A FUGA NO INVERNO OU NO SÁBADO | JP Padilha



“Quando, pois, virdes estar no lugar santo a abominação de desolação, predita pelo profeta Daniel (quem lê, entenda), então os que estiverem na Judéia fujam para os montes; quem estiver no eirado não desça para tirar as coisas de sua casa, e quem estiver no campo não volte atrás para apanhar a sua capa. Mas ai das que estiverem grávidas, e das que amamentarem naqueles dias! Orai para que a vossa fuga não suceda no inverno nem no sábado; porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá. E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias”
(Mateus 24.15-22).

O problema de incluir os cristãos nesta passagem é que as pessoas pensam que Jesus está falando com a Igreja. Isso é uma falsa interpretação do texto. O capítulo 24 de Mateus inteiro é direcionado a Israel, em especial ao remanescente de judeus fieis que irá se converter na Tribulação, após a Igreja deixar a terra no arrebatamento. Muitos têm dificuldade para entender a profecia por não discernirem o lugar distinto que Israel e Igreja ocupam nas Escrituras e nos propósitos de Deus. Não existia Igreja no contexto de Mateus 24, nem em nenhum lugar do Velho Testamento, o que inclui os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. A Igreja só veio a existir em Atos 2. Em Mateus 24 Jesus está falando com ISRAEL e de ISRAEL, se referindo ao período da Tribulação sobre a terra, quando a Igreja já terá sido arrebatada nos ares no mínimo alguns meses antes. A Tribulação NÃO É para a Igreja. A Tribulação é um período onde Deus irá refinar a nação de Israel e cumprir Sua promessa de trazer de volta o Seu remanescente judeu fiel, conforme a nova aliança que Ele fará com eles (Jr 31.31-33; Rm 11.23,25-27,31).

O EVANGELHO DO REINO NÃO É O EVANGELHO DA GRAÇA

Sim, a nova aliança prometida na Escritura é com Israel, não com a Igreja. O remanescente de judeus que virá a sofrer na Tribulação dará testemunho durante os sete anos de Tribulação, levando o evangelho do Reino a toda criatura. Sim, a ordem do “ide” foi dada claramente aos apóstolos em circunstâncias judaicas, falando do evangelho do reino, aquele que anuncia o retorno do Rei de Israel após a Tribulação (Mt 28.19). Esse não é o evangelho da graça, o qual pregamos hoje. O evangelho da graça diz: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo” (Atos 16.31). O evangelho do Reino, que foi pregado por João Batista aos judeus de sua época e que ainda voltará a ser pregado pelo remanescente judeu no futuro, diz: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus” (Mateus 3.2). Um é o evangelho da graça; o outro é o evangelho do Reino.

Mas, e quanto à “fuga no inverno ou no sábado” (vs. 20)? Por que Jesus alertou os judeus a orarem para que a Tribulação não ocorra nessas circunstâncias? E quanto ao possível sofrimento maior entre as “grávidas e as que amamentarem” (vs. 19)? Há pelo menos quatro boas razões para acreditarmos que Jesus está se referindo ao remanescente judeu fiel que sofrerá com a terrível Tribulação que virá sobre a Terra após o arrebatamento da Igreja:

1 – O LUGAR SANTO

No versículo 15 é dito sobre o “lugar santo” sendo ocupado pela abominação da desolação. Esse lugar santo não é uma construção onde se reúnem cristãos, muito menos um edifício católico ou evangélico como vemos por aí. O lugar santo citado em Mateus 24 será o terceiro Templo de Jerusalém que será ocupado e profanado pelo Anticristo (Mt 24.15,16; 2Ts 2.3,4; Ap 11.1,2). Também podemos ver no Antigo Testamento a profecia sobre o terceiro Templo em Daniel 9.27; 11.31; 12.11.

Em Daniel 9.27, o profeta refere-se aos eventos finais da última semana da chamada “70 Semanas de Daniel” ou “Septuagésima Semana de Daniel” (Dn 9.24), em que o pronome “ele” diz respeito ao “príncipe que há de vir”, conhecido no Novo Testamento como o Anticristo (Anti-Messias): “e ele firmará aliança com muitos por uma semana” é uma referência ao povo judeu (Dn 9.24). Essa “semana” citada refere-se aos sete anos de Tribulação em que, “na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação”, afirmação que aponta para a existência de um templo em funcionamento em Jerusalém nos últimos dias.

