predestinou para a salvação. Tentar entender a Trindade custará a sua sanidade mental. Negá-la custará a sua alma.

– JP Padilha | O Evangelho Sem Disfarces – cap. 1 – Igreja e Israel
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JESUS CRISTO SEMPRE EXISTIU | JP Padilha


Jesus NÃO foi criado, como muitas religiões anticristãs ensinam hereticamente. Algumas dessas seitas satânicas são as Testemunhas de Jeová, os Espíritas e os Mórmons. Sendo Jesus uma Pessoa divina da Trindade – o Deus Filho – Ele é eterno. Ele sempre existiu e sempre irá existir.

A Bíblia nos mostra claramente que, antes de se tornar Homem na terra, Jesus sempre existiu com o Pai e o Espírito Santo na eternidade. Os textos sagrados que temos abundantemente à disposição afirmam, explicitamente, a existência eterna de Jesus. Mas, antes de provarmos tudo isso com o manuseio responsável das Escrituras, vamos tratar, brevemente, daqueles versículos que aparentemente negam a existência eterna de Cristo. Quais são eles?

1 – Um dos versículos usados para se tentar negar a divindade de Cristo e alegar que Ele foi criado por Deus está no livro de Provérbios: “O SENHOR Deus me criou antes de tudo, antes das suas obras mais antigas” (Provérbios 8.22).

Muitos acreditam e ensinam que este versículo seria uma profecia referente ao próprio Cristo, o qual, na passagem, teria afirmado que foi criado por Deus. No entanto, não há, neste texto, nenhuma referência explícita ou implícita a Jesus. O versículo em questão trata da soberania de Deus em ter DECRETADO o nascimento ou criação de alguém antes mesmo que existisse o mundo. Um exemplo está em Jeremias 1.5, que diz: “Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta” (Jeremias 1.5). Ou seja, em Provérbios 8.22 o rei Salomão está confirmando que Deus já havia decretado, de antemão, a sua criação, antes mesmo que existisse vida sobre a terra. O Senhor decretou – na eternidade – que Salomão um dia nasceria, e Salomão contempla isso diante do Senhor. O assunto ali são os eternos decretos de Deus.

Outro exemplo de como Deus já havia planejado e decretado o nascimento de alguém na eternidade, decretando, inclusive, todas as suas ações, boas e más, e como seria a sua vida do começo ao fim, está em Salmos 139.16. Ali o salmista diz a Deus: “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia” (Salmos 139.16).

Podemos resumir a explicação desse versículo com mais um texto sagrado que trata dos eternos decretos de Deus e na sua ação em decretar, antes que o mundo viesse a existir, o nascimento de alguém. E não somente isso, como Deus também planeja cada ação daquele a quem Ele dará vida. Além do mais, aqui será dito que Deus elegeu um homem para a salvação e outro para a perdição eterna. Senão, vejamos:

“Porque a palavra da promessa é esta: Por este tempo virei, e Sara terá um filho. E não somente esta, mas também Rebeca, quando concebeu de um, de Isaque, nosso pai; porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama), foi-lhe dito a ela: O maior servirá ao menor. Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú (Romanos 9.9-13 – Grifo meu).

Veja bem o que a passagem está dizendo. Deus, em Sua soberania divina, segundo o beneplácito de Sua vontade, antes mesmo de ter criado Jacó e Esaú, amou a Jacó e odiou a Esaú. Eles não haviam nascido ainda. Jacó e Esaú não haviam executado nenhuma ação na vida, nem mesmo nascido, e Deus já havia decidido amar a Jacó (o que leva Jacó a ser um salvo) e odiar a Esaú (o que leva Esaú a ser um réprobo – um condenado à perdição).

Resumindo, a passagem de Provérbios 8.22 é só mais uma dentre milhares de milhares que falam da eleição ou decreto de Deus sobre a humanidade. O texto não se refere, de maneira alguma, a uma profecia sobre Jesus sendo criado. Jesus sempre existiu. Ele é eterno. Não tem princípio nem fim.

2 – O segundo versículo que causa muita confusão por causa daqueles que tentam negar a divindade de Cristo, e que, aos olhos daqueles desatentos pode parecer negar a eterna existência de Cristo, está na epístola de Paulo aos Colossenses, onde lemos: “Este [Jesus] é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (Colossenses 1.15).

Com base na expressão “o primogênito de toda a criação”, muitas pessoas afirmam que Jesus foi o primeiro a ser criado por Deus em toda a criação. Mas, será que é isso que o texto está nos ensinando? Não! O ensino é outro. De acordo com a Chave Lingüística do Novo Testamento Grego [RIENECKER, Fritz & ROGERS, Cleon. Chave Lingüística do Novo Testamento Grego, São Paulo: Edições Vida Nova. 1985 p. 420], a palavra Prototokos (Primogênito) enfatiza a pré-existência e singularidade de Cristo, bem como a sua superioridade sobre a criação. O termo não indica que Cristo foi criado; pelo contrário, indica que Ele é o soberano da criação.

Tudo bem que não é segredo para ninguém que a palavra “Primogênito” significa “o que veio primeiro”. Em uma família com 3 filhos, o primogênito é o mais velho deles. Porém, esse não é o único significado da palavra. Ainda bem, pois teríamos um grande problema para lidar com tamanha contradição com o restante da Bíblia, a qual fala demasiadamente sobre a divindade de Cristo, como será provado aqui. Pois bem, o termo usado por Paulo é a palavra grega Prototokos, que além de significar “aquele que veio primeiro”, também se refere à proeminência quanto à posição. Guarde bem este termo: PROEMINÊNCIA QUANTO À POSIÇÃO. É isso que a passagem de Colossenses 1.15 está falando sobre Jesus. Ele é PROEMINENTE QUANTO À POSIÇÃO.

Na carta aos Hebreus, o autor utiliza o termo para mostrar como até os anjos adoram o Primogênito, referindo-se à sua posição, relevância e título (Hb 1.6). Já na carta de Paulo aos Romanos, o termo é utilizado para mostrar a proeminência de Cristo sobre todos os seus irmãos adotados por meio dele (Rm 8.29). Quando Paulo fala de Cristo como o Primogênito da criação, significa que Cristo é mais importante e proeminente em relação a toda criatura.

Além disso, Cristo é chamado em Hebreus e no Evangelho de João de filho Unigênito do Pai, distinguindo a sua natureza de todos os outros filhos adotados, que somos nós, a Igreja.

TEXTOS QUE FALAM DA POSIÇÃO DE PRIMOGENITURA

Vamos entender melhor a importância e o sentido da Primogenitura. O termo é extremamente relevante em toda a Escritura e desde o Antigo Testamento podemos ver ele sendo usado para designar “aquele que vem primeiro”, mas também para referir-se a um direito legal ou um título. Vamos ver alguns exemplos:

Jacó e Esaú

Na famosa história entre os dois irmãos, Jacó suborna Esaú pelo seu direito de primogenitura. Se esse direito representasse apenas quem nasceu primeiro, seria impossível que a condição de primogenitura deixasse de ser de Esaú. Ainda assim, quem concede o direito é o próprio Deus, que “amou Jacó, porém odiou a Esaú” (Ml 1.2, 3; Rm 9.9-13). A proeminência entre os filhos de Isaque foi de Jacó. É dele que descende o Messias, são dele as 12 tribos que formam a nação de Israel.

Manassés e Efraim

Outro exemplo de primogenitura para o filho mais novo acontece com os dois filhos de José. Quando vão receber a benção de seu avô, Israel, José posiciona o primogênito (o mais velho) sob a mão direita e o mais novo sob a mão esquerda de Jacó. Porém, o Patriarca inverte as suas mãos. Pensando ser por conta da sua cegueira (pois já era avançado em idade), José corrige o pai, que logo afirma: “o seu irmão menor será maior do que ele” (Gênesis 48.19). Ali fica clara a proeminência de Efraim sobre o seu irmão mais velho, Manassés.

Israel, primogênita entre as nações

Outro exemplo pode ser visto quando Deus, por meio do profeta Jeremias, refere-se à Efraim (Israel) como a primogênita dentre as nações. Israel não é a primeira nação a surgir na Bíblia, porém é a primeira a ser escolhida e tinha proeminência sobre todas as demais nações no Antigo Testamento. E ainda voltará a ser no milênio de Cristo sobre a terra.

O VALOR DA PRIMOGENITURA

É importante destacar também como na época a primogenitura era extremamente relevante. Quem possuía o direito era responsável pelo nome, herança e responsável pelo futuro do seu clã (família). Na época, o clã tinha um valor muito maior que o indivíduo. Isso fica visível pela importância de ser “filho de Davi” ou “filhos de Abraão”.

Isso também é evidenciado na Páscoa, quando os primogênitos do Egito morrem, o que mostrou a impotência dos deuses do Egito em proteger o herdeiro, o proeminente, dos clãs.

