Bíblia Vs. Catolicismo Romano | JP Padilha


Este artigo é um resumo introdutório que objetiva esclarecer as principais dúvidas dos católicos romanos que buscam um relacionamento pessoal e correto com Jesus Cristo. Ao longo dos tempos, muitos desses católicos têm tentado romper os laços com Roma e seus dogmas, os quais não fazem mais sentido para os que realmente querem entender a verdade de Deus. Esses indivíduos, aos quais me dirijo nas próximas linhas, são diferentes daqueles preguiçosos que se rendem às tradições da instituição católica romana sem raciocinar, sem questionar ou se opor àquilo que lhes parece contraditório à Bíblia. Diferentemente daqueles que foram criados e educados debaixo de uma autoridade papal desde pequenos, essas pessoas têm consciência de que seus folhetos de missa semanais têm pouco (ou nenhum) amparo das Escrituras. Eles finalmente perceberam que suas tradições religiosas se diferem amplamente de Cristo e de Sua Palavra (a Bíblia).

Com relação aos católicos militantes e irrepreensíveis, os quais desprezam o verdadeiro conhecimento da Palavra de Deus em prol de suas tradições papistas, saliento que não precisam participar do que será exposto aqui. Vocês não são obrigados a lerem este artigo, nem a me suportarem em seus espaços virtuais. Sendo assim, sugiro que cliquem no botão "Excluir" ou "Bloquear" e continuem felizes na lama da ignorância religiosa medieval.

O QUE ENSINA A BÍBLIA CATÓLICA?

O livro que tenho em mãos é uma Bíblia católica. Você alguma vez chegou a lê-la? Se ainda não, deveria. Não há diferenças nas passagens bíblicas com relação a qualquer outra Bíblia cristã. O papa Benedito XV disse o seguinte sobre ela:

"A responsabilidade do nosso ofício apostólico nos impele a promover o estudo da Sagrada Escritura, segundo os ensinos de nossos predecessores Leão XII e Pio X. Não devemos jamais desistir de estimular os fieis a lerem diariamente os evangelhos, os Atos e as epístolas, de forma a obter deles o alimento para a alma. Ignorância bíblica produz ignorância a respeito de Cristo".

Concordo com as palavras ditas acima. E é por essa razão que, diante de algumas perguntas importantíssimas, iremos inclinar nossa atenção para a Bíblia em busca de respostas.

1. JESUS DISSE SER PEDRO O FUNDAMENTO DA IGREJA?

Jesus disse, conforme cita a Bíblia: "...tu és Pedro, e sobre esta Rocha edificarei a minha igreja" (Mateus 16.18).

Líderes e fieis católicos costumam ler este versículo e concluir que Jesus está dizendo que Pedro é o fundamento da Igreja. Mas isso é uma heresia. É muito importante saber que Jesus não disse que construiria Sua Igreja tendo a pessoa de Pedro como fundamento. Existem duas palavras-chaves nesse versículo que são diferentes uma da outra: A primeira delas é “Pedra” (grego – Petros); e a segunda é “Rocha” (grego – Petra). O que Jesus diz é "Edificarei a minha Igreja sobre esta Rocha", e não sobre esta “pedra”. Ele mesmo é a Rocha. Jesus jamais disse que edificaria a Sua Igreja sobre Pedro, uma "pedra". O que acontece é que na maioria das traduções bíblicas o manuscrito nos foi apresentado de forma simplória, sem alguns detalhes do grego que precisaríamos em algumas passagens para uma melhor compreensão delas. E é o caso de Mateus 16.18 – na tradução original (grego Koiné) a palavra “pedra” não aparece duas vezes, mas somente na primeira vez, quando Jesus se refere a Pedro. Na segunda vez, Jesus fala sobre si mesmo, a Rocha.

A identificação de Jesus como a Rocha já existia. Porém, os judeus não sabiam disso. Foi Jesus a Rocha que acompanhou os israelitas na peregrinação no deserto: "E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra (Petra) era Cristo” (1Co 10.4). Numa tradução mais fiel seria a palavra “Rocha”.

A dificuldade dos leitores surge porque algumas traduções em português usam "pedra" tanto para PETROS como para PETRA. Em 1 Pedro 2.5-8 podemos constatar esse sentido, onde o próprio Pedro chama os cristãos de "pedras" e Jesus de "Rocha": “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo. Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a Pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido” (1 Pedro 2.5,6).

