O que aconteceu com a era dos milagres?



O falecido David du Plessis, conhecido por pentecostais e carismáticos como “Sr. Pentecostes”, cria que a era de milagres jamais acabara. Ele escreveu: “A primeira igreja foi criação do Espírito Santo; e Ele não mudou. No entanto, em cada geração, Ele deseja repetir o que fez na igreja cristã primitiva por intermédio dos primeiros líderes e membros”.(14) Du Plessis estava dizendo que os milagres e os acontecimentos escritos em Atos dos Apóstolos deveriam ser normativos em toda a história da igreja. Sua convicção exemplifica o pensamento da maior parte dos pentecostais e carismáticos.


Como destacou Frederick Dale Bruner: “Os pentecostais referem-se comumente a seu movimento como um sucessor digno e, talvez, superior à Reforma do século XVI e ao avivamento evangélico inglês do século XVIII, quase sempre como uma reprodução fiel do movimento apostólico do século I”.(15)

Pentecostais e carismáticos, indistintamente, acreditam na imutabilidade da metodologia do Espírito Santo; mas acreditam que a igreja primitiva foi mudada, tornando-se formal e ritualista. Quando isso aconteceu, dizem eles, a igreja começou a “perder o poder do Espírito Santo”. Esse poder está sendo recuperado, acreditam eles, depois de quase dois mil anos. Du Plessis escreveu:

“Neste século, O Espírito Santo agiu de forma miraculosa e quase simultaneamente sobre aqueles que oravam por avivamento em vários países. Isso ocorreu nos Estados Unidos, na Europa, Ásia e África — em todos os continentes e em quase todos os países do mundo. O avivamento pentecostal passou a ser conhecido como movimento pentecostal”.(16)

Muitos pentecostais e carismáticos falam sobre a restauração do “poder do Espírito Santo segundo o Novo Testamento” por meio de seu movimento. Afirmam que os atos realizados pelos apóstolos no século I têm sido repetidos hoje pelos crentes.

Isso é verdade? Caso seja, por que as revelações modernas, visões, línguas, curas e milagres diferem tão dramaticamente daqueles realizados pelos apóstolos? O que aconteceu com os milagres, curas, sinais e maravilhas nos séculos que se passaram desde a morte do último apóstolo? O Espírito Santo esteve inativo durante todo esse tempo? Ou seu poder, nesse período, foi manifestado apenas por grupos minoritários e fanáticos? Os crentes podem esperar a realização do mesmo tipo de milagres, curas e ressurreição de mortos contemplados na igreja primitiva?

Para responder essa pergunta é crucial entender o momento e a razão da ocorrência desses milagres na Escritura.

Ver próximo artigo – “Quando e por que Deus usou milagres?”.

–– John MacArthur | O Caos Carismático
–– Fonte 1: Página 
JP Padilha
–– Fonte 2: 
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/

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