CRISTO, SENHOR SOBRE A CRIAÇÃO

Sendo assim, fica claro como Paulo, em Colossenses 1.15, nunca quis dizer que Jesus foi criado; ao contrário disso, ele ressaltou o valor imensuravelmente superior de Jesus sobre toda a criação.

Alegar que Cristo foi criado seria concordar com a heresia que o próprio Apóstolo estava tentando combater.

Além do mais, o versículo seguinte também deixa clara a intenção do seu autor: “… o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas…” (Colossenses 1.15-16 – Grifo meu).

Preste atenção no “pois” e no que vem depois disso. Muitas vezes não notamos a importância das conjunções na Bíblia, mas aqui, o “pois” (hoti no grego) esclarece qualquer dúvida. Esse “pois” é uma conjunção explicativa, significando “porque”, “uma vez que”, “visto que”. Ele é o mais proeminente sobre toda criação “PORQUE nele foram criadas todas as coisas”.

Cristo não é só o mais importante, como é a causa de toda a Criação! Portanto, tentar alegar que Cristo foi criado por conta desse versículo é jogar no lixo toda a teologia paulina, todo o contexto da carta e todos os versos que cercam a frase. A afirmação de Paulo não nega, mas concorda com toda a teologia das Escrituras – a de que Cristo é Deus e, portanto, eterno.

Por essa razão é tão fundamental nunca tirarmos um versículo do seu contexto e sempre irmos a fundo para entender o seu significado. A Bíblia explica a Bíblia e, nesse caso, não foi diferente.

3 – O terceiro texto que parece negar a eterna existência de Jesus está no livro de Apocalipse: “E ao anjo da igreja de Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus” (Apocalipse 3.14).

Muitos se apegam à expressão “princípio da criação de Deus” para, também, defender que Jesus teve um começo ou um princípio. Errado. Muito errado. Segundo os autores do livro Resposta às Seitas – um manual popular sobre interpretações equivocadas das seitas, o termo prego, arché, traduzido como “princípio”, neste versículo, traz o sentido de “aquele que começa”, “origem”, “fonte” ou “causa fundamental”. Este versículo enfatiza que Jesus é o arquiteto da criação (Hb 1.2).

TEXTOS QUE PROVAM QUE JESUS CRISTO SEMPRE EXISTIU

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez... E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” 
(João 1.1-3, 14).

SEM PRINCÍPIO, NEM FIM

Todo ser humano começa a existir no momento da concepção. A origem da vida inicia-se pela união de um óvulo da mãe a um espermatozóide do pai, como sabemos. Jesus Cristo, entretanto (por ser Deus), já existia ANTES do momento de Sua concepção (como lemos nos versículos acima), pelo Espírito Santo, no ventre de Maria. Como está escrito, Ele sempre existiu. Ele sempre foi, é e será. Ele é eterno. Ele não tem princípio nem fim de dias.

Logo em Gênesis, na passagem em que se fala da criação do mundo, temos a declaração de que Cristo estava no momento da criação. Ele – Cristo – CRIOU o mundo, juntamente com o Pai e o Espírito Santo. Preste atenção ao que é dito ali: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gênesis 1.26 – Grifo meu). O verbo “façamos” (na 3ª pessoa do plural) refere-se ao Deus Triúno: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Logicamente, Jesus Cristo também estava presente no momento da criação.

Em Miquéias 5.2 há uma profecia sobre o nascimento de Jesus Cristo. Porém, preste muita atenção no final do versículo, pois aqui será mostrado que a passagem em questão fala da sua condição eterna antes de vir a este mundo por meio de um nascimento:

“E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade (Miquéias 5.2 – grifo meu).

A Bíblia nos diz que todas as coisas vieram a existir através de Jesus Cristo, (inclusive os seres humanos e, aqui, Maria, a mãe de Jesus Cristo, está incluída): “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele (Colossenses 1.16).Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (João 1.3). “Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu” (João 1.10 – Grifos meus).

O profeta Isaías, ao falar sobre a vinda do Messias, descreveu algumas de Suas características divinas e, portanto, eternas: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9.6 – Grifos meus).

Melquisedeque, Rei de Salém, foi um tipo de Cristo, um símbolo do Messias que viria (o Senhor Jesus Cristo), por apresentar as mesmas características humanas do Filho Unigênito de Deus: “Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre” (Hebreus 7.3). Para conhecer a história de Melquisedeque e saber um pouco sobre quem foi este homem, consulte Gênesis 14.8-24.

Hebreus 7.3 e 15 nos ensinam de modo cristalino que Melquisedeque foi um tipo de Jesus Cristo. Assim como Adão, Moisés, Arão ou Davi, ele foi um homem mortal, cuja pessoa e vida, de várias maneiras, foram um símbolo de Jesus Cristo.

A antítese de Hebreus 7.3 é esta: Aqui nós aprendemos que a respectiva passagem tem o principal intuito de esclarecer que Deus fez de Melquisedeque um tipo de Seu filho no Antigo Testamento, nos avisando sobre a vinda do Messias, o Senhor Jesus. A fim de salientar as características típicas desse sumo sacerdote, a Bíblia omite propositalmente o dia de seu nascimento, sua filiação, seu parentesco e linha genealógica. Isso não quer dizer que ele não teve pai (pois até o antítipo, Jesus de Nazaré, teve o Espírito Santo como seu Pai – e é certo que sua mãe, Maria, é mencionada nos evangelhos), nem que ele jamais nascera (pois até Cristo, em sua forma humana, teve de nascer de mulher). A questão é que o aparecimento dramático e repentino de Melquisedeque ficou mais notável quando ele foi apresentado como porta-voz do Senhor a Abraão, servindo como arquétipo do futuro Cristo, o qual derramaria bênçãos sobre o povo de Deus.

Jesus Cristo não teve princípio, nem fim, pois Ele é Deus. Sendo Deus, Ele é Eterno. Em Apocalipse 1.8 Ele mesmo fala sobre Sua Eternidade e Onipotência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso”. Antes disso, Ele já havia dito no evangelho judaico de João: “... Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, Eu sou” (João 8.58 – Grifos meus)

JESUS CRISTO HOMEM

Não obstante, em um dado momento da história, Jesus também Se tornou 100% Homem. Ele Se encarnou neste mundo com um corpo físico (o qual Ele possui até hoje e que se tornou corpo glorificado em virtude de Sua Ressurreição) com o objetivo de morrer em nosso lugar (morte vicária), tendo nascido e vivido sem pecado algum (Mt 27.24; Lc 23.4, 14, 47; Hb 4.15, 7.26, 9.14; 1Pe 1.19).

Em João 1.14 está escrito: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1.14 – Grifos meus).

JESUS CRISTO DEUS

Diante do que temos aprendido aqui, vemos que Jesus Cristo é 100% Deus (Mt 14.33, 27.54; Mc 1.1; Lc 4.41; Jo 1.49, 3.18, 8.23, 24, 58, 10.30, 11.4, 27, 20.31; 2Co 1.19; Hb 4.14; 1Jo 5.10; 2Pe 1.1; Ap 2.18; etc.). Ele é a segunda pessoa da Trindade e, ao mesmo tempo, 100% Homem (Mt 8.20, 9.6, 12.8, 16.28, 25.31; Lc 24.7; Jo 3.13, 6.62; At 7.56; Ap 1.13, 14.14; etc.), concomitantemente, o que, para nós, é um mistério que devemos aceitar pela fé. Geralmente eu costumo dizer aos meus ouvintes o seguinte: Tentar entender a Trindade custará a sua sanidade mental; negá-la custará a sua alma. As Escrituras também nos revelam que: “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.” (1 Timóteo 3.16 – Grifo meu).

Com tantas referências bíblicas supracitadas, fica difícil compreender como uma pessoa pode negar que as Escrituras estão dizendo que Cristo é Deus e, portanto, eterno. Ele sempre existiu. Não teve começo nem fim de dias.

Agora, preste muita atenção numa das passagens que mais enfatizam a divindade de nosso Senhor Jesus Cristo:

“E vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro. E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico. E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. E estavam ali assentados alguns dos escribas, que arrazoavam em seus corações, dizendo: Por que diz este assim blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? E Jesus, conhecendo logo em seu espírito que assim arrazoavam entre si, lhes disse: Por que arrazoais sobre estas coisas em vossos corações? Qual é mais fácil? dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados; ou dizer-lhe: Levanta-te, e toma o teu leito, e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra poder para perdoar pecados (disse ao paralítico) a ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa. E levantou-se e, tomando logo o leito, saiu em presença de todos, de sorte que todos se admiraram e glorificaram a Deus, dizendo: Nunca tal vimos” (Marcos 2.3-12 – Grifo meu).

Cristo provou ali, naquela ocasião, que Ele era Deus. Ele não somente perdoa pecados, como pode todas as coisas através de Seu poder milagroso!

Para finalizar, citarei algumas das passagens que estão incluídas no artigo como referências para cada afirmação. Se eu fosse citar todas elas, certamente que este artigo se transformaria em um livro.