A Igreja, portanto, não é edificada sobre Pedro nem sobre seus sucessores, mas sobre o próprio Cristo, a Rocha. Para confirmar isso, basta consultarmos vários outros textos nas epístolas, como por exemplo no caso de 1 Coríntios 3.11: "Ninguém pode lançar outro fundamento além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo" (1 Coríntios 3.11).

Como vemos, o apóstolo Paulo também nos ensina que Cristo é o Fundamento, a Rocha. Sobre esta Rocha é que a Igreja está edificada (Confira também 1Co 10.4).

2. O SACRIFÍCIO DIÁRIO DA MISSA AINDA É NECESSÁRIO?

Vejamos o que diz a Bíblia, em Hebreus 10.11-12,14 e 18: “Todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados”. Assim, de acordo com a Bíblia, de nada vale oferecer sacrifícios diários, já que o próprio Deus diz que eles “nunca jamais podem remover pecados”.

“Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus (v. 12)...Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados... Ora, onde há remissão destes, já não há oferta pelo pecado” (v. 18).

Quão maravilhosa e estupenda é a obra de Jesus! Ele ofereceu “um único sacrifício”. Que “único sacrifício pelos pecados” foi esse? O próprio Jesus! Sim, Ele Se entregou na cruz do Calvário como oferta pelos pecados dos eleitos. Tal sacrifício não pode ser repetido, pois Deus diz que ele vale “para sempre”. Esse “único sacrifício” é suficiente para a “remissão” dos pecados. No verso 18 se conclui: “já não há oferta pelo pecado”. Graças a Deus não há mais necessidade de sacrifício. “Está consumado”, clamou Jesus quando foi suspenso na cruz para a nossa (dos eleitos) redenção. A obra foi acabada, a redenção obtida, a dívida quitada. Sim, Jesus mesmo a pagou completamente.

O sacrifício da missa não é mais necessário. Segundo a própria Bíblia católica (que não foi alterada, exceto pelo acrescentamento dos livros apócrifos – históricos), Jesus realizou o único sacrifício que necessitava ser oferecido. O que se pode acrescentar a um trabalho concluído? Deus mesmo diz que “já não há [mais] oferta pelo pecado”.

Na ceia do Senhor, o pão e o vinho relembram o Seu sacrifício único e suficiente. Trata-se de um memorial ordenado por Jesus aos Seus escolhidos. Não oferecemos Jesus em sacrifício novamente.

3. PODEM MARIA, UM “SACERDOTE” OU OS SANTOS SEREM NOSSOS MEDIADORES DIANTE DE DEUS?

Quando abrimos a Bíblia, lemos: "Há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem" (1 Timóteo 2.5). Portanto, se há apenas um Mediador – pois é isso que Deus diz – não pode haver dois. A Bíblia afirma que há apenas um Mediador e este é Jesus Cristo.

Em 1 João 2.1-2 lemos: "Se, todavia, alguém pecar, temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e Ele é a propiciação pelos nossos pecados". Quem é, portanto, o nosso Advogado? Maria? Não. Jesus Cristo. Quem é a nossa propiciação? Maria? Não. Jesus Cristo. Vemos que não há nenhuma menção à Maria como intercessora em nenhum lugar das Escrituras.

Em contrapartida, vemos Maria se colocando no mesmo papel que os demais santos de todas as eras, isto é, o de serva do Senhor: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; porque atentou para a insignificância de sua serva; pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lucas 1.46-48).

Alguém pode alegar que o versículo 48 indica que ela está sendo colocada num status acima dos demais crentes ou no papel de “Senhora de alguém” por ter sido chamada “bem-aventurada”. No entanto, a Bíblia nos ensina que todos aqueles que ouvem a Palavra de Deus e fazem a Sua vontade são igualmente bem-aventurados e até mais do que a própria Maria, como Jesus salienta em Lucas 11.27-28:

“E aconteceu que, dizendo Ele estas coisas, uma mulher dentre a multidão, levantando a voz, lhe disse: Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste. Mas Ele disse: ANTES bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam(Lucas 11.27,28).

Quando uma mulher, em meio a multidão, tentou exaltar Maria, Jesus foi rápido em repreendê-la, dizendo: “ANTES bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam” (vs. 27,28). O termo “bem-aventurado”, usado em várias outras ocasiões por Jesus ao se dirigir a outras pessoas na Bíblia, significa simplesmente “Feliz”. Ser “bem-aventurado” não é privilégio apenas de Maria. Temos outro exemplo no Velho Testamento, onde uma mulher é chamada igualmente “bem-aventurada”. Trata-se de Lia, esposa de Jacó: “Então disse Lia: Para minha ventura; porque as filhas me terão por bem-aventurada” (Gênesis 30.13). E o que dizer do Sermão do Monte? Maria foi bem-aventurada assim como são aqueles tantos mencionados pelo Senhor Jesus Cristo em Mateus 5.

