A FESTA PAGÃ DO NATAL – RESSALVAS E CONSIDERAÇÕES | JP Padilha



Eu não entendo como algumas pessoas continuam a me fazer perguntas acerca da festa pagã do Natal, já que falei sobre o tema durante anos, com fontes bíblicas e históricas exaustivas. Algumas perguntas chegam a clamar por inteligência, tais como: "Quando podemos celebrar o nascimento de Cristo?" Ora, porventura vocês não possuem uma Bíblia em casa? Há, por acaso, alguma ordem de Deus para que seja celebrado anualmente o nascimento de Cristo? Se não há, por que insistimos em irritar a Deus? E quanto ao culto e adoração a Deus? Devemos intensificar essas coisas no dia 25 de dezembro, transformando este dia em um ídolo? Claro que não! Todos os dias é dia de cultuar e adorar a Deus. Não devemos estipular um "dia especial" para ser idolatrado; muito menos devemos dar legitimidade a celebrações a deuses pagãos, como é o caso do maldito Natal.

Minha mensagem é esta: Que as pessoas procurem se firmar no que a Palavra de Deus tem a nos dizer sobre o assunto, e não no que as instituições religiosas (empresas) têm a nos dizer sobre o mesmo. O que o homem pensa ou deixa de pensar sobre o assunto não interessa. O que importa é o que Deus diz. E o que Deus diz? “Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja maldito” (Gálatas 1.9). “Tudo o que Eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás” (Deuteronômio 12.32).

Há aqueles que justificam a farra natalina dizendo que se trata apenas de um "costume" e nada mais. Mas assim diz o SENHOR: "Não aprendais o caminho dos gentios (…), porque os COSTUMES dos povos são vaidade” (Jeremias 10.2-3). Também vemos pessoas justificando a farra do Natal dizendo que essa celebração é nada mais que uma “tradição” que a “igreja” adotou. Mas a Bíblia nos adverte: “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a TRADIÇÃO DOS HOMENS, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Colossenses 2.8).

É muito fácil ficar à mercê do crivo da opinião popular. Por outro lado, é necessário que um homem possua realmente a graça de Deus para que possa nadar contra a correnteza. E é exatamente isso que um eleito de Deus, salvo pela graça, herdeiro do Céu, deve fazer: não ser conformado “com este mundo” (Rm 12.2), negar-se a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir a um Cristo rejeitado, vituperado, difamado e caluniado.

Será que um dia poderemos dizer em alta voz: “Desviei os meus pés de todo caminho mau, para guardar a Tua palavra” (Salmos 119.101).?

Devemos dizer “não” a toda doutrina de demônios e conceitos criados por homens, “para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a VERDADE em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Efésios 4.14-15).

Qual a dificuldade em entender o que DEUS está nos dizendo? Por que arriscar nossa vida espiritual para satisfazer nossos próprios desejos? Qual a necessidade em provocar a ira de Deus ao atendermos aos nossos próprios caprichos?

Por fim, rogo aos poucos cristãos que ainda prezam pela sã doutrina, que parem imediatamente de fazer parte daquilo que Deus reprova claramente em Sua Palavra.

– JP Padilha
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Posso pecar porque estou debaixo da Graça? | JP Padilha



Não. A salvação se dá pela fé em Cristo Jesus. Todavia, a fé em Cristo Jesus resulta em obediência e arrependimento dos pecados. Se não há arrependimento, não há conversão genuína.

“Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus”
(1 Coríntios 6.10).

A salvação pela graça não é uma permissão para pecar. Isso seria Antinomianismo, uma forma de tentar a Deus por causa da graça. Paulo fala sobre isso:

"Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum. Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?"
(Romanos 6.15,16).

Portanto, todo aquele que ainda permanece em seus pecados não está salvo, e ponto final. A menos que alguém possa me provar o contrário através das Escrituras.

– JP Padilha 
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DEVEMOS ESTAR SUJEITOS ÀS AUTORIDADES | JP Padilha



“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade, resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação”
(Romanos 13.1-2).

Quando nos lembramos do fato de que quem escreveu isso estava sob o domínio de Nero, conseguimos entender que obviamente o apóstolo da graça não estava falando que deveríamos estar sujeitos apenas às autoridades politicamente corretas. Foi exatamente assim no caso de Daniel e seus amigos quando debaixo da autoridade de Nabucodonosor. Foi também o caso de Davi, que mesmo sabendo que seria o rei sucessor de Saul não ousou feri-lo. Por que? Porque Davi o reconheceu como rei. Foi o caso do Senhor Jesus, que se sujeitou como ovelha muda nas mãos de seus algozes. Pôncio Pilatos disse a Jesus que tinha poder para soltá-lo se Ele dissesse qualquer coisa a seu favor. Mas, qual foi a resposta de Jesus a ele? “Nenhuma autoridade terias sobre mim se não tivesse sido dado do alto” (Jo 19.11). Jesus estava sendo claramente injustiçado por uma autoridade que podia livrá-lo com apenas uma defesa de Jesus. Mas a atitude de Jesus foi se submeter a essa autoridade e sofrer o dano da injustiça.

Existe apenas uma exceção que devemos ter em mente: A sujeição às autoridades não implica fazer aquilo que contraria a vontade de Deus em Seus preceitos. Quando qualquer lei contrária à Palavra de Deus é estabelecida pelos homens, temos o dever de desobedecê-la em prol da sujeição à autoridade máxima, que é Deus. Se uma autoridade tenta exigir que eu mate inocentes, como cristão eu devo me negar a fazê-lo, pois a honra e a sujeição a Deus estão acima da sujeição aos homens. É muito importante entender isso.

Entre as dificuldades que alguns cristãos terão para entender o que estou dizendo, está o fato de que a maioria não entende a diferença entre Israel (nação terrenal de Deus) e Igreja (nação celestial de Deus). Isso ocorre devido à má compreensão de religiosos que ainda buscam legitimar suas ações com base em exemplos de homens do Antigo Testamento que estavam destinados a interferirem nas coisas do mundo, tanto na política como nos costumes alheios. Para um israelita isso fazia todo o sentido porque sua esperança estava nas promessas que Deus fez especificamente à nação de Israel, como a restauração da nação e o reinado de mil anos de Cristo que ainda ocorrerá na terra, tendo como centro do mundo a “menina dos olhos” de Deus – Israel. Portanto, o israelita do Antigo Testamento era até mesmo ordenado a pegar em armas para reconquistar, por várias vezes, sua terra prometida.

Mas, nada disso faz qualquer sentido para o cristão que entende as dispensações da Bíblia. Nós não temos uma pátria aqui. Aqui não é o nosso lugar, nem Deus nos prometeu nada concernente a bênçãos terrenas. Nossa cidade está nos céus. Se por um lado era normal João Batista se intrometer na vida privada de Herodes por ele cometer adultério ao se juntar com a esposa de seu irmão, por outro, um cristão maduro tem ciência de que não deve desejar que o mundo viva segundo os padrões estabelecidos por Deus. Isso jamais irá acontecer e Jesus deixou tudo isso muito claro, especialmente nas epístolas. E é pelo mesmo motivo que vemos ditos cristãos depredando templos católicos e de outras religiões pagãs mundo afora. Tais cristãos nominais amam o mundo e as coisas do mundo, e por isso querem, à força, transformá-lo em um lugar saudável para eles. E eles o fazem sob as mais absurdas justificativas que jamais serão encontradas na Palavra de Deus.

