JP Padilha
Sola Scriptura
Quem são os bodes e ovelhas de Mateus 25? | JP Padilha
Mateus 25.31-46 nos fala da Segunda Vinda de Cristo para julgar as nações e reinar por mil anos (Ap 20.2-7). Isso ocorre depois do arrebatamento da Igreja (descrito em 1 Tessalonicenses 4.16-18) e da Grande Tribulação (descrita em Mateus 24). O Julgamento das Nações é também conhecido como “o dia do Senhor” (2Ts 2.2; 2Pe 3.10; 1Ts 5.2; etc.).
“Quando o Filho do homem vier em sua glória, com todos os anjos, assentar-se-á em seu trono na glória celestial. Todas as nações serão reunidas diante dele, e ele separará umas das outras como o pastor separa as ovelhas dos bodes” (Mateus 25.31).
Uma coisa interessante que vemos em outra passagem que fala do mesmo evento é que Jesus descerá acompanhado também dos santos que foram arrebatados antes da Tribulação:
“Para confirmar os vossos corações, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo com todos os seus santos” (1 Tessalonicenses 3.13). Aqueles que ensinam que não há um arrebatamento antes da Tribulação deveriam explicar de onde vieram esses santos que estavam com Ele no Céu e voltaram juntamente com Ele para reinar do Céu. Como estes santos foram parar lá, senão por meio do arrebatamento antes da Tribulação?
Mas, voltando ao assunto sobre o Julgamento das Nações, observe algo interessante aqui: Jesus vem com todos os Seus anjos e santos para o Julgamento das Nações (ou gentios), identificadas aqui como "bodes" e "ovelhas". Se você observar o Antigo Testamento, verá que o julgamento de nações era algo comum, e Deus fazia isso levando em conta como elas tratavam o Seu povo terreno – Israel.
O Julgamento das Nações é um julgamento coletivo de grupos de pessoas vivas, dentre as quais algumas continuarão vivas para desfrutarem do Reino Milenar de Cristo e outras serão mortas para aguardarem o julgamento individual do Grande Trono Branco (Ap 20.9-15 – Juízo Final). Ou seja, “as ovelhas” representam o grupo dos que serão mantidos vivos para entrarem no Reino de mil anos de Cristo, enquanto “os bodes” são aqueles indivíduos que serão mortos para aguardarem o Juízo Final. No arrebatamento da Igreja, que ocorre sete anos antes disso tudo, somente os salvos são ressuscitados para serem levados ao Céu (1Ts 4.16-18). Os mortos em seus pecados continuam em suas sepulturas (Gr. Hades – Inferno), aguardando o Juízo Final. Da mesma forma, no Julgamento das Nações, os perdidos serão mortos justamente para aguardarem o Juízo Final (no Grande Trono Branco) para serem julgados após os mil anos de reinado de Cristo. Eles serão “lançados no lago de fogo” (Ap 20.15).
Existe uma passagem em Joel que pode ser identificada com este momento aqui: “Congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e repartiram a minha terra” (Joel 3.2).
É importante notar que as nações (gentios) serão julgadas de acordo com a maneira como tratarão o remanescente fiel de Israel, aqueles judeus convertidos durante a Tribulação, muitos dos quais terão sido martirizados. Se prestarmos atenção, veremos que existem aqui três classes, e não apenas duas: "bodes", "ovelhas" e "pequeninos irmãos".
Os "bodes" serão as nações que não deram guarida aos "pequeninos irmãos", os judeus convertidos nesse período da Tribulação, que estarão sendo perseguidos pelo Anticristo. As "ovelhas" serão as nações que protegeram e alimentaram esses judeus errantes. Estas recebem do Rei a promessa: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mateus 25.34).