Sendo assim, não se pode inferir um sentido que não existe em Lucas 1.48, pois ali não diz que Maria seria a única bem-aventurada. E mesmo que fosse a única, seria impossível tirar qualquer conclusão de que ela fosse um tipo de intercessora após a morte. Interpretações como essas são aberrativas, e o argumento de que ela seja a única santa com base nesse versículo é extremamente evasivo e antibíblico. O sentido de santo na Bíblia é que todo aquele que é nascido de novo, em Cristo Jesus, é santo (santificado). Na Bíblia, santo não significa “perfeição”, mas “Justificação”.

Pergunto ao leitor: Não seria melhor imitarmos Maria, entregando todo o nosso ser ao Único e Suficiente Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo? Pois essa foi a posição de Maria enquanto esteve viva: O de “serva do Senhor”, e não de “Senhora de alguém”.

4. O QUE É UM SANTO?

Um dos maiores enganos promovidos pela tradição católica em oposição à Bíblia está no significado da palavra "santo". Segundo o que lhes foi ensinado fora da Bíblia, um santo seria aquela pessoa que vive ou viveu uma vida exemplar. Todavia, a Bíblia NUNCA usou o termo “santo” nesse sentido. A Escritura Sagrada usa o termo “santo” para descrever todos os crentes, isto é, todos aqueles que verdadeiramente se converteram a Cristo – até mesmo aqueles em Corinto, que eram notórios por suas divisões e carnalidade (1Co 3.1-4). Os crentes que se encontravam em Corinto estavam associados ao mal moral (1Co 5) e alguns chegaram ao ponto de professar uma má doutrina que atacava os próprios fundamentos do cristianismo (1Co 15). Não existe um grupo de cristãos na Bíblia que estivesse em uma situação mais precária do que os coríntios. Talvez os Gálatas possam ser comparados, mas isso não será discutido agora. Mesmo assim, apesar de todo o fracasso dos coríntios, a Palavra de Deus os chama de "santos" (1Co 1.2)! Sendo assim, percebemos facilmente que a Bíblia aplica à palavra "santo" um sentido totalmente diferente do que as pessoas costumam pensar atualmente.

As pessoas costumam pensar que ser santo é algo mais que ser cristão. Isso é um terrível engano e vai contra o que a Bíblia nos ensina a respeito das duas terminologias. Na verdade, um cristão é algo mais do que um santo! Aqueles que desconhecem a Bíblia podem se escandalizar com esta doutrina porque a maioria das pessoas, pelo menos na América, é considerada cristã, porém, pouquíssimos em todo o mundo são considerados santos. Talvez nenhum destes seja visto assim até chegar ao céu. Não obstante, a Bíblia ensina o contrário: Um cristão é um santo e muito mais do que isso.

Nas palavras de Bruce Anstey, “santo é alguém "santificado". Ser santificado, posicionalmente falando, é ter sido "colocado à parte" ou "separado" por Deus para bênção. Isso acontece quando nascemos de novo. Aqueles que são nascidos de Deus foram colocados à parte ou SEPARADOS da massa da humanidade que caminha rumo à destruição. Todos os crentes desde o início dos tempos são santos. Por isso podemos chamar de "santos" aqueles que viveram nos tempos do Antigo Testamento (Dt 33.3; 1Sm 2.9; 2Cr 6.41 etc.). Todavia, eles não eram cristãos. Apenas os crentes a partir de Pentecostes até o Arrebatamento estão nessa posição diante de Deus. Um "cristão" é alguém que creu "no evangelho da vossa salvação" e, por conseguinte, foi selado com o Espírito, tendo assim sido feito parte da Igreja (Ef 1.13). Ele foi deste modo colocado em uma posição muito mais abençoada (estando ligado a Cristo, a Cabeça da Igreja) do que um santo do Antigo Testamento. O cristão é um santo, mas é muito mais que isso – ele é membro do corpo de Cristo (1Co 12.12-13) e filho de Deus (Rm 8.14-15; Gl 4.5-7; Ef 1.5). Estas são coisas que os santos do Antigo Testamento não eram. (Existe também a santificação prática, que tem a ver com o aperfeiçoamento da santidade na vida do crente – que significa tornar nossa vida praticamente consistente com nossa posição – Jo 17.17; 1Ts 4.3-4; 5.23; Hb12.14; 2Co 7.1)” (Trecho de “A Ordem de Deus” – Bruce Anstey).