Sempre que o assunto é Sujeição, devemos ter duas coisas em mente: (1) Todos nós estamos sujeitos a alguma autoridade: filhos aos pais, esposas aos maridos, homens às autoridades civis e aos governantes. Porém, a lei da sujeição não para aqui. Todas as classes supracitadas devem estar sujeitas primeiro a Deus, a Suprema Autoridade. E é isso que o mundo não entende. (2) Nenhuma autoridade, exceto a de Deus, é absoluta. Sendo assim, quando qualquer pessoa, em posição de autoridade, exige de seus liderados qualquer coisa contrária à Palavra de Deus, os cristãos tem o dever de desobedecê-la em prol da obediência à Autoridade Suprema que é Deus.

É justamente por não entenderem a hierarquia da sujeição bíblica que muitos ignorantes, se dizendo sábios, aplicam normas bíblicas de forma incorreta e se tornam hereges por serem arrogantes. Você já deve ter presenciado muitas pessoas dizendo que você não pode abandonar as tradições religiosas de seus pais porque isso faria de você um transgressor do quinto mandamento. Se não, pelo menos eu vivo ouvindo isso! E não adianta explicar a essas pobres almas que o primeiro mandamento vem antes do quinto, pois a maioria delas jamais entenderá e continuará a achar que o número 5 vem antes do 1.

Sem mais delongas, atentemo-nos para algumas passagens:

“Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são para temor quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal. É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência. Por esse motivo também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo constantemente a este serviço. Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra” (Romanos 13.1-7).

Então, aparecem aquelas velhas queixas, tais como: “Mas e se a autoridade for má? E se os impostos forem abusivos?”. A minha resposta é que eu duvido bastante que você tenha vivido sob um governo pior do que o de Pilatos ou Nero, e foi debaixo da autoridade desses governantes que estiveram o Senhor Jesus, os apóstolos e também os cristãos da metade do século I. Contudo, o Senhor Jesus Cristo, Criador do Universo, se submeteu aos cruéis desígnios de Pilatos, reconhecendo que sua autoridade vinha, não dele mesmo, mas de Deus (Jo 19.11). Portanto, um cristão genuíno deve sempre olhar para uma autoridade – seja ela boa ou má – reconhecendo que Deus está acima dela e que foi Ele mesmo quem a colocou ali, para Sua glória e para cumprir Seus eternos decretos.

A razão pela qual a Igreja permanece nesta posição pode ser colocada através de pelo menos nove princípios irrevogáveis:

1 – Nós, cristãos, não pertencemos a este mundo. Somos cidadãos celestiais (Fp 3.20).

2 – Possuímos a Palavra de Deus como regra de fé e conduta. O que é certo e errado é decidido à luz da Palavra de Deus e não dos homens (Gl 1.6-10).

3 – Somos habitados pelo Espírito Santo, o qual intercede por nós e não tem o papel de falar de si mesmo, mas de transmitir tudo o que Cristo nos ensina por meio da Palavra (Jo 16.13).

4 – Nosso exemplo de conduta vem do Senhor Jesus Cristo e não dos homens. Assim, tudo o que decidimos na mente, bem como o que falamos e o que fazemos, é com base no comportamento de Cristo (1Co 11.1).

5 – Nós, cristãos, somos livres em Cristo, mas não livres de Cristo. Somos escravos dEle e, portanto, estamos sujeitos a Ele como nosso SENHOR (Ef 6.6).

6 – Ao mesmo tempo em que devemos estar sujeitos às autoridades humanas por serem ministros de Deus para castigar o que faz o mal (Rm 13.1-7), também sabemos que quando essas autoridades exigem que contrariemos as leis de Cristo, expressas na Palavra, é nosso dever desobedecê-las em sujeição primária a Deus. Se iremos tomar uma decisão envolvendo nossas autoridades governamentais, o faremos sob a base do que a nossa autoridade máxima (DEUS) diz, e não o inverso (2Co 10.4,5).

7 – Como cristãos genuínos, não carregamos conosco uma lista de regrinhas medíocres e gnosticistas do tipo “pode ou não pode?”, como os pentecostais e “testemunhas de jiová” (Cl 2.20-23).

8 – Nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais (Ef 6.12).

9 – Jesus nos ensina a como prosseguir diante de governos ímpios:

"E, observando-o, mandaram espias, que se fingissem justos, para o apanharem nalguma palavra, e o entregarem à jurisdição e poder do presidente. E perguntaram-lhe, dizendo: 'Mestre, nós sabemos que falas e ensinas bem e retamente, e que não consideras a aparência da pessoa, mas ensinas com verdade o caminho de Deus. É-nos lícito dar tributo a César ou não?' E, entendendo ele a sua astúcia, disse-lhes: 'Por que me tentais? Mostrai-me uma moeda. De quem tem a imagem e a inscrição?' E, respondendo eles, disseram: 'De César'. Disse-lhes então: 'Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus'. E não puderam apanhá-lo em palavra alguma diante do povo; e, maravilhados da sua resposta, calaram-se" (Lucas 20.20-26).

Portanto, cristãos que se preocupam e se envolvem no combate às injustiças da política ainda não entenderam a sua cidadania celestial. Eles pensam que este mundo deveria ser um lar cristão, quando, na verdade, Jesus deixou bem claro que não temos um lar aqui, e que este mundo está com data de validade. Não há esperança nenhuma para este mundo. Ele já está condenado. Então, eu pergunto: Por que os ditos cristãos da atualidade se intrometem no que não é da sua conta?

É CORRETO AO CRISTÃO FAZER GREVES?

“Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos; como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus. Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai ao rei. Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor aos senhores, não somente aos bons e humanos, mas também aos maus. Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente. Porque, que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus. Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas. O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano. O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente” (1Pedro 2.13-23).

Na vida profissional, se o cristão é autônomo, ele tem um vínculo moral com o cliente, e se trabalha em qualquer tipo de empresa, ele cria esse mesmo vínculo com seu patrão e se compromete a atender seus serviços de forma honesta e bem feita. O cliente ou patrão são pessoas usadas por Deus para prover nosso sustento – independente se o patrão é ou não um homem justo diante de Deus. Um verdadeiro cristão, portanto, não deve de modo algum desapontá-lo ou deixar de atendê-lo com reta justiça.

