Como congregar ao nome do Senhor? | Mario Persona



É uma alegria saber como o Senhor têm aberto os olhos de vocês para a ruína que há hoje na cristandade, e especialmente para buscarem honrá-Lo na simplicidade de estarem congregados em nome dEle, para Ele (Mt 18.20).

O próximo passo será vocês pedirem a comunhão à mesa do Senhor na assembleia mais próxima de vocês. Provavelmente vocês visitarão os irmãos lá ou eles visitarão vocês aí para conversarem mais e se conhecerem melhor. Não se espante se parecer que existe um zelo excessivo, mas isso não significa que vocês não sejam bem vindos ou amados. Significa apenas que, no atual estado da cristandade, é importante que aqueles que são responsáveis por manter a santidade da “casa de Deus” sejam criteriosos quanto ao recebimento à comunhão.

Cabe à assembleia local receber alguém à mesa do Senhor, e isso é feito com base na análise dessa pessoa para saber se ela está contaminada moral ou doutrinariamente. Da mesma forma, alguém que já está em comunhão pode ser excluído da comunhão caso caia em pecado ou contaminação (as instruções para isso você encontra em 1 Coríntios 5). Mesmo uma exclusão tem o caráter de disciplina e restauração, não de rejeição ou ódio. Um pai não ama menos um filho que põe de castigo, apesar de deixar de conversar com ele e impor certas restrições quanto ao convívio com os outros membros da família.

Normalmente as denominações religiosas enxergam na Bíblia apenas a “ceia do Senhor”, sem darem atenção à “mesa do Senhor”, e utilizam o batismo como forma de ingresso à comunhão daquela denominação em particular. Isso não tem base nas Escrituras.

No princípio a coisa era mais simples, pois não havia heresias ou divisões. Então, quando alguém se convertia era logo recebido à comunhão desde que apresentasse provas de estar limpo das práticas que tinha em sua incredulidade (idolatria, por exemplo). Hoje, com a confusão que há na cristandade, é preciso ser mais criterioso, pois não sabemos quem é a pessoa que está vindo participar da ceia. Hoje você encontra por aí pessoas que se dizem cristãs e negam a divindade de Cristo. Outras afirmam que Jesus poderia ter pecado. Há ainda quem acredite que a salvação seja pelas obras. É preciso ter essas questões claramente resolvidas antes de alguém entrar em comunhão conosco, pois a mesa é o lugar de comunhão, e, ao comer com alguém, estou me associando a essa pessoa.

Além desses erros doutrinários, o fato de uma pessoa partir o pão em uma denominação e ao mesmo tempo querer partir o pão com irmãos reunidos ao nome do Senhor cria uma incoerência. Ela não pode, ao mesmo tempo, dar um testemunho prático de que os cristãos fazem parte de um só corpo enquanto comunga com as ideias e princípios de uma denominação, a qual divide os crentes por um nome institucional, que não é o de Jesus e não é inclusivo o suficiente para ser levado por TODOS os salvos.

Quando falamos do lugar de reunião que Deus institui na Sua Palavra, algumas coisas são essenciais que você reconheça: a base ou fundamento é reconhecer o corpo de Cristo como um só e que TODOS os salvos são membros desse mesmo corpo, e reconhecer a autoridade do Senhor delegada à assembleia quando reunida ao Seu nome. Outra coisa essencial é o julgamento de pecado (com a autoridade do Senhor conforme vemos em 1 Coríntios 5). Um grupo de cristãos que não reconheça o princípio da unidade do corpo (reconhecendo TODOS os salvos como membros da única Igreja) e que deixe o pecado passar sem julgamento não pode ter a mesa do Senhor.

Outro ponto importante a ser reconhecido é que não pode existir independência num corpo que é todo interligado. Eu entendo que o recebimento de alguém à mesa do Senhor é feito através da autoridade do Senhor dada à assembleia local. Uma vez tomada uma decisão de receber (ligar) alguém, essa decisão deve ser respeitada por todas as assembleias em comunhão, o mesmo acontecendo com a decisão de “desligar”, que é excluir (ou “excomungar” = excluir da comunhão, como se dizia no passado) alguém por algum pecado. Não pode existir independência quando a decisão é tomada com a autoridade do Senhor. Um criminoso em uma cidade é criminoso na outra, segundo a lei de nosso país. Não fica a cargo de cada prefeito em cada cidade decidir.