5. EXISTE SACERDOTE (OU CLÉRIGO)?

O significado da palavra "sacerdote" é "aquele que faz a oferta" (Hb 5.1; 8.3; 1Pe 2.5). Um sacerdote é alguém que tem o privilégio de entrar na presença de Deus em lugar do povo. No cristianismo, todos nós somos sacerdotes, diferentemente do judaísmo, onde tudo funcionava diferente. Como sacerdotes em Cristo Jesus, exercemos nosso sacerdócio ao oferecer os sacrifícios de louvor a Deus e ao apresentar as petições a Ele em oração (Hb 13.15; 1Jo 5.14-15). Por isso que na Bíblia diz que, a partir do momento em que Jesus nos apresenta o evangelho da graça, todos nós somos sacerdotes, tendo Ele como nosso Sumo Sacerdote para sempre:

Quem são os sacerdotes no cristianismo? “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2.9).

E quem é o nosso Sumo Sacerdote? “Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão” (Hebreus 4.14). “Porque nos convinha tal Sumo Sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus” (Hebreus 7.26).

Todavia, uma das causas da confusão que prevalece na cristandade professa é que, em muitos casos, o sacerdócio é considerado como um direito limitado a uma classe privilegiada de pessoas (os chamados “Padres”, “Pastores”, “Ministros”, etc), sendo que algumas delas nem sequer são salvas!

Por meio de Cristo, nosso Sumo Sacerdote nos céus, todos os cristãos são sacerdotes. O livro de Apocalipse declara que os cristãos são feitos "sacerdotes para Deus" por meio da fé na obra consumada de Cristo na cruz (Ap 1.6; 5.10). A epístola de Pedro confirma isso, dizendo que "vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo" (1Pe 2.5, 9). Além disso, a epístola aos Hebreus exorta todos os cristãos a se aproximarem de Deus além do véu, entrando no santuário ou "santo dos santos" (Hb 10.19-22; 13.15-16).

O fato de dizer que o Senhor é o "Grande Sacerdote" ou "Sumo Sacerdote" implica que existe um grupo de sacerdotes que está abaixo dEle. Ele não presidiria como "grande" ou "sumo" sacerdote se não existissem sacerdotes sob Ele. Pela mesma razão, uma pessoa não seria chamada de líder de algum grupo de pessoas se não existissem pessoas para ele liderar. A exortação em Hebreus 10.19-22 visa encorajar os cristãos a se aproximarem de Deus e desempenharem seus privilégios sacerdotais.

Em cada uma das passagens do Novo Testamento, onde o assunto do sacerdócio é tratado, não há qualquer menção – nem uma sequer – de que apenas alguns dentre os santos sejam sacerdotes. Tampouco existe em qualquer outro lugar do Novo Testamento algo semelhante. Quando o Novo Testamento fala de sacerdócio, ele se refere, sem exceção, a todos os crentes como constituídos com este privilégio. Além do mais, essas passagens não apenas nos falam que todos os cristãos são sacerdotes, como também aprendemos delas que somos sacerdotes com privilégios que vão além daqueles que tinham os sacerdotes do Antigo Testamento.

Um sacerdote no cristianismo pode aproximar-se da própria presença de Deus, no santo dos santos. Esse é um lugar onde nenhum filho de Aarão podia entrar. Até mesmo quando Aarão, o sumo sacerdote em Israel, entrava uma vez por ano além do véu, ele não o fazia com ousadia, como podemos fazer agora. No dia da Expiação (sacrifício de animais) ele entrava ali com medo de morrer, mas nós podemos entrar "em inteira certeza de fé". Além disso, os sacerdotes da linhagem de Aarão prestavam um culto do qual pouco compreendiam. Eles não sabiam por que deviam fazer as coisas que lhes eram ordenadas. Mas nós temos um "culto racional" (Rm 12.1). Podemos desempenhar nossas funções sacerdotais com entendimento de tudo aquilo que fazemos na presença de Deus.