"Eu e o Pai somos UM" (João 10.30).

"Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são UM"
(1 João 5.7).

"E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para que conheçamos ao Verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna"
(1 João 5.20).

"NO princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus"
(João 1.1).

"E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade"
(João 1.14).

"O QUE era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida"
(1 João 1.1)
.

“Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”
(Tito 2.13).

“Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14.8,9).

“E dizia-lhes: Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. Por isso vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados” (João 8.23,24).

“Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU”
(João 8.28).

– JP Padilha
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DEUS NÃO TEM MÃE | JP Padilha


“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez... E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.” (João 1.1-3, 14).

SEM PRINCÍPIO, NEM FIM

Todo ser humano começa a existir no momento da concepção. A origem da vida inicia-se pela união de um óvulo da mãe a um espermatozóide do pai, como sabemos. Jesus Cristo, entretanto (por ser Deus), já existia ANTES do momento de Sua concepção (como lemos nos versículos acima), pelo Espírito Santo, no ventre de Maria. Como está escrito, Ele sempre existiu. Ele sempre foi, é e será. Ele é eterno. Ele não tem princípio nem fim de dias.

Logo em Gênesis, na passagem em que se fala da criação do mundo, temos a declaração de que Cristo estava no momento da criação. Ele – Cristo – CRIOU o mundo, juntamente com o Pai e o Espírito Santo. Preste atenção ao que é dito ali: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança...” (Gênesis 1.26 – Grifo meu). O verbo “façamos” (na 3ª pessoa do plural) refere-se ao Deus Triúno: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Logicamente, Jesus Cristo também estava presente no momento da criação.

Em Miquéias 5.2 há uma profecia sobre o nascimento de Jesus Cristo. Porém, preste muita atenção no final do versículo, pois aqui será mostrado que a passagem em questão fala da sua condição eterna antes de vir a este mundo por meio de um nascimento:

“E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade (Miquéias 5.2 – grifo meu).

A Bíblia nos diz que todas as coisas vieram a existir através de Jesus Cristo, (inclusive os seres humanos e, aqui, Maria, a mãe de Jesus Cristo, está incluída): “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele (Colossenses 1.16).Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (João 1.3). “Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu” (João 1.10 – Grifos meus).

O profeta Isaías, ao falar sobre a vinda do Messias, descreveu algumas de Suas características divinas e, portanto, eternas: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9.6 – Grifos meus).

Melquisedeque, Rei de Salém, foi um tipo de Cristo, um símbolo do Messias que viria (o Senhor Jesus Cristo), por apresentar as mesmas características humanas do Filho Unigênito de Deus: “Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre” (Hebreus 7.3). Para conhecer a história de Melquisedeque e saber um pouco sobre quem foi este homem, consulte Gênesis 14.8-24.

Hebreus 7.3 e 15 nos ensinam de modo cristalino que Melquisedeque foi um tipo de Jesus Cristo. Assim como Adão, Moisés, Arão ou Davi, ele foi um homem mortal, cuja pessoa e vida, de várias maneiras, foram um símbolo de Jesus Cristo.

A antítese de Hebreus 7.3 é esta: Aqui nós aprendemos que a respectiva passagem tem o principal intuito de esclarecer que Deus fez de Melquisedeque um tipo de Seu filho no Antigo Testamento, nos avisando sobre a vinda do Messias, o Senhor Jesus. A fim de salientar as características típicas desse sumo sacerdote, a Bíblia omite propositalmente o dia de seu nascimento, sua filiação, seu parentesco e linha genealógica. Isso não quer dizer que ele não teve pai (pois até o antítipo, Jesus de Nazaré, teve o Espírito Santo como seu Pai – e é certo que sua mãe, Maria, é mencionada nos evangelhos), nem que ele jamais nascera (pois até Cristo, em sua forma humana, teve de nascer de mulher). A questão é que o aparecimento dramático e repentino de Melquisedeque ficou mais notável quando ele foi apresentado como porta-voz do Senhor a Abraão, servindo como arquétipo do futuro Cristo, o qual derramaria bênçãos sobre o povo de Deus.

Jesus Cristo não teve princípio, nem fim, pois Ele é Deus. Sendo Deus, Ele é Eterno. Em Apocalipse 1.8 Ele mesmo fala sobre Sua Eternidade e Onipotência: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso”. Antes disso, Ele já havia dito no evangelho judaico de João: “... Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, Eu sou(João 8.58 – Grifos meus)

JESUS CRISTO HOMEM

Não obstante, em um dado momento da história, Jesus também Se tornou 100% Homem. Ele Se encarnou neste mundo com um corpo físico (o qual Ele possui até hoje e que se tornou corpo glorificado em virtude de Sua Ressurreição) com o objetivo de morrer em nosso lugar (morte vicária), tendo nascido e vivido sem pecado algum (Mt 27.24; Lc 23.4, 14, 47; Hb 4.15, 7.26, 9.14; 1Pe 1.19).

Em João 1.14 está escrito: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1.14 – Grifos meus).

JESUS CRISTO DEUS

Diante do que temos aprendido aqui, vemos que Jesus Cristo é 100% Deus (Mt 14.33, 27.54; Mc 1.1; Lc 4.41; Jo 1.49, 3.18, 8.23, 58, 10.30, 11.4, 27, 20.31; 2Co 1.19; Hb 4.14; 1Jo 5.10; 2Pe 1.1; Ap 2.18; etc.). Ele é a segunda pessoa da Trindade e, ao mesmo tempo, 100% Homem (Mt 8.20, 9.6, 12.8, 16.28, 25.31; Lc 24.7; Jo 3.13, 6.62; At 7.56; Ap 1.13, 14.14; etc.), concomitantemente, o que, para nós, é um mistério que devemos aceitar pela fé. Geralmente eu costumo dizer aos meus ouvintes o seguinte: Tentar entender a Trindade custará a sua sanidade mental; negá-la custará a sua alma. As Escrituras também nos revelam que: “E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Deus se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.” (1 Timóteo 3.16 – Grifo meu).

OS HERÉTICOS DOGMAS CATÓLICOS

Mesmo Jesus Cristo sendo Eterno (pois Ele é DEUS), a seita Católica Romana (esta falsa religião que se autodenomina “Cristianismo”, mas não é) faz verdadeiros malabarismos com as passagens das Escrituras. Na verdade, não somente faz malabarismos com os textos inspirados, como também retira e acrescenta o que bem entende das Escrituras (cf. Deuteronômio 12.32), criando dogmas heréticos no decorrer de sua história a fim de forçar seus seguidores a crerem em tudo o que os “papas” afirmam (e venham a afirmar). Os fieis católicos não possuem o direito de questionar os ensinamentos dos padres e do papa, visto que isso acarreta em ser amaldiçoado pelo papa e excomungado da (assim chamada) igreja.

Para “fundamentar” suas doutrinas de demônios, esta falsa religião elabora uma falsa crença após outra, tal qual uma tremenda colcha de retalhos, na tentativa (eficaz, lamentavelmente) de divinizar Maria, tornando-a uma “deusa”. Vejamos alguns desses dogmas:

1 – DOGMA DA “MATERNIDADE DIVINA”

Esse dogma foi proclamado pelo Concílio de Éfeso, em 431, segundo o qual Maria seria a "mãe de Deus" (em grego Theotokos e em latim Mater Dei). O referido Concílio proclamou que "se alguém não confessa que o Emanuel é verdadeiramente Deus, e que por isso a Santíssima Virgem é Mãe de Deus, já que engendrou segundo a carne o Verbo de Deus encarnado, seja anátema".

Sites católicos por toda a internet chegam ao cúmulo de alegar que tal dogma é uma “lógica irretorquível”, concluindo, desta forma, que “Maria é a mãe de Deus”, enganando os incautos católicos. Pobres almas! E ai de quem ousar questionar tal ensinamento! Ora, afirmar que uma mulher, um ser humano (que teve um início de existência), sendo, portanto, uma criatura de Deus, possa ser a “mãe de Deus”, que é ETERNO (sem princípio nem fim), é absurdo, herético e ilógico!

Os pobres católicos confundem o fato de Maria ter sido apenas o vaso pelo qual Jesus Cristo Se encarnou e, diante disso, interpretam que ela se tornou a “mãe de Deus”. Isto é uma heresia que contradiz as próprias palavras de Maria (Lucas 1.46-49; João 2.1-5). Se você abrir a Bíblia, verá que Maria não concorda com isso em hipótese alguma e ficaria chocada com o que estão fazendo em torno de seu nome e com sua história.

A Bíblia descreve a concepção do corpo humano de Jesus Cristo da seguinte forma: “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem (antes de terem relações sexuais), achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo (Mateus 1.18-20 – Grifos meus).

