O Natal veio do Paganismo – Provas na história e na Bíblia | JP Padilha


Enciclopédia Católica (edição de 1911): "A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam na festa do Natal".

Orígenes, um dos chamados pais da Igreja (ver mesma enciclopédia acima): "... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo (Gn 40.20; Mt 14.6)".

Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4º). Somente no século 5º foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.

Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do NASCIMENTO de Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado sua data exata, nem nos deixaria sem nenhuma menção a esta comemoração em toda a Bíblia. Ao invés de envolvermo-nos numa festa de origem não encontrada na Bíblia, mas somente no paganismo, somos ordenados a adorar a Deus, a relembrar biblicamente a MORTE do nosso Salvador e a biblicamente pregar esta MORTE e seu significado, a vitoriosa RESSURREIÇÃO do nosso Salvador, o ARREBATAMENTO nos ares quando o Senhor vier nas nuvens para buscar Sua Igreja, Sua próxima VINDA gloriosa para reinar com a Igreja dos céus, sua mensagem de SALVAÇÃO para os que crêem verdadeiramente e a mensagem de PERDIÇÃO para os que não são crentes verdadeiros.

1. JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO

Quando Ele nasceu "... havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho" (Lucas 2.8). Isso jamais poderia acontecer na Judéia durante o mês de dezembro. Nesta época do ano, os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava – tempo frio e de muitas chuvas. A Bíblia mesmo prova, em Cantares 2.1 e Esdras 10.9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noites no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lc 2.1).

2. COMO A FESTA DO NATAL SE INTRODUZIU NAS IGREJAS?

The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal:

"Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.

As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitarem como cristã essa festividade pagã.

Saturnália era um 
festival da Antiga Roma em honra ao deus Saturno, que ocorria em 17 de dezembro no Calendário juliano e mais tarde se estendendo com festividades até 25 de dezembro. O feriado era celebrado com um sacrifício no Templo de Saturno, no Fórum Romano, com um banquete público, seguido de troca de presentes em privado, festa contínua e uma atmosfera de carnaval que derrubava as normas sociais romanas.

Sem mais delongas, a maior influência para o surgimento das festas natalinas com caráter cristão é a festividade de Brumália. Assim como a festa da Saturnália, que deu início a tudo isso, o festejo da Brumália ocorria no mesmo período do Solstício de Inverno no Hemisfério Norte, ou seja, dezembro. Com a chegada do Solstício, as noites ficam mais curtas e os dias mais longos. Por isso, uma das festas pagãs que originaram a farra do Natal é a Brumália, que é o "Nascimento do Sol Invicto" ou Deus-Sol.

Brumália é posterior à Saturnália, que ocorria entre 17 e 24 de dezembro, em homenagem ao deus Saturno da mitologia romana, o deus da agricultura, da abundância e da riqueza, que tem tudo a ver com o renascimento da natureza com a aproximação da Primavera.

A Saturnália era comemorada com banquetes, danças, visitas aos amigos e entrega de presentes. Já na Brumália acendiam-se velas e fogueiras para esperar o nascer do Sol, incentivando-o para que restabelecesse sua força. E assim foram se misturando os ritos entre si até chegarmos ao que hoje é conhecido como “Natal”.

Os cristãos passaram a celebrar o nascimento de Cristo somente a partir do século IV e o Papai Natal ou Noel foi incorporado apenas no século XIX.

Tenhamos em mente que o mundo romano era totalmente pagão. Antes do século 4º, os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4º), que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.

Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal costume aquela festa idólatra de 25 de dezembro (Brumália). Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la. O artigo já citado da "The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge" revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4º (que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.

Foi assim que o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas nem por isso ela deixará de ser lebre.

A Enciclopédia Britânica diz:

"A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto".

3. A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL

O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra "marad", que significa "rebelar". Nimrode foi poderoso caçador CONTRA Deus (Gn 10.9). Para combater a ordem de espalhar-se, Nimrode fez o seguinte:

– Criou a instituição de ajuntamentos (cidades);
– construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);
– fundou Nínive e muitas outras cidades;
– organizou o primeiro reino deste mundo.

A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.

Nimrode era tão pervertido que se casou com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.

Semiramis se converteu na "rainha do céu", e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nimrode encarnados em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por mais surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona", da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo! Isso mesmo. A adoração a Rainha do Céu já existia muito antes de Maria, esposa de José.