Portanto, considerando que as Escrituras ensinam que todos os cristãos são sacerdotes, e que todos nós temos igual privilégio de desempenhar nosso sacerdócio na presença de Deus, fica claro que não existe a necessidade de um clérigo para fazer isso pelos demais. Nas reuniões de culto, adoração e oração (quando os cristãos exercitam seu sacerdócio), tudo o que precisamos é esperar no Espírito de Deus para que Ele dirija as orações e os louvores dos santos. Se permitirmos que Ele lidere na assembleia, no lugar que Lhe é de direito, Ele irá guiar um irmão aqui e outro ali a expressar de forma audível uma adoração e louvor, como quem fala por toda a assembleia.

Evidentemente entendemos que não somente desempenhamos nosso sacerdócio nas ocasiões em que estamos congregados em uma assembleia. A qualquer momento um cristão pode entrar na própria presença de Deus em oração e adoração e desempenhar seu papel de sacerdote. Todavia, no contexto deste ponto em específico, estamos falando de cristãos reunidos em uma assembleia para adoração e ministério.

Quando compreendemos a proximidade do relacionamento que todos os cristãos têm como parte do Corpo e Noiva de Cristo, podemos ver como a ideia de uma casta ministerial mais próxima de Deus do que os demais é totalmente incompatível com isso (Ef 2.13; 5.25-32). Se nós, como cristãos, adotarmos uma classe de pessoas assim, estaremos negando que somos capacitados, como sacerdotes, a oferecer sacrifícios espirituais a Deus. Na prática, isso destrói os privilégios do cristianismo e, em certo sentido, restaura o judaísmo, ou ao menos nos leva de volta para aquele nível.

TÍTULOS LISONJEIROS

Enquanto algumas poucas denominações chegam ao ponto de possuírem um clérigo com o título de "Sacerdote” (dando a entender que os demais naquela denominação não o são), a maioria das igrejas chamadas evangélicas denomina seu clérigo como "Pastor", "Reverendo", "Ministro", etc. Nesse caso não há muita diferença, pois uma posição assim na igreja não está de acordo com a verdade das Escrituras. Trata-se de uma função puramente inventada pelo homem.

É certo que palavras como “ministro” e “pastor” são mencionadas na Bíblia, mas nunca são usadas como títulos. “Pastor” é um dom, não um título clerical. O ensino da Palavra de Deus é este: “Que não faça eu acepção de pessoas, nem use de palavras lisonjeiras com o homem! Porque não sei usar de lisonjas; em breve me levaria o meu Criador” (Jó 32.21-22).

O Senhor Jesus disse: “Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. O maior dentre vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mateus 23.8-12). Todavia, mesmo que as Escrituras digam isso com total clareza, algumas denominações chamam seus clérigos de “Padre”, que vem do latim e significa “Pai”. Este é o caso do Catolicismo Romano.

Algumas denominações chegam ao ponto de usar o título “Reverendo”. Todavia, a Bíblia, na versão inglesa, diz que "reverend" ("reverendo") é o nome do Senhor! O Salmo 111.9 da versão inglesa King James, traduzido para o português, diz: “Santo e reverendo é o Seu nome”. Acaso seria correto o homem usar um termo que é atribuído ao Senhor como um título para si mesmo? É claro que não.

Quando os moradores da Licaônia tentaram atribuir a Barnabé e Paulo títulos elevados, eles se recusaram a recebê-los, dizendo: “Senhores, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões” (At 14.15). Semelhantemente, hoje todo servo do Senhor deveria recusar títulos lisonjeiros. A Palavra de Deus ensina que pastor é apenas mais um dentre os muitos dons dados por Cristo (Ef 4.11). Por que alguém iria querer elevar especificamente este dom na igreja, ao ponto de transformá-lo em um título oficial que ocupasse um lugar de preeminência sobre os outros dons? Não existe uma linha sequer nas Escrituras que indique que a igreja deveria fazer algo assim.

6. PODE O “SACERDOTE” PERDOAR PECADOS?

Como já vimos no ponto anterior, não existem mais sacerdotes no sentido do Antigo Testamento, pois o evangelho da graça estabelece que todo crente em Jesus é sacerdote, tendo como único Sumo Sacerdote Jesus. Sendo assim, a pergunta mais correta é: Pode algum homem perdoar os pecados? A Bíblia registra uma questão levantada pelos escribas diante de Jesus. A questão era: “Por que fala ele [Jesus] deste modo? Isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados, senão um, que é Deus?” (Marcos 2.5-11). Jesus, em primeira instância, aceitou o questionamento como legítimo, pois os escribas estavam certos. Somente Deus pode perdoar os pecados.