E então pessoas me convidam para uma greve (seja por impostos abusivos, corrupções para todo lado e tudo que temos visto no país). E essa greve irá afetar diretamente a vida daqueles que o próprio Deus instituiu para pagar meu salário, o qual será para sustento da minha família. Sim, caro leitor, é DEUS quem instituiu essas autoridades para colocar a comida em nossa mesa, independente se você reclama de estar comendo somente arroz com feijão (e ainda se diz cristão). Então eu pergunto: tal ato é justo diante da Palavra de Deus? Tudo isso está em concórdia com a doutrina de Cristo? Cristo está comigo nessas paralisações políticas em favor de um “mundo melhor”? É esse o objetivo de um cristão bíblico? Foi isso que Jesus nos ordenou a fazer? Onde? Quando? Em qual epístola?

Entenda: Se um grupo de pessoas decide promover uma greve contra seus patrões e um cristão concorda em participar porque está insatisfeito com o seu salário, esse cristão estará desobedecendo a Deus. Por que? Porque Deus nos ordena que obedeçamos aos nossos patrões independentemente de qualquer injustiça que os mesmos estejam cometendo contra nós. A menos que seu patrão o mande fazer algo que entre em conflito com a lei de Deus, a ordem de obedecer a autoridade constituída por Deus para seu sustento está na Bíblia e não irá sair de lá. O que está escrito permanece.

COMO REAGIR DIANTE DE AUTORIDADES PERVERSAS E INJUSTAS?

É muito comum vermos ditos cristãos se rebelarem contra as autoridades, pensando, assim, que estão fazendo um bem maior. Essas pessoas parecem se sentir como os super-heróis dos cinemas. Mas, será que é correto falar mal das autoridades? Seria correto desobedecê-las por mera vingança pessoal? Será que estamos sendo cristãos ao nos intrometermos nos negócios deste mundo? Será que é biblicamente lícito que eu saia por aí “combatendo a carne e o sangue”, como se eu fosse uma espécie de “Rambo”? É correto ao cristão escrever livros e gravar vídeos com o propósito de levar as pessoas à desobediência e rebelião? Eu estou sendo um homem fiel a Deus quando chego ao ponto de sonegar impostos ao governo e influenciar os outros a fazerem o mesmo? A resposta para todas essas perguntas é “não”.

Para provar este ponto, faço um desafio àqueles ditos “cristãos” que sempre desejam fazer justiça com as próprias mãos: Tente repetir as passagens abaixo em voz alta enquanto segura um cartaz em uma manifestação que tem efeito negativo sobre seus senhores segundo a carne, e, ao mesmo tempo, se tiver coragem, diga para si mesmo diante do espelho: ‘Eu sou um CRISTÃO’.

“A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens” (Romanos 12.14).

“Evitai que alguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos” (1 Tessalonicenses 5.15).

“Não tornando mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo; sabendo que para isto fostes chamados, para que por herança alcanceis a bênção” (1 Pedro 3.9)

“Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus. E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis. Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer; pois não há acepção de pessoas” (Colossenses 3.22-25).

“É necessário que lhe estejais sujeitos [às autoridades], não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência” (Romanos 13.5).

Se você é, de fato, um cristão, entenda de uma vez por todas que as dificuldades, aflições e tribulações estarão sempre com você. Se você abrir a Bíblia e os livros sobre a história dos pais da Igreja, verá que nada disso era estranho aos cristãos primitivos. Por que? Porque eles entenderam o que Jesus disse aos seus: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo” (Jo 16.33).

– JP Padilha
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A DIFERENÇA ENTRE “O ARREBATAMENTO” E “A APARIÇÃO DE CRISTO” | Bruce Anstey