Assim, uma pessoa recebida à comunhão à mesa do Senhor estará em comunhão à mesa do Senhor, onde quer que essa mesa esteja estabelecida. Se ela viajar a uma localidade onde os irmãos ali não a conhecem, deve levar consigo uma carta de recomendação da assembleia onde está congregada. Cartas de recomendação podem ser encontradas nas epístolas. Uma pessoa excluída da comunhão à mesa do Senhor estará excluída em qualquer lugar onde a mesa do Senhor estiver estabelecida, e as assembleias que aquela pessoa eventualmente frequentasse são avisadas também.

E antes que me perguntem, assim como acontece com toda autoridade delegada, as decisões tomadas em nome do Senhor têm o respaldo do Senhor (“será ligado no céu”), porém, não são infalíveis, como não é infalível a decisão de qualquer juiz humano. Pode ocorrer de uma assembleia se equivocar e precisar depois voltar atrás. Quando isso acontece, a “vítima” do equívoco deve simplesmente aguardar que o Senhor esclareça as coisas. Neste caso é importante que ela enxergue o próprio Senhor como a “instância superior” à qual podemos apelar.

Veja mais aqui sobre estes assuntos:
http://www.respondi.com.br/2010/11/o-que-fazer-agora-que-me-apartei.html
http://www.respondi.com.br/2010/11/devo-sair-da-igreja.html
http://www.respondi.com.br/2005/05/o-que-significa-mesa-do-senhor.html
http://www.respondi.com.br/2010/04/o-que-fazer-para-me-congregar-ao-nome.html
http://www.respondi.com.br/2005/05/como-celebrar-ceia-do-senhor.html
http://www.respondi.com.br/2007/12/como-voce-entende-expressao-casa-de.html
http://www.respondi.com.br/2010/04/voces-se-congregam-como-na-igreja.html
http://www.respondi.com.br/2005/05/qual-o-verdadeiro-lugar-de-adorao.html
http://www.respondi.com.br/2010/04/com-que-frequencia-voces-se-reunem.html
http://www.respondi.com.br/2005/05/onde-celebrar-ceia-do-senhor.html

– Mario Persona
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NÃO SE PODE "DESIGREJAR" A IGREJA | JP Padilha



Não frequentamos templos de pedras e tijolos, onde Deus não habita, mas somos templos vivos dEle (2Co 6.16b). Pessoas, e não denominações, são a Igreja.

“Mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta: O céu é o meu trono, e a terra o estrado dos meus pés. Que casa me edificareis? diz o Senhor, ou qual é o lugar do meu repouso?” (Atos 7.48-49).

– JP Padilha
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Quem são os Filhos de Deus que fizeram filhos nas mulheres em Gênesis 6? | JP Padilha


Hoje vemos a maioria das pessoas usando a expressão “filhos de Deus” para designar todos os seres humanos. Isto é um erro. A Bíblia não chama qualquer um de filho de Deus. Todos nós nascemos sendo criaturas de Deus, e nem todas as pessoas deixam de ser criaturas, pois irão continuar sem Pai pela eternidade (o Pai celestial). A expressão “filhos de Deus” é hoje usada de forma genérica. Porém, se consultarmos a Bíblia, descobriremos que existe uma distinção entre “criaturas de Deus” e “filhos de Deus”. O evangelho de João explica quem são biblicamente considerados “filhos de Deus”:

"Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam (receberam a Jesus), deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (João 1.11-13).

Quando João diz que Deus deu poder de tornarem-se filhos aqueles que receberam a Jesus, significa que estes que se tornaram filhos de Deus nasceram de novo (ou nasceram do alto; ou nasceram de Deus). Tornar-se filho de Deus significa nascer de novo. Se uma pessoa não nasce de novo, do Espírito, ela continua sendo apenas uma criatura de Deus (Gn 1.27; Gn 5.1-2).