Quanto à Sua humanidade, Jesus nasceu de Maria (enquanto ela ainda era virgem), sendo um Homem perfeito, por não haver herdado a natureza humana pecaminosa que todos recebem, visto que não foi concebido por José, pois, não houve relação sexual. A concepção de Jesus foi obra exclusiva do Espírito Santo, pela virtude do Altíssimo (Lucas 1.35). Por isso, JESUS CRISTO é o Cordeiro de Deus “imaculado e incontaminado” (1Pe 1.19b) por não ter a mancha do pecado original: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado (Hebreus 4.15 – Grifos meus).

Quanto à Sua divindade, não foi o filho de José que nasceu, mas o Filho de Deus que nos foi dado: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16). É importante destacar que o contexto dessa passagem diz que somente aquele que nele crê terá a vida eterna. Nem todos crerão. Sabemos disso pelas Escrituras.

Como podemos constatar com bases bíblicas exaustivas, Maria NÃO gerou a divindade de Jesus, mas apenas Seu corpo humano! Ele sempre existiu, pois é Infinito, é Deus, é Eterno!!! Ele foi o Único que nasceu imaculado e nunca pecou (Adão e Eva foram “criados” sem pecado, depois pecaram). Somente Cristo é perfeito! Deus, o Pai, não tem “mãe”, muito menos “pai”!

Uma das passagens nas quais a igreja católica se “apóia” (e distorce) é a que narra o momento em que Isabel, ao ver Maria, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre. E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?” (Lucas 1.41-42 – Grifos meus). Com base neste trecho grifado, esta falsa religião alega que Isabel teria reconhecido Maria como sendo a “mãe de Deus”. Quanta PROFANAÇÃO ao distorcer a Palavra de Deus e tirar os versículos de seus contextos!!!

Ora, qualquer pessoa no mínimo letrada entenderá que Isabel se referia, nesta passagem, ao Messias (a Jesus Cristo) que iria nascer e não a Deus Pai. Jesus é o Cristo (Mt 16.16, 20; Lc 2.11, 26, 4.41; Jo 4.25, 42), o Salvador (Lc 1.47, 2.11; Jo 4.42; At 5.31; Fp 3.20; 2Tm 1.10; Tt 1.4; 2Pe 1.11, 2.20, 3.18; 1Jo 4.14), o Senhor (Lc 2.11; Fp 3.20; 2Pe 1.11, 2.20, 3.18), o Ungido (At 4.26-27) pelo qual os judeus tanto ansiavam. Eles não esperavam por Deus Pai (YHWH), mas pelo Messias.

Temos o exemplo de Davi, que, referindo-se ao Messias (Jesus Cristo), disse: “disse o Senhor [Deus Pai] ao meu Senhor (Deus Filho – Jesus Cristo): Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés” (Salmos 110.1 – ênfase minha). Aqui vemos que tanto o Deus Pai quanto Jesus Cristo é chamado de ‘Senhor’.

Concluímos que obviamente Isabel se referia a Jesus, o Filho de Deus, de quem Maria era a mãe (humanamente falando). Maria não é “mãe de Deus”, nem tampouco “mãe da humanidade”.

A fim de tentar “justificar” suas pretensões de que Maria seja a “mãe da humanidade”, a Igreja Católica Romana “apoia-se” na passagem bíblica onde Jesus Cristo, na cruz, pede ao apóstolo amado (João) para cuidar de Maria. Porém, note que Jesus, como sempre fez, teve o cuidado minucioso de se dirigir a Maria como “mulher” e não como “mãe”, no intuito de que Maria não fosse enaltecida em nenhum nível ou aspecto: “Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho” (João 19.26-27a – Grifo meu). Entretanto, a seita Católica Romana diz que Maria se tornou, em virtude desta passagem bíblica, a “mãe de todos nós”. Heresia pura! Além do mais, atente-se para o fato de que Jesus, ali no Calvário, não disse a Maria que cuidasse de João, mas a João que cuidasse de Maria. Basta ler o final do versículo 27: “E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa”.

Agora, note algo interessante. Jesus deixou Maria aos cuidados de João apóstolo e não de Seus irmãos de sangue. Por que? No contexto de João 7.3-8, compreendemos isso com facilidade: “Porque nem mesmo seus irmãos criam nele” (João 7.5), ao contrário dos Seus discípulos e apóstolos – irmãos espirituais! E esse ocorrido deve-se ao cumprimento de uma profecia que dizia: “Tenho-me tornado um estranho para com meus irmãos, e um desconhecido para com os filhos de minha mãe” (Salmos 69.8).

Então eu pergunto: Desde quando João representou “toda a humanidade”? Por que não há um só relato neotestamentário de alguém chamando Maria de mãe ou lhe fazendo alguma petição, solicitando sua “intercessão” ou “mediação”?

Se há uma mulher que poderia receber o título de “mãe da humanidade”, esta mulher é EVA, a primeira mulher criada, da qual todos nós somos descendentes e da qual todos nós (inclusive Maria) herdamos o pecado: “E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes”. (Gênesis 3.20 – Grifo meu). Nem por isso chamamos Eva de “Santa Eva”, nossa “mãe do céu”, nem lhe dirigimos petições!

Em 1 Pedro 3.1-6, Sara, mulher de Abraão, é citada como exemplo a ser seguido pelas mulheres cristãs. Por que Pedro não citou Maria? Além do mais, neste mesmo contexto, as mulheres cristãs são chamadas "filhas de Sara”. Por que não são chamadas filhas de Maria?

Maria não é nossa “mãe no céu” e nunca foi “rainha”, pois nunca teve um reinado. Pelo contrário. Ela mesma se identificou como uma humilde serva do Senhor, como podemos comprovar nas Escrituras. A única “divindade” que a Bíblia identifica com o título de Rainha dos Céus” é um abominável ídolo pagão (um demônio) que provocou a ira de Deus contra o Seu povo: “Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres preparam a massa, para fazerem bolos à rainha dos céus, e oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira (Jeremias 7.18 – Grifo meu). Aliás, este demônio, chamado “Rainha dos Céus“, é quem tem aparecido pelo mundo nas chamadas "aparições marianas". (Confira também: Jr 44.17; Sl 21.13; 47:9; 57:5; Fp 2.9-10; Ap 5.12, etc.).

Maria teve várias virtudes (o que é inegável), mas isso não faz dela uma “rainha” (Jr 7.18; 1Co 8.5-6; 1Tm 6.14-15), nem “medianeira” (Jo 14.6; 1Tm 2.5), nem “advogada” (1Jo 2.1), muito menos “co-redentora” (Jo 6.37; 1Tm 2.6), e nem dá a ela outros títulos inventados por Roma (pois esses atributos são exclusivos de Jesus Cristo, conforme se vê pelos versículos bíblicos supracitados).

Maria é nossa abençoada irmã em Cristo, tendo sido apenas um vaso nas mãos de Deus para trazer ao mundo o Filho Unigênito do Senhor (este foi o seu ministério). Maria apenas teve seu ventre usado para que Jesus viesse ao mundo como Homem, para sofrer como Homem, cumprir a lei e pagar o preço pelos pecados dos eleitos de Deus. Tanto isso é verdade, que o Novo Testamento nada fala sobre ela, senão no capítulo 1 de Atos. Se você nunca reparou, a última menção de Maria nas páginas do Novo Testamento é no primeiro capítulo de Atos. E antes que você fale de Apocalipse 12, a “mulher” ali é figurativa de Israel, de quem veio o Salvador do mundo.

Maria não é “nossa mãe”, nem "mãe da humanidade"! O que se dirá "mãe de Deus”!!!

2 – DOGMA DA “IMACULADA CONCEIÇÃO”

A Igreja Católica Romana vai ainda mais longe ao ensinar o absurdo de que Maria foi “concebida sem pecado”, visto que somente assim poderia ter gerado Jesus Cristo, sem pecado. Ora, a Bíblia nos ensina que a concepção do corpo humano de Jesus Cristo deu-se por obra EXCLUSIVA do Espírito Santo (Mt 1.18-20). Maria não gerou a divindade de Cristo, pois Ele é Deus e, portanto, não tem pecado!

Na bula dogmática Ineffabilis Deus, foi feita a definição (invenção) oficial do dogma da “Imaculada Conceição de Maria”. Em 8 de dezembro de 1854, disse Pio IX: “(...) que a doutrina que defende que a beatíssima Virgem Maria foi preservada de toda a mancha do pecado original desde o primeiro instante da sua concepção, por singular graça de privilégio de Deus onipotente e em atenção aos merecimentos de Jesus Cristo salvador do gênero humano, foi revelada por Deus e que, por isso deve ser admitida com fé firme e constante por todos os fiéis”.

Ora, seguindo este raciocínio estapafúrdio, a conclusão seria a seguinte: Se para Jesus ser imaculado fosse necessário que sua mãe também o houvesse sido, logicamente entende-se que as mesmas razões existem para que tivessem sido imaculadas a mãe de Maria e sua avó, e assim sucessivamente, até chegar a Eva, que, por sua vez, não era imaculada. Esta é simplesmente a conseqüência teórica que, ainda que resista ao bom sentido e à coerência (e resiste), temos que admitir se aceitarmos como válidas as suposições apologéticas dos concepcionistas marianos. É a conclusão resultante de uma premissa completamente sem sensatez.

