Antes mesmo de saírem do ventre, nossos filhos são como esponjas. Ainda que não possam desenvolver [sistematicamente] o pensamento, a linguagem, a percepção, a memória, o raciocínio ou qualquer aspecto do desenvolvimento intelectual de forma aparente, contudo, estão sempre absorvendo informações. Em Lucas 1:44 a Bíblia registra esta assertiva quando Isabel, mãe de João Batista, surpreendeu Maria, dizendo: “Pois, logo que me chegou aos ouvidos a voz da tua saudação, a criança estremeceu de alegria dentro de mim”.
Mesmo quando eles parecem não estar prestando atenção, os pequeninos com freqüência nos surpreendem quando expressam e recitam exatamente o que nós pensávamos que eles haviam deixado passar (às vezes, para nossa satisfação ou desgosto). A partir do momento em que uma criança nasce (ou, talvez, mesmo antes disso), os pais começam a ensinar seus filhos no falar, no cantar e no praticar a vida cristã diante deles. O fato de eles não poderem articular ou imitar [imediatamente] tudo o que compartilhamos com eles não significa sinal de impedimento para ensiná-los, pois eles não estão impedidos de observar e aprender (acredite-me, sou pai e sei do que falo). Tão logo, quando menos esperamos, eles começam a imitar o que lhes foi ensinado, direto ou indiretamente. Mesmo que a criança não assimile tudo o que ela está a fazer, ela está aprendendo que essas são as coisas que o povo de Deus faz, e no seu tempo ela entenderá por quê.
“Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles”. (Provérbios 22:6)
“O pai do justo exultará de júbilo; quem tem filho sábio nele se alegra”. (Provérbios 23:24)
– JP Padilha
FONTE: Família Padilha
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