Dito isto, vamos à passagem de Gênesis 6.2,4. Aqui será mostrado que há outro sentido para o termo “filhos de Deus”:

“Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram (...). Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama".

Preste muita atenção agora. Em Gênesis 6, onde acabamos de ver a expressão “filhos de Deus”, o termo em nada tem a ver com pessoas nascidas de novo. O contexto da passagem nos mostra que seriam anjos (provavelmente anjos caídos – demônios). Podemos conciliar este texto com Jó 1.6: “E num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles”. Em Jó 2.1 a cena se repete: “E, vindo outro dia, em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles, apresentar-se perante o SENHOR”. No capítulo 38, quando se fala de um tempo antes da criação do mundo, lemos o seguinte: “Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?” (Jó 38.7).

Portanto, diante de uma análise textual literal e consistente das Escrituras, podemos concluir que os “filhos de Deus” nestes contextos se tratam de anjos. Sim, os anjos fizeram sexo com as mulheres e estas deram a luz a gigantes. Note-se, porém, que o termo “gigantes” veio de uma tradução posterior. O termo original usado na língua hebraica é “Nefilins”, que literalmente significa “os caídos” em hebraico. Refere-se especificamente aos anjos que estavam “caídos” e habitando em meio à humanidade naquela época. Estes mesmos “filhos de Deus” que visitaram este planeta há muito tempo tentaram criar uma raça híbrida, uma das razões do posterior dilúvio. Uma raça híbrida seria o resultado do cruzamento entre duas espécies diferentes, ou entre duas linhagens puras de uma mesma espécie. Um exemplo disso é o cruzamento entre animais de espécies ou raças diferentes. O cruzamento de uma égua com um jumento resulta em um burro ou mula, tendo a esterilidade como sua principal característica. Daí a razão da aversão de Deus pelo que os anjos fizeram com as mulheres em Gênesis 6.

De certa forma, nos dias de hoje, esses “extraterrestres” ou “anjos caídos” frequentemente aparecem por aí. Alguns já estão no inferno. No Novo Testamento é dito que “não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça, o fim dos quais será conforme as suas obras” (2 Coríntios 11.14-15).

No sentido da criação de filhos originais, os únicos criados diretamente por Deus foram Adão e os anjos, que são os únicos chamados de “filhos de Deus” no Antigo Testamento. Hoje, quem crê em Cristo é chamado de “filho de Deus” porque nasceu de Deus. Fora de Cristo, ninguém é filho de Deus. É criatura de Deus. Sendo assim, podemos dizer que a maioria da humanidade é composta por criaturas de Deus, não por filhos de Deus.

– JP Padilha
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TENHAM FILHOS – ISTO É UM MANDAMENTO | JP Padilha


“Quero, pois, que as que são moças se casem, gerem filhos, governem a casa, e não deem ocasião ao adversário de maldizer;” (1 Timóteo 5.14)! E agora? Além da ordem na criação para “procriar e se multiplicar” (Gn 1.28), ainda temos a ordem direta do Espírito Santo às mulheres, sem dar explicações do porquê elas devem ter filhos. Simplesmente o Senhor ordena: “Gerem filhos”. E agora? Quem é cristão de verdade certamente não hesitará em ter filhos, independente das circunstâncias da vida.

FILHOS SÃO BÊNÇÃOS

“Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão. Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos que um homem tem na sua juventude. Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta” (Salmos 127.3-5).

Vivemos numa sociedade anti-filhos. Já discuti demais com feministas por causa disso. Essa geração está perdida. Quando não são anti-filhos, são anti-2 filhos. Ou seja, não pode ter mais de um porque, segundo essas pessoas, é impossível criá-los com o que o mundo tem de melhor. Mas o salmo 127 vai no ponto: É DEUS QUEM SUSTENTA A FAMÍLIA, não o homem (falo dos decretos divinos, não da responsabilidade imediata como cristão).