É importante entender a distinção que existe na Escritura entre o Arrebatamento e a Aparição de Cristo. Os dois eventos não devem ser confundidos. Embora o Senhor venha do céu em ambas as ocasiões, o Arrebatamento e a Aparição de Cristo são explicitamente diferentes.
• O Arrebatamento é quando o Senhor vem para os Seus santos (Jo 14:2-3); a Aparição de Cristo é quando Ele vem com os Seus santos que foram levados em glória no Arrebatamento (Jd 14; Zc 14:5).
• O Arrebatamento poderia ocorrer a qualquer momento, mas a Aparição de Cristo não acontecerá até aproximadamente sete anos após o Arrebatamento.
• No Arrebatamento, o Senhor vem secretamente, num piscar de olhos (1 Co 15:52 – JND); em Sua Aparição, Ele vem publicamente e todo olho O verá (Ap 1:7).
• No Arrebatamento, Ele vem para livrar a Igreja (1 Ts 1:10); em Sua Aparição, Ele vem para livrar Israel (Sl 6:1-4).
• No Arrebatamento, Ele vem nos ares para a Sua Igreja, pois ela é o Seu povo celestial (1 Ts 4:15-18); em Sua Aparição, Ele volta à Terra (no Monte das Oliveiras) para Israel, que é o Seu povo terrenal (Zc 14:4-5).
• No Arrebatamento, o Senhor mesmo reúne os Seus santos (1 Ts 4:15-18; 2 Ts 2:1); em Sua Aparição, Ele envia os Seus anjos para reunir os eleitos de Israel (Mt 24:30-31).
• No Arrebatamento, Ele leva os crentes para fora deste mundo, deixando para trás os ímpios (Jo 14:2-3); em Sua Aparição, os ímpios são tirados do mundo para julgamento e os crentes (aqueles que tiverem sido convertidos por meio do evangelho do reino que será pregado durante a tribulação) são deixados para desfrutar bênçãos na Terra (Mt 13:41-43; 25:41).
• No Arrebatamento, Ele vem para livrar os Seus santos (a Igreja) da ira vindoura (1 Ts 1:10); em Sua Aparição, Ele vem para derramar a Sua ira (Ap 19:15).
• No Arrebatamento, Ele vem como o Noivo (Mt 25:6, 10); em Sua Aparição, Ele vem como o Filho do Homem (Mt 24:27-28).
• No Arrebatamento, Ele vem como a “Estrela da Manhã” que desponta pouco antes de raiar o dia (Ap 22:16); em Sua Aparição, Ele vem como o “Sol de Justiça”, que é o próprio raiar do dia (Ml 4:2).
• No Arrebatamento, Ele vem sem qualquer sinal, pois o Cristão anda por fé e não por vista (2 Co 5:7); a Sua Aparição será cercada de sinais, pois os judeus buscam sinais (Lc 21:11, 25-27; 1 Co 1:22).
• O Arrebatamento nunca é mencionado na Escritura como um “ladrão de noite”, mas Sua Aparição é assim comparada 5 vezes (1 Ts 5:2; 2 Pe 3:10; Mt 24:43; Ap 3:3, 16:15). Haverá:
1. a vinda do Senhor para o que era Seu (a primeira vinda – Jo 1:10-11; Hb 10:7).
2. a vinda do Senhor pelos que Lhe pertencem (o Arrebatamento – Jo 14:2-3; 1 Ts 4:15-18).
3. a vinda do Senhor com os que Lhe pertencem (a Aparição de Cristo – Jd 14).
O corpo dos santos “arrebatados” para encontrar o Senhor nos ares passará por uma tremenda mudança física. Não se trata de receber um novo corpo, mas um corpo “transformado”[1] (1 Co 15:51-52; Fp 3:21; Jó 14:14). O corpo deles será glorificado como o corpo do Senhor Jesus Cristo, quando apareceu aos Seus discípulos em ressurreição (Rm 8:17, 28-30; Fp 3:21; Lc 24:39).
Os santos arrebatados experimentarão uma permanente semelhança moral com Cristo, tanto quanto terão uma mudança física em seu corpo. Essa conformidade moral a Cristo nos santos, que é efetuada pelo trabalho silencioso do Espírito de Deus, já teve início enquanto ainda se encontram na Terra, mas então ela se completará (Rm 8:28-30; 2 Co 3:18). E então, todos eles serão fisicamente (Fp 3:21) e moralmente (1 Jo 3:2) semelhantes a Cristo. Esta será uma condição imutável que continuará para todo o sempre.
A natureza caída pecaminosa nos santos assim “arrebatados” será erradicada. Isso significa que eles nunca mais pecarão (Hb 11:40, 12:23 – “aperfeiçoados” diz respeito à pessoa na sua totalidade: espírito, alma e corpo; Nm 24:20 – “Amaleque” é figura da carne, que é a natureza caída pecaminosa).
As crianças sem idade suficiente para serem consideradas responsáveis por seus pecados, cujos pais (ou mesmo um deles) são redimidos, subirão também para encontrar o Senhor nos ares no Arrebatamento (1 Co 7:14 – “santos”). Porém, os pais incrédulos com seus filhos serão deixados para trás para entrar na tribulação. À medida que essas crianças forem crescendo durante a tribulação, terão oportunidade de ouvir e crer no evangelho do reino, o qual será pregado nessa época[2]. Se alguma dessas crianças for morta durante os sete anos de tribulação, sua alma estará a salvo com Cristo no céu (Mt 18:10-11; 2 Sm 12:23). Isto será uma misericórdia, pois se fosse deixada para crescer e atingir a idade adulta, separada da operação da graça de Deus, iria se tornar como seus pais incrédulos, rejeitando o evangelho e, consequentemente, sendo levada a julgamento (Gn 19:15). O mundo não ficará esvaziado de crianças no Arrebatamento. O Sr. C. H. Brown, com toda a razão, costumava dizer que “Deus não assaltará o berço dos incrédulos no Arrebatamento”. Deus deixará a família do incrédulo intacta.[3]
O Espírito de Deus, na forma como age atualmente, também será tirado da Terra (2 Ts 2:6-7)[4]. Hoje Ele está na Terra habitando na Igreja – que é Sua habitação (1 Co 3:16-17; Ef 2:22). O Senhor prometeu que, uma vez que o Espírito tivesse vindo para habitar na Igreja, O Espírito jamais a deixaria (At 2:1-4; 1 Co 12:13; Jo 14:16). Quando a Igreja for chamada para a glória, então o Espírito Santo também sairá deste mundo para nunca mais vir aqui habitar. Isto não significa que o Espírito deixará de trabalhar sobre a Terra, porém daquela hora em diante Ele fará Sua obra neste mundo a partir de Seu lugar no céu, como fazia na época do Velho Testamento. Ele continuará a operar em uma diversidade de ações (Ap 1:4), como na vivificação das almas, etc.
A partir dessa ocasião, o Noivo (Cristo), a noiva (a Igreja), e os amigos do Noivo (os santos do Velho Testamento, etc.) estarão juntos para sempre (1 Ts 4:17; Hb 11:40).
ELE e eu, glória à rebrilhar,
Alegria profunda partilhar,
O meu prazer, sempre estar com ELE
E ter-me no seu lar, será o d'ELE.
A Igreja não passará pela tribulação. Ela será levada em glória no Arrebatamento antes que o período de tribulação comece. O Senhor falou: “Eu te guardarei da hora da tentação (tribulação) que há de vir sobre todo o mundo” (Ap 3:10). Veja o Apêndice ‘C’ para maiores informações sobre este ponto.
A glorificação do corpo dos santos acontecerá “num momento, num piscar de olhos” (1 Co 15:51-56 – JND).
Nenhum homem sabe “o dia nem a hora” da vinda do Senhor – o Arrebatamento (Mt 25:13).[5]
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NOTA:
[1] N. do A.: Não conhecemos qualquer versículo bíblico que diga que os santos receberão um novo corpo. Dizer que os santos receberiam um corpo novo, na verdade, nega a ressurreição! Se ensinarmos que os santos receberão novos corpos no Arrebatamento, estaremos dando a entender que os corpos em que viveram não ressuscitarão dos mortos. A verdade é que o mesmo corpo com que os santos viveram enquanto estavam na Terra será ressuscitado. Não obstante, os santos não serão ressuscitados na mesma condição caída em que estiveram, mas serão “ressuscitados incorruptíveis” (1 Co 15:53-54). O corpo deles será então glorificado. Os santos que estiverem vivos na Terra, por ocasião do Arrebatamento, também terão seu corpo transformado e glorificado naquele momento.
[2] N. do A.: O evangelho do reino não deve ser confundido com o evangelho da graça de Deus (Atos 20:34), que os Cristãos estão pregando hoje. O evangelho da graça de Deus promete a justificação pela fé em Cristo e um lar com Ele pela eternidade no céu. O evangelho do reino declara as boas novas do Rei que está vindo e que irá estabelecer o Seu reino na Terra em poder, de acordo com as profecias do Velho Testamento. Aqueles que crerem no evangelho do reino e forem preservados do martírio durante a tribulação, entrarão no reino para desfrutar de suas bênçãos na Terra. Trata-se do mesmo evangelho pregado antes do dia de Pentecostes por João Batista (Mt 3:1-2), pelo Senhor Jesus Cristo, o Rei (Mt 4:17), e por Seus discípulos (Mt 10:7).
[3] N. do A.: As figuras que encontramos no Velho Testamento do julgamento do mundo também indicam o mesmo. Ao contrário do que aconteceu com Noé e sua família, por ocasião do dilúvio, os filhos dos incrédulos não foram tirados do mundo antes que chegasse o dilúvio. No julgamento de Sodoma e Gomorra, os filhos dos incrédulos não foram tirados antes que fogo e enxofre queimassem aquelas cidades, mas a família de Ló foi tirada.
[4] Alguns poderiam perguntar: “Como podemos saber quando o Espírito será tirado?” Cremos que é evidente, pelas seguintes passagens, que será no Arrebatamento. Na noite em que foi traído, o Senhor prometeu a Seus discípulos que quando o Espírito de Deus viesse para fazer morada na Igreja (At 2), isto seria para sempre (Jo 14:16-17). Quando a Igreja for chamada para fora deste mundo, no Arrebatamento, o Espírito de Deus irá junto, pois o Senhor disse que Ele (o Espírito) nunca os deixaria. Isto também é encontrado no livro de Apocalipse. Nos primeiros três capítulos, quando a Igreja é vista como estando na Terra, o Espírito é encontrado falando constantemente à Igreja. Mas a partir do capítulo 4:1-2, quando a Igreja aparece como sendo tirada do mundo para o céu, o Espírito não é mais mencionado até os capítulos 14:13 e 22:17, os quais se passam após a tribulação. Compare também os capítulos 2:7, 11, 17, 29; 3:6, 13, 22 com o capítulo 13:9. Repare na ausência notória de qualquer menção à expressão “o que o Espírito diz às igrejas” no capítulo 13:9, quando a tribulação estiver sobre a Terra. Isto também é visto figuradamente em Gênesis 24, onde é procurada uma noiva (uma figura da Igreja) para Isaque (uma figura de Cristo) pelo servo (uma figura do Espírito de Deus). Assim que a noiva foi assegurada pelo servo, ele a levou ao longo de todo o caminho de volta a casa, a Isaque, que estava aguardando por ela. Assim como o servo voltou para casa com a noiva, também o Espírito Santo voltará para o lar para morar no céu com a Igreja quando o Senhor vier por Sua Igreja.
[5] N. do A.: Muitos Cristãos usam Mateus 24:36 para ensinar que ninguém sabe quando o Arrebatamento ocorrerá. No entanto, esse versículo não está falando do Arrebatamento, mas da Aparição de Cristo. É verdade que ninguém sabe quando o Arrebatamento ocorrerá; o versículo correto a ser usado para indicar o Arrebatamento é Mateus 25:13 – que tem a ver com a vinda do Noivo. (N. do T.: As palavras finais de Mateus 25:13 ... em que o Filho do Homem há de vir” estão incorretamente acrescentadas nas versões Almeida Corrigida – ARC e Fiel – ARF), pois “Filho do Homem” se refere à Aparição de Cristo quando Ele vem nesse caráter).
– Bruce Anstey | Acontecimentos Proféticos – Cronologicamente Ordenados do Arrebatamento ao Estado Eterno _________________________________________________
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Deus nunca prometeu prosperidade terrena à Igreja | JP Padilha