Ninguém pode perdoar pecados senão Deus. Para o homem comum, o simples reivindicar desse poder já é uma blasfêmia. Mas Jesus disse aos escribas: “O Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados” (v. 10). Assim, Jesus não era mero homem. Jesus é Deus. Nenhum homem pode perdoar pecados, mas Jesus pode e o fez porque Ele é Deus. Nenhum “padre” ou “pastor” (como são erroneamente chamados) pode perdoar pecados, pois são meros homens. Temos livre acesso a Deus por meio de Jesus Cristo, nosso Mediador, para obtermos o perdão de nossos pecados.

Rebeldes não podem perdoar rebeldes; apenas Deus pode. Pecadores não podem perdoar pecadores; só Deus pode. O principal dos apóstolos deixou isso claro ao falar a Cornélio, como se lê em Atos 10.43: “Dele [Jesus] todos os profetas dão testemunho de que, por meio de Seu nome, todo aquele que nEle crê recebe remissão de pecados”. Portanto, os apóstolos não praticavam a confissão auricular de pecados. Isso é pura invenção religiosa e não possui nenhum amparo das Escrituras.

7. DEVE-SE POSSUIR IMAGENS DOS SANTOS E DO SENHOR E SE PROSTRAR DIANTE DELAS EM ADORAÇÃO?

A Bíblia diz “NÃO”! Veja o que diz Êxodo 20.4-5: “Não farás para ti imagem de escultura... Não as adorarás, nem lhes darás culto” (Confira também Deuteronômio 4.15-23 e Isaías 44.15-19).

Assim, fica claro que a Bíblia proíbe e condena terminantemente o uso de imagens e a adoração a elas. Na verdade, a veneração das “relíquias dos santos” nem sequer é mencionada na Bíblia.

Mas alguém poderá questionar: “A igreja católica diz que podemos ter imagens e que devemos adorá-las ou consultá-las”. De fato, a Igreja Católica diz “sim” à adoração de imagens. O Catecismo do Concílio de Trento não somente permite, mas determina que “quem é contra a adoração de imagens e relíquias deve ser AMALDIÇOADO pelo papa”. O Concílio de Trento é, segundo a tradição católica, IRREVOGÁVEL.

Portanto, se você se diz católico romano e é contra a adoração dos santos, das imagens e relíquias porque compreende que a Bíblia proíbe e condena tal prática, você está se contrapondo à sua própria religião e ao “soberano” papa, o qual é considerado vigário de Cristo pela Igreja Católica Romana. Nesse caso, aqueles que afirmam ou se posicionam ao contrário do que a tradição católica ensina não estão de acordo com o ensino da Igreja Católica. Não seria melhor se posicionar com a Palavra de Deus ao invés de se submeter a uma tradição humana?

8. ALGUÉM VAI PARA O “PURGATÓRIO” APÓS A MORTE?

Quando consultamos a Bíblia, da primeira à última palavra, não encontramos nela um único versículo sobre a doutrina do purgatório. Não há absolutamente nenhum ensino sobre isso nas Escrituras. Essa doutrina é, portanto, uma invenção humana, pois Deus não a menciona na Bíblia. Por outro lado, a Bíblia afirma que os filhos de Deus (os eleitos), ao partirem desta vida, vão direto para a presença de Cristo. Vejamos:

“Tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor” (Filipenses 1.23).

Perceba que quando partirmos desta vida não iremos para um “purgatório”, pois esse lugar não existe. Nós, os “salvos antes da fundação do mundo” (Ef 1.4), vamos direto para a presença gloriosa de Jesus. Iremos para onde Ele está! Se houvesse purgatório, partir desta vida não seria “incomparavelmente melhor” do que ficar aqui. “Estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (2 Coríntios 5.8).

No momento em que deixarmos o corpo, estaremos na presença do SENHOR. Esse ensino é claro e inegável na própria Bíblia católica (como já fora salientado, não há diferença entre as passagens da Bíblia católica e as passagens da Bíblia original). Isso significa que o salvo jamais terá de sofrer a pena dos seus pecados. Seu julgamento já é passado. Veja o que diz a Bíblia em João 5.24 (que Deus ilumine a sua mente para esta verdade!): “Quem ouve a minha palavra e crê nAquele que me enviou tem a vida eterna, e não entra em juízo, mas passou da morte para a vida”.