A vinda desse príncipe, o pequeno chifre (Dn 7.8), trará profanação ao templo e perseguição violenta contra o povo judeu: “e sobre a asa das abominações virá o assolador”... enquanto a expressão “e isso até à consumação” aponta para a volta vitoriosa do Messias (Dn 2.35,45). Com o fim da septuagésima semana virá juízo sobre o assolador: “e o que está determinado será derramado sobre o assolador”.

Ainda em Daniel 11.31, para corroborar com a presença de um templo judaico reconstruído em Jerusalém, é dito que o Anticristo profanará o santuário e cessará o sacrifício contínuo. Essa será a primeira metade dos sete anos de Tribulação. A partir desse tenebroso evento, começará a contar os últimos três anos e meio, ou mil, duzentos e noventa dias (Dn 12.11).

“Ai daqueles que desejam o dia do Senhor! Para que quereis vós este dia do Senhor? Será de trevas e não de luz” (Amós 5.18). O “dia do Senhor” é justamente o dia de Sua ira – o período da Tribulação. A ira do Senhor jamais cairá sobre a Sua Igreja, pois Cristo disse que não há condenação para a Igreja, já que ninguém pode tirá-la de Suas mãos (Jo 10.28).

A prova de que essa semana final (Tribulação e Grande Tribulação) ainda não se cumpriu na história está no fato de Cristo definitivamente relacionar esses importantes eventos com sua segunda vinda para julgar as nações (Mt 24.6,15-16). Esse evento se difere do arrebatamento da Igreja, que terá ocorrido antes da Tribulação de sete anos. O arrebatamento da Igreja ocorre antes do período da Tribulação (Ap 3.10), enquanto a segunda vinda de Cristo ocorre após esse período (Mt 24.27-30). Sendo assim, Cristo descerá em Sua segunda vinda com a Igreja já arrebatada para reinar por mil anos sobre a Terra.

Portanto, no primeiro ponto, tratando-se do versículo 15, quando chegamos na parte em que diz “no lugar santo a abominação de desolação, predita pelo profeta Daniel”, estamos falando do Anticristo invadindo e profanando o novo e terceiro Templo de Jerusalém. O apóstolo Paulo fala da manifestação do Anticristo como “o homem do pecado” e “o filho da perdição”, querendo ser adorado. Para isso ele “se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2 Tessalonicenses 2.3,4).

Por isso, o terceiro templo também é conhecido como o templo da Tribulação e o templo do Anticristo. Conforme João em Apocalipse, haverá um templo com altar e adoração construído pelos judeus ortodoxos para o período da Tribulação (Ap 11.1). Esse templo será profanado pelo Anticristo e pisado pelos gentios:

“E deixa o átrio que está fora do templo, e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses” (Apocalipse 11.2).

Mas o domínio do Anticristo não  durará para sempre sobre o Monte do Templo, pois ele será interrompido pelo advento do Messias, isto é, na segunda vinda de Cristo com Sua Igreja, o qual o destruirá e finalmente estabelecerá o seu reino em Jerusalém e sobre toda a terra (Ap 20.4).

AS GRÁVIDAS, O INVERNO E O SÁBADO

No versículo 16 Jesus fala para os judeus fugirem para os montes quando virem que a “abominação da desolação entrou no lugar santo” – no Templo de Jerusalém.

Quando chegamos nos versículos 19 e 20, vemos Jesus falando do sofrimento maior entre as grávidas e alertando para que eles orem para que tudo isso não ocorra no inverno ou no sábado. Sendo assim, temos três problemas aqui quando ocorrer aquele terrível dia: 1 – “Ai das grávidas e das que amamentarem naquele dia” (vs. 19); 2 – A fuga não pode ocorrer no inverno (vs. 20a) nem no sábado (vs. 20b)). Mas, por que?

Jesus adverte sobre o sofrimento das grávidas e os perigos de "fugirem para os montes" no inverno ou no Sábado. Temos três empecilhos para a fuga dos judeus que estiverem em Jerusalém neste dia.