Em nenhum lugar do Novo Testamento Deus promete prosperidade terrena aos Seus filhos em Cristo. Nossas bênçãos são celestiais, não terrenais. As promessas de prosperidade terrena são feitas à ISRAEL, no Velho Testamento, e muitas dessas promessas ainda não se cumpriram, mas se cumprirão no futuro.

Se as promessas do Velho Testamento fossem direcionadas aos cristãos, todos nós estaríamos ricos. Mas o que vemos é o contrário: Muitos cristãos não possuem nem o que comer em casa. Existem cristãos que não têm uma roupa para se vestir.

Veja como Paulo foi "próspero" em sua vida na terra: "Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, com fome e sede, em jejum muitas vezes, com frio e em nudez" (2 Coríntios 11:25-27).

Além do mais, em 2 Coríntios 12.7-10 a Bíblia nos mostra que Paulo tinha um “espinho na carne”. A Bíblia não diz com clareza o que era esse espinho. Porém, ao nos atentarmos ao contexto histórico e textual de 2 Coríntios percebemos que o espinho na carne de Paulo provavelmente era algum homem que atuava entre os coríntios – uma figura religiosa influente dentro da igreja de Corinto –, o qual se opunha ao ministério de Paulo, perturbando sua vida, desrespeitando-o, caluniando-o, estimulando a perseguição contra ele, desencorajando a igreja a ajudá-lo em suas necessidades e deixando-o muito abatido. Essa interpretação nos parece mais sensata porque explicaria o fato de que no verso 10 Paulo associa o espinho na carne a injúrias, necessidades, perseguições e angústias. Portanto, uma enfermidade na alma, como por exemplo a depressão, ou qualquer coisa que esteja mais associada aos males da alma, parece se encaixar melhor ao espinho na carne de Paulo. Não dá para ter certeza, mas é certo afirmar que o contexto da passagem nos dá essa pista.

Além de todos esses sofrimentos e necessidades, Paulo, Timóteo e Trófimo ficaram doentes fisicamente. Em Gálatas 4.13, Paulo está, de fato, falando de uma “enfermidade física” que lhe acometeu (versão Almeida Revista e Atualizada), e, ainda assim, Deus não o curou, mas o ensinou a depender dEle naquela dificuldade.

Timóteo tinha "freqüentes enfermidades", mas Paulo não o curou, nem lhe indicou alguém que o curasse, mas o aconselhou que utilizasse um remédio para sua enfermidade (1Tm 5.23).

Em 2 Timóteo 4.20, Paulo deixou Trófimo doente em Mileto, embora tivesse curado tantas pessoas durante seu ministério apostólico (Atos 19.11,12; 28.8,9).

JESUS NOS ORIENTA A NUNCA BUSCAR POR RIQUEZAS TERRENAS

"E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui. E propôs-lhe uma parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância; e arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos. E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; e direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: LOUCO! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus. E disse aos seus discípulos: Portanto vos digo: Não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis. Mais é a vida do que o sustento, e o corpo mais do que as vestes. Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves? E qual de vós, sendo solícito, pode acrescentar um côvado à sua estatura? Pois, se nem ainda podeis as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras? Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. E, se Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Não pergunteis, pois, que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos. Porque AS NAÇÕES DO MUNDO BUSCAM TODAS ESSAS COISAS; mas vosso Pai sabe que precisais delas. Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Lucas 12:15-31).

"Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou" (João 6:27).

O AMOR AO DINHEIRO É A RAIZ DE TODOS OS MALES

"Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é SOBERBO, e nada sabe, mas DELIRA acerca de QUESTÕES E CONTENDAS DE PALAVRAS, das quais nascem INVEJAS, PORFIAS, BLASFÊMIAS, RUINS SUSPEITAS, PERVERSAS CONTENDAS DE HOMENS CORRUPTOS DE ENTENDIMENTO, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de LUCRO; aparta-te dos tais. Mas é grande ganho a PIEDADE COM CONTENTAMENTO. Porque NADA trouxemos para este mundo, e manifesto é que NADA podemos levar dele. TENDO, PORÉM, SUSTENTO, E COM QUE NOS COBRIRMOS, ESTEJAMOS COM ISSO CONTENTES. Mas os que QUEREM SER RICOS caem em TENTAÇÃO, e em LAÇO, e em muitas CONCUPISCÊNCIAS LOUCAS E NOCIVAS, que submergem os homens na PERDIÇÃO e RUÍNA. Porque O AMOR AO DINHEIRO É A RAIZ DE TODA A ESPÉCIE DE MALES; e nessa COBIÇA alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, FOGE DESTAS COISAS, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito BOA CONFISSÃO diante de muitas TESTEMUNHAS. Mando-te diante de Deus, que todas as coisas vivifica, e de Cristo Jesus, que diante de Pôncio Pilatos deu o testemunho de boa confissão, que guardes este MANDAMENTO SEM MÁCULA e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo; a qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores; aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém. Manda aos ricos deste mundo que NÃO SEJAM ALTIVOS, NEM PONHAM A ESPERANÇA NA INCERTEZA DAS RIQUEZAS, mas em Deus, que abundantemente nos dá TODAS as coisas para delas gozarmos; que façam bem, ENRIQUEÇAM EM BOAS OBRAS, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam se apoderar da vida eterna. Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos CLAMORES VÃOS E PROFANOS e às oposições da falsamente chamada CIÊNCIA, a qual professando-a alguns, SE DESVIARAM DA FÉ. A graça seja contigo. Amém" (1Timóteo 6:3-21).

"Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom" (Lucas 16.13).

– JP Padilha
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A DEPRESSÃO, O PODER DE DEUS E SEUS INSONDÁVEIS PROPÓSITOS | JP Padilha



Muitos já me perguntaram como um homem como eu, com todos os problemas mentais, emocionais, circunstanciais, físicos... que perduram há tanto tempo... que me limitaram profissionalmente e me tiraram do campo de trabalho, ainda consegue ESCREVER sobre o evangelho de Jesus Cristo com tanta frequência, com tanta fadiga, debaixo de tanto stress, calúnias, difamações.

E então, me lembro de palavras como as de Paulo:

"E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar" (2 Coríntios 12:7). "Porque, mesmo quando chegamos à macedônia, a nossa carne não teve repouso algum; antes em tudo fomos atribulados: por fora combates, temores por dentro" (2 Coríntios 7:5).


Me lembro também de como foi com Elias:

"Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais. E deitou-se, e dormiu debaixo do zimbro" (1 Reis 19:4,5).

Me lembro do desgosto de Jó em continuar vivendo:

"Então, me espantas com sonhos e com visões me assombras; pelo que a minha alma escolheria, antes, a estrangulação; e, antes, a morte do que estes meus ossos. A minha vida abomino, pois não viverei para sempre; retira-te de mim, pois vaidade são os meus dias" (Jó 7.14).

Jó foi afrontado de forma covarde pela própria esposa, quando essa lhe sugeriu que tirasse a própria vida pelo seu estado mental e físico:

"E Jó, tomando um pedaço de telha para raspar com ele as feridas, assentou-se no meio da cinza. Então, sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre. Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios" (Jó 2.8-10).

A mulher de Jó insistia para que ele amaldiçoasse a Deus e morresse (obviamente pelas próprias mãos), mas ele deixou claro que aceitava de Deus o mal que lhe afligia, tanto quanto o bem dos tempos de bonança.

Me lembro da vontade de Jeremias de nunca ter sequer nascido:

"Maldito o dia em que nasci; o dia em que minha mãe me deu à luz não seja bendito. Maldito o homem que deu as novas a meu pai, dizendo: Nasceu-te um filho; alegrando-o com isso grandemente. E seja esse homem como as cidades que o SENHOR destruiu sem que se arrependesse; e ouça ele clamor pela manhã e, ao tempo do meio-dia, um alarido. Por que não me matou desde a madre? Ou minha mãe não foi minha sepultura? Ou não ficou grávida perpetuamente? Por que saí da madre para ver trabalho e tristeza e para que se consumam os meus dias na confusão?" (Jeremias 20.14-18).

E assim, me lembro do fato de que nosso Senhor Jesus não viveu para si mesmo, e não morreu para si mesmo. Por isso temos as bênçãos que temos e a salvação. Este é o legado que ele nos deixa como exemplo, de dar a sua vida por amor de outros. Deus tem um propósito na vida e na morte dos Seus, portanto não cabe a nós decidir.

Nossa vista é muito míope para enxergar o que Ele está fazendo através de nós e de nossos sofrimentos. Nem Paulo, nem Elias, nem Jó ou Jeremias em seus dias devem ter enxergado o quanto suas vidas e sofrimentos iriam ajudar milhões de pessoas.

Eu continuarei escrevendo... ainda que eu não consiga mais me levantar da cama.

– JP Padilha
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Histórico das traduções de "APOSTASIA" de 2 Tessalonicenses 2.3 | Thomas Ice



As sete primeiras traduções da apostasia em inglês renderizaram o substantivo como "partida" ou "partindo" (vide imagem).

A maioria dos estudiosos diz que ninguém conhece a razão para a mudança da tradução. Entretanto, uma teoria plausível foi divulgada por Martin Butalla em sua dissertação de Mestrado em Teologia elaborada no Seminário Teológico de Dallas em 1998. Parece que a tradução católica romana da Vulgate Latina de Jerônimo para o inglês, conhecida como a Bíblia Rheims (1576), foi a primeira a romper a tendência da tradução. Apostasia deixou de ser "partida", e passou a ser a "Rebelião Protestante", explica Butalla.

"Rebelião" é a terminologia ainda em uso atualmente quando o catolicismo ensina a história da Reforma Protestante. Sob esse aspecto, "apostasia" se referiria à partida dos Protestantes, saindo da Igreja Católica". Os tradutores católicos parecem ansiosos por se engajarem na polêmica contra a Reforma até mesmo permitindo que ela cause um impacto sobre a tradução da Bíblia.

Em 1611, quando a versão original da Bíblia King James foi divulgada, os tradutores mudaram a tradução inglesa de "partida" para "afastamento", "queda", que implica em apostasia. Tal mudança foi uma resposta teológica para a noção católica de que a Reforma era uma rebelião contra a verdadeira igreja; em vez disso, os protestantes viam as crenças católicas como "a queda" ou "a grande apostasia". Isto significa que a mudança na tradução não foi baseada em pesquisas sobre o significado da língua original, mas numa polêmica teológica contra os falsos ensinamentos do romanismo.

É amplamente estabelecido que E. Schuyler English é tido como o primeiro pré-tribulacionista a propor que "a partida" em 2 Tessalonicenses 2:3 é uma partida física e, assim, é uma referência ao Arrebatamento pré-Tribulacional. Todavia, a história registra que alguns homens já pensavam sobre isso antes da série de artigos de English em 1950. Diz-se que, já em 1859, J.S. Macy apresentou a visão de que "a partida" se refere ao Arrebatamento; isto aconteceu durante uma conferência sobre profecias realizada em Los Angeles. Mais tarde, ele descreveu sua proposição num artigo publicado em novembro de 1895, em um periódico denominado Morning Star. Outro proponente anterior à English sobre "a partida" ser o Arrebatamento foi John R. Rice, em um livro em 1945.

Os críticos do pré-tribulacionismo contendem que, se o Arrebatamento antes da Tribulação é ensinado no NT, onde ele é claramente citado? Creio que outras passagens ensinam também, entretanto 2 Tessalonicenses 2 ensina que o Arrebatamento deve ocorrer antes do dia do Senhor (isto é, a Tribulação). O propósito do escrito de Paulo aos crentes tessalonicenses em sua segunda carta foi de confortá-los e admoestá-los contra o falso ensinamento de que eles estavam vivendo os dias da Tribulação.

