O AUTOR DO PECADO | JP Padilha


Nossa finalidade aqui é explorar a relação entre a soberania de Deus, a assim chamada “liberdade humana” e o pecado. Argumentaremos, sob a base das Escrituras e sem eufemismos pseudo-piedosos, que Deus é o autor sem par de todas as coisas, incluindo do pecado humano, não no sentido de que Ele o cometa, mas que o pecado é uma consequência do Seu decreto eterno, imediato e soberano. Refutaremos a ideia de que Deus é apenas o permissor do mal ou do pecado, defendendo que Ele o causa e o utiliza para Seus bons propósitos.

Apologética é fácil, mas ela é frequentemente dificultada por tradições antibíblicas e suposições irracionais. Quando questionamos cristãos reformados se Deus é o “autor do pecado”, eles são muito rápidos em dizer: “Não, Deus não é o autor do pecado”. E então eles se torcem, se viram e se contorcem no chão, tentando dar ao homem algum poder de “autodeterminação” (e.g. Hodge, Dabney, Shedd, etc.), algum tipo de liberdade que torne o homem culpado. Todavia, não há nenhuma relação estabelecida entre liberdade e culpabilidade.[1] Mas eles continuam repetindo o seu mantra: “Deus não é o autor do pecado; isso não pode ser verdade porque tornaria Deus culpado pelos nossos pecados!”. Eles repetem essa falsa premissa e, paradoxalmente, tentam atribuir a Deus a soberania total sobre todas as coisas.

Por outro lado, quando alguns alegam que minha visão da soberania divina faz de Deus o autor do pecado, minha primeira reação tende a ser: “E daí?”. Cristãos que discordam de mim cantarolam estupidamente: “Mas ele faz de Deus o autor do pecado, ele faz de Deus o autor do pecado...”. Contudo, uma acusação ou afirmação não se eleva a um argumento ou objeção, e eu nunca me deparei com uma explicação nem sequer meio decente do que há de errado em Deus ser o autor do pecado, em nenhuma obra teológica ou filosófica, escrita por qualquer um, de qualquer perspectiva, em algum nível ou aspecto. Seja Deus o autor do pecado ou não, não há nenhum problema bíblico ou racional em Ele ser o autor do pecado.

Para isso ser um problema, eles devem tornar algum ponto do Cristianismo falso ou contradizer alguma passagem das Escrituras. Porém, se Deus é o autor do pecado, como isso torna o Cristianismo falso? Alguém deve elaborar um argumento mostrando isso citando premissas estabelecidas que necessariamente levem à conclusão de que o Cristianismo seria falso se Deus for o autor do pecado. Que argumento seria esse? E qual passagem das Escrituras ele contradiz? As pessoas podem citar a passagem que quiserem, mas elas terão que mostrar que ela necessariamente se aplica à questão e que ela torna impossível Deus ser o autor do pecado. Onde está essa passagem nas Escrituras?

Entre as muitas respostas falaciosas está o apelo a Tiago 1.13. Usar esse verso para negar que Deus é o autor do pecado é um dos maus usos das Escrituras sobre os quais eu adverti em vários de meus artigos em meu blog e em muitas outras ocasiões. Ela não é tão escandalosa como o abuso que alguns fazem de Isaías 45, mas é um mau uso do verso, e no sentido de que esse mau uso é muito mais popular e influente, ele tem sido um erro muito mais danoso.

Vamos nos ater ao contexto:

“Ninguém, sendo tentado, diga: ‘De Deus sou tentado’; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte” (Tiago 1.13-15).[2]

Tiago está discutindo o desenvolvimento prático da fé cristã em sua carta, e, assim, ele frequentemente enfatiza a responsabilidade direta do cristão e de uma perspectiva cristã imediata. Tiago está apontando o que o cristão deve considerar e como ele deve agir em suas lutas como um cristão. Ele não está tratando com metafísica. Em outras palavras, ele está tratando seus assuntos do ponto de vista de um cristão com relação às suas considerações e responsabilidades imediatas, não com relação à princípios metafísicos mais amplos.

Contudo, quando estamos discutindo a Soberania Divina vs. Liberdade Humana, causa e efeito, etc., nós estamos tratando de fato com metafísica. Certamente, as conclusões alcançadas nesse nível carregam implicações necessárias para a vida prática, e o que a Bíblia ensina sobre metafísica e vida prática é completamente consistente uma com a outra. Todavia, enquanto a discussão permanecer num nível metafísico, o ponto de referência terá que ser os decretos de Deus e não a prática cristã, de forma que alguém deve ser cuidadoso para não inferir invalidamente um princípio metafísico de um verso sobre instrução prática.

