10. “FORÇADO A CRER”?
Eu tenho falado muito sobre “Calvinismo inconsistente” em vários lugares e de várias perspectivas. Aqui eu gostaria de usar A.A. Hodge para lhe dar um exemplo do que um Calvinismo inconsistente pode fazer uma pessoa dizer.
(Obs: No blog você verá os comentários de Hodge grifados em vermelho para melhor entendimento. Deixarei o link do artigo no blog nos comentários – JP Padilha).
Agora, comecemos.
No contexto da discussão da criação ex nihilo, Hodge escreve:
“Embora a absoluta origem de qualquer nova existência a partir do nada seja para nós confessadamente inconcebível, ela não é nem um pouco mais do que a relação do pré-conhecimento infinito, da pré-ordenação, ou do controle providencial de Deus com a livre agência do homem, nem mais do que muitas outras verdades que somos todos forçados a crer.”[1]
Em outras palavras, a doutrina bíblica da criação é “inconcebível”, mas está tudo certo, pois muitas outras doutrinas bíblicas também são inconcebíveis — e isso faz tudo melhor!
Esperamos engolir isso? A melhor pergunta seria se a Bíblia fala sobre suas próprias doutrinas dessa forma. A Bíblia diz que suas próprias doutrinas são racionalmente inconcebíveis?[2] A Bíblia diz que suas próprias doutrinas são racionalmente tão difíceis de crer que devemos ser “forçados a crer” nelas?[3]
Se a resposta é negativa, então, nesse exemplo, e em todos os outros exemplos, quando Hodge escreve dessa forma, ele não está representando o que a Bíblia realmente ensina. Antes, ele está mensurando as doutrinas bíblicas contra algum padrão antibíblico, e, visto que o que é bíblico é incompatível com o que é antibíblico, então, se ele insiste em afirmar ambos, certamente todas as doutrinas bíblicas se tornarão subitamente “inconcebíveis” e certamente alguém se sentiria como se ele fosse “forçado a crer” nelas. Mas o problema está na própria mente de Hodge, e não no sistema bíblico de doutrinas.
Muitos calvinistas falam como Hodge. PAREM! Não é um sinal de fé e reverência soar como um lunático e então arrastar Deus para dentro disso.
O quê? Você está tentando defender a doutrina cristã e chamando sua própria cosmovisão de “inconcebível”, e que você é “forçado a crer” nela? É esse tipo de declarações antibíblicas e irracionais que não-cristãos frequentemente exploram. Agora, o que você pensa que eu deveria fazer se alguém trouxesse essa citação acima para um debate? Para a defesa correta do evangelho, devo renunciar Hodge, pelo menos nesse ponto. E devo dizer que, pelo menos nesse ponto (e na realidade também sobre muitos outros pontos), ele não fala por mim nem pela Escritura — ele está errado.
Em contraste, digo que, embora algumas doutrinas bíblicas nunca possam ser exaustivamente captadas (visto que a mente de Deus é infinitamente maior do que a nossa, e, portanto, não podemos aprender exaustivamente todo o seu conteúdo), tudo o que Deus revelou — todas as doutrinas bíblicas — são concebíveis, compreensíveis, racionais, defensíveis e inegáveis.
Pelo fato dos incrédulos serem pecaminosos e irracionais, é impossível para eles afirmar o que é santo e racional, e, portanto, a menos que Deus aja diretamente sobre as suas mentes e as mude, eles nunca poderão crer. Contudo, todas as doutrinas bíblicas são fáceis para os eleitos crerem, pois Deus lhes concedeu o dom da fé.
As doutrinas bíblicas são somente inconcebíveis se mensuradas contra alguma premissa ou padrão irracional. O que precisamos fazer é deixar de lado esses falsos princípios e suposições que não fazem parte da nossa cosmovisão. Mas, se você for tomar princípios e suposições de duas cosmovisões contraditórias e tentar uni-las, então, sim, você terminará com algo inconcebível. Apenas não chame isso de Cristianismo ou de Calvinismo.
Os erros e as inconsistências de Hodge são exemplos de coisas que estão muito disseminadas, e são comuns à maioria dos calvinistas que leio, embora eu tente ler somente os melhores. Assim, estou dizendo que este é um problema sério, e gostaria de dar mais exemplos, de forma que os leitores possam se precaver quando estudando obras teológicas. Contudo, visto que em meus próprios escritos já tratei de todos os problemas que estão presentes em Hodge,[4] eu oferecerei apenas breves comentários para cada exemplo, e algumas vezes apenas declararei minha posição e continuarei, para que este artigo não se torne muito longo.