A única forma de Maria ter sido gerada sem pecado seria mediante a intervenção direta do Espírito Santo no ventre de sua mãe, tal como aconteceu com Jesus. E essa exceção teria registro prioritário na Bíblia.

Maria foi uma humilde serva do Senhor e, ao ser visitada pelo anjo Gabriel, não hesitou em se humilhar diante do SENHOR, dizendo: “...eis aqui a serva do Senhor...” (Lucas 1.38). Sendo uma pecadora como qualquer outro ser humano (Rm 3.23, 5.12), Maria tem tido seu nome, ministério e papel bíblico distorcidos pela seita Católica. A própria Maria sabia de seu estado de pecadora e que necessitava de um Salvador: “E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador (Lucas 1.47). Ela não é Deus (não é divina), mas foi uma criatura humana, descendente de Adão e Eva e, conseqüentemente, pecadora: “Porque todos [inclusive Maria] pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3.23). “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos [inclusive Maria] os homens por isso que todos pecaram” (Romanos 5.12 – Ênfases minhas).

Maria se deleitou em demonstrar sua indignidade como mero ser-humano contaminado pelo pecado, dizendo: “Porque atentou na baixeza de sua serva...” (Lucas 1.48). Ela foi agraciada em dar à luz a Jesus Cristo (Graça = favor NÃO merecido): “Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. (Lucas 1.30 – Grifos meus). Um favor imerecido é algo que alguém recebe sem merecer; sem ter feito nada para que ocorra.

Uma coisa interessante é que até hoje as judias têm a esperança de serem escolhidas para ser a mãe do “Messias”, tendo em vista que os judeus não reconheceram o Messias na Sua primeira vinda. Cristo “veio para o que era seu, e os seus não o receberam.” (João 1.11). Os judeus não creem na primeira vinda de Cristo – eles desprezam a Cristo porque não creem que era Ele quem veio da primeira vez.

MARIA NÃO É SUPERIORA A NINGUÉM

É imprescindível ressaltar que não há menção da genealogia de Maria nas Escrituras. Ela era mãe humana de Jesus Cristo e não era alguém “sem pecado” ou superior às outras mulheres. As profecias que diziam que Jesus seria descendente do Rei Davi se cumprem na genealogia de José, não de Maria. O pai de José era “Jacó” e “Heli” (Mt 1.16, 20; Lc 1.27; Lc 3.23). Sendo assim, José era filho de Davi. Quanto a Maria, nada se sabe sobre sua genealogia porque a Bíblia não se importa com isso.

Maria é a mulher menos citada na Bíblia. As Escrituras Sagradas têm pouco a dizer sobre Maria. São, na verdade, extremamente lacônicas ao falar de sua vida. Não tem ela lugar de proeminência nos evangelhos. Como disse uma autora católica: “Parece até ausente do ministério de Jesus, seu filho”. Dois dos evangelistas até deixam de colocá-la no início do relato (Marcos e João), pois, na história da infância de Jesus, nos chamados “Evangelhos da Infância”, ela é somente relatada em Mateus e Lucas.

Suas últimas palavras registradas nos evangelhos judaicos foram as do casamento em Caná da Galiléia (João 2.3). Fora esse episódio, quantas anotações temos do que ela falou? Em Mateus e em Marcos nada foi registrado. Em Lucas, (1) na cena da anunciação (1.34,38), (2) no Magnificat (1.46-55) e (3) em 2.48 quando Jesus já está com doze anos e fora levado para se tornar um "Bar Mitzvá".

As Escrituras não se importam em mencionar a genealogia de Maria, nem se encarregam em mencioná-la depois de Atos 1, o primeiro livro do Novo Testamento. A última vez que Maria é mencionada na Bíblia é em Atos 1.13-15, onde também menciona os irmãos de Jesus juntos a cento e vinte pessoas: “Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos”. Depois disso, Maria nunca mais é mencionada. Eu realmente não entendo a razão dessa insistência das pessoas em buscar socorro em Maria, já que ela não aparece nem mesmo na doutrina dos apóstolos para a Igreja, ou seja, nas epístolas. Ou seja, se ela nem mesmo está nas epístolas, ela não tem valor doutrinário algum. E mais uma vez é necessário que se diga: a “mulher” de Apocalipse 12 é figurativa de Israel, de quem veio o Salvador do mundo. Então eu pergunto ao leitor: Se Maria é “rainha do céu”, “senhora de alguém”, “mãe dos cristãos” ou, ainda pior, “mãe de Deus”, por que ela só é mencionada (pouquíssimas vezes) nos evangelhos judaicos onde se narra o ministério de Jesus na terra?

As profecias que dizem que Cristo seria da linhagem de Davi são essas: 2Sm 7.12-16; 1Cr 17.11-14; Is 11.1, 10; Mt 1.1, 9.27, 15.22, 21.9; At 13.22-23; Rm 1.3, 15.12; 2Tm 2.8; Ap 5.5, 22.16, etc. OBSERVAÇÃO: Ler apêndice no final deste artigo a respeito da genealogia de José.

Através de Seu pai adotivo, José, descendente de Davi, Jesus tinha o direito legal ao trono de Davi. Quanto a Maria, Jesus teria direito a quê? A qual trono milenial? Nenhum, obviamente. Cristo reinará por mil anos no trono de Davi porque é descendente de Davi por parte de seu pai, José.

Por que estou dizendo essas coisas? Para mostrar a vocês que é muito mais fácil inferiorizar Maria do que superiorizá-la. Simples assim!

Muitos exaltam Maria pelo fato dela ter sido chamada “bem-aventurada”. Sim, Maria disse que seria chamada “bem-aventurada” (Lc 1.48). Porém, o termo “bem-aventurado”, usado em várias outras ocasiões por Jesus ao se dirigir a outras pessoas na Bíblia, significa simplesmente “Feliz”. Ser “bem-aventurado” não é privilégio apenas de Maria. Comecemos com um exemplo no Velho Testamento, onde uma mulher é chamada igualmente “bem-aventurada”. Trata-se de Lia, esposa de Jacó: “Então disse Lia: Para minha ventura; porque as filhas me terão por bem-aventurada” (Gênesis 30.13). E o que dizer do Sermão do Monte? Maria foi bem-aventurada assim como são aqueles tantos mencionados pelo Senhor Jesus Cristo em Mateus 5. Há uma passagem onde uma mulher tenta exaltar Maria equivocadamente, querendo dizer a Jesus que sua mãe era mais bem-aventurada do que os demais seguidores dEle. Jesus a replicou imediatamente: “... Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.” (Lucas 11.28).

Outro fato que prova que Maria era tão pecadora quanto todo ser-humano é que quando se cumpriram os dias da sua purificação, segundo a Lei (Lv 12.2-3; Lc 2.22), Maria e José foram consagrar Jesus Cristo no templo, como era feito com todo macho “primogênito” dos casais (Lc 2.23) e, naquele mesmo momento, Maria levou consigo a oferta “pelo pecado” ao altar, conforme a Lei (cf. Lv 2.6, 8): “E para darem a oferta segundo o disposto na lei do Senhor: Um par de rolas ou dois pombinhos (Lucas 2.24). Assim como todos os judeus,
 a fim de deixar de ser considerada imunda, Maria cumpriu o mandamento em questão, conforme constava na Lei de Moisés.

Embora exponhamos as verdades mais simples das Escrituras, como podemos ver acima, os católicos continuam com a mente cauterizada e ainda consideram Maria “divina” (especial, digna de adoração, alguém que não cometeu pecados durante sua vida, etc.) em virtude dos “ensinos papais”. Não há resquício de temor diante de Deus. Acerca destes, é necessário que se lembre: “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução” (Provérbios 1.7).

A criação desse ídolo chamado “Mãe de Deus” e a adoração do mesmo é LOUCURA. Essas pessoas são loucas! Sim, loucas! Esses fieis à “Mãe de Deus” cometem o grave pecado da idolatria. Deus nos ordena explicitamente que não adoremos nenhum ser-humano ou imagem que o represente (At 10.25-26, 14.14-18). “E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás” (Lucas 4.8).

3 – DOGMA DA “PERPÉTUA VIRGINDADE”

A seita Católica Romana ensina aos seus fiéis que Maria não teve relações sexuais com José, seu marido, e que ela não teve outros filhos, permanecendo virgem, mesmo após Jesus ter nascido (“virgem antes, durante e depois do parto”), o que contraria várias passagens bíblicas que mostram o contrário. Para tal afirmação, essa religião se baseia na passagem bíblica que diz: “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel” (Isaías 7.14 – Grifo meu).