UM EXEMPLO DE FÉ

Mario Persona comenta o seguinte em um de seus artigos sobre o assunto:

“Acredito que Noé ainda não tivesse filhos quando foi avisado por Deus que o mundo seria destruído por um dilúvio. Lendo a história toda, do capítulo 5 ao 9 de Gênesis, e fazendo algumas contas com as idades também de outros capítulos, você irá descobrir que Noé não tinha filhos quando soube que o mundo iria terminar e foi instruído a construir a arca.

Se você já escutou algum casal dizer que não quer filhos porque o mundo está ruim, então já dá para ter uma ideia do que Deus pensa disso. Noé não só vivia em um mundo ruim; Noé vivia em um mundo condenado a ser destruído, um mundo com data de vencimento. Mesmo assim ele decidiu ter filhos, pois era um homem de fé. É disto que estou falando, da fé que confia e espera em Deus e não se aflige com as circunstâncias”.

Leia o artigo completo aqui: “Noé tinha filhos quando foi avisado do fim do mundo?”
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2020/01/noe-tinha-filhos-quando-foi-avisado-do.html?fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTAAAR2Eh0VgEYsOkVXBq4Jo9bFt1_ws0nkPqzsJI4UghBbNitQrNBb5bpTUtiU_aem_Aco9we3wGuajOk9I07exp3QpWv1Ebzl9ssKNN-d1PPafQ3uKE_NxJA6cnOlE12xW6_YQaRYpBu7PxduD8J5uJkAl

TER FILHOS É IDOLATRIA OU OBEDIÊNCIA AO SENHOR?

Ageu Magalhães comenta neste pequeno artigo dele:

“Filhos podem se tornar ídolos, assim como qualquer coisa que ocupe o lugar de Deus. Todavia, não querer ter filhos alegando idolatria, é desobedecer a Deus e usar a idolatria como desculpa. Devemos ter filhos, por alguns motivos:

1. Filhos são bênçãos do Senhor. “Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão” (Sl 127.3). “Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa. Eis como será abençoado o homem que teme ao SENHOR!” (Sl 128.3,4). Herança, galardão, videira frutífera e rebentos da oliveira são palavras que apontam para a preciosidade que é ter filhos.

2. Filhos crentes são instrumentos de Deus para transformação do mundo. “Como flechas na mão do guerreiro, assim são os filhos que o homem tem na mocidade” (Sl 127.4). “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv 22.6).

3. Filhos são fonte de grande alegria. “Feliz o homem que enche deles a sua aljava; não será envergonhado quando pleitear com os inimigos à porta” (Sl 127.5). “Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma” (Pv 29.17). “Grandemente se regozijará o pai do justo, e quem gerar a um sábio nele se alegrará” (Pv 23.24).

Objeções:

“Mas... filho custa muito caro...” - Muito provavelmente teus avós criaram mais filhos e com bem menos renda que você. O problema da nossa geração é que o materialismo infunde nas pessoas a ideia de que os filhos tem que ter do bom e do melhor: a melhor escola, as melhores roupas, os melhores eletrônicos... A maioria de nós cresceu com pouco e deveria valorizar isso.

“Mas... filho dá muito trabalho...” - Se você pensar bem, tudo na vida dá trabalho. Terminar os estudos, dá trabalho. Conseguir manter-se em uma carreira profissional, dá trabalho. Cuidar de relacionamentos, dá trabalho. A questão é: o Deus que nos manda ter filhos não nos deixa sozinhos. É ele que nos capacita a criá-los. Assim, criar filhos para o Senhor, vai dar trabalho, mas somos ajudados por Ele e abençoados em toda a jornada. Ademais, alguns de nós demos muito trabalho aos nossos pais... Pergunte a eles se estão arrependidos de terem te criado.

Por fim, se ter muitos filhos é idolatria, Jó, Jacó, Gideão e outros homens abençoados por Deus estiveram em grandes pecados... Não dê ouvidos a quem quer justificar seus erros inventando razões que não estão na Bíblia. Tenha filhos! São bênçãos de Deus! Se não pode tê-los naturalmente, adote. Deus será contigo”.

