Deus não é um mentiroso | JP Padilha


Embora Israel tenha falhado em seu testemunho, sua identidade como povo e as promessas ainda não cumpridas a esta nação não deixaram de existir. Por que? Porque Deus não é um mentiroso. Portanto, Suas promessas para Israel são verdadeiras e certamente ainda serão cumpridas (2Co 1.20). As pessoas que se perderam nas heresias da Teologia do Pacto necessitam reajustar sua eclesiologia e escatologia para se conformarem com a verdade das Escrituras e com a verdadeira natureza de Deus, o qual não mente. E dizer que Israel não tem um futuro a ser cumprido por Deus é chamá-lo de mentiroso. Não seria isso uma blasfêmia? Essa é a lógica de tudo isso.

É realmente difícil compreender como os ditos “teólogos” e “pregadores” da Teologia do Pacto podem aplicar à Igreja promessas da Escritura que, em seu sentido normal de interpretação, aplicam-se claramente ao povo de Israel e à Palestina. E essas promessas ainda devem ser cumpridas no futuro. Os livros proféticos estão cheios de ensinamentos que, se forem interpretados normalmente, sem alegorizações infundadas, seriam inspiradores. O aprendizado resultante da compreensão dessas profecias seria uma magnífica segurança de um futuro grande e glorioso. A partir do instante em que essas profecias são espiritualizadas em sua interpretação, elas se tornam ridículas – Quando aplicadas à igreja, elas são uma comédia.

Como já fora dito, o Israel de Deus tornará a ser o centro da atenção neste mundo e Deus tornará a tratar com ele, não importa quanto tempo demore. Se não fosse assim, não teríamos mais que nos preocupar com Israel, e até seria um favor se tal nação desaparecesse da face da terra para deixar o caminho livre para a Igreja. Era assim que pensavam os católicos medievais, era assim que pensava Lutero e outros protestantes, e é assim que muitos ainda pensam.

O apóstolo Paulo, apesar de admitir o fracasso de Israel e falar da Igreja sendo introduzida por Deus como Seu testemunho na presente dispensação, deixa claro que ainda há uma dispensação à frente, chamada de “dispensação da plenitude dos tempos”
(Ef 1.10), prevista para Israel no fim de toda a história humana, confirmando assim a identidade e singularidade desse povo que ainda irá ver cumpridas as promessas feitas por Deus no Antigo Testamento:

Digo, pois: Porventura [os israelitas] tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação. E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!” (Romanos 11.11-12).

Leia o artigo na íntegra clicando aqui: A Igreja NÃO É a continuação de Israel | JP Padilha

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SUMÁRIO - O EVANGELHO sem Disfarces

–– JP Padilha / O Evangelho sem Disfarces
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