Oras, Jesus foi concebido (como vemos na Bíblia) por obra do Espírito Santo e Maria ERA sim virgem ATÉ o nascimento dEle. Isto ocorreu para que se cumprisse a profecia de Isaías. Na Bíblia lemos o seguinte: “E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus” (Mateus 1.24-25 – Grifo meu). Esta passagem é cristalina ao mostrar que José não “conheceu” (não teve relações sexuais com) Maria ATÉ que ela desse à luz seu filho “primogênito” (primogênito = primeiro filho). Se Jesus não tivesse sido o primeiro filho de Maria, a palavra deveria ser “único” e não “primogênito”!

O verbo “CONHECER”, na Bíblia, quando se refere a um casal, tem a conotação de “manter relação sexual” e não apenas “saber quem é uma pessoa”.

Maria já conhecia José (no sentido de “saber quem ele era”, assim como já conhecia outros homens, evidentemente, por “saber quem eles eram”), pois os mesmos já se encontravam comprometidos, como lemos na passagem que diz que o anjo Gabriel apareceu: “A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria” (Lucas 1.27 – Grifo meu). Maria ficou surpresa, pois não havia tido, até então, nenhuma relação sexual. Por ser virgem (e, portanto, não teria como ter um filho), ela perguntou ao anjo: “Como se fará isto, visto que NÃO CONHEÇO homem algum?” (Lucas 1.34 – Grifo meu).

Vejamos alguns outros exemplos:

“E CONHECEU Adão a Eva, sua mulher, e ela CONCEBEU e deu à luz a Caim, e disse: Alcancei do Senhor um homem” (Gênesis 4.1)

“E levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o Senhor, e voltaram, e chegaram à sua casa, em Ramá, e Elcana CONHECEU a Ana sua mulher, e o Senhor se lembrou dela. E sucedeu que, passado algum tempo, Ana CONCEBEU, e deu à luz um filho, ao qual chamou Samuel; porque, dizia ela, o tenho pedido ao Senhor” (1 Samuel 1.19-20)

Sendo, pois, o rei Davi já velho, e entrado em dias, cobriam-no de roupas, porém não se aquecia... E era a moça sobremaneira formosa; e tinha cuidado do rei, e o servia; porém o rei NÃO A CONHECEU (1 Reis 1.1,4 – Grifo meu).

Como podemos constatar, com exceção da passagem de 1 Reis 1.1,4 (visto que Davi já era velho e, portanto, não teve relações sexuais com a moça), o verbo “CONHECER” nesses textos bíblicos possuem o significado de RELAÇÃO SEXUAL, visto que filhos foram concebidos logo após os cônjuges se “conhecerem no sentido de ter relações sexuais”!

Tendo em vista que Jesus foi o Filho primogênito de Maria, isto significa que a mesma teve outros filhos e, portanto, o falso dogma da “Perpétua Virgindade” cai por terra.

As Escrituras confirmam este fato mostrando que Jesus teve quatro irmãos, os quais foram filhos naturais/legítimos de José com Maria. Seus irmãos eram Tiago, José, Simão e Judas. Ele também teve algumas irmãs (cf. Mt 12.46-50, 13.55-56; Mc 6.3; Lc 2.7; Jo 2.12, 7.3-10; At 1.14; 1Co 9.5; Gl 1.19). Porém, a seita Católica Romana teve a coragem escandalosa de inventar que a palavra “irmão” significa “primo”, contrariando todas as passagens bíblicas que falam dos irmãos e irmãs de Jesus. Como consequência, isso também leva a distorcer o significado da palavra “irmão” em qualquer outro contexto das Escrituras.

A palavra “irmão” é usada 346 vezes no Novo Testamento e não significa “primo” em nenhuma delas. Se a palavra “irmão”, na Bíblia, significasse “primo”, Jesus, em Lucas 8.19-21, estaria dizendo que Sua mãe e seus “primos” são aqueles que ouvem a Palavra e a cumprem. Isto não faz sentido, pois Ele disse claramente “irmãos”. Neste contexto, esta palavra foi usada para designar a ‘irmandade espiritual’ e não à consanguínea! Entretanto, todas as vezes que a palavra “irmão” é usada no Novo Testamento para designar uma relação de família, com laços de parentesco consanguíneo, ela simplesmente significa “irmão”! Quando as Escrituras querem afirmar algo contrário a isso, elas certamente nos levam a esse entendimento, como foi no caso de Lucas 8.19-21. Mas esse não é o caso de Mateus 12.46-50 e de todos os outros versículos mencionados acima. A Bíblia contém NOVE referências aos irmãos consanguíneos de Jesus, e mesmo assim a seita Católica Romana tem a coragem de negar esse fato. Por que? Para tentar transformar Maria em uma mulher virgem, o que ela não é.

Jesus Cristo é o Filho UNIGÊNITO DE DEUS (o Único Filho de Deus – João 3.16), mas é O PRIMOGÊNITO de Maria (o primeiro filho gerado em Maria – Mateus 1.25). Maria não é “mãe de Deus”, mas “filha de Deus”! Ela não é “nossa mãe”, mas é “irmã” daqueles que crêem em Jesus Cristo e também são, em virtude disto e igualmente a ela, Filhos de Deus!!!

4 – DOGMA DA “ASSUNÇÃO DE MARIA”

Esta é mais uma heresia hedionda criada pela ICAR com o intuito de divinizar a humilde serva do Senhor, levando o incauto povo católico a cometer o abominável pecado da idolatria, até porque eles precisam “justificar” a adoração e as orações direcionadas à Maria, como se ela fosse “medianeira”, o que, também, é uma blasfêmia, haja vista que a Bíblia nos ensina que “há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1 Timóteo 2.5).

Em minhas pesquisas na elaboração deste artigo eu busquei entender de onde procedeu tal aberração doutrinária. E eu encontrei. Esta crença é uma derivação do dogma da perpétua virgindade e da imaculada conceição de Maria. Tal preceito marca um passo mais na tendência romanista à exaltação de Maria como objeto de culto religioso. Antes de sua definição oficial, o Papa Pio XII havia consultado todos os bispos católicos do mundo, na Carta Apostólica ‘Deiparae Virginis’, em 1 de maio de 1946, sobre a conveniência e possibilidade de declarar como dogma a crença na Assunção de Maria. A resposta do episcopado foi favorável à ideia da proclamação. E, com efeito, no dia 1 de novembro de 1950, o Papa Pio XII, na Constituição Apostólica ‘Munificentissimus Deus’, fez o seguinte pronunciamento: “Nós pronunciamos, declaramos e definimos que é um dogma revelado por Deus, no qual a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, foi levada aos céus em corpo e alma quando terminou o curso de sua vida na terra".

É interessante notarmos que, apesar de muitos católicos pensarem que Maria foi trasladada aos céus, sem ter morrido, o dogma da “Assunção de Maria” diz que ela MORREU. Sim. É isso que está lá. Ora, se, como afirma a ICAR, Maria foi “concebida sem pecado” (dogma da “Imaculada Conceição”), foi “assunta aos céus” (dogma da “Assunção), mas morreu, como ocorre com qualquer descendente de Adão e Eva (Rm 3.23), como eles fazem para conciliar estes dois “dogmas” tão opostos entre si, visto que Romanos 5.12 nos ensina que a morte é consequência do pecado?

O Único que entregou o Seu Espírito antes de morrer, venceu a morte e ressuscitou foi JESUS CRISTO! A morte não teve poder sobre Ele, pois Ele foi o Único que nasceu sem o pecado original e nunca pecou.

Perceba como a seita Católica Romana tenta “costurar” esta colcha de retalhos, conforme consta nesta citação retirada de um site católico: “É verdade que na Revelação a morte se apresenta como castigo do pecado. Todavia, o fato de a Igreja proclamar Maria liberta do pecado original por singular privilégio divino não induz a concluir que Ela recebeu também a imortalidade corporal. A Mãe não é superior ao Filho, que assumiu a morte, dando-lhe novo significado e transformando-a em instrumento de salvação”. (???) O quê?

Para “justificar” as contradições desses dogmas, o falecido “papa” João Paulo II, em audiência datada de 25/06/97, ensinou sobre o que ele chamou de “Dormição de Maria” e assim se manifestou: “O Novo Testamento não dá nenhuma informação sobre as circunstâncias da morte de Maria. Este silêncio induz supor que se produziu normalmente, sem nenhum fato digno de menção. Se não tivesse sido assim, como teria podido passar despercebida essa notícia aos seus contemporâneos, sem que chegasse, de alguma maneira até nós? No que diz respeito às causas da morte de Maria, não parecem fundadas as opiniões que querem excluir as causas naturais. (...) Qualquer que tenha sido o fato orgânico e biológico que, do ponto de vista físico, Lhe tenha produzido a morte, pode-se dizer que o trânsito desta vida para a outra foi para Maria um amadurecimento da graça na glória, de modo que nunca melhor que nesse caso a morte pode conceber-se como uma ’dormição’” (Destaque meu).

