POR QUE DEUS NÃO ME OUVE? - Parte 2 | JP Padilha
Antes de ler este artigo, leia a parte 1 aqui:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2025/12/por-que-deus-nao-me-ouve-jp-padilha.html
Muitos de nós, crentes, até mesmo alguns que se converteram há muito tempo, nos sentimos abandonados por Deus nos momentos de maior necessidade, pedindo ajuda a Deus, mas não recebendo o que foi pedido, nem mesmo aquilo que foi prometido pelo próprio Deus nas Escrituras. Todavia, será que isso significa que Deus não se importa ou que Ele está ignorando nossos gritos de socorro? O fato é que, quando clamamos por Ele, pedindo-Lhe para cessar a dor e o sofrimento, estamos comunicando um desejo universal de fazer parar a dor. Isso não é fraqueza, mas sim humanidade.
A Bíblia registra vários testemunhos daqueles que clamaram a Deus num momento de necessidade e, pelo menos por um tempo, se depararam com o terrível silêncio de Deus. Jó é o exemplo mais óbvio, pois, em seu sofrimento ele sentia como se Deus não estivesse em lugar algum: "Vou adiante, Ele não está ali; volto-me para trás, não o encontro; procuro-o à esquerda, onde Ele age, mas não o vejo; viro-me para a direita e não o enxergo" (Jó 23.8-9). Muitos salmistas também lutaram com a sensação de que Deus não estava ouvindo ou respondendo aos seus clamores: "SENHOR, por que permaneces longe? Por que te escondes em tempos de tribulação?" (Salmos 10.1); "Até quando, SENHOR? Tu te esquecerás de mim para sempre? Até quando esconderás o rosto de mim?" (Salmos 13.1); "Por que escondes o rosto e te esqueces da nossa tribulação e da nossa angústia?" (Salmos 44.24).
Jesus compreende o sentimento de não querer passar por dor e sofrimento. No Jardim do Getsêmani, pouco antes de Sua prisão, Jesus perguntou a Seu Pai três vezes: "E, adiantando-se um pouco, prostrou-se com o rosto em terra e orou: ‘Meu Pai, se possível, afasta de mim este cálice; todavia, não seja como Eu quero, mas como Tu queres’" (Mateus 26.39 – cf. Mt 26.42; 20.22). Embora Ele tenha pedido ao Pai que o "cálice" (ira de Deus) se afastasse de Si, Jesus fez o pedido tendo em mente que Deus é quem decide se evita um sofrimento ou não. Ele disse "se possível". É claro que para Deus nada é impossível, e Jesus sabia muito bem disso. O que Jesus queria dizer é, em outras palavras, “se for da Sua vontade decretiva”. Jesus estava em completa submissão à vontade de Deus e não à Sua própria. Se Seu sofrimento era parte da vontade de Deus, então Ele estava disposto a aceitar isso.
Quando clamamos "Deus, por favor, me socorra!", Ele nos ouve e sempre responde. Ele pode não responder no momento em que pedimos ou da maneira que desejamos, mas responde mesmo assim. Compreensivelmente, quando estamos no meio da dor, do sofrimento e do luto, é difícil ver a ampla perspectiva do plano de Deus, especialmente quando recebemos um "não" ou "ainda não" como resposta. Não obstante, podemos confiar na soberania total de Deus porque sabemos que Ele é bom (Sl 48.1; 95.3,6). Mesmo quando passamos por provações, Deus dá graça para suportarmos a dor (2Co 12.9). Após Jesus orar pedindo a Deus que o livrasse do cálice da ira de Seu Pai, “apareceu-lhe um anjo do céu, que o encorajava" (Lc 22.43).
Como Deus é onisciente, Ele tem acesso a detalhes das causas de nossas dores, as quais não podemos enxergar nem entender. Salmos 147.5 diz: "Grande é o nosso Senhor, forte em poder; não há limite para seu entendimento!". Quando clamamos a Deus "Por favor me ajude", Ele vê o nosso coração e compreende que estamos sofrendo, além de se compadecer das nossas misérias (Hb 4.15), e Sua resposta será sempre de amor (Rm 5.8; Sl 139.13-16). Podemos nos submeter à Sua autoridade porque Ele é confiável. “Se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar-se a Si mesmo” (2 Timóteo 2.13). Lembre-se: Deus quebrou Seu silêncio e Se revelou a Jó de uma maneira assombrosamente inconfundível, após muito tempo de sofrimento e dor (Jó 38 – De acordo com os relatos bíblicos, o sofrimento de Jó pode ter durado anos). Jó achou que nunca mais ouviria a voz de Deus. Bom, ele estava errado!
Deus está no controle de tudo, e uma das formas de nos sentirmos mais confortados é deixando que Ele nos guie ao invés de tentarmos ter controle de tudo. Nada pega Deus de surpresa, pois, não importa o quanto oremos se o nosso pedido não estiver alinhado com Seus eternos decretos. “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia” (Salmos 139.16).
Uma passagem que você deve guardar para o resto da sua vida e meditar nela de dia e de noite é esta: “Reconhece-o (o SENHOR) em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas veredas” (Provérbios 3.6). Ou seja, reconheça que Deus decretou cada detalhe da sua vida e você não pode mudar o seu destino. Tudo o que você pode fazer é reconhecer que Deus escreveu a sua história e isso não tem volta. A ordem é clara: ““Reconhece-o (o SENHOR) em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas veredas”. Isso é uma ordem com promessa. Se você admitir e aceitar que tudo na sua vida, incluindo o sofrimento, faz parte dos decretos de Deus, Ele endireitará os seus caminhos. Não tente ter controle sobre sua vida. Esqueça!
Jesus nos assegura que Deus só nos dará o que é bom e justo em Lucas 11.11-13: "E qual pai dentre vós, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se lhe pedir peixe, lhe dará uma cobra em lugar do peixe? Ou, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Se vós, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo aos que o pedirem?". O Deus que cuida de cada pardal se preocupa com os detalhes de nossas vidas também (Lc 12.6-7). “Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos” (v. 7).
Como Deus sabe o que é melhor para nossas vidas, Ele não dirá "sim" a uma oração que vai contra o que é melhor para nós. Podemos não entender ou concordar com o porquê dessa resposta, mas podemos confiar que Deus entende e que Suas ações redundarão para Sua glória e nosso bem final (Sl 19.7; 2Co 4.6-18). Através de momentos dolorosos na vida, podemos aprender a ser como Cristo e glorificar o Senhor com nossas palavras e ações, mesmo através do nosso sofrimento (Jó 1.20-22; Tg 1.2-9; 1Cr 16.28-29).
Deus responde a todos os pedidos de ajuda. Mas, se essa resposta será a que mais desejamos ou não, depende de Deus. Deus trabalha para o bem daqueles que o amam (Rm 8.28) e para Sua glória (Rm 9.17). Podemos confiar que Ele sempre responderá aos pedidos de socorro de acordo com Sua boa e perfeita vontade. Mesmo quando o salmista a seguir estava procurando um Deus aparentemente ausente, ele escolheu viver pela fé:
“Até quando te esquecerás de mim, SENHOR? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto? Até quando o consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo? Atende-me, ouve-me, ó Senhor meu Deus; ilumina os meus olhos para que eu não adormeça na morte; para que o meu inimigo não diga: ‘Prevaleci contra ele’; e os meus adversários não se alegrem, vindo eu a vacilar. Mas eu confio na tua benignidade; na tua salvação se alegrará o meu coração. Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem” (Salmos 13.1-6).