Com isso em mente, leiamos a passagem novamente. Ela não afirma ou nega que Deus seja o autor do pecado — ela não aborda o assunto de forma alguma, mas sua abordagem é completamente diferente. Ela apenas nos diz que Deus “não é o tentador”, o que é totalmente diferente de dizer que Deus “não é o autor do pecado”. Ou seja, ser autor do pecado é uma coisa; ser o tentador é outra. Um bom exemplo disso é quando Jesus foi enviado pelo próprio Espírito Santo para ser tentado pelo Diabo no deserto (Mt 4.1). O Espírito Santo conduziu ativamente (não permissivamente) Jesus ao deserto para ser tentado pelo Diabo. A diferença é que Jesus nunca pecou. Ele é Deus.

Voltando ao nosso foco, se Deus diretamente te faz pecar, isso O faz o “autor” do pecado (pelo menos no sentido que as pessoas frequentemente usam a expressão), mas o “pecador” ou “praticante do pecado” ainda é você. Visto que o pecado é a transgressão da lei divina, para Deus ser um pecador ou praticante do pecado nesse caso, Ele deve decretar uma lei moral que proíba a Si mesmo de ser o autor do pecado, e, então, quando Ele agir como o autor do pecado, Ele se torna um pecador ou praticante do pecado. Porém, a menos que isso aconteça, Deus ser o autor do pecado não O faz um pecador ou praticante do pecado. Os termos “autor”, “pecador”, “praticante do pecado” e “tentador” são relativamente precisos — pelo menos precisos o suficiente para serem distinguidos uns dos outros, e o fato de Deus ser o “autor” do pecado não diz nada se Ele é também um “pecador”, “praticante do pecado” ou um “tentador”. E alguém não ser um praticante do pecado significa, por definição, que Ele não faz nada errado. Portanto, mesmo que Deus seja o autor do pecado, não significa automaticamente que haja algo de errado nisso ou que Ele seja um praticante do pecado.

Certamente, ser “autor” do pecado implica um controle muito maior sobre o pecador e sobre o pecado do que ser um tentador. Apesar do diabo e a cobiça poderem ser o tentador e você ser o pecador, é Deus quem diretamente e completamente controla ambos – o tentador e o pecador –, bem como a relação entre eles. E embora Deus não seja Ele mesmo o tentador, Ele deliberadamente e soberanamente envia espíritos maus para tentar (1Rs 22.19-23) e para atormentar (1Sm 16.14-23; 18.10; 19.9). Em tudo isso Deus é justo por definição.

O verso de Tiago 1.13 está lhe dizendo que, quando você trata com a tentação, você deve tratar diretamente com a sua cobiça, e não simplesmente culpar Deus e não fazer nada a respeito disso, ou permanecer em seu pecado. Leia todo o capítulo 1 de Tiago e veja se essa não é a ênfase óbvia. Ele trata com alegria, fé, perseverança, dúvida, orgulho, desejo mau (cobiça), ira, corrupção moral e ser um praticante da Palavra. Ele está tratando com as responsabilidades diretas do cristão na vida prática, e ele faz isso as relacionando aos motivos internos e características da pessoa.

No verso 13, ele está instruindo o crente sobre como se aproximar corretamente de uma tentação. Ele não está tentando explicar a metafísica por detrás disso. Ele está considerando a responsabilidade do crente com respeito aos fatores interiores na santificação, e não a causa metafísica ou princípio para estes. Mas a causa metafísica ou princípio é exatamente o que estamos discutindo quando consideramos se Deus é o autor do pecado. Portanto, Tiago 1.13 não é diretamente aplicável ao nosso assunto. Se alguém ainda deseja negar que Deus é o autor do pecado, esse alguém terá que usar outro verso.

Aqueles que citam Tiago 1.13 para afirmar que Deus não pode ser o autor do pecado podem usar o verso 17 para reforçar o entendimento deles do verso 13. Ali diz: “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação” (Tiago 1.17).[3] Contudo, se o verso 17 for interpretado de uma forma que seja consistente com a interpretação deles do verso 13, então, isso faria com que o verso 17 contradizesse Isaías 45.7, que diz: “Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas”.[4] Mas, se o verso 17 for corretamente interpretado, de forma que não mais contradiga Isaías 45.7, então ele não mais reforça a falsa interpretação dos arminianos e calvinistas inconsistentes do verso 13. Um exame mais detalhado do verso 17 terá que esperar até outro momento, mas o que eu tenho simplesmente dito já torna a interpretação deles do verso 17 impossível, de forma que não preciso dizer mais nada para o nosso presente propósito. O ponto é que nada nessa passagem de Tiago nega (ou afirma) que Deus é o autor do pecado.