Deve-se ressaltar que não há espaço para a interpretação estapafúrdia dos teólogos do pacto que dizem que essa passagem está direcionada a nós, a Igreja de Deus. Oras, se a fuga para os montes, em Mateus 24, se referisse ao povo celestial de Deus, aos nascidos do Espírito Santo, sendo convertidos em Cristo Jesus, não haveria necessidade de adverti-los sobre o inverno, o Sábado judaico e as grávidas, já que:

A IGREJA NÃO PRECISA FUGIR DE NADA

Mais uma vez, esse recado (de fugir para os montes) não é para a Igreja. Não precisamos fugir de nada! Assim como os primeiros cristãos da era apostólica e pós-apostólica, somos entregues à morte todos os dias por amor a Cristo (Rm 8.36), e “nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Efésios 6.12). Durante toda a era da Igreja (povo celestial de Deus), os cristãos são perseguidos e assassinados por seguirem a Cristo, e não há registro no Novo Testamento, isto é, de Atos até Apocalipse, de uma ordem dada à Igreja para que fuja do Anticristo. Isso mostra que nós, o Corpo de Cristo, não teremos nem contato com ele. Então, sabemos que a ordem de “fugir para os montes” só pode estar conectada ao povo judeu que estará exatamente onde o Anticristo estará, isto é, em Israel, no Templo.

2 – POR QUE ORAR PARA QUE NÃO OCORRA NO INVERNO?

Por que orar para que aquelas coisas não ocorram no inverno? Quem tem um pouco de conhecimento sobre a região de Israel e de toda a Palestina saberá que nos finais de ano, por volta de dezembro segundo o nosso calendário, os invernos na região de Israel são rigorosos, impedindo qualquer deslocamento amplo de pessoas. O frio lá é quase insuportável nessa época. No Oriente Médio em novembro, quando o clima está mais ameno, possibilitava que os pastores guardassem o rebanho de suas ovelhas durante as vigílias da noite (Lucas 2.8).

Esse ato jamais poderia ocorrer na Judéia durante o inverno, perto do fim do ano. Por que? Porque os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e, durante a noite, os abrigavam rapidamente para protegê-los do rigoroso inverno que se aproximava. Era um tempo frio e de muitas chuvas.

A Bíblia nos mostra com muita clareza, em Esdras 10.9,13, que o inverno em Israel era época de chuvas e de muito frio, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noites no campo:

“Então todos os homens de Judá e Benjamim em três dias se ajuntaram em Jerusalém; era o nono mês, aos vinte dias do mês; e todo o povo se assentou na praça da casa de Deus, tremendo por este negócio e por causa das grandes chuvas” (Esdras 10.9).

“Porém o povo é muito, e também é tempo de grandes chuvas, e não se pode estar aqui fora; nem é obra de um dia nem de dois, porque somos muitos os que transgredimos neste negócio” (Esdras 10.13).

Portanto, é essa a razão de Jesus ter dito aos judeus para que, naquele dia, eles orem para que a sua fuga não aconteça no inverno. Será impossível saírem nos campos para se deslocarem para qualquer lugar que seja nessa época do ano.

3 – POR QUE ORAR PARA QUE NÃO OCORRA NO SÁBADO?

O que os gentios ou a Igreja de Deus tem a ver com o Sábado dos judeus? NADA. Portanto, mais uma vez, vemos que Jesus se dirige diretamente aos judeus que sofrerão na Tribulação. Por que orar para que não ocorra no Sábado (vs. 20)? Aqui já podemos incluir a resposta para o sofrimento das grávidas caso o Anticristo apareça neste dia sagrado, o Sábado. A palavra “Sábado” vem do hebraico Shabat, que significa “Descanso” – o dia judaico dedicado ao descanso e ao culto. Todavia, para o cristão, mediante o evangelho da graça e conforme vários versículos do Novo Testamento, o próprio Cristo é o nosso sábado, pois é Ele quem diz ser o nosso Sábado, e é Nele que somos convidados a descansar todos os dias, em espírito e em verdade (Mt 11.28; Mc 7.27,28; Jo 4.23).

O Sábado está entre os Dez Mandamentos do Antigo Testamento da Bíblia. A ordem de Deus para o povo de Israel na dispensação da lei era esta:

“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou” (Êxodo 20.8-11).