– JP Padilha
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POR QUE DEUS NÃO ME OUVE? - Parte 1 | JP Padilha
Deus pode não estar ouvindo suas orações devido a pecados não confessados, falta de fé, pedidos egoístas, pedidos desalinhados com a vontade dEle, ou porque Ele está agindo em Seu próprio tempo (Kairós), esperando um momento oportuno ou moldando você no "deserto". Barreiras espirituais como o pecado, a falta de arrependimento e a deslealdade, ou até mesmo o barulho do mundo, podem impedir a comunhão e a resposta.
POSSÍVEIS RAZÕES PARA A SENSAÇÃO DE QUE DEUS NÃO OUVE:
• Pecado e Iniquidade: Pecados não confessados criam uma barreira, interrompendo a comunhão com Deus (Jo 9.31). É preciso reconhecer, abandonar o pecado e buscar o perdão (1Jo 1.9).
• Falta de Fé ou Fé Vazia: A falta de fé (Mc 6.5-6 Mt 14.22-33) e a oração com repetições vazias (Mt 6.7), sem um coração sincero (Sm 16.7; Sl 51.17), pode não ser ouvida. A fé durante a oração deve se traduzir em obediência a Deus e com um coração contrito.
• Pedidos Egoístas: Orar com a motivação errada, apenas para satisfazer desejos carnais ou se mostrar aos outros em vez de buscar o bem maior pode ser um impedimento (Tg 4.3). Devemos orar sempre segundo a vontade de Deus, porém, sem limitar o Seu poder, crendo que Ele é capaz de tudo e que nada lhe é impossível (Mt 19.26; Lc 1.37). Nossas motivações devem sempre estar alinhadas com os princípios das Escrituras, e não baseadas em desejos banais e mundanos, como no caso da Teologia da Prosperidade, quando alguém ora pedindo a Deus dinheiro, riquezas e bens materiais. A propósito, Deus adverte que não devemos buscar e orar por riquezas e bens materiais, para que não caiamos “em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína” (1Tm 6.8-10).
• Tempo de Deus (Kairós): Deus opera em Seu tempo perfeito. Isso significa que, embora busquemos resultados imediatos, Ele tem um cronograma soberano e sábio, não limitado pelo tempo humano (chronos), mas guiado por um tempo divino (kairós), onde cada estação (alegria, espera, dificuldade) tem um propósito para moldar o caráter, fortalecer a fé e cumprir Seus planos grandiosos, transformando o lamento em alegria, como ensinam passagens como Eclesiastes 3.1-8,11 e Salmos 27.14. Um dos atributos de Deus é a Sua soberania total e irrestrita. Deus está acima do tempo e dos eventos; Ele é o Senhor do relógio do universo, e o que parece atraso humano é parte do Seu plano perfeito.
A Escritura ensina que a vontade de Deus determina todas as coisas. Nada existe ou acontece sem Deus, não meramente permitindo, mas ativamente desejando que exista ou aconteça. Deus não meramente permite que as coisas aconteçam, mas as decreta diretamente, seja algo bom ou algo ruim (Jó 23.13-14; Mt 4.1; 10.29; Ef 1.3-14; Is 46.9-10; Rm 8.28-30). Deus controla não somente os eventos naturais, mas Ele controla também todos os assuntos e decisões humanas (Sl 65.4; Pv 16.4,9; 20.24; 21.1; Jó 14.5; Dn 4.35; At 18.21; Fp 2.13; Tg 4.13-15; Ap 4.11). Se Deus realmente determina todos os eventos naturais e assuntos humanos, então, segue-se que Ele também decretou a existência do mal. Isto é o que a Bíblia explicitamente ensina (Ex 4.11; Lm 3.37-38; Is 45.7; Am 3.6). O maior ato de maldade e injustiça moral na história humana é dito ter sido ativamente executado por Deus através dos Seus agentes secundários (Is 53.10; At 4.27-28). Trata-se do assassinato brutal e cruel de Jesus na Cruz do Calvário – um ato propiciatório que quitou a dívida do povo escolhido de Deus de uma vez por todas. Deus puniu Seu filho para um bem maior no final – a nossa salvação.
Deus endureceu diretamente o coração de Faraó para que ele e seu exército perseguissem o Seu próprio povo. Porém, Seu plano era para o bem final de Seu povo, por mais que os hebreus não entendessem de imediato (Ex 14).
O silêncio de Deus pode ser um convite à paciência e à espera, não uma ausência de resposta (Ex 14.10-14). Ele está te provando no "deserto" para fortalecer você. Deus provou o povo de Israel no deserto durante os 40 anos de sua jornada, para humilhá-los, testar sua obediência e para que aprendessem a confiar em Sua provisão e não em si mesmos. As provas incluíram passar fome, onde foram alimentados com o maná, e enfrentar a sede, da qual Deus retirou água da rocha. Deus provou Seu povo Israel no deserto para humilhá-los, testar seu coração e para levá-lo à obediência aos Seus mandamentos, usando a fome, sede e perigos para ensinar dependência e fidelidade, como visto em Deuteronômio 8.2-16, Êxodo 17 (a murmuração do povo e a água da rocha) e Números 14 (a rebelião do povo e o castigo de Deus), culminando na aplicação de Hebreus 3 no Novo Testamento como lição para a Igreja, a fim de que ela não endureça o coração como Israel o fez no passado, conforme os relatos bíblicos. Isso nos mostra que a falta de paciência em entender o “tempo de Deus” e ao não sabermos esperar a resposta do Senhor em Seu devido tempo é provavelmente o maior obstáculo para se obter uma resposta divina.
• Problemas Conjugais: A deslealdade e a falta de honra no casamento são mencionadas na Bíblia como atitudes que podem impedir ou dificultar as orações de um indivíduo, especificamente do marido em relação à esposa (1Pe 3.7; Ml 2.13-14). Malaquias 2.13-14 descreve como as ofertas e orações do povo de Israel não estavam sendo aceitas por Deus devido à infidelidade e à deslealdade para com a "mulher da sua mocidade" e a quebra da aliança matrimonial, da qual o Senhor era testemunha. A Bíblia nos ensina que tanto o divórcio quanto um novo casamento entre divorciados são expressamente proibidos por Deus (Gn 2.24; Ml 2.16; Mt 19.3-11; Mc 10.2-12; Lc 16.18; 1Co 7.10,11,15,39; Rm 7.1-3). Deus descreve o ato do divórcio como “uma coisa cruel e odiosa” (Ml 2.16) e o novo casamento entre divorciados como “adultério” (Rm 7.2-3).
• Distrações: O barulho do mundo pode nos impedir de ouvir a voz de Deus, que muitas vezes fala no silêncio (Sl 46.10 – "Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus"), (Sl 62.1 – "Em silêncio diante de Deus, minha alma espera, pois dele vem minha vitória"), (Jó 33.33 – "Se não tem nada a dizer, fique quieto e ouça-me, e Eu lhe ensinarei a sabedoria" - NVT). Tente se aproximar mais de Deus e se afaste um pouco dos entretenimentos que o mundo e Satanás oferecem a fim de afastá-lo da comunhão com o Senhor.