“A permissão do pecado, em sua relação tanto com a justiça como com a bondade de Deus, é um mistério insolúvel, e todas as tentativas de resolvê-lo somente obscurecem o conselho com palavras sem conhecimento. É, contudo, o privilégio da nossa fé saber, embora não da nossa filosofia compreender, que ela foi uma permissão mui sábia, justa e misericordiosa; e que ela redundará para a glória de Deus e para o bem dos Seus escolhidos.”[5]
O pecado não ocorreu apenas por mera permissão. O pecado não é “um mistério insolúvel”, visto que a Escritura o explica. Hodge torna o assunto “obscuro” o suficiente sem necessidade alguma.
“Deus, possuindo pré-conhecimento e poder infinito, existiu sozinho desde a eternidade; e no tempo, motivado por Si mesmo, começou a criar num vácuo absoluto. Todas as causas ou condições limitantes que existiram mais tarde foram, antes de tudo, intencionalmente trazidas à existência por si mesmo, com perfeito pré-conhecimento de Sua natureza, relações e resultados. Se Deus, então, prevendo que se Ele criasse um certo agente livre e o colocasse em certas relações, ele agiria livremente de uma certa maneira, e, todavia, com esse conhecimento seguiu em frente para criar esse mesmo agente livre e colocou precisamente nessas posições, Deus estava, ao assim fazer, obviamente pré-determinando a certeza futura do ato previsto...”[6]
“Todavia, o decreto permissivo de Deus determina verdadeiramente a certeza futura do ato; porque, sabendo certamente que o homem em questão em dadas circunstâncias assim agiria, Deus colocou o próprio homem precisamente naquelas circunstâncias nas quais ele deveria assim agir.”[7]
ABSURDO! Isso que acabamos de ler é exatamente como muitos arminianos e teístas abertos explicam a soberania de Deus – que Deus exercita Sua “soberania” sobre os homens meramente colocando-os em certas situações nas quais Deus “prevê” como eles pensariam e agiriam, antes do que diretamente agindo sobre as mentes para determinar seus pensamentos e ações. O que Hodge diz acima não é apenas “Calvinismo inconsistente” — não é Calvinismo de forma alguma. “Pode ser chamado de arminianismo ou de teísmo aberto, o que passa longe do Cristianismo, mas não pode ser chamado de Calvinismo, em nenhum nível ou aspecto” (JP Padilha).
“Nós temos o fato distintivamente revelado de que Deus decretou os atos livres dos homens, e, todavia, que os agentes são, não obstante, responsáveis, e consequentemente, não obstante, livres em seus atos (Atos 2:23; 3:18; 4:27, 28; Gênesis 50:20, etc.)”[8]
Ele fala dessa forma durante todo o livro, mas, embora algumas dessas passagens [da Bíblia] declarem que os atos foram pré-determinados por Deus, nenhuma delas diz que aqueles atos são livres. De fato, é óbvio que essas passagens explicitamente provam o próprio oposto do que Hodge reivindica, ou seja, que todos aqueles atos foram pré-determinados por Deus de uma forma que os homens não são livres. A “liberdade” assim revelada está puramente na imaginação falaciosa de Hodge.
Além do mais, Hodge nunca prova que a responsabilidade pressupõe liberdade, que é uma premissa antibíblica que tem manchado a maioria dos escritos calvinistas, e que é uma premissa que tenho repetidamente desafiado e conclusivamente refutado.
“A admissão do pecado na criação de um Deus infinitamente sábio, poderoso e santo é um grande mistério do qual nenhuma explicação pode ser dada, mas que Deus não pode ser autor do pecado é provado:
1. Da natureza do pecado, o qual é, em sua essência, a carência de conformidade à lei e desobediência ao Legislador.
2. Da natureza de Deus, que é em Sua essência santo, e que na administração de Seu reino sempre proíbe e pune o pecado.
3. Da natureza do homem, que é um agente livre responsável e que origina os seus próprios atos. A Escritura sempre atribui à graça divina as boas ações, e ao coração mau as ações pecaminosas dos homens.”[9]
O fato de Hodge não poder resolver o problema do mal não significa que isso seja um “grande mistério, do qual nenhuma explicação pode ser dada”. [A admissão do pecado] não é um mistério se a Escritura claramente a explica, e assim ela o faz.
Então, nenhum dos três pontos prova que Deus não pode ser o autor do pecado.