É muito importante entender que Mateus 25, onde fala da separação de bodes e ovelhas – no Julgamento das Nações –, não se trata da salvação eterna, já que esta não é obtida por meio de boas obras. A promessa é de participarem vivos do Reino de Cristo na terra, o qual durará mil anos. Durante esses mil anos, aqueles que pecarem serão julgados todas as manhãs e serão mortos (Sl 101.8; Sf 3.5), para depois serem julgados no Grande Trono Branco. Entenda-se que o Reino de Cristo na terra será formado por pessoas que não necessariamente nasceram de novo, mas que apenas professam submissão ao Rei, algo muito parecido com o que acontece hoje na cristandade. É preciso lembrar que no final dos mil anos Satanás será solto por um breve tempo para enganar as nações e reuni-las para a batalha contra o povo de Deus (Ap 20.1-3 – ele ficará preso no período de mil anos, mas importa que seja solto por um pouco de tempo após isso) e irá arrebanhar milhões de seguidores para lutarem contra Cristo, o que mostra que nem todos terão entrado no milênio realmente convertidos, e nem todos os que nascerem nesse período serão de Deus.
O Senhor se identifica com estes judeus de tal modo que os chama de “meus pequeninos irmãos”. Serão esses “pequeninos irmãos” os que se recusarão a negar o nome do Senhor e a ter a marca sobre suas mãos e testas. A identificação do Senhor com Seus "pequeninos irmãos" faz lembrar a identificação dEle com a Igreja no livro de Atos, quando Ele pergunta a Paulo: “Por que me persegues?”, quando Paulo perseguia os cristãos, e não o Cristo, o qual Paulo considerava já morto.
NOTA: Não devemos confundir o Julgamento das Nações de Mateus 25 com o Grande Trono Branco (Juízo Final) de Apocalipse 20.10-15, nem com o Tribunal de Cristo (2Co 5.10). São três eventos totalmente distintos. Para entender esses diferentes julgamentos de Jesus no fim dos tempos, clique neste link:
Os diferentes julgamentos de Jesus no fim dos tempos:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2024/04/os-diferentes-julgamentos-de-jesus-no.html
DEUS TEM DOIS POVOS: ISRAEL E IGREJA
A grande dificuldade que as pessoas têm para entenderem a profecia está em não conseguirem distinguir com clareza que Deus tem dois povos, Israel e Igreja, e saber que a Igreja não aparece nenhuma vez na profecia do Antigo Testamento, mas é um parêntese no desenrolar dos planos de Deus. A Igreja, que foi formada somente em Atos 2 e deixará este mundo no arrebatamento (1Ts 4.16-18), permaneceu um “mistério” durante milênios, tendo sido revelada inicialmente apenas ao apóstolo Paulo, conforme ele explica:
“Por isso, quando ledes, podeis perceber a minha compreensão do MISTÉRIO de Cristo, o qual noutros séculos não foi manifestado aos filhos dos homens, como agora tem sido revelado pelo Espírito aos seus santos apóstolos e profetas; a saber, que os gentios são co-herdeiros, e de um mesmo corpo, e participantes da promessa em Cristo pelo evangelho; do qual fui feito ministro, pelo dom da graça de Deus, que me foi dado segundo a operação do seu poder. A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar entre os gentios, por meio do evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo, e demonstrar a todos qual seja a dispensação do MISTÉRIO, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo; para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus” (Efésios 3.4-10 – ênfase minha).
“Regozijo-me agora no que padeço por vós, e na minha carne cumpro o resto das aflições de Cristo, pelo seu corpo, que é a igreja; da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus; o MISTÉRIO que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos” (Colossenses 1.24-26).
A falta de compreensão da distinção entre Igreja e Israel entre muitos crentes professos causou aberrações como as Cruzadas, quando os cristãos acreditaram que deveriam tomar posse da Jerusalém terrena e expandir o evangelho no mundo usando a força. Esta mesma visão continua entre os adeptos da Teologia do Domínio (ou Teologia do Pacto) e seus desdobramentos, como a Teologia da Prosperidade, que não enxerga a diferença entre as promessas terrenas feitas a Israel e as promessas celestiais feitas à Igreja.
No mesmo engano incorrem aqueles que aguardam pela vinda do Anticristo e pela realização de eventos que só ocorrerão após o arrebatamento da Igreja, como a pregação do evangelho do Reino em todo o mundo e os juízos descritos em Apocalipse para caírem sobre o planeta. Assim como acontece com o abotoar de uma camisa, se você errar o primeiro botão, todos os outros serão abotoados errados, quando não se tem entendimento das diferentes DISPENSAÇÕES ou maneiras de Deus tratar com o homem, e tudo mais ficará fora de seu lugar.