• Deus Responde de Três Formas: "Sim", "Não" ou "Espere". A falta de um "sim" imediato não significa que Ele não ouviu ou não se importa; pode ser um "espere" ou um "não" porque o pedido não é benéfico. Versículos sobre esperar o tempo de Deus falam em ter fé, paciência e renovação, destacando que Deus tem um propósito para tudo, com passagens como Salmos 27.14 ("Espera no Senhor, sê forte e corajoso"), Isaías 40.31 ("Aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças"), e Eclesiastes 3.1 ("Tudo tem o seu tempo determinado"). Outros versículos importantes incluem Salmos 37.1-5, Tiago 5.7-11 e Judas 1.21, encorajando a confiança em Deus durante os processos da vida sem se indignar com o progresso dos ímpios. “NÃO te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade. Porque cedo serão ceifados como a erva, e murcharão como a verdura. Confia no Senhor e faze o bem (...). Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará” (Salmos 37.2-5).
Quando Deus diz “não” a um crente é porque provavelmente o pedido não coopera para o seu bem. Quando Deus diz "não" para algo que pedimos, Ele muitas vezes tem um propósito maior, como em 2 Coríntios 12.7-9, onde Ele diz a Paulo que Sua graça é suficiente, mesmo com o "espinho na carne", mostrando que Seu poder se aperfeiçoa na fraqueza, e em Romanos 8.28, afirmando que todas as coisas cooperam juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, mesmo quando não entendemos. Em Lamentações 3.37-39 é dito: “Quem é aquele que diz e assim acontece, se o Senhor não o tiver decretado? Porventura não é da boca do Altíssimo que sai tanto o bem como o mal? De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados”. Esses versos nos ensinam que ninguém tem o poder ou livre arbítrio para fazer algo acontecer sem que o Senhor o decrete, lembrando que tanto o bem quanto o mal vêm dEle. Essa passagem das Escrituras nos convidam a refletir sobre nossos pecados e a não reclamar quando o Senhor decreta o mal, visto que tudo que Deus faz é bom. Isto é, quando Deus decreta que males aconteçam ou que o homem peque Ele está fazendo algo bom por definição, pois Ele a ninguém tenta, mas responsabiliza o homem por seus pecados, mesmo tendo sido Ele, o Senhor, o Autor dos acontecimentos e atos dos homens (Tg 1.13-14).
O QUE FAZER:
• Arrependa-se e Confesse: Abandone os seus pecados e peça perdão ao Senhor para restaurar a sua comunhão com Ele (Pv 28.13; 1Jo 1.8-10; Is 55.7; Ez 18.21-22).
• Ore com Sinceridade: Busque o que é bom e peça com um coração puro, não para si mesmo, mas para o bem (Fp 4.8; Sl 51.10).
• Confie no Tempo Dele: Tenha paciência e fé que Deus tem um propósito para a espera (Is 64.4). Salmos 27.14 encoraja o crente a esperar no Senhor para ter o coração fortalecido, mostrando que a espera é um ato de fé e confiança que traz paz e força, e que Deus ouve aqueles que descansam e confiam em Seus planos.
• Busque a Quietude: Afaste-se do barulho para ouvir a direção DEle. Buscar o silêncio na Bíblia é fundamental para ouvir Deus, pois Ele se revela na quietude (Sl 46.10), não no alarde, como na experiência de Elias na “voz mansa e delicada” do Senhor após o barulho parar (1Rs 19.11-13), e é um ato de humildade e confiança que permite discernir Sua voz com base nas Escrituras, meditar em Sua Palavra e encontrar paz interior, desenvolvendo autodomínio e sabedoria.
• Lembre-se do Amor de Deus: Não caia na mentira de Satanás de que Deus não se importa com você. Ele é fiel, mesmo quando parece que não está respondendo. A fidelidade de Deus não depende das circunstâncias visíveis ou dos nossos sentimentos imediatos (Lm 3.22-23; Sl 89.8; 2Tm 2.13; Rm 8.28).
“Porque em esperança fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos. E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos. E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8.24-28).
Leia a parte 2 aqui:
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Como lidar com as tentações de Satanás? | JP Padilha
A primeira coisa que Jesus nos ensina para não sermos tentados é a ORAR. E quando você não tiver forças para orar, ore ainda mais! Porém, não se preocupe com a duração de tempo da sua oração, pois de nada valerá as muitas palavras sem um coração contrito e honesto. Não pense que por muito falar você será ouvido. Não há nada na Escritura informando que uma oração de 2h é mais poderosa do que aquela de 20min. A Escritura destaca a importância de "orar sem cessar, até que Deus nos ouça" (Lc 18.1-8), mas não determina a duração de tempo de uma oração. Jesus passava horas orando (Lc 6.12), mas Elias fez uma oração de menos de um minuto, e Deus respondeu com fogo (1Rs 18.36-38).
Vejamos a passagem mais enfática sobre como orar em uma situação em que não conseguimos encontrar palavras para expressar nossas petições. Aqui Jesus ensina a oração das orações! Ela é curta, não exige eloquência na retórica nem nos mantém por horas a fio repetindo palavras desesperadas ao vento:
“Quando orares, não sejas como os hipócritas; pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas, e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão (o elogio dos homens). Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. Portanto, vós orareis assim: ‘Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos conduzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém’” (Mateus 6.5-13 – ênfase acrescentada).
Observação: Lembre-se de terminar suas orações sempre “em nome de Jesus” – “E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Colossenses 3.17). Graças a Deus por nosso Senhor Jesus Cristo!
Mas, aí surge um problema muitas vezes: “Não estou conseguindo orar! O que fazer?” Peça para que Deus envie o Seu Espírito Santo para orar por você. Clame por isso! Pois está escrito: “O Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus INTERCEDE pelos santos” (Romanos 8.26-27).
DUAS MENSAGENS PARA VOCÊ
COLAR NA PAREDE DO SEU QUARTO
1. Deus não lhe deixa ser tentado acima do que você pode suportar.
Quando você acordar se sentindo frágil, lembre-se de que Deus não é. Então, confie nEle para suprir TODAS AS SUAS NECESSIDADES deste dia. "Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar" (1 Coríntios 10.13).
Escreva isso numa cartolina grande e cole na parede do seu quarto. É pra agora, não pra depois. Não procrastine. O que você está fazendo aqui ainda?
2. Ocupa-te da doutrina, e então a sua mente estará ocupada com as coisas do Espírito.
Há mais algumas coisinhas que você deve considerar e será muito bom se você anotar num caderno ou no computador, para que você sempre seja fortalecido na sua caminhada com Cristo e consiga reprimir os desejos da carne, em especial os desejos sexuais. Esse libido está pegando fogo dentro de você, certo? Você não sabe como lidar com isso e, para sua informação, você não pode lutar contra isso usando a força. Vejamos o que a Bíblia tem a nos fornecer como arma nesse aspecto:
"Ninguém despreze a tua juventude; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza. Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá. Não desprezes o dom que há em ti (...). Medita estas coisas; OCUPA-TE NELAS, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem" (1 Timóteo 4.12-16 – ênfase minha).
COMO VENCER UM PECADO?
"Eis que uma mulher lhe sai ao encontro com vestes de prostituta, e astúcia de coração" (Provérbios 7.10). O que você faz em uma situação dessas? Se senta para bater um papo com a vadia? Não. Você foge. Não tente ser forte. Fuja! Não lute contra o pecado. Apenas diga "tchau-tchau"! É isso que a Bíblia ensina.