Em Deuteronômio vemos mais uma razão para Deus ter ordenado ao povo de Israel que guardasse o dia do Sábado. Os israelitas deviam guardar o Sábado para que se lembrassem da libertação da escravidão do Egito:

“Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o Senhor teu Deus. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhum trabalho nele, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro de tuas portas; para que o teu servo e a tua serva descansem como tu; porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito, e que o Senhor teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; por isso o Senhor teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado (Deuteronômio 5.12-15).

A pena de morte era imputada àqueles que não cumpriam com a guarda do sábado. Ninguém, dentre os judeus, podia fazer qualquer obra ou trabalho, por mais pequeno que fosse o ato. Essa é uma aliança perpétua para com o Seu povo terreno, Israel. Assim, Deus disse a Israel:

"Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica. Portanto guardareis o sábado, porque santo é para vós; aquele que o profanar certamente morrerá; porque qualquer que nele fizer alguma obra, aquela alma será eliminada do meio do seu povo. Seis dias se trabalhará, porém o sétimo dia é o sábado do descanso, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer algum trabalho, certamente morrerá. Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétuaEntre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou, e restaurou-se" (Êxodo 31.12-17).

O texto é claro: A guarda do sábado é um sinal ou aliança apenas para os filhos de Israel e a ninguém mais.

O Sábado era o sinal da aliança de Deus para com eles. Era um prenúncio do descanso no qual o povo de Deus deveria entrar. Todavia, por causa da desobediência e total desprezo por parte daqueles que se dirigiam à terra prometida, Deus jurou em Sua ira que não entrariam no Seu “descanso” (Salmo 95.11). Deus tem o propósito de introduzir o Seu povo (Israel) no Seu descanso, para o qual permanece ainda a guarda do Sábado (Hebreus 4.9).

Aprofundando-nos um pouco mais na questão etimológica, vemos que a palavra hebraica שבתshabāt, tem relação com o verbo שבת, shavāt, que significa "cessar", "parar". Ou seja, apesar do Shabat ter uma relação predominante com "descanso" ou "período de descanso", temos uma tradução mais literal, que seria "Cessação", com a nítida implicação em "parar o trabalho". Portanto, Shabat é o dia de cessação do trabalho.

4 – AS GRÁVIDAS

O fato dos judeus não poderem se esforçar no Sábado e a dificuldade de locomoção das grávidas judias irão dificultar em muito a fuga para os montes quando o Anticristo se introduzir no Templo santo e se autoproclamar “Deus”. É por isso que Jesus alertou os judeus sobre o sofrimento das grávidas (vs 19) e para que o Anticristo não chegue ao Templo no inverno ou no santo Sábado dos judeus (vs. 20).

Já imaginou o sofrimento das grávidas e das que amamentam quando o Anticristo chegar até o Templo no inverno ou no sábado? Como já fora explicado, o Sábado judaico é o dia da “Cessação”, quando não se pode fazer obra ou esforço algum.

Desde a queda do homem Deus tem trabalhado no sentido de ser misericordioso. Porém, o homem sempre rejeita a Deus. No Antigo Testamento dizia que Deus visitaria a maldade dos pais nos filhos por gerações, e isso nos mostra como são graves as consequências de nossas escolhas erradas.

Mateus 24 é dirigido ao povo judeu, o mesmo que rejeitou o Messias e irá sofrer por isso. Hoje os judeus estão de volta à terra, mas em incredulidade, isto é, não como o cumprimento da profecia que diz que o próprio Deus os levará para lá. Por terem voltado por iniciativa própria, eles nada mais do que agravaram sua própria situação, pois é ali mesmo que cairão os juízos descritos em Mateus 24. Do povo judeu, que estiver na terra de Israel por ocasião da grande tribulação, apenas um terço sobreviverá.

“Em toda a terra, diz o Senhor, as duas partes dela serão exterminadas, e expirarão; mas a terceira parte restará nela. E farei passar esta terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a provarei, como se prova o ouro. Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: É meu povo; e ela dirá: O Senhor é meu Deus” (Zacarias 13.8-9).

Portanto, quando você lê “ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias”, você está lendo sobre as mulheres judias e seus filhos, os quais sofrerão o dano das escolhas erradas daquele povo ou da rejeição de seu Messias.

“Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver. E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias” (Mateus 24.21,22).

– JP Padilha
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