A estratégia do diabo desde o princípio tem sido frustrar o primeiro mandamento dado pelo Senhor. – “E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos” (Gênesis 1.28).

Como o diabo faz isso?

– Matando Abel (Gn 4.8);
– Corrompendo a humanidade, criando híbridos de anjos (Gn 6.2);
– Assassinando bebês machos (Ex 1.22);
– Proibindo casamento entre macho e fêmea (1Tm 4.3), etc.

Satanás está interessado em eliminar a espécie humana por estes e outros meios, tais como esterilização em massa, lei do aborto, e, assim, frustrar o primeiro mandamento do Senhor no Eden.

Evitar ter filhos é pecado, seja por meio de camisinhas, remédios abortivos, anticoncepcionais, etc! É pecado e ponto final!

– JP Padilha
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A CONFRONTAÇÃO DAS ESCRITURAS


O Batismo com o Espírito e o Batismo com fogo | JP Padilha



Quando João Batista fala de dois batismos que Jesus iria fazer – o batismo com o Espírito Santo e o batismo com fogo – ele está falando de dois batismos distintos: um para os salvos e outro para os perdidos. O batismo com o Espírito é o que salva; o batismo com fogo (o qual nunca se apaga) é o que condena o homem à perdição. Vamos conferir a passagem juntos?

"... eis que vem Aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar a correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. Ele tem a pá na sua mão; e limpará a sua eira, e ajuntará o trigo* no seu celeiro, mas queimará a palha** com fogo que nunca se apaga" (Lucas 3.16,17).

Veja bem: João Batista fala dos salvos, batizados com o Espírito, se referindo a eles como o trigo que Jesus ajuntará em Seu celeiro. Porém, ele compara os perdidos à palha, a qual Jesus queimará com o "fogo que nunca se apaga" (lago de fogo e enxofre - Ap 20.10-15). No verso, o trigo representa os salvos e a palha representa os condenados. Simples assim.

"Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha* [cf. Lucas 3.16,17]; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo" (Malaquias 4.1).

– JP Padilha
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ONDE DEVO CONGREGAR? | JP Padilha



No seu lar (Mt 18.20). Você pode congregar com seus irmãos em outros lugares também, nos lares deles, por exemplo. Os primeiros cristãos congregavam em suas casas (1Co 16.5,19; Cl 4.15; Fm 1.2), fazendo da adoração no lar um substituto para a adoração no Templo. Por mais que os líderes religiosos do nosso século insistam em negar, o princípio de que é o nome do Senhor que valida o lugar da adoração cristã permanece: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18.20). A ordem dirigida a nós, Igreja, é muito clara nesse sentido: “Saiamos, pois, a Ele [Jesus] para fora do arraial” (Hb 13.13). O arraial aqui é o sistema judaico de adoração ou qualquer coisa semelhante a isso. Mas alguém pode perguntar: “Aonde iremos?”. O melhor a se fazer é perguntarmos ao próprio Senhor Jesus, como os apóstolos fizeram: “Onde queres que a preparemos?” (Lc 22.9).

Para melhor entendimento sobre o tema, clique nos links abaixo:

O que é a Igreja?
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A Bíblia ensina que os cristãos devem congregar no templo?
https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/2019/08/a-biblia-ensina-que-os-cristaos-devem.html

Fim dos Templos
https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/2019/08/fim-dos-templos.html

CRISTIANISMO OU JUDAÍSMO? - O Judaísmo não é o padrão para a adoração cristã
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TÃO SIMPLES, TÃO FÁCIL, TÃO ÓBVIO | JP Padilha


Eu vejo uma diferença fundamental entre os temas “circuncisão” e “batismo de infantes”. Os israelitas deviam ser circuncidados quer fossem crentes ou não, com base apenas em sua realidade étnica. Tanto que seus bebês eram circuncidados e não precisavam mais tarde professar nada para continuarem sendo parte do povo da aliança. De fato, não era exigido que, uma vez crescidos, os meninos judeus fizessem uma “profissão de fé” para continuarem pertencendo a Israel. Tampouco era exigido que os pais deles tivessem fé. Mais uma vez: a única exigência que era feita para que bebês fossem circuncidados era serem judeus. Isso e somente isso era requerido para que passassem pelo rito da remoção da carne do prepúcio e também somente isso era levado em conta para que fossem considerados participantes da aliança. Assim, a exigência tinha um fundamento meramente étnico, hereditário ou nacional.