As heresias católicas são tantas que eles atribuem a Maria o pronome “Lhe”, em letra maiúscula, como lemos acima, tornando-a, em suas próprias mentes, divina, o que é uma blasfêmia contra o Deus vivo, pois esta forma pronominal deve ser usada apenas quando nos referimos ao Deus Triúno (o Pai, o Filho e o Espírito Santo).

ESTÃO CRIANDO O QUINTO DOGMA MARIANO

Por incrível que pareça, não satisfeita em divinizar Maria e em atribuir a ela tantos títulos e honrarias, com incrível ousadia a ICAR se prepara para inventar mais um dogma. Este é ainda mais blasfemo que os anteriores.

Trata-se do dogma da “Co-redenção mariana”. Segundo a crença, que já está em prática, embora não oficializada pelo papa, Maria é cooperadora na nossa salvação e remissão de nossos pecados. HERESIA DAS HERESIAS! Esta falsa “religião” ainda alega que Maria é a “Mãe de Todos os povos da Terra” e que este “quinto dogma” irá fortalecer esta tese.

Acredite se quiser – Em um site católico, lê-se a seguinte citação herética com relação ao título de “co-redentora”: “Desde muitos anos tenho a absoluta convicção de que, sem este último título honorífico, não está perfeito o ‘canal de Graças’ das graças necessárias para que se complete a nossa redenção”.

Essa é a BLASFÊMIA DAS BLASFÊMIAS! Jesus Cristo viveu neste mundo sem pecado algum, cumpriu a Lei, sujeitou-Se à infame morte na cruz, derramando Seu precioso sangue para nos redimir e, agora, uma organização que se diz “cristã” vêm nos dizer que somente com a criação do dogma da “co-redentora” é que se completará a nossa redenção??? Misericórdia!!!

De acordo com mais fontes católicas, a “justificativa” para darem tal título a Maria é a seguinte: “Porque, efetivamente, Maria sofreu toda a Paixão com Jesus. Misteriosamente ela viveu cada dor em seu coração, com o mesmo efeito terrificante que o Filho a sofreu no corpo e no espírito. Jamais, em toda a história do homem, em milhares de crucificações ocorridas, se viu uma Mãe que tivesse a fortaleza interior capaz de acompanhar seu filho, e de suportar tudo sem um ai, sem um grito, num caminho tão doloroso como foi o do Calvário de Jesus. Maria somente conseguiu isso porque ela é indissoluvelmente ligada ao seu Filho Jesus, porque Ele efetivamente é Carne da carne de Maria, e é Sangue do sangue de Maria; eis aí o que leva ao Dogma da Co-redenção”.  

Agora atente-se para algo muito incoerente. Se alguma pobre vítima católica ou algum simplório protestante ousa questionar os ensinamentos desta seita, mostrando que são antibíblicos, os líderes e fieis católicos agressivamente se antecipam com ameaças heréticas, desmerecendo as Escrituras e até chegando a CONFESSAR que a Bíblia NÃO ensina, nem legitima seus dogmas. Muitos deles confessam, sem temor, que a tradição católica está acima das Escrituras. A maioria deles faz isso há muito tempo. Mas a verdade é que, se eles fossem a Igreja de Deus realmente, saberiam que a Igreja não é uma organização que ensina, mas sim um povo que é ensinado pelas Escrituras. A Igreja não ensina nada, mas é ensinada pela Palavra. Por que? Porque a Igreja é um povo, não uma organização ou um templo de pedras e tijolos. Quanto a nós, a Igreja dos santos, que não faz parte do sistema religioso institucional, teremos de lidar com os distúrbios sem a ajuda dos protestantes, visto que o protestantismo nada mais é do que uma denominação com ídolos diferentes.

Nós, a verdadeira Igreja de Cristo, que não fazemos parte de nenhuma organização religiosa, nem católica nem evangélica, que congregamos somente ao nome do Senhor (Mt 18.20), ficamos no fogo cruzado. E nós continuaremos denunciando toda e qualquer doutrina de demônios como essa – a doutrina da Co-redentora, a salvadora dos cristãos, junto a Cristo na cruz do Calvário.

Agora, tente imaginar se um de nós, que congrega somente ao nome do Senhor (Mt 18.20), em nossos lares, fora de toda essa bagunça, repreende os abutres dessa seita! Já imaginou? Nós, que não fazemos parte de organização religiosa (pois assim o Senhor Jesus ensinou), ficamos no fogo cruzado, e eu explico por que. Simplesmente porque católicos e protestantes não se convergem mais. Esse barco já foi! Eles não se importam em andar de mãos dadas, em uma grande e fraterna amizade, enquanto olham para nós com ares de piedade e arrogância, dizendo em suas mentes: “Quem são estes que se separam de nós, como se fossem melhores do que nós?”. Há de se admitir que a coisa mais difícil na Cristandade hoje é ser Igreja ao invés de fazer parte de instituições criadas por homens e seguir doutrinas de demônios.

Como se vê, as Escrituras não ensinam tais dogmas, pois são todos frutos das mentes apóstatas dos líderes romanos!

Os absurdos do Catolicismo parecem não ter fim. Vejamos esta citação que foi publicada na Revista Time: “Entre todas as mulheres que já viveram, a mãe de Jesus Cristo é a mais celebrada, a mais venerada... Entre os católicos romanos, a Madona, ou Nossa Senhora, é reconhecida não somente como a Mãe de Deus, mas também, de acordo com muitos papas, a Rainha do Universo, Rainha dos Céus, Trono de Sabedoria e até Esposa do Espírito Santo” (Revista Time, "Serva ou Feminista?", 30/12/1991, pg. 62-66).

Isso é simplesmente ABOMINÁVEL.

Perceba que o raciocínio católico romano não é somente ilógico, herético e antibíblico, como também é uma afronta à razão humana: Segundo a “lógica” católica, pelo fato de Maria ter gerado o corpo humano do Filho de Deus, ela se tornou a “mãe do próprio Deus” e, ao mesmo tempo, “esposa do Espírito Santo”! Ou seja, ela é esposa de Um (o Espírito Santo), mãe de Outro (Jesus Cristo) e, consequentemente, “mãe de Deus Pai”, que também é seu Criador. Alguém que tenha um raciocínio lógico consegue entender algo tão repugnante? Será que esses degenerados crêem também que José (pai adotivo de Jesus em Sua natureza humana) se tornou, por causa disso, o “pai adotivo de Deus”?

É lamentável, mas não me surpreende que milhões de pessoas que acreditam nesta falácia não podem sequer questioná-la, senão, serão excomungados, amaldiçoados e condenados ao “fogo do inferno” pelo próprio papa (como se os papas e padres tivessem poder para tal...). Sim, isso está no Catecismo do Concílio de Trento da tradição católica. O Catecismo do Concílio de Trento determina que “quem é contra a adoração de imagens e relíquias deve ser AMALDIÇOADO pelo papa”. O Concílio de Trento é, segundo a tradição católica, IRREVOGÁVEL. E agora? E se o um pobre católico menos ortodoxo resolve não dignificar Maria? E se este mesmo incauto católico não tiver conhecimento da Bíblia e for pressionado a fazer aquilo que Deus abomina? Sinto muito em dizer, mas isso já acontece há séculos!

CONCLUSÃO:

É realmente lastimável que em pleno século XXI alguns iludidos fieis a seus – assim chamados – “padres” ainda crêem que Maria é a “mãe de Deus”, com tanta informação disponível em vários meios de comunicação, em especial a internet. Todavia, quem disse que a Igreja seria aquilo que Deus ordenou? Sabemos que a Igreja, assim como Israel, falharia em seu testemunho. Não obstante, estamos aqui para chamar a atenção do remanescente fiel de Deus, pois Ele nos ordenou a fazê-lo.

Dizer que Deus tem uma Mãe, e que esta mãe é Maria, e que Maria é co-redentora ao lado de Cristo... e assim por diante... fere a lógica e o bom senso, além de ser antibíblico e, portanto, uma heresia. É diabólico. É abominável. É satânico! É coisa de catecismo católico, colocado ainda nas mentes das crianças, pois estas ainda não têm discernimento e maturidade. Elas nem mesmo sabem ler. É uma lavagem cerebral indescritível.

A Palavra de Deus, por meio de Paulo, nos adverte sobre a crença em qualquer doutrina que esteja fora das Escrituras Sagradas: “Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja AMALDIÇOADO. Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja MALDITO” (Gálatas 1.6-9 – Ênfase minha).

Uma criatura não pode ser “mãe” do Deus Eterno. Como vimos, Maria não é divina, nem eterna. Nem tampouco onisciente, onipresente, muito menos onipotente. Esses atributos são exclusivos do Deus Triúno. Não há um “Santíssimo Quarteto” no céu! Há uma santíssima Trindade lá!

Vê-se, com certa freqüência, alguns adesivos em carros de católicos com uma herética frase, que diz: “Peça à Mãe que o Filho atende”. Os católicos pensam que Jesus Cristo é um “deus irado” que precisa que “sua mãe” interceda junto a “ele” pelos fiéis aqui da Terra, a fim de que eles obtenham o que fora requerido em suas petições. Enquanto isso, Jesus Cristo nos diz: “... tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda” (João 15.16). “Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra” (João 16.24).