Todavia, às vezes o entendimento imperfeito de que Deus irá abençoar Israel no final também leva a atitudes erradas por parte dos cristãos, os quais passam a acreditar que a volta prometida de Israel à sua terra já tenha acontecido e passam então a estimular judeus a voltarem para Jerusalém agora ao invés de pregarem o evangelho da graça a eles. Esses se esquecem de que os judeus voltaram a Israel ainda em seu estado de incredulidade e rebelião contra Deus, o qual permitiu isso porque é ali mesmo que dois terços deles serão mortos pelos exércitos do Anticristo. A terra de Israel que agora existe será dizimada antes de Deus realmente plantar ali o Seu povo, o remanescente judeu fiel que irá se converter ao seu Rei após o arrebatamento da Igreja, no período da Tribulação.
– JP Padilha
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Doze perguntas que devem ser feitas aos pós-tribulacionistas | JP Padilha
1) Se a Igreja não participou das primeiras 69 Semanas de Daniel (Dn 9.25), por que ela participaria da Septuagésima Semana (Dn 9.24-27), quando, enfim, as sete semanas restantes (a Tribulação) serão cumpridas?
2) Se Mateus 24.16 diz respeito à Igreja, eu devo me mudar para a Judéia para poder fugir para os montes quando o Anticristo atacar Jerusalém? O que farão os crentes que moram em lugares planos?
3) "Orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado" (Mateus 24.20). Que diferença isso faz para os crentes brasileiros ou africanos, por exemplo? E o que a Igreja tem a ver com o Sábado?
4) Se a Igreja estará aqui na terra durante a Tribulação, para onde seremos arrebatados, já que, após Sua vinda visível, Jesus ficará na terra por mil anos? A gente sobe e desce sem ao menos saber o que é desfrutar das promessas de Jesus de que teríamos um tempo significativo à mesa do Senhor no Céu (Sua Casa – Jo 14.2-3; 1Ts 4.16-17)? E quanto ao Tribunal de Cristo ao qual temos que comparecer também no Céu (2Co 5.10; 1Co 3.12-15)? Como daria tempo de fazer tudo isso e voltar imediatamente para a terra para reinar com Cristo no Milênio? Lembrando aqui que o Tribunal de Cristo é somente para os crentes e não tem caráter condenatório, mas de apreciação das obras praticadas por cada um.
5) Se a sétima trombeta de Apocalipse é a última trombeta de 1 Coríntios 15.52, por que só ela é chamada de “trombeta de Deus”? As outras seis não são trombetas de Deus?
6) Se a sétima trombeta de Apocalipse é a última, por que a Tribulação não termina no capítulo 11?
7) 1 Tessalonicenses 4.16 diz que os mortos devem ressuscitar primeiro. Por que cargas d’água não há ressurreição de mortos antes da sétima trombeta de Apocalipse, já que ela é a última?
8 ) Por que as Bodas do Cordeiro (Ap 19.7) acontecem antes do fim da Grande Tribulação (Ap 19.11 – metade da Septuagésima Semana de Daniel – 3 anos e meio), já com uma multidão arrebatada? Em que momento se deu o arrebatamento dessa multidão?
9) Por que nenhum pós-tribulacionista menciona o “casamento judaico” e a “colheita de Israel” na escatologia, mesmo Jesus tendo usado as duas analogias na sua fala?
10) Se Apocalipse 14 fala da colheita das uvas, quando foi que ocorreram a colheita da cevada e do trigo no âmbito profético? Cevada (Nissan), trigo (Sivan), uvas (Av).
11) Jesus, no final do texto de Mateus 23.39, diz que eles não o verão mais, até que digam: "Bendito o que vem em nome do Senhor". Onde Jesus disse que a Igreja só o verá no final da Grande Tribulação, se o discurso era com os judeus e fariseus e não com a igreja? (A Igreja nem mesmo existia nesse contexto. Ela veio a ser instituída em Atos 2, com a descida do Espírito Santo)
12) Se a Igreja é arrebatada no final da Grande Tribulação, por que Satanás será preso por mil anos (Ap 20.1-3) se os ímpios da Tribulação estarão mortos (Mt 25.31-46 – Separação entre bodes e ovelhas)? A quem Satanás tentará aqui na terra se a Igreja for arrebatada no final da Grande Tribulação?