Se "apostasia" se referisse ao “abandono da fé” antes da Tribulação, como isto poderia ser confortador? No entanto, se a partida for o Arrebatamento, então há um conforto, já que eles serão resgatados e levados ao céu para estarem com o SENHOR antes da vinda da ira da Tribulação. Da mesma forma, se nesta passagem "apostasia" não se refere ao Arrebatamento, a iminência se perde porque eles estariam buscando uma grande apostasia ao invés de estarem buscando a Cristo. Maranata!


– Thomas Ice
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O verdadeiro significado de "Apostasia" em 2 Tessalonicenses 2.3 | JP Padilha



Grande parte dos cristãos professos costuma pensar que antes do arrebatamento ocorrer e os crentes se reunirem a Jesus nos ares será necessário que ocorra uma grande rebelião de cristãos professos contra o evangelho. Tal crença é baseada em 2 Tessalonicenses 2.3, que diz: "Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição".

Todavia, a palavra "apostasia" nunca foi traduzida nas bíblias antigas no sentido de "abandono da fé". Somente com o advento da Bíblia King James é que esse sentido passou a ser adotado por muitos crentes, sem que eles soubessem que não há razão alguma para aplicar esse sentido ao termo “apostasia”. Infelizmente, porém, a bíblia King James Version teve uma influência tão grande que até mesmo os léxicos do Novo Testamento passaram a definir "apostasia" como mero "abandono da fé".

A verdade, contudo, é que a palavra "apostasia" significa apenas "Partida". Ou seja, somente o contexto de uma determinada passagem pode definir se o termo “apostasia” se trata de uma partida em que uma pessoa abandona algo bom ou algo ruim. Assim, a ideia de que a "partida" citada em 2 Tessalonicenses 2.3 signifique “abandono da fé” resulta de um trabalho de dedução e não de tradução.

Em contraste com o entendimento negativo de que o termo signifique somente “abandono da fé”, está o fato de que a hermenêutica nos mostra que o verbo que está na raiz da palavra "apostasia" é aphistemi, que ocorre quinze vezes no Novo Testamento e significa simplesmente "partir" (ou “ir embora”). Temos exemplos disso em Lucas 2.37, 4.13 e em Atos 12.10, versículos que retratam a ação de ir embora, partir ou deixar um lugar ou alguém.

Portanto, em 2 Tessalonicenses 2.3 podemos constatar com veemência que Paulo está lembrando os crentes de Tessalônica que a Segunda Vinda do Senhor não ocorrerá sem que antes ocorra a "partida", isto é, o arrebatamento da igreja, o que ocorrerá bem antes da segunda vinda de Jesus para reinar na terra. Tudo isso confirma a posição dispensacional da Bíblia.

O artigo definido acoplado ao termo "apostasia" no texto em pauta aponta para o fato de que a partida de que Paulo falava era algo com que os tessalonicenses já estavam familiarizados. Do mesmo modo, a menção da "nossa reunião com Ele" no verso 1 cria um contexto em que a noção de "partida" da Igreja se encaixa melhor ao assunto tratado do que a ideia de "abandono da fé".

Portanto, o sentido de “Apostasia” em 2 Tessalonicenses 2.3 está relacionado à nossa partida para o céu, quando o Senhor Jesus vier nos ares para nos arrebatar antes que ocorra a tribulação sobre a terra. Mais um ponto para a visão dispensacional das Escrituras.

– JP Padilha | O Evangelho Sem Disfarces – cap. 2 – Fim dos Tempos
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ONDE ESTÁ O GATO? | JP Padilha



Os aliancistas (adeptos da Teologia do Pacto, pactualistas, pedobatistas, reformados, etc) não lêem a Bíblia como ela é. Eles sempre precisam dar significados alegóricos aos textos da Bíblia para poderem argumentar sobre eclesiologia e escatologia. Mas se eles lessem as Escrituras Sagradas do jeito que elas estão, não haveria confusão.


O rito do batismo infantil, por exemplo, nunca existiu na Bíblia. Mas eles continuam repetindo como bestas selvagens: "Existe sim... está ali... está ali". Mas onde?

Esses facínoras, acorrentados aos dogmas do Romanismo Medieval, cometem um erro de desonestidade intelectual sem precedentes ao compararem o batismo infantil com a circuncisão dos judeus do Velho Testamento. Ora, desde quando Deus disse isso em Sua Palavra? O que tem a ver o Judaísmo com o Cristianismo? O que as meninas fariam nesse caso, já que não têm o que circuncidar?

Os seguidores da Teologia do Pacto (também conhecida como "fé reformada") exigem que a gente prove que não existe batismo infantil na Bíblia, sendo que são eles que precisam provar que existe e nos mostrar em quais versículos bíblicos isso está registrado. Nós, no entanto, não temos que provar nada, pois não nos baseamos em algo inexistente; em uma fábula.

Considere o seguinte diálogo:

João: Tem um gato invisível sobre aquela mesa.
Pedro: Não tem não!
João: Prove que não tem.


É quem afirma a existência de um gato invisível que precisa provar que ele existe. O Pedro do diálogo acima não precisa provar nada. Ou seja, os adeptos do famigerado "Batismo Infantil" é que devem provar que ele está na Bíblia. Nós, no entanto, não precisamos provar nada.

– JP Padilha
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O Ministério das Mulheres na Obra do Evangelho | JP Padilha



Muitos crentes professos não aceitam o lugar em que Deus colocou a mulher na Igreja e pensam que esses papéis e dons deveriam ser como os dos homens. Essas pessoas alegam que o que está restrito aos homens na obra do Evangelho, como por exemplo o ministério do ensino da Palavra e da autoridade dentro da congregação, depende da cultura e do tempo em que vivemos. Tais relativistas dizem: “Hoje não precisamos seguir o que está na Bíblia; a mulher pode sim exercer um ofício que não foi dado explicitamente pelas Escrituras Sagradas; ela pode falar na congregação, mesmo Deus tendo dito na Bíblia que ela deve ficar calada na Igreja e só fazer perguntas ao próprio marido em casa".

Ora, quanto a isso, a Bíblia é explícita:
“As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja. Porventura saiu dentre vós a palavra de Deus? Ou veio ela somente para vós? Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor” (1 Coríntios 14.34-37).

Como já fora provado aqui, com relação ao lugar da mulher na congregação dos santos,
“se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor” (cf. 1 Coríntios 14.34-37). Ou seja, é mandamento do SENHOR; não uma sugestão passível de épocas e tradições. A Bíblia não segue nossos padrões de cultura, nem está aquém do pensamento secular que circunda as mentes cauterizadas do sistema religioso criado pelos homens. Não interessa o que nós achamos; o que interessa é o que a Palavra de Deus diz.