O primeiro ponto não mostra que Deus não possa ser o autor do pecado; antes, se Deus é o autor do pecado, o primeiro ponto apenas nos mostra o que ele iniciou.
O segundo ponto também falha. Ele nem mesmo começa a nos dizer o porquê de Deus não poder ser o autor do pecado. Antes, se Deus é o autor do pecado, ele nos diz que Seu ato de autorizar o pecado é um ato santo. Só isso. Mas, ser o “autor” do pecado não é a mesma coisa que pecar.
O terceiro ponto é uma falácia, pois, nas páginas anteriores do livro ele tentou, mas falhou, em mostrar que o homem é um “agente livre que origina seus próprios atos”. Então, a segunda parte desse terceiro ponto, embora comumente assumida, é completamente falsa. Sim, a Escritura acusa os atos pecaminosos dos homens, e diz que Deus os julgará, mas os atribui ao decreto soberano e ao poder ativo de Deus, não às más ações dos homens.
Nos melhores calvinistas, você usualmente encontrará pelo menos um desses principais erros grotescos em todas as páginas. Nos calvinistas medianos, você encontrará vários desses principais erros grotescos em todas as páginas. Os piores calvinistas são, na verdade, realmente arminianos. Isso não é exagero.
Se vamos ser cristãos, então, descartemos todas as premissas não-cristãs, e se vamos ser calvinistas, então, renunciemos todas as suposições arminianas. Hodge é tão severamente debilitado em seu raciocínio, visto que ele está arrastando todo o peso do arminianismo e do humanismo com ele, enquanto ele tenta ser um calvinista. A maioria dos calvinistas, hoje, tem feito a mesma coisa.
“A doutrina do decreto incondicional não apresenta nenhuma dificuldade. Ela representa Deus como decretando que o pecado ocorreria como o ato livre do pecador, e não como por qualquer outra co-ação causadora, nem por qualquer forma de tentação induzindo-o a pecar.”[10]
Isso é tanto contra a Escritura como contra os Reformadores.[11] De fato, até mesmo o termo “co-ação” seria muito fraco para descrever a determinação ativa de Deus sobre os atos pecaminosos do homem.
“É uma verdade assustadora, mas inegável, mesmo em países cristãos, que multidões nascem e são criadas em determinadas circunstâncias e de uma forma em que não há nenhuma chance provável, nem mesmo possível, de obter um conhecimento da verdade religiosa, ou um hábito de conduta moral, mas são treinadas desde a infância no erro supersticioso e na depravação grosseira. O porquê disso ser permitido, nem calvinistas nem arminianos podem explicar. Pelo contrário, porque o Todo-Poderoso não faz morrer no berço todo o infante cujo futuro ímpio e miserável, se tolerado crescer, Ele previu, é o que nenhum sistema de religião, natural ou revelada, será capaz de nos explicar satisfatoriamente.”[11]
Hodge não escreve esse parágrafo por si mesmo, mas ele está citando o Arcebispo Whately com aprovação. Mas, então, Whately nunca deve ter ouvido de um “sistema de religião” chamado Cristianismo, e o que ele diz em Romanos 9 e em outros lugares.
A questão assume que o único propósito de Deus para uma pessoa é sua santidade e felicidade, mas isso não é verdade. Isso é como se essa pessoa fosse completamente ignorante do que a Escritura ensina e do que o Calvinismo ensina.
“O decreto de eleição torna certo somente o arrependimento e a fé dos eleitos. Mas a certeza antecedente de um ato livre não é inconsistente com sua liberdade, de outra forma, o pré-conhecimento certo de um ato livre seria impossível. O decreto de eleição não causa a fé, e ele não interfere com o agente em ação, e certamente não substitui a absoluta necessidade dela.”[12]
Esse parágrafo me fez dar gargalhadas, e não pude fazer outra coisa senão rir, mesmo ao olhar novamente para ele nesse exato momento — o parágrafo é uma falácia lógica grave.
Ele diz que o pré-conhecimento certo deve ser compatível com a liberdade humana. De outra forma, o pré-conhecimento certo seria impossível. Isto é, ele primeiro insiste que há uma liberdade humana, e se essa contradiz o pré-conhecimento divino, então o pré- conhecimento divino seria impossível (e não a liberdade humana falsa). Contudo, visto que o pré-conhecimento divino também é verdadeiro, então a liberdade humana deve ser compatível com o pré-conhecimento divino.