O dia em que aparecer um teólogo do pacto, aliancista e/ou pós-tribulacionista que responda a essas perguntas sem distorcer as Escrituras, sem retirar algo delas ou acrescentar ideias próprias a elas, eu deixo de ser dispensacionalista e paro de crer no Arrebatamento da Igreja que ocorrerá antes da Tribulação vindoura (Pré-tribulacionismo – 1Ts 4.16-17).
– JP Padilha
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UM LADRÃO NA NOITE | JP Padilha
A ideia do “ladrão” em relação à vinda de Cristo é usada sete vezes, apenas no Novo Testamento (Mt 24.43; Lc 12.39; 1Ts 5.2,4; 2Pe 3.10; Ap 3.3; Ap 16.15). Cristo faz alusão a “um ladrão vindo no meio da noite” na ilustração do pai de família sensato apresentada em Mateus e Lucas (Mt 24.43; Lc 12.39). Nenhum desses textos se refere ao Arrebatamento da Igreja. Em vez disso, ambos os contextos apoiam a noção de que Jesus se referiu à Sua Segunda Vinda. Nessas passagens, Jesus fala da nação de Israel durante o tempo da Tribulação de sete anos (Dn 9.24-27; Mt 24), quando os crentes judeus fiéis daquela época estarão aguardando o retorno do Senhor, diferentemente daqueles que não estavam esperando pela chegada do Messias em Sua primeira vinda.
À medida que nos movemos cronologicamente através do cânon do Novo Testamento, chegamos a uma importante passagem dos escritos de Paulo que se refere duas vezes a “um ladrão vindo de noite” (1Ts 5.2,4). 1 Tessalonicenses 5.1-11 é uma seção que segue o parágrafo anterior (1Ts 4.13-18), no qual Paulo fala sobre o Arrebatamento (1Ts 4.16-17). Paulo usa a frase transitiva do grego peri de (“relativamente”) em 1 Tessalonicenses 5.1 à medida que muda do assunto profético do Arrebatamento para “o Dia do Senhor” (Segunda Vinda).
Paulo empregou palavras gregas conhecidas para indicar a mudança referente aos tópicos dentro do mesmo tema geral da profecia (cf. 1Ts 4.9,13; 1Co 7.1,15; 8.1; 12.1; 16.1). A expressão aqui aponta para a ideia de que, num contexto mais amplo sobre o tempo final da vinda do Senhor Jesus, o tema está mudando de uma discussão a respeito do Arrebatamento dos cristãos para o julgamento dos incrédulos em Sua Segunda Vinda (aqui não é o Juízo Final, quando os incrédulos são julgados e condenados no Grande Trono Branco. Aqui se refere ao Julgamento das Nações para decidir quem entra no Reino Milenar e quem é morto fisicamente e imediatamente – “Julgamento dos bodes e ovelhas” – Mt 25).
Deve-se observar que Paulo, logo após falar do Arrebatamento em 1 Tessalonicenses 4.16-17, muda seu foco para a Segunda Vinda de Cristo e identifica claramente seu tópico em 1 Tessalonicenses 5.2 como “o dia do Senhor”, que “vem como o ladrão de noite” (1Ts 5.2b). O Arrebatamento não é mencionado como algo que vem como um ladrão à noite. O versículo 3 nos fala daqueles que estarão dizendo: “Há paz e segurança”. Então, o verso continua:... “então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão”. Os incrédulos, descritos como “das trevas” (v. 5), são aqueles que serão pegos desprevenidos e despreparados para a ira de Deus durante a Tribulação. Isso ocorrerá na segunda metade do tempo da Tribulação.
Na verdade, o versículo 9 lembra aos crentes que eles não experimentarão a ira de Deus durante a Tribulação, pois diz: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Tessalonicenses 5.9). O meio de livramento da ira de Deus será o Arrebatamento da Igreja mencionado por Paulo no final do capítulo 4, versos 16-17 especialmente.
A figura do ladrão também é usada em 2 Pedro 3.10, onde o Dia do Senhor é o assunto abordado por Pedro. Fica bem claro que essa passagem não é uma referência ao Arrebatamento, uma vez que diz: “Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada”.