Porém, o fato da mulher não poder exercer papel de homem, não significa que ela não tenha o seu papel na Igreja de Deus. Muito pelo contrário: Ela tem muito a fazer – talvez até mais do que o homem, como veremos à frente. Sendo assim, voltemos nossos olhos para o ministério das mulheres na obra do evangelho sob a ótica da Escritura, com base na doutrina dos apóstolos, pois é ali que está o nosso sistema de doutrina, e não no Velho Testamento. Joguemos no lixo todo o pensamento baseado em tradições humanas. Vamos, agora, procurar nos versículos bíblicos do Novo Testamento a base para sabermos quais os papeis que podem e devem ser desenvolvidos pelas irmãs na Igreja de Deus.

1 – As Mulheres serviam a Jesus e aos Seus discípulos no Seu Ministério:

"... andava de cidade em cidade, pregando e anunciando... e os doze iam com Ele, e algumas mulheres, que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades; Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios, e Joana, mulher de Cusa, procurador de Herodes e Suzana, e muitas outras que O serviam com as Suas fazendas”
(Lucas 8.1-3).

2 – Exercem o Ministério da Hospitalidade:

“E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. E, depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu a isso”
(Atos 16.14-15).

3 – Devem educar os filhos na Palavra:

“E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor”
(Efésios 6.4).

4 – Devem cooperar na expansão do Evangelho:

4.1 – Ensinando as outras mulheres a orarem e a tratarem das coisas divinas com uma cobertura na cabeça, em sinal de reverência aos seus maridos e para servir de exemplo aos anjos, os quais as observam:

“... toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada (...). Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos”
(1 Coríntios 11.5,10).

4.2 – Servindo ao Senhor em geral:

A igreja em Roma tinha um bom grupo de cooperadoras. Paulo saúda OITO delas no capítulo 16: Priscila,
“cooperadora em Cristo” (v. 3), Maria, “que trabalhou muito por nós” (v. 6), “Trifena e a Trifosa, as quais trabalhavam no Senhor” (v.12a) e também “Pérside, a qual muito trabalhou no Senhor” (v. 12b). “Júlia, a Nereu e a sua irmã, e a Olimpas” (v. 15). As irmãs filipenses eram zelosas cooperadoras de Paulo: “Rogo a Evódia, e rogo a Síntique, que sintam o mesmo no Senhor. E peço-te também a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes essas mulheres que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os meus outros cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida” (Filipenses 4.2,3).

5 – Ensinam doutrina às mulheres mais novas e lhes ensinam a como se portarem:

“As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada”
(Tito 2.3-5).

Ao explicar que há um padrão de idade para que a mulher seja considerada viúva, Paulo exorta a Igreja a observar os seguintes requisitos nas mulheres para que sejam aceitas como sendo irmãs em Cristo. Esses requisitos estão descritos em 1 Timóteo 5.9-10:

• Mulher de um só marido, pois o casamento só acaba com a morte de um dos cônjuges (conferir o capítulo 5 – Casamento, Divórcio e Novas Núpcias),
• Tendo testemunho de boas obras,
• Se criou os filhos (Educação bíblica, disciplina, etc),
• Se exercitou hospitalidade,
• Se lavou os pés aos santos,
• Se socorreu os aflitos,
• Se praticou toda a boa obra.

6 – Devem ser caridosas:

“E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia”
(Atos 9.36).

7 – Devem ter pudor e modéstia; sua vestimenta deve ser a boa obra e não a sensualidade; elas jamais devem ser sensuais:

“... as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras”
(1 Timóteo 2.9,10).

8 – Devem dar testemunho prático de suas boas obras:

“Tendo testemunho de boas obras: Se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda a boa obra”
(1 Timóteo 5.10).

9 – Devem instruir as mulheres mais novas na sã doutrina dos apóstolos:

As irmãs experientes possuem a responsabilidade de serem "Mães na Fé" para instruir as mais novas. Mulheres novas, vindas do paganismo em Éfeso, Creta e outros lugares na época em que Paulo escreveu a Tito, precisavam da melhor instrução possível para uma vida cristã exemplar. Essa necessidade é a mesma hoje! O campo de ensino das mulheres para com suas irmãs compreende todos os níveis e aspectos da vida. Com isso em mente, temos
DOZE requisitos que estipulam as regras que compõem a ortopraxia impecável da mulher cristã:

“As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam (1) sérias no seu viver, como convém a (2) santas, (3) não caluniadoras, (4) não dadas a muito vinho, (5) mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem (6) prudentes, (7) a amarem seus maridos, (8) a amarem seus filhos, a serem (9) moderadas, (10) castas, (11) boas donas de casa, (12) sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada”
(Tito 2.3-5).

Perceba o que a Bíblia está dizendo: A Palavra de Deus está sendo blasfemada quando qualquer uma dessas exigências são descumpridas pela mulher cristã. Isso indica, inexoravelmente, que as normas aqui estabelecidas não se tratam de cultura e época, mas de um princípio imutável para toda a era da Igreja de Deus. Nessa passagem (Tt 2.3-5) encontramos os principais deveres da mulher no Reino de Deus: Deveres sociais, conjugais, diários, domésticos, educadores e pedagogos.

10 – Em 1 Pedro 3.1-6 encontramos mais um compêndio de regras para que as mulheres cristãs sejam exemplos de conduta, servindo de testemunho prático da vida cristã de uma mulher que serve a Deus.

“Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra; considerando a vossa vida casta, em temor. O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos; mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus. Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos; como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, fazendo o bem, e não temendo nenhum espanto
(1 Pedro 3.1-6).

A passagem de 1 Pedro 3.1-6 nos ensina que:

• A mulher cristã está sempre sujeita ao seu marido;
• A mulher cristã não ganha o marido com palavras. Ela ganha seu marido com o seu modo de se comportar, SEM usar palavra alguma.
• A mulher cristã é casta (Tem pureza de alma e de corpo, é recatada, se veste com pudor e modéstia).
• A mulher cristã é temente a Deus.
• A mulher cristã não se preocupa com o enfeite externo, mas sim com o interno – “que é o seu marido encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso”. Essa é a preocupação dela.
• A mulher cristã se espelha nas santas mulheres antigas, que assim se adornavam no espírito.
• A mulher cristã se apoia no exemplo de Sara, a qual obedecia a seu marido Abraão, chamando-lhe de senhor.
• A mulher cristã faz o bem e não o mal.
• A mulher cristã não teme nenhum espanto, pois confia no Seu Senhor.

11 – Servem na obra da Oração:

“... se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe. Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos”
(1 Coríntios 7.13,14).

“Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos”
(Atos 1.14).

“E, considerando ele nisto, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam”
(Atos 12.12).

Embora a mulher não tenha autoridade para exercer nenhuma autoridade sobre o homem, seja na congregação ou no lar, ela possui muitos dons dados por Deus para serem exercidos na Igreja. Assim como os homens, toda mulher tem um dom que precisa ser identificado e colocado em prática, para a edificação do Corpo de Cristo. Diferentemente do negativismo e do feminismo criados por tradições e interpretações estapafúrdias das mulheres rebeldes e perniciosas que temos visto por aí, a mulher cristã tem muito a fazer pelo Reino de Deus.

– JP Padilha | O Evangelho Sem Disfarces
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