Nos séculos 4º e 5º os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo", levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome de “cristãos”. Foi quando se popularizou também a idéia de "a Madona e Seu Filho", especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.

A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu") nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.

Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a Igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo, nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11.24-26; Jo 13.14-17).

4. OUTROS COSTUMES PAGÃOS NO NATAL: GUIRLANDA, VELAS E PAPAI NOEL

A GUIRLANDA (coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que enfeita as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" (Respostas a Algumas Perguntas): "A guirlanda remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã".

Também as VELAS, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.

PAPAI NOEL é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5º. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, págs 648-649, diz:

"São Nicolau era o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro. Conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre. A lenda teve sua origem no costume de dar presentes em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau...".

Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras. Porém, ao chegar o Natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de "Papai-Noel", dos "Reis Magos" e do "Menino Deus"! Por isso não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, também creiam que Deus é um mero mito. – Muitas crianças, sentindo-se tristemente desiludidas ao conhecerem a verdade acerca do Papai Noel, comentam com os amiguinhos: "Sim, também vou me informar acerca do tal Jesus Cristo"!

É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse: "... nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo" (Lv 19.11).

Ainda que à mente humana pareça bem e justificado, Deus, porém, disse: "Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte" (Pv 16.25).

Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em realidade, não é costume cristão, mas, sim, PAGÃO. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!

5. O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL?

As falsas religiões sempre utilizaram a madeira, bem como as árvores, com fins de idolatria:

"Sacrificam sobre os cumes dos montes, e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram" (Oséias 4.13).

"Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do SENHOR teu Deus, que fizeres para ti" (Deuteronômio 16.21).

Essas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação.

6. É BÍBLICA A TROCA DE PRESENTES NO NATAL?

Biblioteca Sacra, vol. 12, págs 153-155: "A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o Conselho de Tertuliano". O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o Cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem o honra! (Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos?... Omitiria a pessoa a quem deveria honrar?... Não parece absurdo deste ponto de vista?... Além do mais, Natal e aniversário são a mesma coisa e possuem a mesma origem).

Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar o que deveriam, a Cristo e a Sua obra, no mês de dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Cristo nem de Sua obra. Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão a Cristo e Sua obra, não voltam à normalidade até março.

Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2.1,11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu:

"E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magoS vieram do oriente a Jerusalém, ... E, entrando na CASA, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra".

7. POR QUE OS MAGOS LEVARAM PRESENTES A CRISTO?

A maioria das pessoas, incluindo crentes professos, quando olha para Mateus 2.1-16, pensa que os magos deram presentes a Jesus por conta de seu nascimento. Porém, isso se trata de uma total falta de interpretação textual. Oras, os magos chegaram em Belém muitas semanas ou meses depois do seu nascimento (Mt 2.1-16). Ao contrário do que mostram os presépios, Jesus já estava em uma “CASA” (Mt 2.1,11), não em uma estrebaria.

Porventura os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a CRISTO. Mas, qual a motivação desses presentes? Seu nascimento? NÃO.

O mencionado comentário bíblico de Adan Clarke, vol. 5, pág. 46, diz: "Versículo 11 ("ofereceram-lhe presentes"). No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com frequência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul”. Aí está! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele. Não se tratava de presente de aniversário. Não existe aniversário entre judeus ou cristãos na Bíblia. Os magos foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado. O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus. É apenas a continuação de um costume pagão. Nem judeus, nem cristãos jamais são encontrados comemorando aniversário e trocando presentes na Bíblia. Não vemos nas Escrituras ninguém dentre o povo de Deus que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo (Gn 40.20; Mt 14.6).

8. UM "NATAL CORRIGIDAMENTE CRISTÃO" PODERIA REALMENTE HONRAR A CRISTO?

Há pessoas que insistem que, apesar das raízes do Natal estarem no paganismo, agora elas não observam o Natal para honrarem um falso deus, o deus sol, mas usam a data para honrarem a Jesus Cristo. Todavia, assim diz Deus: "Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as... e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: 'Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu’. Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia, fizeram eles a seus deuses..." (Deuteronômio 12.30-31). "Assim diz o SENHOR: 'Não aprendais o caminho dos gentios... porque os costumes dos povos são vaidade...'" (Jeremias 10.2-3).

