"Tendo, porém, sustento, e com que nos
cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em
tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que
submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de
toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se
traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas
coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão" (1 Timóteo 6:8-11).
De fato houve a generosidade cristã na igreja primitiva. Os crentes eram desapegados de seus bens materiais. A explicação mais coerente para isso (a Bíblia não diz) é o fato de que eles esperavam a volta de Cristo para aqueles dias (1Ts 4.13-18; 5.1-10). Tesouros, imóveis, dinheiro... para nada serviriam. Aquele é um excelente exemplo para nós.
A diferença para o atual momento é que, naquele tempo, os bens doados eram divididos entre todos os da congregação. Com a corrupção do sistema religioso, os bens e dinheiro doados servem para o sustento desse sistema, que subsiste em si mesmo: “Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade” (Atos 4: 34-35). Isso não ocorre hoje.
Devemos ter muito cuidado com heresias que batem à nossa porta. Temos por princípio que somente a Escritura pode ser a nossa verdade de fé. Digo que tenham cuidado, mesmo quando alguém cita a Palavra de Deus. Muitos manejam-na maliciosamente para defender seus interesses. Pedro não enriqueceu, tornando-se um multimilionário com tantos bens arrecadados. Tampouco fundou ele uma religião, usando os bens arrecadados para pregar a Palavra.
Quem sustentava a igreja? Muitos defensores da “Lei do Dízimo” dizem que se não houver tomada de dízimos do povo o evangelho não avança. Para eles, certamente, o que sustenta a obra de Deus é o dinheiro (mesmo não havendo nenhuma correlação entre dízimo e dinheiro na Bíblia). Se isso fosse uma boa árvore, certamente não haveria fruto mau: “Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons” (Mateus 7: 18).
Somente a Escritura é a Palavra inspirada de Deus e a única verdade inerrante para a Doutrina (ensino normativo) dos cristãos.
Artigo completo sobre “Dízimo” aqui: A VERDADE SOBRE O DÍZIMO
–– Elizabete Andrade & JP Padilha
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Estejamos, pois, com o coração voltado para as coisas do alto (Cl 3.1-15) a fim de que, como genuína Noiva de Cristo, estejamos ataviados em santidade para o nosso encontro com o Senhor nos ares. (JP Padilha)
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