Haverá um Templo do Fim dos Tempos em Jerusalém? | JP Padilha


Sim. E a boa notícia é que este evento está mais perto do que nunca. A Bíblia nos fala sobre alguns eventos do fim dos tempos que ocorrerão em um novo e terceiro templo em Jerusalém (Dn 9.26-27; Mt 24.15 – cf. Ez 40–48 – Detalhes específicos da profecia de Ezequiel sobre a construção do terceiro templo no período da Tribulação vindoura). De acordo com 2 Tessalonicenses 2.3-4, com relação ao Anticristo, nos é dito: “... o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.”

Antes que alguns eventos dos últimos tempos ocorram, um templo deve estar presente em Jerusalém. Este será o terceiro templo – o primeiro era de Salomão e o segundo era de Zorobabel, posteriormente reformado e ampliado por Herodes.

Há ainda um "pequeno" problema da Cúpula da Rocha islâmica estando no local onde é para ser o templo judaico. Hoje há uma mesquita islâmica no lugar do templo judaico. Os muçulmanos acreditam que este é o lugar a partir do qual Maomé ascendeu ao céu, tornando a mesquita o mais sagrado dos santuários muçulmanos. Todavia, apesar do clima político inflamado de hoje, o que era impensável há alguns anos agora está acontecendo: a probabilidade dos judeus assumirem este lugar e construírem um templo ali é alta (considere a data deste artigo – 2025). Isso é inspirador para os cristãos, pois indica que o arrebatamento da Igreja está às portas, uma vez que o arrebatamento é o primeiro evento profético a ser cumprido na história. De qualquer forma, antes ou durante a Tribulação de sete anos (Dn 9.24-27; Mt 24) o terceiro templo judaico será construído, provavelmente como resultado da aliança do Anticristo com Israel (Dn 9.24-27).

SINAIS DE QUE A PROFECIA ESTÁ PERTO DE SE CUMPRIR

Embora não haja previsão para a construção do edifício físico e obstáculos políticos existam, há preparativos em andamento, como a confecção de objetos sagrados pelo 
Instituto do Templo e a criação da novilha vermelha, sinais estes de que a construção está próxima, de acordo com a profecia bíblica.

O CONTEXTO HISTÓRICO E RELIGIOSO

O Local: O Terceiro Templo seria construído no Monte do Templo, o mesmo local dos dois templos anteriores (o de Salomão e o de Herodes).

A Disputa: O Monte do Templo é sagrado para judeus e muçulmanos, e a presença do Domo da Rocha e da Mesquita de Al-Aqsa, construídos pelos muçulmanos no século VII, representa um grande obstáculo político e religioso.

OS PREPARATIVOS E SINAIS PROFÉTICOS

Objetos Sagrados: O Instituto do Templo tem trabalhado na fabricação de objetos para o serviço no Terceiro Templo, como a menorá.

Novilha Vermelha: A criação de novilhas vermelhas é vista por alguns como um pré-requisito para a purificação e construção do templo, sendo que uma novilha vermelha nasceu em 2022 e está sendo preparada para isso.

Profecia e Fim dos Tempos: A construção do Terceiro Templo é um evento profetizado para o fim dos tempos, que ocorrerá com o surgimento do Anticristo.

OS OBSTÁCULOS

Demolição: A construção do templo exigirá a demolição das edificações islâmicas atuais.

Acordo Político: Um acordo entre as diferentes religiões e autoridades será necessário para resolver o impasse sobre o controle do Monte do Templo.

POSIÇÃO ATUAL

Ainda não começou: Apesar dos preparativos, a construção do edifício do Terceiro Templo ainda não começou.

Aproximação da Profecia: Acredita-se que este é um dos momentos mais próximos da construção do Terceiro Templo nos últimos 2.000 anos.

DETALHES ADICIONAIS

No Reino Milenar, o próprio Jesus governará o mundo, e Jerusalém será a capital do mundo. Este será um período de mil anos de paz e prosperidade na terra (Mq 4.2-4; Is 32.17-18; 60–62; Am 9.13-15). Os sacrifícios memoriais serão oferecidos no templo reconstruído em Jerusalém, como um memorial da obra de Cristo e um lembrete da necessidade de purificação pelo pecado. Esta visão é parte da interpretação dispensacional na escatologia, que prevê a construção do Terceiro Templo e a restauração dos rituais de sacrifício.

CONTEXTO BÍBLICO

Antigo Testamento: No Antigo Testamento, os sacrifícios eram oferecidos no Templo de Jerusalém como forma de reconciliação com Deus, gratidão e devoção.

Novo Testamento: O Novo Testamento, em Hebreus 8–9, indica que a Lei Mosaica e seus sacrifícios foram superados (findados) pelo sacrifício de Jesus Cristo.

Profecias Futuras: A profecia de um Templo futuro e sacrifícios memoriais é encontrada em passagens como Ezequiel 40–48, que descreve um templo a ser estabelecido nos últimos dias, onde sacrifícios serão oferecidos no templo durante o Reino Milenar de Cristo (Ap 20.2-7).

SIGNIFICADO DOS SACRIFÍCIOS FUTUROS

Memória da Cruz: Os sacrifícios memoriais não diminuirão a obra redentora de Cristo, mas servirão como um lembrete do que Ele fez.

Adoração e Purificação: No Reino Milenar, esses sacrifícios representarão o louvor das nações e a necessidade de purificação dos pecados através de Cristo.