Mas, o que dizer da conclusão, visto que basicamente declara que, se o pré-conhecimento divino é verdadeiro, então a liberdade humana é falsa?[13] Com Hodge, a compatibilidade dos dois não é lógica e biblicamente demonstrada, mas afirmada por força, pois ele está indisposto a abrir mão tanto do pré-conhecimento divino como da liberdade humana, e especialmente da liberdade humana, pelo menos nesse parágrafo.
Quanto à frase “o decreto de eleição não causa a fé”, ou ele tem algo muito peculiar em mente, o qual ele falha em explicar (eu não posso imaginar o que seja), ou essa é uma negação completa do Calvinismo e do Cristianismo.
“Há, da mesma forma, uma grande dificuldade aparente na reconciliação do pré-conhecimento certo de Deus da impenitência final da grande maioria daqueles a quem Ele oferece e sobre quem Ele pressiona, por todo argumento, Seu amor com o fato dessa oferta; especialmente quando refletimos que Ele previu que Suas ofertas aumentariam certamente a culpa e a miséria deles.”[14]
Essa é apenas uma forma complicada de admitir que a doutrina antibíblica da “oferta sincera” (a doutrina universalista de que Deus ama todo o mundo, sem exceção) é incoerente. Visto que Hodge falsamente pensa que ela é ensinada na Escritura, ele é compelido a engoli-la. Mas essa não é uma “dificuldade aparente” — o problema se chama esquizofrenia. Para Hodge, a dificuldade é composta quando ele considera que Deus previu que a rejeição dos não-eleitos do evangelho aumentaria a culpa deles.
Todavia, a doutrina bíblica é direta e coerente. Não há uma “oferta sincera” (Deus não ama a todos os indivíduos do mundo). De fato, Deus ordena a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam — os eleitos obedecerão e serão salvos, mas os réprobos desobedecerão e serão condenados. Além disso, os réprobos já estão condenados e destinados ao inferno, e o ouvir e a rejeição do evangelho aumenta essa culpa, e isso é exatamente o que Deus quer (2 Coríntios 2:14-16). Não há uma “dificuldade aparente”.
“[A criação contínua] é inconsistente com as nossas originais e necessárias intuições da verdade de todos os tipos: física, intelectual e moral. Nossas intuições originais asseguram-nos da real e permanente existência das substâncias espirituais e materiais exercendo poder, e dos nossos próprios espíritos como reais, causas auto-determinantes de ação, e consequentemente como agentes morais responsáveis. Mas, se essa doutrina é verdadeira, essas intuições primárias e constitucionais da nossa natureza nos enganam, e se essas nos enganam, o universo inteiro é uma ilusão, nossa natureza uma desilusão e o ceticismo absoluto inevitável.”[15]
Hodge está tentando refutar a criação contínua. Nesse exato momento, o assunto em questão não é se a criação contínua é correta. A questão é que a sua “refutação” é terrível.
Entre outras coisas, essa é uma demonstração espetacular de uma falácia lógica. Ele diz que a criação contínua contradiz nossa intuição, de forma que, se a criação contínua é correta, então, nossa intuição é errada, e se nossa intuição é correta, então a criação continua é errada.
E daí? Primeiro, ele falha em mostrar que a nossa intuição é universal. Minha própria intuição certamente não me diz tudo o que ele está reivindicando aqui. Segundo, ele falha em mostrar que nossa intuição é infalível; nós não temos nenhuma idéia se ela é correta ou errada. Terceiro, ele falha em mostrar que nossa intuição é necessária. Ele reivindica que se negarmos nossa intuição, então o “ceticismo absoluto” é inevitável, mas ele falha em mostrar que devemos rejeitar o ceticismo absoluto antes de tudo, ou que não há outras formas de evitar o ceticismo além de confiar na nossa intuição.
Então, quando ele tenta uma construção positiva sobre o assunto, ele escreve:
“As propriedades ou poderes ativos têm uma real, e não meramente aparente, eficiência como causas secundárias em produzir efeitos apropriados a elas; e os fenômenos, da mesma forma que a consciência e o mundo exterior, são realmente produzidos pela agência eficiente das causas secundárias, como somos informados pelas nossas intuições nativas e necessárias.”[16]
Hodge falha em mostrar que nossa intuição realmente nos diz tudo isso (a minha não diz!), nem estabelece que ela seja “nativa e necessária”. Todavia, ele está tentando estabelecer a doutrina bíblica da providência sobre essa base frágil.