“E ela (esposa de Potifar) lhe pegou pela sua roupa, dizendo (a José): ‘Deita-te comigo’. E ele deixou a sua roupa na mão dela, e fugiu, e saiu para fora” (Gênesis 39.12). Veja o verso. José não se sentou para falar sobre a lei de Deus com a vagabunda. Ele FUGIU. Ele nem mesmo parou para pensar em se vestir.
Como vencer um pecado? Fugindo dele, não lutando contra ele. Pecado é como o boneco de piche da história infantil, com o qual o macaco encafifou e partiu para a briga. Um tapa, e a mão grudou. Outro, e a outra ficou grudada. Pontapé, pé grudado. O outro também. Busque pela fábula do macaco e o boneco de piche. É uma bela analogia sobre o que a Bíblia está nos ensinando. A Bíblia ordena a fugir do pecado e não a lutar contra ele, pois, se lutamos contra ele, estamos nos ocupando dele de alguma forma, e a nossa carne é fraca.
“Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo” (1 Coríntios 6.18).
“Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (1 Coríntios 10.14).
“E ela (esposa de Potifar) lhe pegou pela sua roupa, dizendo (a José): ‘Deita-te comigo’. E ele deixou a sua roupa na mão dela, e fugiu, e saiu para fora” (Gênesis 39.12).
“Foge também das paixões da juventude; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor” (2 Timóteo 2.22).
O cristão deve saber que sua carne ainda vive e está ativa, pronta para pecar de novo e de novo. E se ela tiver um pecado preferido, repetirá esse pecado várias vezes. Portanto, o cristão deve mortificar sua carne (considerá-la morta), sabendo que essa é a condição em que ela foi colocada por Cristo ao recebermos a “nova vida” (Rm 6.4). Todavia, se eu insistir em viver lidando com a carne, ainda que seja na tentativa de mantê-la quieta e longe do pecado, isso continuará sendo ocupação com a carne. Era o que faziam os monges que se flagelavam. Ora, enquanto estavam batendo na carne, estavam ocupados com ela, para o bem ou para o mal.
Veja o que a Escritura diz aqui:
“Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei” (Gálatas 5.16-18).
Ou seja, não é combatendo a carne que iremos andar no Espírito, mas sim andando no Espírito que este (o Espírito) combaterá a carne. Nós não temos força contra o pecado, mas o Espírito Santo sim. Outra coisa que essa passagem nos ensina é que somos guiados pelo Espírito e não pela lei. As duas coisas não podem coexistir. Se eu me deixo levar pela lei (“não faça isto, não faça aquilo”), então não estou sendo guiado pelo Espírito. Se eu me ocupo com o Espírito, é Ele quem irá cuidar do resto.
Quando criança, me lembro de ganhar presentes que há muito tempo desejava, e isso me deixava tão ansioso e eufórico que meus pais precisavam me obrigar a comer e a beber água, visto que eu me esquecia das necessidades básicas da vida só para ficar com aquele “hominho do Jaspion”. Ficava tão encantado com o Jaspion, que tudo que eu queria era brincar... só brincar. Eu só ia fazer xixi quando a coisa ficava apertada. É assim que funciona com o pecado: Quando estamos entretidos e encantados com alguma coisa, deixamos naturalmente de fazer outras, sejam elas boas ou ruins. Ou seja, é a atração pelas coisas que pertencem a Cristo que nos faz deixar as coisas que não provém dEle. Os judeus tentaram fazer isso pela Lei e não conseguiram. Mas nós, a Igreja de Deus, temos o Espírito Santo habitando em nós.
“De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida” (Romanos 6.4).
Em última instância, não perdemos o controle de tomar decisões quanto ao que queremos fazer. Quando pecamos é porque queremos pecar. Na verdade, tudo o que desejamos, o tempo todo, é pecar. “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço” (Romanos 7.19).
Todavia, existe um ditado muito pertinente: “Você não pode evitar que os pássaros voem sobre sua cabeça, mas pode evitar que façam ninho em seus cabelos". Se eu perceber que algo, seja música, vídeo, imagem, ambiente, amizade ou qualquer outra coisa, está me fazendo desviar das coisas de Deus para aquilo que é pecaminoso, certamente devo evitar essas coisas ou situações e não voltar para elas.
José fugiu da mulher de Potifar, correndo para escapar de uma circunstância com a qual ele sabia que não tinha poder para lidar. Davi, no dia em que os reis iam à guerra, ficou em casa, acordou tarde, olhou pela janela e viu Bate-Seba tomando banho (ali não diz se precisou subir na geladeira para isso). Ele mandou buscá-la e deu no que deu. Se ele tivesse feito o que os reis faziam naquela época, não estaria em casa, não acordaria tarde, não olharia pela janela...
"Pois o mandamento é lâmpada, a instrução é luz, e as advertências da disciplina são o caminho que conduz à vida; eles o protegerão da mulher imoral, e dos falsos elogios da mulher leviana. Não cobice em seu coração a sua formosura nem se deixe seduzir por seus olhares, pois o preço de uma prostituta é um pedaço de pão, mas a adúltera sai à caça de vidas preciosas" (Provérbios 6.23-26).
– JP Padilha
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ADORAÇÃO ESTRANHA | JP Padilha
Se é verdade que cada um pode adorar a Deus do seu jeito, por que Nadabe e Abiú morreram por oferecerem adoração estranha? (Lv 10.1-20). Se o que vale é a intenção do coração, por que Uzá morreu ao tocar na arca? (2Sm 6.6-7). Se o que vale é fazer a "obra de Deus", por que Saul foi reprovado quando ofereceu sacrifícios na demora de Samuel em chegar? (1Sm 13.8-15). Se Deus recebe qualquer tipo de adoração, por que Ele aceitou a de Abel e rejeitou a de Caim? (Gn 4.3-5).
Alguma vez você perguntou ao seu patrão se podia fazer as coisas do seu jeito no trabalho? Ou perguntou a ele se haviam regras estabelecidas para o serviço? Assim é com a Igreja de Deus. Você deve perguntar a Deus, não somente o que Ele ordenou que se faça em adoração, culto e ministério, mas também SE Ele ordenou tal coisa e COMO esse padrão funciona. Se você respeita os padrões exigidos pelo patrão da sua empresa, mas não respeita os padrões estabelecidos por Deus para adoração, culto e ministério da Sua Igreja, você não é menos mundano que os ímpios degenerados.
Antes que me chamem de legalista, aprendam o significado da palavra "Legalista". Legalista é aquela pessoa que acrescenta algo de sua própria mente à Palavra de Deus – algo que não está nas Escrituras. Essa pessoa cria uma tradição e exige que as pessoas a sigam. Ou seja, legalista é justamente a pessoa que INVENTOU a ideia de que na Escritura existem coisas na Igreja como dias santos ou festas religiosas (ex: Natal, Páscoa, etc), ou que afirma que Deus deu tal ordem, sendo que Ele não ordenou nada disso.
Além desses festivais pagãos como o Natal, também não vemos na doutrina dos apóstolos elementos judaicos na adoração cristã, tais como templos, sacerdotes, dízimos, clérigos acima dos leigos, vestes especiais para clérigos, pastores dirigindo a congregação e a adoração, púlpitos ou altares para os clérigos pregarem, títulos lisonjeiros como “Pastor Fulano”, “Reverendo Beltrano”, “Doutor Sicrano”, nem instrumentos musicais na adoração, coros profissionais, cantores celebridades, incensos etc. Na doutrina dos apóstolos (que está nas epístolas) não existe nada disso. Lá encontramos apenas a adoração expressa na ceia do Senhor e em cânticos, orações e ações de graças (1Tm 2.1-2; Ef 5.19).