“Mas se você não estiver atento, virei como um ladrão e você não saberá a que hora virei contra você” (Apocalipse 3.3).
As duas últimas referências ao tema do ladrão ocorrem em Apocalipse 3.3 e 16.15. Jesus está falando diretamente à igreja carnal de Sardes, a quem Ele diz para acordar da inércia espiritual e se arrepender: “Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei”. Essa passagem certamente não está relacionada ao Arrebatamento, mas a uma promessa de juízo para aqueles dentro da Igreja que não se arrependerem. Eles não serão arrebatados e certamente entrarão na Tribulação caso não se arrependam.
Apocalipse 16.15 é um enunciado intercalado que ocorre entre a sexta e a sétima taça de juízo. Desta forma, dezoito dos dezenove juízos da Tribulação já aconteceram. Como a última taça de juízo está associada à preparação para a Segunda Vinda de Cristo, ela é uma admoestação para os santos da Tribulação observarem os sinais que apontam para o retorno de Cristo, o que está descrito na segunda metade de Apocalipse 19. Esta certamente não é uma referência ao Arrebatamento. “Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas” (Apocalipse 16.15).
CONCLUSÃO
Embora haja outras questões de maior importância do que analisar se o Arrebatamento pode ser comparado com a chegada de um ladrão na noite, creio que é importante manejarmos adequadamente a Palavra de Deus (2Tm 2.15), relacionando frases e descrições bíblicas da mesma forma que a Bíblia o faz. Pode acontecer que, quando aplicamos mal o imaginário bíblico, não apenas criamos associações falsas, mas também deixamos escapar a aplicação do tema que a Bíblia está realmente ensinando. Este poderia ser o caso da linguagem do ladrão na noite.
A figura do “ladrão na noite” NUNCA se aplica ao Arrebatamento. Tal linguagem é geralmente descritiva dos incrédulos e da ira e juízo de Deus relacionados com a Tribulação ou com a Segunda Vinda de Cristo. A figura de “um ladrão na noite” mostra que ela se aplica aos incrédulos que são pegos desapercebidos, uma vez que eles nunca realmente crêem que Deus vai julgar a história. O incrédulo pensa que vai sair impune, mesmo ignorando Deus por toda a sua vida. Portanto, Deus não é um fator decisivo, pensa ele.
O que a Bíblia quer enfatizar sobre o ímpio é: “Algum dia ele vai ter uma grande surpresa”, exatamente como o indivíduo que é roubado por um ladrão. Ser roubado é um acontecimento que interrompe o estado normal de voltarmos para casa todos os dias, encontrando-a da maneira como deveria estar. Como o aluno indolente, que nunca está pronto para o exame e, portanto, é pego desprevenido quando chega realmente a hora da prova, assim o incrédulo nunca estará preparado, já que ele não acredita em Deus de jeito nenhum, ou não acredita que Deus um dia o responsabilizará por seus erros.
Muitos de nós conhecemos a errônea e estúpida canção de Larry Norman que diz: “Jesus virá como um ladrão na noite, e levará todos os que o amam”. Mas, Cristo não levará nada como um ladrão no Arrebatamento. Ele virá para Sua Noiva – a Igreja, o Corpo de Cristo (1Ts 4.16-17). Os crentes são chamados “filhos da luz” em 1 Tessalonicenses 5.5 e instruídos por Paulo a ficarem despertos durante o tempo presente, que antecede o Arrebatamento, ao qual ele dá o nome de noite. “Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas” (1 Tessalonicenses 5.4-5). Isto é, nós, a Igreja, não pertencemos ao grupo de pessoas que serão pegas de surpresa na Segunda Vinda de Cristo, pois já teremos sido arrebatados no mínimo 7 anos antes. A Igreja não entrará na Tribulação. No contexto de 1 Tessalonicenses 5, o dia se refere ao Dia do Senhor, que é o tempo da ira de Deus, que geralmente chamamos de Tribulação.
Para melhor entendimento sobre “O Dia do Senhor”, leia o capítulo 29 – “O que é o Dia do Senhor?”. Você também encontrará meu artigo no Blog sobre o mesmo tema.