O fato é que devemos fazer nossas petições diretamente ao Pai, em nome do Filho, e o Pai pode atender, se for da Sua vontade: “E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 João 5.14). “Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve” (João 9.31 – cf. Mt 6.10, 26.42; Lc 11.2, 22.42; Jo 9.31; At 21.14; Rm 1.10, 15.32; Ef 5.17; Fp 2.13; Hb 13.21; Tg 1.17; 1Pe 4.2; etc.].

Porém, mesmo assim, diariamente, milhões de pessoas oram a Maria, pedindo-lhe graças (sendo que ela não é onisciente nem medianeira). Não devemos nos esquecer de que a Bíblia alerta que pedidos (rezas) feitos às imagens e ídolos, que são demônios (1Co 10.20), são possíveis de serem atendidos.

Todavia, precisamos entender que nem sempre o que dá certo é de Deus: “O meu povo consulta a sua madeira, e a sua vara lhe responde, porque o espírito da luxúria os engana, e prostituem-se, apartando-se da sujeição do seu Deus” (Oséias 4.12).

Diante de tudo o que as Escrituras nos ensinam, nota-se que a “senhora” dos católicos não é a Maria da Bíblia, a humilde “serva do Senhor”, a mãe de Jesus Cristo, que foi salva pela fé nEle. Trata-se, na verdade, de um ídolo criado por sua falsa “religião”, que usurpa títulos e atributos do único e verdadeiro Deus, transferindo-os para uma criatura humana, levando o povo ao terrível e abominável pecado da idolatria!

DEUS NÃO É PAI DE TODAS AS PESSOAS

No céu, só há um Pai, o Senhor, e não uma mãe ou “senhora”: “Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos e em todos vós” (Efésios 4.6 – Paulo está falando com a igreja aqui. Por isso o termo “Pai de todos”, visto que Deus só é Pai daqueles os quais Ele salvou na eternidade). O próprio Jesus O chama de Pai (Lc 22.42; Jo 5.17, 30; etc.).

O ensino católico da “Paternidade Universal de Deus” é mais uma doutrina pagã e apóstata, pois a Bíblia nos mostra que Deus só é Pai dos salvos. Somente são “filhos de Deus” aqueles que nasceram de novo (Jo 3.3,5), pela graça, mediante a fé em Jesus Cristo (Jo 1.12-13; Mt 5.9,44,45; Lc 6.35; Jo 12.36; Rm 8.14-16; 9.26; Gl 3.26; 4.5,7; Ef 1.5; 2.3; 5.1,8; 1Jo 3.1,10). Os demais seres humanos são meras criaturas e não filhos. Portanto, além de não terem uma “mãe” no céu, muito menos têm um “pai”!

O que acontece é o seguinte: Para a igreja católica, a "tradição" é superior à Palavra de Deus. Quando há algum conflito de entendimento entre a Bíblia e a tradição da igreja, a tradição da seita deve prevalecer!!! Os fariseus da época de Jesus também agiam assim. Suas premissas eram baseadas em ordenanças que nunca passaram de fábulas criadas pelo sistema chamado Tradição dos Antigos (cf. Mt 15.3), também conhecido como Torah. Assim, toda vez que Jesus se encontrava com os fariseus havia conflito. Jesus não se baseava na Torah, mas nos mandamentos de Deus. Pois bem, agindo da mesma forma que os fariseus da época de Cristo, fica fácil para a ICAR enganar seus simplórios fiéis, não é mesmo? Ou seja, o que esses homens hereges, falíveis, apóstatas e pecadores disserem vale mais do que o que Deus disse em Sua Palavra eterna, inerrante e infalível. Para comprovar o que digo, basta ler as bulas papais e as decisões dos "concílios" da ICAR.

Deus não tem “mãe”, muito menos “pai”. Porém, apesar da ICAR ensinar que “Deus tem mãe”, outra seita tão perigosa quanto ela, a dos mórmons (Mormonismo) ensina que “Deus tem pai” (que seria o “avô de Jesus”) e que este, por sua vez, possui outro pai, e, assim, sucessivamente, o que é um verdadeiro “sarapatel teológico”!

Como se vê, a fé sem fundamento é fanatismo (fé cega)! Aliás, não há “fé” que justifique tanta afronta à Palavra de Deus! Por isso, a Bíblia deve ser a única regra de fé e prática de todo aquele que se diz cristão. Caso contrário, a pessoa estará sujeita a situações grotescas como essas que acabamos de ver. E no protestantismo a coisa não é diferente. Vemos que a diferença está no tipo de ídolo que adoram.

“À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles” (Isaías 8.20). “Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1 Timóteo 2.5).

– JP Padilha
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APÊNDICE – A GENEALOGIA DE JOSÉ
Não se sabe porquê em Mateus 1.16 Jacó aparece como o pai legítimo de José enquanto em Lucas 3.23 vemos Heli como tal. Permita-me, por gentileza, apresentar dois pareceres que, a meu ver, são mais bíblicos em favor da genealogia de José em Lucas.

1 – O Levirato. A definição e origem do levirato na Bíblia remetem a uma antiga prática encontrada no Antigo Testamento de se casar com a viúva do irmão falecido para dar continuidade à sua linhagem. Essa prática tinha como principal objetivo garantir a continuidade da linhagem familiar e proporcionar proteção às viúvas. Esse termo tem sua origem no latim "levir", que significa "marido da irmã". Segundo a passagem, caso um homem falecesse sem deixar filhos, seu irmão deveria casar-se com a viúva e gerar um descendente. O primogênito desse casamento seria considerado filho do irmão falecido, garantindo a continuidade do nome e da herança familiar. Ou seja, quando Jacó morreu, Heli teria tomado sua viúva como esposa. José seria filho de Jacó no sentido legal, e de Heli, no sentido de pai de criação.

Exemplos bíblicos de prática sobre levirato na Bíblia são encontrados em algumas passagens do Antigo Testamento. Um exemplo marcante está no livro de Rute. Rute, uma moabita, era casada com um homem de Belém, que morreu sem deixar filhos. Boaz, um parente próximo do falecido, assumiu o papel de redentor e casou-se com Rute, cumprindo assim suas responsabilidades . Essa união gerou Obede, avô do rei Davi.

Outro exemplo é encontrado em Gênesis 38, envolvendo Judá, seu filho Er e a nora Tamar. Er morreu, e Onã, seu irmão, deveria se casar com Tamar para cumprir esse "ritual". Porém, Onã se recusou a gerar descendência para seu irmão falecido e, com o tempo, também acabou morrendo. Tamar, então, enganou Judá, fazendo-se passar por prostituta, e concebeu gêmeos dele, garantindo a linhagem. Essa prática não era obrigatória. Se o irmão não quisesse cumprir com essa responsabilidade, um ritual descrito em Deuteronômio 25.7-10 poderia liberá-lo do dever. No entanto, tal atitude poderia acarretar desonra perante a comunidade:

“Porém, se o homem não quiser tomar sua cunhada, esta subirá à porta dos anciãos, e dirá: Meu cunhado recusa suscitar a seu irmão nome em Israel; não quer cumprir para comigo o dever de cunhado. Então os anciãos da sua cidade o chamarão, e com ele falarão; e, se ele persistir, e disser: Não quero tomá-la; então sua cunhada se chegará a ele na presença dos anciãos, e lhe descalçará o sapato do pé, e lhe cuspirá no rosto, e protestará, e dirá: Assim se fará ao homem que não edificar a casa de seu irmão; e o seu nome se chamará em Israel: A casa do descalçado”.

2 – Um outro parecer é que Jacó e Heli podem ser dois nomes distintos para uma mesma pessoa, visto que ambos procedem de Matã (Mt 1.15; Lc 3.24). Essa também não é uma forma absurda de pensar. Temos no Antigo Testamento vários exemplos dessa natureza, principalmente entre os reis de Judá. Na própria genealogia de Jesus, Néri, ao invés de Jeconias, aparece como pai de Salatiel (Mt 1.12; Lc 3.27).

Concluindo: Considerando, pois, que ambas as genealogias são de José, então, ou (1) José era filho de Jacó e de Heli, no sentido de fato para um e de direito para outro, ou (2) Jacó e Heli eram a mesma pessoa com nomes diferentes.

Seja como for, a Bíblia diz que José era descendente de Davi e ponto. Diante de questões paradoxais como essas, o verdadeiro crente não diz o que Deus não revelou explicitamente. Em vez disso, ele reconhece a pequenez de sua mente e diz: “Eu não sei”.

– JP Padilha
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QUEM É O JP PADILHA? QUAL É A SUA PROFISSÃO?

Se você me perguntar o que eu sou, eu lhe responderei: "sou esposo". Se você insistir, lhe responderei: "sou pai"....