Preste atenção na conjugação “passou da morte para a vida”. No momento da conversão, o crente passa de um estado de perdição para a vida eterna, e não entrará em condenação jamais. Sendo assim, o purgatório não existe. A propósito, porventura aquele ladrão na cruz não foi diretamente para o paraíso com Cristo no momento da crucificação? A promessa de Jesus para ele foi: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23.43). Jesus não disse a ele que ele estaria em uma espécie de purgatório, mas sim no paraíso. Se o ladrão na cruz não precisou sofrer por seus pecados após arrepender-se e voltar-se para Cristo, por que, então, você teria de sofrer pelos pecados dos quais foi perdoado de uma vez por todas naquela Cruz? Não, você não vai para o purgatório, pois tal lugar não existe. Se você é um salvo, irá para a presença de Cristo. Se você não é um salvo, está condenado e por isso não crê, nem ouve (Jo 3.36).

Se você já é salvo, seu destino é ir direto para o céu e estar com Cristo. Jesus suportou todo o sofrimento necessário pelos escolhidos de Deus. Ele pagou o preço do pecado por você [se você é um salvo], pois o seu sofrimento não adiantaria de nada. Suas obras não podem salvá-lo da ira de Deus, a qual permanece sobre os réprobos eternamente (Jo 3.36). É o sangue de Jesus que nos lava dos pecados, não o nosso sofrimento ou boas obras (1Jo 1.7). Não há nada que você possa fazer para libertar os seus queridos do “purgatório”, pois tal lugar nem sequer existe. Aqueles que morrem no SENHOR “descansam” e são “bem-aventurados” [felizes], conforme diz Apocalipse 14.13. Como poderiam estar assim se estivessem sofrendo em um purgatório?

9. A SALVAÇÃO SE DÁ POR MEIO DE CRISTO OU DA IGREJA?

Muitas pessoas pensam que é a Igreja que salva e que não há salvação fora da Igreja Católica Romana (e esse erro é também cometido pela Igreja Evangélica ou Protestante). Assim, confunde-se Igreja com Cristo. Mas o que diz a Escritura? Como a Bíblia católica responde a essa importante questão?

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (João 1.12). O que a Escritura diz a respeito de nos tornarmos filhos de Deus? Tornamo-nos filhos de Deus ao receber a Jesus Cristo como nosso Salvador. A propósito, ninguém pode “aceitar a Jesus”, como muitos pensam, como se Jesus necessitasse da aceitação humana para habitar em alguém. Na verdade a Bíblia diz que Cristo habita em nós quando O recebemos, e não quando O aceitamos. Independente de aceitarmos ou não a Ele, Ele operará a Sua vontade nos Seus escolhidos (Fp 2.13). A Escritura não cita nada aqui sobre a Igreja.

“Para que todo o que nEle crê tenha a vida eterna” (João 3.15). Como se obtém a vida eterna? Pertencendo à Igreja? Não. Mas sim depositando a fé integralmente no Senhor Jesus Cristo.

“Deus amou ao mundo (Kosmos – Mundo – aqui se refere aos escolhidos, não a cada indivíduo do mundo – vide contexto) de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Novamente, nem uma palavra da Escritura sobre a Igreja. Mais uma vez, o que temos aqui é apenas Cristo. Todo aquele que nEle crê e confia tem a vida eterna.

“Quem crê no Filho tem a vida eterna; todavia, aquele que se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus [eternamente]” (João 3.36). Nossa salvação repousa inteiramente sobre o nosso relacionamento com Cristo e não com a Igreja, pois é Cristo quem nos salva. A Igreja não é mencionada quando se trata da salvação dos escolhidos.

“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6). Foi Jesus quem afirmou isso. Perceba que Ele não disse “a Igreja é o caminho!” ou “ninguém vem ao Pai senão pela Igreja”. Não. Ele apenas disse: “Eu sou o caminho”. Jesus Cristo é o único caminho que pode nos levar até Deus.

“Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 João 5.12). Mais uma vez Jesus nos diz, por meio do apóstolo João, que não é a Igreja, mas Ele mesmo, o Cristo, que salva. Ele diz: “Aquele que tem o Filho”, não “aquele que tem a Igreja”.

“Não há salvação em nenhum outro; porque debaixo do céu não existe nenhum outro nome dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4.12). Agora o testemunho e a palavra de autoridade vem dos lábios do próprio Pedro. O que ele diz? Pedro diz que a salvação está no nome de Cristo e em nenhum outro nome. “Nenhum outro nome”, diz ele, seja do protestantismo ou do catolicismo romano; seja padre, papa, pastor, Maria ou qualquer outro “santo”.