Isso se difere muito da realidade da Igreja e do batismo. A Igreja é integrada por indivíduos que não precisam ter nenhuma relação de parentesco. O que os une é a fé comum. Esse é o único fator que os coloca em um só e mesmo Corpo. E esse fator é individual, não parental ou familiar. Preenchido esse “requisito”, a pessoa entra para o povo celestial de Deus, não havendo mais como perder essa posição. Note-se que o requisito da fé é exclusivo como fator que leva alguém a fazer parte da Igreja. Laços de sangue jamais podem substituí-lo, nem mesmo provisoriamente. Bebês não podem crer, nem se arrepender. Eles são puros aos olhos de Deus pelo sacrifício de Cristo feito na cruz do calvário. Portanto, não se deve batizar bebês ou crianças que ainda não chegaram ao entendimento do evangelho nem se arrependeram de seus pecados. Eles não preenchem o “requisito” da fé para serem batizados.

Traçando, pois, um paralelo mais nítido, pode-se dizer que os judeus eram circuncidados e considerados israelitas com base em seus laços de sangue e não com base na fé. Já os crentes não são batizados nem são considerados igreja com base nessas coisas. Na verdade, em Cristo as conexões étnicas perdem sua relevância. Nele não há judeu nem gentio, pois o que une os crentes e os torna um só corpo é a fé que atua pelo amor, sendo essa mesma fé que os preserva para sempre como parte inviolável do povo santo – status que ninguém pode perder. A verdade indiscutível é que o coração em que essa fé não habita, não pode ser considerado o coração de um integrante da Igreja, não importa sua idade nem quem são seus pais terrenos.

Em face disso, percebe-se que tentar encaixar a realidade étnica/familiar específica e própria de Israel à Igreja destrói o conceito que o NT elabora para ela, fazendo com que a comunidade eclesiástica deixe de ser integrada somente por aqueles que são “raça eleita, sacerdócio real, nação santa e povo de propriedade exclusiva de Deus”. Martelar a Igreja para dentro da forma parental de Israel faz com que pessoas reconhecidamente incrédulas sejam consideradas parte da comunidade santa, o que desfigura o conceito bíblico de Igreja e corrompe a sua pureza na dimensão da sua existência local.

Essas coisas são tão simples, tão fáceis e tão óbvias que fica difícil entender por que há tanta discordância em torno delas. As pessoas complicam tanto... Constroem castelos de pensamentos tão complexos que a gente começa a duvidar se a Bíblia pode mesmo ser chamada de “Revelação”, tamanha a obscuridade que atribuem aos seus ensinos. Segundo entendo, porém, o problema reside na tentativa de casar o Sr. Revelação com a Sra. Tradição, já que os filhos dessa união são apegados demais à mãe e costumam ouvir muito pouco as palavras do pai.

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A BÍBLIA FALA DE TRANSUBSTANCIAÇÃO? | JP Padilha



Segundo a crença católica, a transubstanciação ocorre durante a “Santa Missa”, quando o sacerdote ministerial (Padre, Bispo) realiza o “Sacrifício Eucarístico”, fazendo as vezes de Cristo (in persona Christi), repetindo as palavras ditas por Jesus na ceia feita antes de sua morte: “Isto é o Meu Corpo... Isto é o Meu Sangue” (cf. Mateus 26.26-28).

A seita católica romana declara que, após as palavras do sacerdote, os elementos pão e vinho se transformam literalmente no corpo e sangue de Cristo durante a ceia. O Concílio de Trento declara: “Se alguém negar que no Santíssimo Sacramento da Eucaristia está contido verdadeira, real e substancialmente o corpo e sangue juntamente com a alma e divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, e por conseguinte o Cristo todo, e disser que somente está nele como sinal, figura ou virtude – seja excomungado” (Concílio de Trento, Cânones Sobre a Santíssima Eucaristia).