A causa e efeito admitidos da resposta reformada popular é para satisfazer os padrões humanos de justiça e retidão. Dabney, Shedd e outros admitem que a resposta deles tem em vista satisfazer a intuição humana. Não fosse o fato da soberania absoluta de Deus ser repugnante para a intuição humana pecaminosa, feita defeituosa pelos efeitos noéticos do pecado, a questão sobre o “autor do pecado” não teria nenhum ponto de entrada lógico nas discussões teológicas de forma alguma.

Em contraste, o método bíblico para esse tipo de perguntas e objeções não é justificar Deus, mas, em primeiro lugar, repreender o homem por questionar e objetar.

Nossa passagem de Isaías 45 é um exemplo:

“Eu sou o SENHOR, e não há outro; fora de mim não há deus...eu sou o SENHOR, e não há outro. Eu formo a luz e crio as trevas; eu faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas essas coisas..” (vv. 5-7).

“Porventura, dirá o barro ao que o formou: Que fazes? Ou a tua obra: Não tens mãos?” (v.9).

“Ai daquele que diz ao pai: Que é o que geras? E à mulher: Que dás tu à luz?” (v. 10).

Em outras palavras, “Eu sou o único Deus. Seja na prosperidade ou desastre; Eu sou o Criador de todas estas coisas — não há outro Deus para fazê-las. Você ousa me questionar sobre isso? Quem é você para objetar?”.

Notemos que, embora esse verso possa não estabelecer conclusivamente cada detalhe, diferentemente de Tiago 1.13 ele tem algo a ver com metafísica (Decretos eternos de Deus). Ele é o único Deus, e isso está inseparavelmente conectado ao fato de que é este Um e único Deus quem causa todas estas coisas”, incluindo tanto a prosperidade como o desastre. Ele é o Criador de todas elas. Isso é uma negação de qualquer tipo de dualismo — não há outro poder que possa causar prosperidade ou desastre. (Alguns fazem uma distinção entre mal natural e moral, mas a Bíblia diz que Deus causa ambos. Veja meu artigo “O Problema do Mal – Se Deus é bom, por que existe o mal?” – BLOG JP Padilha).[5]

Deus não diz: “Oh, não, Eu não sou o autor do pecado. Embora Eu seja a causa última de todas as coisas, Eu me distancio de causar diretamente o mal ao estabelecer causas secundárias e agentes livres. Assim, embora Eu crie e sustente todas as coisas, os homens pecam livremente, pensando e agindo segundo as suas próprias disposições. As disposições más vêm de Adão. Quanto a como Adão adquiriu suas disposições más... bem, isso simplesmente terá que permanecer um mistério para você”.

Se essa é a resposta, por que não pular direto para o mistério e nos economizar algum tempo?

A Bíblia nunca responde esse tipo de questões e objeções dessa forma. Há muitas passagens bíblicas dizendo que Deus causa todas as coisas, e a metafísica por detrás disso é explicada pela onipotência de Deus — a mesma onipotência criou tudo. Por outro lado, todas as passagens que as pessoas usam para negar que Deus é o autor do pecado ou para provar o compatibilismo (que também é uma visão herética do tema) são apenas descrições de eventos e motivos, sem tratar com a causa metafísica daqueles eventos e motivos.

Ao invés de dar a resposta popular, que é fraca, evasiva, incoerente e confusa, Deus sem embaraço algum diz: “Sim, Eu faço todas as coisas. O que você vai fazer a respeito disso? Quem é você para sequer me questionar sobre isso?”. Quando chegamos na metafísica, incluindo a relação de Deus com as decisões humanas, seja para o bem ou para o mal, é assim que a Bíblia responde.

Então, leiamos Romanos 9.19-21:

“Dir-me-ás, então: ‘Por que Ele ainda nos responsabiliza? Porquanto, quem resiste à Sua vontade?’”.

“Mas, ó homem, quem és tu, para discutires com Deus? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: ‘Por que me fizeste assim?’”.

“Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?”.[7]

Novamente, isso tem algo a ver com metafísica (determinismo, liberdade, etc.), visto que o contexto tem a ver com eleição e reprovação, e o criar do eleito e não-eleito, como o oleiro faz o vaso à partir do barro.

Paulo não diz: “Oh, não, você não entende. Embora Deus determine todas as coisas, Ele causa todas as coisas apenas te permitindo fazer decisões livremente segundo a sua própria natureza, que veio de Adão, cuja natureza misteriosamente de santa se tornou má, de forma que Deus não é o autor do pecado, e você é responsável pelas suas próprias decisões e ações”.