ADIAPHORA – CUIDADO! VENENO!
Adiaphora (do grego ἀδιάφορα – adiaforon) é a palavra usada para se referir a algo que não é obrigatório nem proibido. Em outros contextos, possui também o sentido de "insignificante". Esta é a palavra adotada pelas denominações religiosas, tanto tradicionais como carismáticas. Elas aderiram a posição luterana da interpretação livre. Isto é, quando a Escritura não estabelece uma ordem direta de permissibilidade, assim entendem estar livres para determinar e instituir o que não foi instituído para o culto e adoração na Igreja.
Lamentavelmente, a maioria dos cultos realizados por ditos cristãos, hoje, não observa as normas estabelecidas pelo próprio Deus em relação ao Seu culto. Porém, a Escritura determina, de forma cristalina, que só se pode ser aceito no culto aquilo que está expressamente ordenado na Palavra como padrão de adoração.
Não existem cultos específicos em que Deus se sinta mais amado ou menos afrontado. Não existem “dias santos” ou “especiais” que Deus tenha estabelecido à Igreja para que o culto a Ele seja mais agradável. Porventura nos é dado autoridade para saquear a limitação dos elementos de culto estabelecidos detalhadamente pelo Deus da Palavra, seja no Antigo Testamento ou no Novo Testamento? Não, em nenhum lugar da Bíblia. Isto se aplica a todas as formas de entretenimento que Deus jamais permitiu ou ordenou que Seu povo praticasse em Seu culto.
O que vemos na Bíblia é a ordem clara de se adorar a Deus através dos meios que Ele mesmo estabeleceu, e não com base na imaginação humana. A Escritura nos ensina claramente que o modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por Ele mesmo e expressamente limitado pela Sua vontade revelada. Assim, Deus não deve ser adorado segundo as imaginações e invenções dos homens, nem sob as sugestões de Satanás nem sob qualquer representação visível ou de qualquer outro modo não prescrito nas Santas Escrituras (Dt 12.32; Pv 30.6; Mt I5.9; Jo 4.24; 1Co 3.10-11; 4.6; Gl 1.6-10; Cl 2.7,8).
Um exemplo de como o povo tem se perdido por conta da não-observância desses princípios são os instrumentos musicais como forma de entretenimento dentro do culto a Deus. Ora, se acrescentamos esses instrumentos como forma de adoração a Deus, sendo que Ele não nos ordenou tal prática judaica, como poderemos saber que outras coisas piores não serão acrescentadas no culto? Como podemos observar na atual cristandade, o resultado da desobediência nesse ponto é que agora as pessoas usam de todo o tipo de diversão como norma para o culto, tal como representações teatrais, danças, cantores “gospel” e até o maldito “Natal”, uma profanação ao nosso Deus e um insulto ao Homem de Dores (conferir artigos anteriores, neste mesmo capítulo, sobre o Natal).
Os que alegam ser irrelevante o que se deve ou não fazer dentro do culto dizem: “Mas isso são apenas circunstâncias do culto; sabemos não ser elementos do culto”. Ora, se partirmos dessa premissa, como saberemos que daqui a alguns dias não teremos mulheres seminuas dançando em torno de um poste ídolo para divertir os ditos “crentes” em uma assembleia? Se as "meras circunstâncias" são permitidas no culto a Deus em detrimento do princípio regulador do culto, como no caso dos instrumentos musicais, uma mulher de biquíni no culto também é uma circunstância aceitável, pois não faz parte dos elementos de culto, mas é uma “circunstância”, como alegam os defensores de que não devemos dar importância para aquilo que não é nitidamente proibido pela Palavra de Deus. Sendo assim, aonde isso vai parar? Segundo tal premissa, podemos fazer o que quisermos no culto a Deus. Por isso precisamos observar e obedecer os princípios que regulam o culto e nos restringir a eles.
Culto não é lugar de ouvir música, nem de celebrar cultos que não foram expressamente prescritos pela Palavra de Deus na dispensação da graça.
O Natal, a Páscoa, o Teatro, a Dança e tantas outras formas de entretenimentos pagãos e mundanos são puramente direcionadas a deuses pagãos. Nenhuma dessas práticas possuem resquício de amparo da Escritura.
Algumas pessoas reclamam dizendo que sentem falta de instrumentos musicais para adorarem a Deus, e que esses instrumentos são “circunstâncias comuns” no culto, tais como orar de joelhos ou de olhos fechados. Todavia, orar de joelhos ou de olhos fechados não interfere nos princípios que regulam o culto. O fato é que a Bíblia diz que o único instrumento para se adorar a Deus no Novo Testamento é um coração puro e os lábios dos que adoram ao SENHOR (Cl 3.16; Ef 5.19; Hb 13.15). Ponto final. Seria obra do acaso que os únicos dois instrumentos mencionados no Novo Testamento para adoração a Deus sejam o "coração" (Cl 3.16; Ef 5.19) e os "lábios" (Hb 13.15)? Seria obra do acaso que somente no Velho Testamento (dispensação da lei) e nos mil anos de reinado de Cristo sobre a terra (dispensação da plenitude dos tempos) é que os instrumentos musicais aparecem como norma para se cultuar a Deus? Por que a doutrina dos apóstolos (Atos e Epístolas) faz total silêncio quanto a instrumentos musicais inseridos na adoração cristã?
No Cristianismo, tudo o que encontramos é "cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração" (Ef 5.19; Cl 3.16).
O problema de muitos é não entender a diferença entre o sistema de coisas do Judaísmo e o novo modo de culto e ministério do Cristianismo. As pessoas querem imitar o que os israelitas faziam, mas não percebem que aquele era o modo ordenado por Deus na antiga dispensação para adoração. Os instrumentos musicais não fazem parte do culto na Igreja de Deus (de Atos a Apocalipse). Não somos o Israel de Deus. Somos a Igreja de Deus.
A palavra Cânone, em hebraico “qenéh” e no grego “kanóni”, tem o significado de "régua" ou "cana” (de medir)", no sentido de um catálogo. Isso significa que não somos nós quem determinamos as regras de culto e adoração a Deus. A Bíblia nos ensina, em toda a sua base e essência escriturística, que não temos o direito de revirar as Escrituras de cabeça para baixo, sacudi-la e, após não encontrar qualquer brecha para nossas vãs tradições, simplesmente estabelecê-las como normas de culto a Deus, ao bel prazer e sem nenhuma autoridade divina revelada.
Onde a Bíblia se cala, nós, cristãos, nos calamos simultaneamente. No Antigo Testamento vemos Deus ordenando Seu povo Israel que o adore segundo os padrões estabelecidos por Ele, e jamais segundo os moldes mundanos. Porém, a Israel foi ordenado que adorasse de uma maneira totalmente diferente da Igreja. Da mesma forma, no Novo Testamento, Deus ordena à Igreja que faça o mesmo neste sentido. Nada se deve acrescentar e nada se deve subtrair da Escritura Sagrada.
“Tudo o que Eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás” (Deuteronômio 12.32).
“Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens” (Mateus 15.9).
"E eu, irmãos, apliquei estas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito" (1 Coríntios 4.6).
“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro” (Apocalipse 22.18-19).
“Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja maldito” (Gálatas 1.9 – cf. Gl 1.6-10).