Os acontecimentos dos últimos dias pegarão o mundo desapercebido, já que, mesmo em seus sonhos mais desvairados, as pessoas não crêem que aqueles cristãos malucos e suas Bíblias poderiam estar certos sobre o Arrebatamento (Para elas, esse evento será chocante, pois os escolhidos de Deus desaparecerão em uma fração de segundo). Todavia, nós, crentes, conhecemos a verdade e não nos surpreenderemos quando os acontecimentos da profecia bíblica começarem a se desenrolar. Maranata!
– JP Padilha
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UM ARGUMENTO IRREFUTÁVEL CONTRA O PÓS-TRIBULACIONISMO | JP Padilha
Minha intenção neste artigo é apresentar textos bíblicos que refutam o pós-tribulacionismo. O que será mostrado aqui contra a teoria do pós-tribulacionismo é decisivo, devastador, irresistível, bem colocado, curto, cristalino, claro e preciso.
Em resumo, o pós-tribulacionismo é uma corrente escatológica herética da teologia do pacto e sem nenhum amparo das Escrituras, o qual ensina que a Igreja passará pela Tribulação vindoura, um período de sofrimento e perseguição antes do arrebatamento dos santos no momento da Segunda Vinda de Cristo. Ou seja, os adeptos dessa corrente escatológica estapafúrdia creem que o arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo são um mesmo evento, com tudo junto e misturado. Segundo eles, os crentes, embora presentes durante toda a Tribulação, serão resgatados por Jesus na Sua volta, o que ocorre logo após esse período de turbulência.
Meu argumento contra o pós-tribulacionismo é simplesmente este:
É impossível o arrebatamento ocorrer ao final da Tribulação em conexão com a Segunda Vinda de Cristo ou durante a Tribulação, pois, se assim fosse, não haveria ninguém na terra em um corpo natural que pudesse reproduzir e encher a terra no Reino Milenar. Só há uma forma de negar esse argumento: Negando o Milênio.
EXPLICAÇÃO
1) Leiamos Mateus 25.31-46:
“E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória[1]; todas as nações serão reunidas diante dele, e os[2] apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e foste (cuidando) me ver. Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então *eles* também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna”[3].
2) No Julgamento das Nações, ao final da Tribulação (Mt 25.31-46), sobre a pequena percentagem da humanidade que a sobreviverá, as "ovelhas" são as pessoas já convertidas e salvas, as quais o Anticristo ainda não terá conseguido matar, e todas elas arriscarão a vida socorrendo os "pequeninos irmãos" de Cristo no verso 40 (estes “pequeninos irmãos" de Cristo são os judeus convertidos na Tribulação e perseguidos pelo Anticristo até serem mortos). A essas ovelhas, os únicos salvos que restarem vivos, será permitido entrar no Milênio com seus corpos mortais (v. 34) para se reproduzirem e novamente encherem a terra com uma população, como profetizado em Jeremias 30.20; 31.29, Ezequiel 47.22 e Zacarias 10.8; 8.4-6. Infelizmente, alguns descendentes deles exteriorizarão adoração a Deus, sem realidade em seus corações. Portanto, ao final do Milênio, seguirão a Satanás – ao qual será permitido sair de sua prisão no abismo para a última rebelião contra Deus (Ap 20.7-9 – antes de serem lançados eternamente no Lago de Fogo).
3) Se o arrebatamento não for pré-tribulacional, então todos os verdadeiros salvos da Igreja terão entrado na Tribulação e todos os pouquíssimos deles que a sobreviverem (claro que, sendo verdadeiros salvos, recusarão seguir o Anticristo e recusarão sua marca) estarão fazendo parte das "ovelhas", as quais também englobarão outros (gentios e judeus) que tiverem sido salvos durante a Tribulação, isto é, os pouquíssimos que a tiverem sobrevivido. Em suma, as "ovelhas" englobarão todos os pouquíssimos salvos que restarem, quer tenham eles vindo da Igreja antes da Tribulação, quer sejam eles gentios ou judeus convertidos durante ela, e pouquíssimas pessoas terão sobrevivido.
4) Portanto, já todos os "bodes" (os não salvos), tendo sido mortos e lançados no Lago de Fogo (Mt 25.41), e o arrebatamento de todos os salvos só tendo ocorrido ao final da Tribulação (segundo os pós-tribulacionistas), então todos os salvos – então vivos – receberão corpos glorificados e, assim, "nem casam nem são dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu" (Mt 22.30).