DETALHES SOBRE OS SACRIFÍCIOS
DE ANIMAIS DURANTE O REINO MILENAR


Existem várias passagens no Antigo Testamento que indicam claramente que o sacrifício de animais será reinstituído durante o Reino Milenar. Algumas passagens mencionam isso brevemente quando o tópico do Reino Milenar é discutido, como Isaías 56.6-8, Zacarias 14.16 e Jeremias 33.15-18.

Porém, as passagens mais extensas, dando o maior detalhe sobre isso, se encontram em Ezequiel 43.18–46.24. Deve-se ressaltar que essas passagens fazem parte de outra ainda maior sobre o Reino Milenar, que é Ezequiel 40. Em Ezequiel 40, o Senhor começa a dar detalhes do templo que existirá durante o Reino Milenar, um templo que supera todos os outros construídos anteriormente, até mesmo o templo de Herodes, o qual era bem grande e já existia durante o ministério terreno de Cristo.

Depois de dar detalhes sobre o tamanho e a aparência do templo e do altar, o Senhor então começa a dar instruções detalhadas sobre os sacrifícios de animais que serão oferecidos (Ez 43.18-27). No capítulo 44, o Senhor dá instruções sobre quem oferecerá sacrifícios ao Senhor. O Senhor afirma que nem todos os levitas oferecerão sangue e gordura ao Senhor devido ao pecado anterior; mas apenas aqueles da linhagem de Zadoque (v. 15). Os capítulos 45 e 46 continuam mencionando que serão feitos sacrifícios de animais.

A principal objeção feita à ideia do retorno dos sacrifícios de animais durante o Reino Milenar é que Cristo veio e ofereceu um sacrifício perfeito pelo pecado e, portanto, não há necessidade de sacrificar animais pelo pecado. No entanto, deve ser lembrado que o sacrifício de animais nunca removeu o pecado que separava espiritualmente uma pessoa do Senhor.

Hebreus 10.1-4 diz: “Porque a lei, tendo a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, não pode nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem de ano em ano, aperfeiçoar os que se chegam a Deus. Doutra maneira, teriam deixado de ser oferecidos, pois tendo sido uma vez purificados os que prestavam o culto, nunca mais teriam consciência de pecado. Mas nesses sacrifícios cada ano se faz recordação dos pecados, porque é impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados."

É incorreto pensar que os sacrifícios de animais tiravam os pecados no Antigo Testamento, e é incorreto pensar que o farão no Reino Milenar. Os sacrifícios de animais serviam como lições objetivas para o pecador, que o pecado era e é uma ofensa horrível contra Deus, e que o resultado do pecado é a morte. Romanos 3.20 diz: “...porquanto, pelas obras da lei nenhum homem será justificado diante dele; pois o que vem pela lei é o pleno conhecimento do pecado.”

A maioria dos estudiosos pré-milenistas concorda que o propósito do sacrifício de animais durante o Reino Milenar é de natureza memorial. Como a Ceia do Senhor é uma lembrança da morte de Cristo para a Igreja hoje, os sacrifícios de animais serão uma lembrança durante o Reino Milenar. Para os nascidos durante o Reino Milenar, os sacrifícios de animais serão novamente uma lição prática. Durante esse tempo futuro, a justiça e a santidade prevalecerão, mas aqueles com corpos terrestres ainda terão uma natureza pecaminosa, e haverá a necessidade de ensiná-los como o pecado é ofensivo para um Deus santo e justo. Os sacrifícios de animais servirão para esse propósito, "mas nesses sacrifícios cada ano se faz recordação dos pecados" (Hebreus 10.3).

CONCLUSÃO

A construção do terceiro templo judaico será uma indicação segura de que as profecias do fim dos tempos estão sendo cumpridas. Será o Templo da era da Tribulação, o qual o Anticristo irá profanar com sua "abominação que causa a desolação", mencionada por Cristo em Marcos 13.14. O arrebatamento da Igreja pode ocorrer a qualquer momento – a reconstrução do templo não precisa acontecer primeiro –. Sendo assim, é importante estar pronto para se encontrar com Jesus nos ares a qualquer momento (1Ts 4.16-17).

CUIDADO! VENENO!

Segundo os hereges amilenistas, todas as alusões ao templo profetizado em Ezequiel 40–48 são alegóricas. Já pensou que festa de alegoria que dá pra fazer com nove capítulos sobre este templo? Como eu queria ouvir um sermão desses doutores sobre aqueles capítulos! Imagine o show de criatividade! Nove capítulos de detalhes descritivos! O que diriam dos degraus na entrada? E das medidas das salas? E das colunas? Quanta coisa para alegorizar! Seria a exegese do sambódromo: uma alegoria atrás da outra! E o legal disso tudo é que não precisa estudar. É só inventar significados, dando asas à imaginação! É o sonho de todo intérprete criativo (e preguiçoso). Uma outra opção seria entender o templo como ele o era no Antigo Testamento, mas aí surgem problemas sérios no campo escatológico (como a questão do sacerdócio levítico que sabemos que ficou para trás) e outros pontos difíceis que só os dispensacionalistas têm coragem de enfrentar, correndo o risco de serem ridicularizados por causa de suas tentativas de elucidar a passagem. O melhor mesmo é ficar com a alegoria, escondendo a covardia atrás das piadinhas.

Há também outro grupo, com ares de doutor e que trata você como bobinho, porém sem responder nenhuma questão que você levanta. Esses geralmente oferecem três tipos de respostas:

1. Kkkkk
2. Rsrsrs
3. Hahaha

A Teologia do Pacto (Aliancismo) é um castelinho de areia. Quando colocada à prova por meio de uma hermenêutica histórico-gramatical consistente, ela não se sustenta. Ela simplesmente desmorona.

– JP Padilha
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