– JP Padilha
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O NATAL | JP Padilha
“Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja maldito” (Gálatas 1.9).
O Natal está chegando! Todos estão bastante ansiosos para mais um “aniversário de Jesus”! Um dia para se comemorar, para se reunir em família, sorrir, reencontrar antigos amigos, etc. Talvez seja o dia mais pacifista do ano, não é mesmo? Mas, o que é “Natal”? O vocábulo Natal origina-se na palavra Christ-mass – Christ (Cristo) e Mass (Missa), a “missa de Cristo”. Sendo assim, é de origem Romana, que por sua vez pegou emprestado do Paganismo. Todavia, alguém será rápido em cantarolar em tom de rebeldia: “Natal é o dia em que comemoramos o nascimento do Salvador... do Senhor Jesus Cristo!” E então eu pergunto: Será? QUEM autorizou tal comemoração? Certamente não foi Deus. Quando consultamos a Bíblia, vemos que Cristo ordenou a Seus discípulos que se “lembrassem” de Sua morte (um memorial), porém, nenhum registro sequer é encontrado nas Escrituras, de Gênesis à Apocalipse, de que nosso SENHOR tenha nos ordenado ou instituído a celebração de Seu nascimento. A propósito, quem foi que estabeleceu o dia e o mês em que Ele nasceu? A Bíblia se cala a respeito disso. Nós, como cristãos, não deveríamos nos calar mutuamente?
“Tudo o que Eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás” (Deuteronômio 12.32).
Seria obra do acaso que as únicas comemorações de “aniversário” mencionadas na Palavra de Deus sejam as de Faraó (Gn 40.20) e de Herodes (Mt 14.6)? Essas coisas não estariam registradas “para nossa instrução” (2Tm 3.16)? E se estão ali para nossa instrução, podemos afirmar, sem falso temor, que não temos aplicado tudo isso ao nosso coração em santidade diante de Deus. A Bíblia não contém palavras vãs, ensinos nulos ou normas sem efeitos. Em toda a Escritura vemos que nem os cristãos, nem os judeus jamais praticaram a tradição do “aniversário”, senão que os pagãos o fizeram. Por quê? Porque o aniversário é um culto ao homem. É uma forma de reivindicar um dia especial para si. E se Jesus Cristo não o fez, por que temos a presunção em achar que podemos fazê-lo para nós ou para Ele?
“Assim diz o SENHOR: Não aprendais o caminho dos gentios (…), porque os costumes dos povos são vaidade” (Jeremias 10.2-3).
Quem são as pessoas que celebram o Natal? Isso não é difícil de responder. Todo o mundo civilizado comemora o Natal. Milhões de pessoas que nunca ouviram falar do evangelho da graça, que não fazem qualquer profissão genuína de fé, desprezam e rejeitam o nosso Salvador, e outras milhões de pessoas que, embora aleguem ser Seus seguidores, com suas obras o negam. Elas se juntam em bebedices no dia chamado Natal sob o pretexto de que estão honrando ao Senhor Jesus ou, no mínimo, ao Seu aniversário. Na melhor das hipóteses, pergunto: É biblicamente correto que cristãos professos se juntem aos inimigos de Deus em uma rodada mundana de gratificação carnal, onde a bebedice e a glutonaria reinam soberanas na farra natalina? Uma alma genuinamente regenerada pensaria que Ele, a quem o mundo rejeitou, é glorificado nesse ritual macabro ou tem prazer em tal participação de alegrias mundanas? Na verdade, os costumes dos povos são VAIDADE, e está escrito: “Não seguirás a multidão para fazeres o mal” (Êxodo 23.2).
O PAPAI NOEL, AS CRIANÇAS E OS PRESENTES
“Educa a criança no caminho em que deve andar, para que, quando envelhecer, ela não se desvie dele” (Provérbios 22.6).
A Escritura ordena que eduquemos nossas crianças “na doutrina e admoestação do Senhor” (Efésios 6.4). Todavia, onde, na Palavra de Deus, Ele nos ordena a dar-lhes alguma “diversão”? E se queremos diverti-las, será que realmente damos às crianças alguma coisa boa quando nos envolvemos com aquilo que não pode ser aprovado por Deus? Se não podemos pedir a benção do SENHOR para alguma coisa, como o faremos?
Alguns argumentam pela “observância do Natal” com base em “dar presentes às crianças por meio do caridoso Papai Noel”. Mas, quem é Papai Noel? Seria apenas um personagem de estórias em quadrinhos para incentivar pessoas a serem caridosas nesse dia tão especial? A resposta é “Não”. Podemos resumir o Papai Noel como um personagem místico inventado por homens, e, não por acaso, inspirado em São Nicolau, um dos intercessores da seita Católica Romana. Seu público alvo são as crianças. Seu objetivo predominante é ensinar os infantes a negociarem sua obediência aos pais. Esse personagem místico objetiva, de forma subliminar, formar cidadãos avarentos, interesseiros e desobedientes aos pais. E eu não preciso citar versículos para provar esse ponto. Basta olharmos à nossa volta para testificarmos uma geração de débeis espirituais.
O Papai Noel é uma sátira ao Deus da Bíblia. Um escárnio do Altíssimo. Ele se apresenta às crianças como um ser que possui dois dos atributos de Deus, os quais são:
1 – Onisciência, pois sabe o que todas as crianças estão pensando e fazendo;
2 – Onipresença, pois está sempre em todos os lugares ao mesmo tempo.
E se você acha que isso não gera consequências drásticas na vida espiritual dos pequenos, preste atenção nas próximas linhas que virão.
O Papai Noel escuta o pedido das orações feitas pelos pequenos quando estes lhe fazem petições em troca de uma vida honesta e obediente diante de Deus. No final, todas aquelas crianças que foram frustradas por não receberem o que fora prometido se rebelam dia após dia contra Deus, e não contra o Papai Noel. Por quê? Porque o compromisso feito com o “velhinho barbudo” não foi cumprido. O bom velhinho quebrou o pacto, embora essas crianças tenham tudo ao seu alcance para serem “boas” e “obedientes” a Deus. Seus presentes em troca de uma vida reta não foram entregues como combinado.
Essa figura e o costume de ligá-lo ao evangelho não têm nenhuma base bíblica. Trata-se de um personagem decididamente pagão, transplantado para o Cristianismo através do Catolicismo Romano. Por meio desse conto de fadas vemos massas alienadas pelo papismo romano há séculos e que nunca experimentaram uma conversão genuína a Jesus Cristo. Tais indivíduos simplesmente tornaram-se “cristãos" por conveniência, injunções políticas e interesses econômicos. Além da vasta multidão de católicos romanos, outros ramos religiosos também abrigam esses cristãos nominais. Por conta da total ausência de conhecimento bíblico, misturam filosofias e práticas pagãs com um falso evangelho já prostituído. Para piorar tudo isso, líderes e ditos pastores fomentam ainda mais tais costumes estranhos ao Cristianismo, pois, se não o fizerem, em algum nível ou aspecto, suas ditas “igrejas” praticamente ficarão vazias.
Sendo assim, os pais cometem dois erros: Primeiro, porque mentir é pecado. Eles estão mentindo para seus filhos. Segundo, porque o dano psicológico e o trauma sofrido por essas crianças ao descobrirem que tudo não passava de uma fantasia folclórica são fatos numéricos. Isso é estatística. Não é preciso usar a Bíblia para argumentar sobre este ponto.