“Até mesmo nós, se entendermos a fundo o caráter de um amigo, e todas as circunstâncias presentes sob as quais ele age, estamos frequentemente certos de como ele agirá livremente, embora ausente de nós.”[17]
Isso também é uma falácia lógica. Hodge está tratando do assunto: “Prova de que a certeza de uma volição não é em nenhum grau inconsistente com a liberdade do agente em ação”. Mas ele falha em provar qualquer coisa aqui. Apenas porque ele insere a palavra “livremente” não significa que ela pertença ao ato. Eu posso mui facilmente dizer: “Até mesmo nós, se entendermos a fundo o caráter de um amigo, e todas as circunstâncias presentes sob as quais ele age, estamos frequentemente certos de como ele agirá, embora ausente de nós; portanto, sua ação não é livre, mas determinada”.
Meu propósito não é mostrar quão ruim Hodge é. De fato, ele já é muito melhor do que muitos calvinistas professos. Meu propósito é lhe encorajar a abandonar as falsas suposições e hábitos pobres exibidos por muitos teólogos cristãos, incluindo muitos autores reformados e calvinistas.
Pelo contrário, devemos adotar uma teologia bíblica, coerente e defensível. Tal teologia edificará os eleitos, silenciará os réprobos e glorificará a Deus, cuja palavra escrita revela perfeita racionalidade, sem qualquer absurdo “inconcebível” no qual somos “forçados a crer”.
– Vincent Cheung
____________________________________________
NOTAS:
1 – A. A. Hodge, Outlines of Theology (The Banner of Truth Trust, 1999 edition), p. 240.
2 – Eu adicionei “racionalmente” porque esse é o sentido no qual Hodge está falando.
3 – E se algo é “inconcebível”, então você não pode nem mesmo sustentá-lo em sua mente (você não pode “concebê-lo”, mas então, como, quer “forçado” ou não, você pode crer nele? Você não pode nem mesmo pensar sobre isso.
4 – Você pode encontrar minhas explanações e argumentos para todas as coisas mencionadas nesse artigo em minha Teologia Sistemática, Questões Últimas, Commentary on Ephesians, e nos artigos “O PROBLEMA DO MAL”, “Arguindo por Intuição” e “A “OFERTA SINCERA” DO EVANGELHO”.
5 – Hodge, p. 160.
6 – Ibid., p. 203.
7 – Ibid., p. 210.
8 – Ibid.
9 – Ibid., p. 211.
10 – Ibid.
11 – Veja Vincent Cheung, “O PROBLEMA DO MAL” e Commentary on Ephesians. Veja também The Bondage of the Will, de Martinho Lutero.
12 – Hodge, p. 227.
13 – Ibid., p. 228.
14 – Novamente, a Escritura ensina a responsabilidade humana, não a liberdade humana, e a responsabilidade não pressupõe a liberdade.
15 – Hodge, p. 229.
16 – Ibid., p. 261.
17 – Ibid., p. 261-262.
18 – Ibid., p. 291.
Para voltar ao SUMÁRIO, clique aqui:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2025/06/sumario-o-autor-do-pecado-vincent-cheung.html
___________________________________________________
Acesse o blog do livro E-BOOK "O Evangelho Sem Disfarces" completo e baixe-o gratuitamente clicando aqui:
https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/2019/08/sumario-o-evangelho-sem-disfarces.html
Compre o livro impresso aqui:
https://clubedeautores.com.br/livro/o-evangelho-sem-disfarces-2
– Fonte 1: Facebook JP Padilha
– Fonte 2: Página JP Padilha
– Fonte 3: https://jppadilhabiblia.blogspot.com/
– Fonte 4: https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/
Assinar:
Postar comentários (Atom)
QUEM É O JP PADILHA? QUAL É A SUA PROFISSÃO?
Se você me perguntar o que eu sou, eu lhe responderei: "sou esposo". Se você insistir, lhe responderei: "sou pai". Você ...

-
1. O AUTOR DO PECADO 2. O AUTOR DE CONFUSÃO 3. POR QUE DEUS CRIOU O MAL? 4. LIBERDADE COMPATIBILISTA 5. AGOSTINHO E COMPATIBILISMO 6. DETERM...
-
Apologética é fácil, mas ela é freqüentemente dificultada por tradições antibíblicas e suposições irracionais. Quando cristãos reformados ...
-
Antes de falar sobre o estado eterno dos salvos, vamos considerar a ordem cronológica dos eventos proféticos de forma resumida: Primeiro vem...
Nenhum comentário:
Postar um comentário