Deus disse claramente que não aceitará este tipo de adoração. Ainda que esse tipo de festa ou culto tenha hoje a intenção de honrá-lo, teve origem pagã e, como tal, é abominável e honra não a Ele, mas sim aos falsos deuses pagãos. Deus não quer que o honremos "como nos orienta a nossa própria consciência""Deus é Espírito; e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade" (João 4.24).

O que é a verdade? Jesus disse que a Sua palavra, a Bíblia, é a verdade (Jo 17.17). E a Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão: "Mas em vão me adoram, ensinando doutrina que são preceitos dos homens" (Mateus 15.9).

A comemoração do Natal é uma tradição de homens e isso não agrada a Deus: "E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus" (Mateus 15.6).

“Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim; em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens... BEM INVALIDAIS A PALAVRA DE DEUS PARA GUARDARDES A VOSSA PRÓPRIA TRADIÇÃO... A QUAL VÓS MESMOS ORDENASTES POR CONTA PRÓPRIA" (Marcos 7.6-13).

"Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia, fizeram eles a seus deuses..." (Deuteronômio 12.31). Não podemos honrar e agradar a Deus com elementos de celebrações pagãs!

9. ESTAMOS NA BABILÔNIA, SEM O SABERMOS

Nem precisamos pensar demais. Quem poderia deixar de notar a repugnante exacerbação de comercialismo, idolatria e total pseudo-caridade por detrás do "Natal"? O que Deus tem a nos dizer sobre isso? Devemos "adaptar e corrigir o erro"? Ou devemos praticar "tolerância zero e separação total"? A Bíblia nos ordena a optar pela segunda opção:

"Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas" (Apocalipse 18.4). Esta ordem está se referindo à falsa Igreja, chamada “grande Babilônia”, representada pelo sistema religioso denominacional que conhecemos hoje (Cf. Ap 18). Devemos nos separar do denominacionalismo religioso e voltarmos à simplicidade do evangelho, congregando somente ao nome do Senhor, como Ele nos ensinou no princípio (Mt 18.20). Não devemos nos congregar em torno do nome de uma organização religiosa, mas tão somente em torno do nome do Senhor Jesus Cristo. Este é o primeiro passo para não mais cairmos na tentação de nos enredarmos nas tradições dos homens que corrompem fraudulosamente o evangelho de Cristo, o qual é um só (Gl 1.6-10).

10. AFINAL, A BÍBLIA MOSTRA QUANDO JESUS NASCEU?

Deus não nos revelou o dia em que Jesus nasceu. Ao contrário disso, Ele ocultou esta data de nós. Não há registro algum na Bíblia de quando Jesus nasceu. Nada é dito sobre o dia específico de seu nascimento. Teria Deus ocultado a data do nascimento de Cristo em vão? Toda vez que Deus quer revelar a data de algo ou do nascimento de alguém nas Escrituras, Ele o faz com precisão: A Lei de Deus exclui a possibilidade de alguém dizer honestamente: “O natal que eu comemoro é o nascimento do verdadeiro Cristo”. Debater sobre a época certa do nascimento do Senhor acaba sendo um motivo para justificar a farra natalina em qualquer data.

Quando Deus quer revelar uma data na Bíblia, isso fica registrado na Escritura. Ex: “Depois disso, sucedeu que, no ano trinta e sete do cativeiro de Joaquim, rei de Judá, no mês duodécimo, aos vinte e sete do mês, Evil-Merodaque, rei de Babilônia, libertou, no ano em que reinou, a Joaquim, rei de Judá, da casa da prisão” (2 Reis 25.27).

No entanto, nós não temos nenhuma referência bíblica do natalício de Cristo. Isso não estaria ocultado para nossa instrução?

O que podemos constatar é que Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do sétimo mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde [mais ou menos, pois o calendário deles é lunar-solar; o nosso é solar] ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava Deus habitando com o Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Lv 23.39-44; Nm 8.13-18 ).

Em João 1.14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade") vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no grego é Skenoo (Tabernáculo). Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e...". A festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Is 7.14) que significa "Deus conosco". Em Cristo se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, como também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mt 26.2; 1Co 5.7), e a festa do Pentecostes, quando Cristo ascendeu aos céus e enviou o Espírito Santo a todos os que estavam predestinados a serem salvos na dispensação da Igreja. A partir dali, Deus acrescentava à Igreja todos aqueles que estavam preordenados à salvação (At 2.47; 13.48).

– JP Padilha
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