“Nenhum outro... debaixo do céu”, insiste Pedro, qualquer que seja a denominação (seita) em que alguém esteja inserido por pura ignorância. Pedro declara que a salvação se dá por meio de Cristo e só de Cristo. Então, por que não nos voltarmos para Cristo, já que a própria Bíblia católica diz que Ele é quem salva e não a Igreja?

10. SOMOS SALVOS PELAS OBRAS OU PELA GRAÇA?

A maioria esmagadora de crentes dentro da cristandade moderna, incluindo católicos romanos e evangélicos, diz que é pelas obras e pelos sacramentos. A Bíblia, porém, afirma que é somente pela graça, mediante a fé (Ef 2.8-9). Qual dessas posições está correta? Se é por obras, não pode ser pela graça; e se é pela graça, não pode ser por obras. Das duas, uma: Ou você se salva a si mesmo pelas obras, ou Deus salva você pela graça, mediante a fé por Ele concedida. Vejamos:

“Mas, ao que não trabalha [pela própria salvação], porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça” (Romanos 4.5).

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2.8-9).

“Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo Sua misericórdia, Ele nos salvou” (Tito 3.5).

É isso que a Bíblia ensina. Você pode ler tudo isso na Bíblia original ou na Bíblia católica. Em ambas as Bíblias essas verdades estão contidas com riqueza de detalhes. O que você fará a respeito disso? Todos esses versículos que acabamos de contemplar mostram, de modo claro e definitivo, que a salvação não é por obras, mas pela graça, mediante a fé que Deus concede aos seus eleitos.

Porém, onde entra o papel das obras? A Bíblia responde da seguinte forma a essa questão: “Mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé” (Tiago 2.18). As obras são frutos da verdadeira fé. A verdadeira fé produz as boas obras e não o inverso. Somos salvos PARA as boas obras e não pelas boas obras: “Porque somos feitura Sua [de Deus], criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou [de antemão] para que andássemos nelas” (Efésios 2.10).

Se você foi salvo, sua vida irá mostrar isso por meio das suas obras. Tudo que o verdadeiro cristão faz para Deus, ele o faz porque é salvo, não porque busca ser salvo por meio disso. “Fé sem obras é morta” (Tg 2.26). Se não há mudança, e se a pessoa permanece escrava dos mesmos pecados, não tendo experimentado a libertação de suas más obras, então, não há evidência de que ela tenha sido salva. “Assim, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Coríntios 5.17).

E agora? Você crerá na Palavra de Deus tal como ela está registrada na Bíblia ou continuará crendo em doutrinas de demônios? Faça uma escolha. Lembre-se: Há apenas duas religiões no mundo – uma de Deus, outra dos homens. A religião dos homens prega a salvação pelas obras (pelo próprio esforço, por meio de jejuns, rezas e obediência à Igreja). Isso transforma a pessoa em sua própria salvadora. A religião de Deus diz que a salvação é pela graça conquistada por Jesus Cristo na cruz do Calvário, pois Ele pagou o preço de uma vez por todas no madeiro. “O justo viverá da fé” (Romanos 1.17). Nesse caso, Cristo é o Salvador.

O meu apelo é para que os escolhidos de Deus que estejam lendo este artigo desistam de toda confiança em si mesmo, de todo esforço, de toda obra e sacramento (não estamos falando da nossa responsabilidade imediata como cristão, mas sim da Salvação). Abra o coração para Jesus Cristo, se arrependa de seus pecados, peça perdão a Ele por ter vivido uma falsa religião até aqui, e O invoque como Seu Salvador único e pessoal. Confie no sacrifício de Cristo e no sangue que Ele derramou para a salvação dos que creem. Ele diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” (Mateus 11.28).

Ele nunca rejeitou ninguém dentre os que O buscam da maneira bíblica. “O que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (João 6.37). Venha, então, e ore para que Ele lhe conceda a verdadeira fé, pois “é Deus quem opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade” (Filipenses 2.13). Por que continuar rebelde? Por que continuar tentando a Deus, uma vez que Ele se revelou de forma tão simples? Como podemos perceber, a Bíblia e a tradição católica romana entram em total contradição. Ou você crê e pratica o que está na Bíblia, ou você abre mão das Escrituras para seguir suas vãs tradições.

Disse Jesus: “Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa própria tradição... a qual vós mesmos ordenastes por conta própria” (Marcos 7.9 – cf. Mc 7.13; Mt 15.6).

– JP Padilha
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