COMO SURGIU O PAPAI NOEL? QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DESSE MITO NA VIDA DAS CRIANÇAS?
A origem do Papai Noel, embora embutida na seita Católica Romana, remonta épocas e tradições distintas. Essa ideia desenvolveu-se de vários cultos e costumes pagãos, mas e citarei apenas um neste artigo para que não fique muito extenso. Uma das origens do Natal consiste numa antiga lenda norueguesa. Os noruegueses criam que a deusa Hertha aparecia na lareira e trazia boa sorte para o lar.
Esse costume chegou no Brasil e não são poucas as crianças que acreditam piamente que os presentes que receberam foram trazidos pelo Papai Noel. Mais tarde, ao crescerem, descobrem que isso não passava de mentira, o que as leva a relacionar a história do nascimento de Jesus como uma das maiores mentiras que lhes foram impingidas na infância.
Subliminarmente, isso as inibe de acreditarem em Jesus, pois, se um fato central do Natal como a figura do Papai Noel provou-se ser pura lenda, por que não seria lenda o resto dos fatos relacionados ao Natal?
Outro fator que entristece os cristãos que desejam ver a Igreja de Cristo em toda a sua pureza e temor a Deus é o fato de homens sérios, cristãos devotos, que jamais teriam a coragem de vestir uma fantasia de carnaval, não hesitarem em fantasiar-se de Papai Noel e fingir que distribuem às crianças os presentes que seus próprios pais já haviam comprado de antemão. Quanta enganação e mau exemplo aos pequeninos!
O velho mitológico chamado Papai Noel tem tomado o lugar de Cristo nos corações de nossos filhos há séculos e ninguém vê a gravidade disso. Mentir é um ato proveniente do Diabo! Quem mente não é filho de Deus, mas sim do Diabo (Jo 8.44).
“Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira” (João 8.44).
Há tantas questões que poderiam ser abordadas aqui, que não caberiam neste livro. Portanto, a partir deste capítulo, comece a buscar intrinsecamente por informações concretas sobre a abominação do festival de Natal. Abra a Bíblia em oração e submissão à Palavra inspirada de Deus. Não pense que o assunto se limita ao Papai Noel. Não. Este artigo é um breve comentário sobre alguns pontos que devem ser considerados com urgência pela Igreja, a qual somos nós, a respeito da prática macabra do dia chamado Natal.
O ENTRETENIMENTO É O GATILHO PARA O
AFASTAMENTO DA PALAVRA DE DEUS
Muitos argumentam que as crianças ficam “desiludidas” quando falamos a verdade a elas sobre a idolatria do Natal, e que devemos a elas algum “entretenimento” por serem crianças. Mas eu pergunto: É necessário fazê-lo sob a máscara de honrar o nascimento do Salvador? Qual a necessidade de arrastar Seu santo nome para a conexão com uma temporada de festividade carnal e materialista? Será que isso é levar os filhos para fora do Egito (Ex 10.9-10), o qual representa o mundo, ou seria simplesmente uma mistura profana com os egípcios do século presente a fim de, “por um pouco de tempo, ter o gozo do pecado” (Hb 11.25)?
COMO ABANDONAR UMA TRADIÇÃO DE FAMÍLIA?
“Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e assim os inimigos do homem serão os seus familiares. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á” (Mateus 10.34-39).
“Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: ‘Não é o servo maior do que o seu senhor’. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou” (João 15.18-21).
A pergunta que não se cala é esta: “O que devemos fazer então? Se deixarmos de comemorar o Natal, nossos amigos, familiares e irmãos pensarão mal de nós e provavelmente nos verão como fanáticos, radicais, legalistas, extremistas, arrogantes, soberbos, religiosos, loucos etc”.
Todavia, será que a intenção do evangelho é agradar o homem? Jesus disse: “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós” (Mateus 5.11,12). Será que abandonar tal festividade perversa não seria exatamente o que promoveria a obediência a Deus? Não seria isso o que o nosso Mestre vaticinou sobre nós em Sua Palavra?
A iniciativa honesta de quem está há muito tempo nessa tradição seria notificar a todos os amigos e parentes – via internet se estiver distante – que a partir de agora você não se propõe mais a enviar “presentes de Natal” como outrora. E, provavelmente, eles perguntarão por quê. Dê seus motivos. Não se envergonhe do evangelho. Diga simplesmente que você foi levado pela Escritura à conclusão de que a “comemoração do Natal” é uma coisa puramente mundana, desprovida da aprovação das Escrituras; diga a eles que tudo isso se trata de uma instituição pagã e romanista, e que, agora que você enxerga isso, não pode mais compactuar com suas abominações (Ef 5.11). Diga a todos que você é um “homem livre” no Senhor agora (1Co 7.22), e que, portanto, se recusa a servir ao deus que eles criaram com a sua própria mente (Mt 6.24).
NÃO VOS PRENDAIS A UM
JUGO DESIGUAL COM OS INFIÉIS
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: ‘Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo’. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso” (2 Coríntios 6.14-18).
Obviamente que muitos me perguntarão a respeito dos “cartões de Natal” com um “textinho” da Escritura contido neles. Ora, isso também é uma abominação aos olhos de Deus. Por quê? Porque Sua Palavra proíbe expressamente misturas profanas. Muitos cristãos já entendem o real significado da idolatria dos dias festivos pagãos e da insustentabilidade do Natal. O que falta para esse grupo de pessoas é compreender o significado de "jugo desigual", “pacto com as más obras" e suas implicações para a vida espiritual. Eles frequentemente usufruem de um pretexto nada convincente de que estão a reunir-se com suas famílias e amigos no intuito de apresentar-lhes o verdadeiro Deus. Mas eles não conhecem a Deus. Criam para si métodos humanistas jamais estabelecidos por Deus, mas antes condenados nas Escrituras Sagradas.
O que é uma “mistura profana”? No contexto com que estamos lidando, trata-se da tentativa frustrada de tentar misturar a pura Palavra de Deus com a “Missa” romanista de “Cristo” (Christ-Mass). Portanto, se você tem tanta necessidade de enviar mensagens com versículos para seus amigos, parentes e irmãos, por que não fazê-lo em outra época do ano, tanto aos ímpios como aos cristãos, mas não com “Natal” neles? Ora, o que você pensaria a respeito de um convite para um filme de comédia no cinema com a passagem de Isaías 53.5 no rodapé? Isso faz algum sentido?
Tudo está tão confuso e bagunçado que não se pode contemplar. Não há sentido em nada disso. Mas – eu garanto – aos olhos de Deus, o circo e o cinema são muito menos desagradáveis que a “Celebração do Natal” das ditas “igrejas” romanistas e protestantes. Por quê? Porque esta é feita sob o disfarce do santo nome de Cristo, e aqueles não.
“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Provérbios 4.18).
Deus concede conhecimento segundo a Sua boa vontade a todo aquele que possui um coração que almeja genuinamente agradá-lo. Ele graciosamente concede sabedoria a todos os que o invocam de verdade e não da boca para a fora. Se Deus deseja usar Sua Palavra por meio deste artigo para abrir os olhos de alguns de Seus filhos eleitos, para que reconheçam o mal que tem crescido em nosso meio, bem como para mostrá-los que eles têm desonrado a Cristo ao ligar o nome do Homem de Dores com um “Feliz Natal”, então junte-se a mim na confissão desse terrível pecado a Deus, buscando Sua graça para que nos seja dada a libertação completa de toda essa lama ecumenista e sincretista, e louve-o pela luz que Ele lhe concedeu aqui e agora.
