O CARNAVAL E A IGREJA | JP Padilha

Será que Deus aprovaria uma festa da qual Ele não pode participar com você? NÃO. E é por isso que Deus não aprova o carnaval. Pelo contrário, Ele o condena. Mas o carnaval acontece assim mesmo, e o foco é a prática de todos os desejos lascivos da carne, numa grande festa, sem culpa, sem restrições. Isso vai contra o Ser amoroso, exclusivo e bom de Deus. Na festa do carnaval não há espaço para Deus como centro da adoração ou para a santidade de sua glória. Portanto, se neste lugar Deus não é bem vindo, é certo que o diabo o é.

Deus não aprova o carnaval porque ele nos prejudica.

Há um texto bíblico que dimensiona bem uma conta que fazemos, mas sempre erramos o resultado: Até onde posso andar com Deus e com o pecado? “Dá para pôr fogo no colo sem queimar as calças?” (Provérbios 6.27). Pense nisso: Uma criança que acabou de tomar banho, se veste com roupas novas e um par de tênis novinho. Tudo custou o olho da cara! Lá fora, na rua, está o esgoto aberto – é um lamaçal. Você acha que ela vai permanecer limpa ou se sujar brincando nestas condições? O carnaval é perigoso para os filhos de Deus! Não há como Ele aprovar um evento que oferece risco certo de nos sujarmos neste esgoto. “Andará alguém sobre brasas, sem que se queimem os seus pés?” (Provérbios 6.28).

Deus não aprova o que se canta no carnaval, o que se veste no carnaval, o quanto se bebe no carnaval e o que se faz no carnaval.

Se você prestar atenção nas músicas que se cantam no carnaval, constatará a prosa dos versos na linha da iniquidade. Deus não aprova a invocação de deuses sobre nossa terra. A exaltação da personalidade de cada um destes deuses e conceitos afronta o poder da luz. As roupas, ou melhor, a falta delas remete a promiscuidade e a lascívia livre. Mais uma vez isso insulta o que Deus planejou como amor exclusivo para o homem e a mulher. As bebedices e o uso de substâncias ilícitas colocam as mentes em estado de torpor, permitindo que os membros sirvam ao desígnio bestial da degradação. Porventura estas canções e danças servem ao propósito que Deus aprova? Vemos no carnaval tudo aquilo que Deus odeia com o seu santo ódio: Lascívia, prostituição, adultério, bebedice, glutonaria, dança extravagante, sensualidade, falta de pudor, etc.

“Não busquem alegria, se embriagando com vinho. Isso acaba em libertinagem e imoralidade. Ao contrário, bebam do Espírito de Deus, à vontade. Cantem hinos, não músicas de boteco. Cantem música que brota do coração para Cristo. Cantem louvores por tudo, pois de qualquer situação pode surgir um tema para uma canção a Deus, o Pai, em nome do Senhor Jesus Cristo” (Efésios 5.18-20).

Há pessoas que, se dizendo cristãs, arrumam uma justificativa para tentar produzir um “carnaval gospel”. Geralmente isso ocorre nas denominações religiosas denominadas como “igreja evangélica”. Mas o que se promove neste cenário se torna ainda mais bizarro, visto que a lascívia sempre acaba por encontrar uma brecha no coração desses ditos “cristãos”. Naquele sítio alugado pelo (assim chamado) “pastor da igreja” vemos as mulheres de biquíni e os homens de sunga. Isso envergonha a Igreja de Deus e a lança em total descrédito diante da população pagã. Ao invés de tentar imitar o mundo, a Igreja deve ir na contramão do sistema, seguindo os passos da ordem dada em 1 João 2.15-19: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora. Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós”.

Deus não aprova o carnaval porque isso nos afasta Dele.

Desde o início o Pai amoroso busca e promove essa intimidade maravilhosa entre nós e Ele. Sua presença em nós é a prioridade Dele. Jesus nos chama de irmãos (Hb 2.11 – isso é um privilégio dado somente à Igreja. Os santos do Velho Testamento e do futuro reinado milenial de Cristo não são chamados de irmãos, mas de servos). Quão indescritível comunhão nós podemos ter com Deus quando estamos de acordo com os seus mandamentos! Deus não aprova nada que nos separa Dele – nem um segundo sequer.

– JP Padilha
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