5) Portanto, não restará ninguém com corpo mortal e que se reproduza para preencher a terra com população humana no Reino Milenar de Cristo, e, assim, várias profecias sobre o Milênio terão falhadas. Veja as descrições exatas do Reino Milenar:
– Muitos nascimentos (Jr 30.20; 31.29; Ez 47.22; Zc 10.8).
– E a terra será coberta pela população humana (Zc 8.4-6).
– Grande longevidade, mas ainda existirá a morte (Is 65.20).
– Alguns não irão adorar o Rei em Jerusalém e serão punidos com ausência de chuvas e, consequentemente, de frutos da terra (Zc 14.17-19).
– A revolta final do Diabo e muitos homens ainda capazes de pecar, se revoltar e morrer (Ap 20.7-9).
Se, algum dia, algum pós-tribulacionista o atacar demasiadamente, com insistência e violência, tente fazê-lo pensar, perguntando-lhe como será que, na teoria dele, serão literalmente cumpridas as profecias para o Milênio, as quais foram acima relacionadas:
– Muitos nascimentos (Jr 30.20; 31.29; Ez 47.22; Zc 10.8). Quem serão os pais deles nos primeiros anos do Milênio?
– A terra será coberta pela população humana (Zc 8.4-6). Quem serão os pais deles nos primeiros anos do Milênio?
– Grande longevidade, mas ainda haverá morte (Is 65.20). Quem são esses que ainda morrerão de velhice no Milênio?
– Alguns não irão adorar o Rei em Jerusalém e serão punidos com ausência de chuvas e, consequentemente, de frutos da terra (Zc 14.17-19). Quem são esses que ainda pecarão e serão castigados no Milênio?
– A revolta final do Diabo e muitos homens ainda capazes de pecar, se revoltar e morrer (Ap 20.7-9). Quem são esses que ainda pecarão, se revoltarão, seguirão a Satanás em revolta e serão punidos com a morte no Milênio?
OS SALVOS DURANTE A TRIBULAÇÃO
Os salvos da Tribulação são os que ficarem na terra por ainda não terem crido no evangelho da graça na era da Igreja quando o arrebatamento ocorrer. Eles entrarão no Reino Milenar com seus corpos não glorificados (pessoas que não tiveram a oportunidade de crer no evangelho da graça durante a era da Igreja, mas que crerão no evangelho do Reino durante a Tribulação) e repovoarão a terra, depois morrendo em feliz velhice, finalmente ganhando corpos glorificados e gozando da eternidade futura. A quem estranhe que ainda morrerão, responderemos que você e eu já entramos na vida eterna quando fomos salvos (Jo 3.36; 5.24; 6.47,53-58), embora ainda aqui estejamos, ainda mortais! (Diferenciados dos outros mortais porque sabemos que já está assegurado que viveremos eternamente com o Senhor, e, portanto, já temos a vida eterna. Vida é união e morte é separação. A vida física atual é a temporária união do nosso corpo não glorificado com o nosso espírito. A vida espiritual é a eterna união do nosso espírito com Deus)! A quem retruque que “a carne e o sangue não podem herdar o Reino de Deus” (1Co 15.50), responderemos que o contexto dessa passagem é diferente (ressurreição – vv. 51-54), e que, a rigor, tecnicamente, o Milênio é o Reino dos Céus e não o Reino de Deus; e que, mesmo sem essa diferenciação, você e eu somos de carne e osso, mas nós já somos cidadãos do Reino de Deus (Fp 3.20). Nós não entraremos na Tribulação, pois seremos arrebatados nos ares antes dela (1Ts 4.16-17).
Todos os que recusarem o Anticristo, que crerão no Cristo de Deus durante a Tribulação, que “perseverarem até o fim” e ficarem vivos ao final da Tribulação (Mt 24.13) serão os únicos que entrarão no Milênio. Mas, dentre eles, os que arriscarem suas vidas e morrerem socorrendo os judeus convertidos perseguidos terão seus corpos glorificados para entrarem no Céu, enquanto os demais salvos, os que sobreviverem, entrarão com corpos não glorificados e repovoarão a terra.