OS IDÓLATRAS NÃO
HERDARÃO O REINO DOS CÉUS
O Senhor cedo vem para arrebatar sua amada noiva nos ares (1Ts 4.16-17; Ap 3.10; 22.12). Será que realmente cremos nisso? “Porque andamos por fé, e não por vista” (2Co 5.7). Se é assim, quais têm sido os efeitos dessa fé na nossa peregrinação? Será que possuímos a verdadeira fé? Talvez você participe de mais um Natal na terra. Durante sua farra natalina, pode ser que o Senhor desça dos céus “com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus”, para levar os Seus escolhidos consigo ao Céu (1Ts 4.16-18), e certamente você não estará entre eles. Não, não estará. Você gostaria de ser tirado de uma “festinha de Natal” para encontrá-lo nos ares? O chamado por enquanto é “Saiam do meio deles” (2Co 6.17). Isto é, saiam de uma cristandade sem Deus, saiam de uma horrível máscara de “religião” que agora se encobre sob Seu nome; saiam de um sistema judaizante e corrupto que não se cansa de provocar a ira do Senhor. “Saiamos, pois, a Ele fora do arraial, levando o Seu vitupério” (Hebreus 13.13). Saiam do denominacionalismo e do sectarismo religioso.
Jesus declarou que “de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo” (Mt 12.36). Se cada “palavra ociosa” será registrada, certamente o serão cada energia gasta para entreter as pessoas com festas carnais, cada centavo desperdiçado com troca de presentes inúteis e que visam diminuir o irmão menos favorecido, cada hora desperdiçada com pensamentos dúbios sobre Cristo e Sua vontade para a Igreja! Se ainda estivermos na terra quando os dias finais deste ano chegarem, que possamos sinceramente, pela operação de Deus, orar em submissão a Deus, para que Sua graça nos alcance e nós possamos viver e agir como cristãos, não como mundanos. Uma voz dirá ao seu ouvido: “Bem está, servo bom e fiel” (Mateus 25.23), e isso será uma compensação ampla à zombaria e aos insultos que recebemos neste exato momento daquelas almas sem Cristo (mas que pensam estar com Ele porque possuem uma religião ou são membros de uma denominação religiosa).
Será que algum cristão imagina, em sã consciência, por um momento sequer, que quando ele ou ela estiver perante o santo Senhor, se arrependerá de ter vivido de forma “muito rígida” na terra? Haveria o mínimo risco da reprovação de Deus a qualquer um dos Seus eleitos porque foram “muito radicais” ao se absterem “das concupiscências carnais que combatem contra a alma” (1Pe 2.11)? Você pode até ganhar a simpatia e retribuição dos religiosos mundanos e sem o Espírito hoje ao ceder em “pequenos” pontos quando de fronte às suas ameaças e intimidações perversas. Mas, será que receberemos o sorriso e aprovação de Deus “nAquele dia”? Sejamos, pois, mais preocupados com o que Deus pensa sobre nós do que com o que os mortos pensam a nosso respeito.
NÃO SIGA A MULTIDÃO
“Não seguirás a multidão para fazeres o mal” (Êxodo 23.2).
É muito fácil ficar à mercê do crivo da opinião popular. Por outro lado, é necessário que um homem possua realmente a graça de Deus para que possa nadar contra a correnteza. E é exatamente isso que um eleito de Deus, salvo pela graça, herdeiro do Céu, deve fazer: “não ser conformado com este mundo” (Rm 12.2), negar-se a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir a um Cristo rejeitado, vituperado, difamado e caluniado.
Será que um dia poderemos dizer em alta voz: “Desviei os meus pés de todo caminho mau, para guardar a Tua palavra” (Salmos 119.101)?
HERESIAS NOVAS EM SEITAS VELHAS
Um dito “pastor”, conhecido como Marcos Granconato, é dono de uma dessas instituições denominacionais que vemos por aí, popularmente chamadas de “igrejas”. Confesso que gosto de suas pregações e o que irei expor aqui é uma das poucas coisas em que ele tropeça, seja por ignorância, seja por desonestidade (Deus julgará sua intenção). Este homem costuma ensinar aos membros de sua denominação que a prova de que o Natal é bíblico se encontra no fato de que os anjos são vistos "festejando" o nascimento de Jesus (Lc 2.13-14). Ora, a partir deste prisma, podemos dizer que o adultério é "bíblico" porque vemos Davi adulterando na Bíblia (2Sm 11.2-4). Pegar um versículo isolado e jogar dentro de uma caixinha doutrinária própria é muito fácil. E é o que esses assim chamados “pastores” fazem o tempo todo para embasarem suas próprias doutrinas. Você só precisa pegar as passagens da Bíblia e jogar tudo ali na caixinha e depois sortear a que mais se encaixa em seus padrões denominacionais. Ora, quem é que falou que é errado festejar o nascimento de alguém quando este nasce? Se esse fosse o caso, nem daríamos início à discussão. O fato é que Jesus condena a observância de "dias santos" e "datas especiais" na Igreja de Deus. Simples assim.
Alguém dirá: “Ah, mas a gente celebra o ‘natal correto’!” Como assim? Natal correto? Que tipo de superstições têm tomado conta do entendimento dos cristãos? Não existe “Natal correto”. Natal é Natal, Mamon é Mamon, Diabo é Diabo e Deus é DEUS. Devemos dizer “não” a toda doutrina de demônios e conceitos criados por homens, “para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a VERDADE em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Efésios 4.14-15).
“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.2).
Qual é a dificuldade em entender o que se fala em Romanos 12.2? Essas dificuldades podem ser explicadas a partir dos textos bíblicos que tratam dos eternos decretos de Deus: “Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus” (João 8.47).
UM CONSELHO FINAL AOS ANCIÃOS,
PASTORES, CONSELHEIROS, EVANGELISTAS, ETC.
A Palavra de Deus dirigida a vocês é: “sê O EXEMPLO dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza” (1 Timóteo 4.12).
Será que eu estaria sendo desonesto em dizer que cada uma das intituladas “igrejas” corruptas que você conhece, que já cuspiram na Escritura ao negarem todos os aspectos fundamentais da fé e da doutrina, terão suas “celebrações de Natal” neste 25 de dezembro? Depois de tudo dito, eu lhe pergunto: Você as imitará? Você realmente professa a doutrina conhecida como Sola Scriptura (Latim – Somente a Escritura)? Você sabe o que esta doutrina representa? Ela aponta para o princípio de que a Bíblia é a única autoridade infalível para a fé e a prática cristã.
Honestamente, eu oro para que você e outros, que possuem dons específicos na obra do ensino, tais como o “dom pastoral” (e não o título de “Pastor”) seja consistente em protestar contra os métodos antibíblicos de se “levantar dinheiro” e sancionar “cultos de Natal”. Eu rogo ao SENHOR para que você, que recebeu a responsabilidade de pastorear “NA” Igreja de Cristo (e não “a” Igreja de Cristo), busque sem demora pela força e sabedoria necessárias para explicar com firmeza à congregação dos santos, porém com amor, a verdade de Deus sobre a maldição contida em festivais pagãos como o Natal. Eu oro, sobretudo, para que você faça o que muitos nunca fazem e nunca farão: Anunciar que você não pode mais ter parte ou ser conivente com os próximos feriados pagãos, romanistas e mundanos.
– JP Padilha
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