Pelo contrário, Paulo diz que o controle de Deus sobre os “vasos para honra” e os “vasos para desonra” é como o controle do oleiro sobre uma massa de barro. (Certamente, isso é apenas uma analogia. Na realidade, o controle de Deus sobre nós é muito maior do que o controle de um oleiro sobre o seu barro, visto que o oleiro não criou o barro e seu controle sobre ele é limitado — por exemplo, ele não pode fazer com que o barro se torne ouro — mas Deus criou o próprio material com o qual Ele trabalha e Ele tem controle completo sobre ele).[6] E assim como a massa de barro não pode questionar o oleiro, a resposta de Paulo ao objetor não é: “Mas você se tornou mal por si mesmo” ou “Mas você pratica o mal segundo a sua própria natureza”. Ao contrário disso, ele diz: “Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: ‘Por que me fizeste assim?’” (afirmando assim que os réprobos são feitos réprobos por Deus e que eles não têm direito de reclamar). Da mesma forma, Paulo não diz: “Mas Deus não é o autor do pecado”. Pelo contrário, ele diz: “Deus tem o direito de fazer uma pessoa justa e outra pessoa má, de salvar uma e condenar outra. Certamente ninguém pode resistir à Sua vontade! Mas quem é você para replicar?”.

Essa é a atitude da Bíblia. Ela repreende o objetor e responde a objeção ao mesmo tempo. Mas a resposta não nega que Deus é a causa direta do pecado. Pelo contrário, ela ousadamente diz que Deus tem o direito de fazer tudo o que Ele quer e que Ele faz tudo o que Ele quer. Ao invés de dar um passo para trás ou para o lado, ela dá um passo em direção ao objetor e dá-lhe uma bofetada na cara!

E essa é a resposta de Deus. Ela é forte, direta ao ponto, consistente, simples, coerente e irrefutável. Ela é perfeita.

– JP Padilha
______________________________________________
NOTAS:
[1]
Como eu tenho dito repetidamente, não há nenhuma conexão estabelecida entre liberdade e culpabilidade.

[2] “Quando alguém for tentado, jamais deverá dizer: ‘Estou sendo tentado por Deus’. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo, sendo por este arrastado e seduzido” (Tiago 1.13-14).

[3]
Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação” (Tiago 1.17).

[4] Esse artigo foi originalmente apresentado após uma discussão sobre Isaías 45.7, que diz: “Eu formo a luz e crio as trevas, Eu faço a paz e crio o mal; Eu, o Senhor, faço todas essas coisas”.

[5] Alguns fazem uma distinção entre mal natural e moral, mas a Bíblia diz que Deus causa ambos. Veja meu artigo “O Problema do Mal – Se Deus é bom, por que existe o mal?”. Link abaixo:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2025/07/o-problema-do-mal-se-deus-e-bom-por-que.html

[6] Certamente, o verso sobre o oleiro é apenas uma analogia. Na realidade, o controle de Deus sobre nós é muito maior do que o controle de um oleiro sobre o seu barro, visto que o oleiro não criou o barro e seu controle sobre ele é limitado — por exemplo, ele não pode fazer com que o barro se torne ouro — mas Deus criou o próprio material com o qual Ele trabalha e Ele tem controle completo sobre ele.

[7] Assim, em Romanos 9 aprendemos que Paulo afirma que os réprobos são feitos réprobos por Deus e que eles não têm direito de reclamar.
___________________________________________________
Acesse o blog do livro E-BOOK "O Evangelho Sem Disfarces" completo e baixe-o gratuitamente clicando aqui:
https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/2019/08/sumario-o-evangelho-sem-disfarces.html

Compre o livro “O EVANGELHO SEM DISFARCES” com todos os volumes reunidos em uma só obra aqui:
https://clubedeautores.com.br/livro/o-evangelho-sem-disfarces-2

Compre o livro “A OBRA DA SALVAÇÃO” aqui:
https://clubedeautores.com.br/livro/a-obra-da-salvacao

OBSERVAÇÃO: Nesse mesmo site você encontra os volumes da coleção “O Evangelho Sem Disfarces”, separados por tema. Basta rolar o mouse para baixo. Meus livros estão todos no link acima.

– Facebook
JP Padilha
– Página 
JP Padilha
– BLOG JP Padilha: 
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/
– BLOG “O Evangelho Sem Disfarces”: 
https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/
– YOUTUBE: https://www.youtube.com/@jppadilha7523/featured

Nenhum comentário:

Postar um comentário

QUEM É O JP PADILHA? QUAL É A SUA PROFISSÃO?

Se você me perguntar o que eu sou, eu lhe responderei: "sou esposo". Se você insistir, lhe responderei: "sou pai". Você ...