É impossível o arrebatamento ocorrer ao final da Tribulação em conexão com a Segunda Vinda de Cristo ou durante a Tribulação, pois, se assim fosse, não haveria ninguém na terra em um corpo natural que pudesse reproduzir e encher a terra no Reino Milenar. Só há uma forma de negar esse argumento: Negando o Milênio.
– JP Padilha
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NOTAS:
[1] MT 25.31-46 – PROFECIA DO JULGAMENTO DAS OVELHAS E DOS BODES: Durante a dispensação da graça (da Igreja) e na Tribulação, há o crente falso disfarçado de real e/ou há erro sutilmente inoculado pelo Diabo, disfarçado, mas terrivelmente corrompendo a massa (2Co 11.3,14).
[2] Mateus 25.32 – “Nações” é gênero neutro, mas é masculino este pronome “os” (e algumas outras palavras nos próximos versos). Portanto, ao invés da ideia generalizada de que Deus estará julgando nações (cada uma delas tomada coletivamente), Ele estará julgando indivíduos, pertencendo eles a todas as nações.
[3] “Os justos, porém, irão para a vida eterna” (Mt 25.46): Pergunta: Não estão os justos, aqui, indo diretamente para o Céu (melhor dizendo, para o estado eterno)? Não é isto evidência de que os amilenistas creem erroneamente que este Julgamento das Nações (Mt 25.32-34) é o mesmo evento do Juízo Final (Ap 20.11-15), e que não há o Milênio (Ap 20.4-6)?
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A VERDADE SOBRE OS SINAIS DOS TEMPOS | JP Padilha
O Arrebatamento é o próximo evento profetizado a ocorrer segundo o calendário profético de Deus. Todavia, não há e nem aparecerão sinais que indiquem que ele irá acontecer em algum momento marcado da história. A Bíblia nos ensina que o Arrebatamento é iminente, o que significa que pode acontecer a qualquer momento (1Co 15.51-52; 1Ts 4.16-17). É impossível um evento iminente ter sinais. Se há sinais relacionados a um evento, então eles indicam que ele está perto ou distante e, portanto, não pode acontecer até que os sinais estejam presentes. Já que o Arrebatamento é descrito no Novo Testamento como um evento que pode acontecer a qualquer momento, não pode estar relacionado com qualquer sinal (cf. 1Co 1.7; 16.22; Fp 3.20; 4.5; 1Ts 1.10; 4.16-17; Tt 2.13; Hb 9.28; Tg 5.7-9; 1Pe 1.13; Jd 1.21; Ap 3.11; 22.7,12,17,20).
Entretanto, isso não significa que não haverá sinais gerais para indicar que o fim dos tempos está próximo. Existem sinais relacionados a outros aspectos do programa divino que nos fazem acreditar que esse tempo está chegando. Do mesmo modo, existem muitos sinais que anunciam o plano divino para Israel no fim dos tempos. No entanto, devemos ter cuidado com a maneira como os relacionamos a nós hoje. Já que os crentes de hoje vivem na era da Igreja, que terminará com o Arrebatamento, os sinais proféticos relacionados a Israel não são cumpridos em nossos dias. Alguns estudiosos das profecias gostam de falar sobre como Deus está cumprindo dezenas de profecias atualmente. Mas, isso não é verdade, pois as profecias que eles citam estão relacionadas com os eventos que ocorrerão durante a Tribulação. O mundo estava preparado para a Primeira Vinda de Cristo e, do mesmo modo, estará preparado para os eventos que conduzirão à Segunda Vinda. O que Deus está fazendo é uma preparação, ou "montagem de cenário" do mundo, para o período que é chamado de Tribulação.
O Dr. John Walvoord explica:
“Mas, se não há sinais para o Arrebatamento em si, quais são as fontes legítimas que levam a crer que o Arrebatamento esteja próximo desta geração?”
A resposta não é encontrada em nenhum dos eventos proféticos previstos antes do Arrebatamento, mas no entendimento dos eventos que os seguem. Assim como a história foi preparada para a Primeira Vinda de Cristo, ela está sendo preparada para os eventos que levam à Sua Segunda Vinda. Sendo assim, isso leva à conclusão inevitável de que o Arrebatamento pode estar animadoramente próximo.
– JP Padilha
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