E acrescenta: “Se alguém negar que aquilo que se oferece na missa não é Cristo para ser comido, seja excomungado” (Concílio de Trento, citado em A Igreja que veio de Roma, op. cit., p. 127).

Se, por um lado, há ampla evidência histórica por parte do Romanismo em defesa da transubstanciação, por outro, como veremos aqui, não há nenhum fundamento bíblico que favoreça essa prática. Na verdade, há base bíblica suficiente para condená-la. Não existe na Bíblia a ideia de que ocorra uma transubstanciação durante a ceia, isto é, a ideia de que o pão se transforma no corpo de Cristo e o vinho no seu sangue. Ver Deus em objetos é costume pagão, e todas as passagens da Bíblia onde encontramos objetos com referência ao Senhor estão sempre apontando para representações ou exemplos da realidade. O Senhor Jesus disse: “Eu sou a Porta” (Jo 10.9), “Eu sou o Caminho” (Jo 14.6), “Eu sou a Videira verdadeira” (Jo 15.1), “Eu sou o pão vivo que desceu do céu” (Jo 6.51), etc. Acerca dEle foi dito que é o “Cordeiro” (Jo 1.36). Ele também disse: “Eu sou a Resplandecente Estrela da manhã” (Ap 22.16). Mesmo assim, todos nós entendemos que Ele sempre disse essas coisas no sentido figurado, pois jamais alguém iria adorar uma porta, uma estrada ou uma videira (com exceção dos católicos). A ideia da transubstanciação surgiu inicialmente nos escritos de um tal de Pascácio Radberto, em 818, tendo depois se transformada em um dogma no concílio de Latrão, em 1200.

Mateus 26.27-28 nos fala da ceia que foi celebrada ANTES da morte do Senhor. Aquela ceia não era uma transubstanciação, pois o Senhor estava presente ali entre os discípulos e nem passaria pela cabeça deles olhar para o pão como sendo o Senhor que estava, em carne e osso, diante de seus olhos. Vale ressaltar também que esta ceia não era uma recordação da morte do Senhor, visto que Ele ainda não havia morrido. Aquela ceia era uma antecipação da Sua morte, diferente da ceia de 1 Coríntios 11.23-29, que é a ceia que agora celebramos como memória de algo passado. A ceia de Mateus 26.27-28 (feita antes da morte de Jesus) não é a ceia instituída à Igreja na epístola de Paulo aos coríntios.

A ceia que o Senhor revelou a Paulo, para que este, por sua vez, nos ensinasse, foi uma revelação nova, a qual Paulo não aprendeu de Pedro ou dos outros discípulos do Senhor. “Porque eu recebi DO SENHOR o que também vos ensinei...” (cf. 1Co 11.23-29).

O PÃO QUE CAIU DO CÉU

Dentre as passagens mais usadas por católicos romanos para a doutrina demoníaca da transubstanciação, João 6.48-58 está no topo da lista. Todavia, a passagem de João 6.48‑58 nada tem a ver com o pão da ceia. O pão da ceia é um símbolo do Corpo de Cristo, que morreu para nos dar eterna salvação. O pão de que João fala é em referência ao pão que caiu do céu, alimento do povo de Deus. Isto significa que hoje nos alimentamos de Cristo, comemos Sua carne e bebemos o Seu sangue, ou seja, somos mantidos vivos eternamente pelo Seu sacrifício. Esta passagem fala da SALVAÇÃO, não da ceia instituída à Igreja por meio do apóstolo Paulo. Vejamos a passagem:

“Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer? Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre” (João 6.48-58).

O Senhor não faz nenhuma referência à ceia aqui, pois a ceia foi dada aos Seus somente (Judas saiu antes) e Ele não iria ensinar coisas tocantes à ceia a judeus incrédulos, como é o caso da passagem de João 6. A passagem toda nos fala de salvação e não de celebração. Se considerarmos a passagem como sendo a ceia, então uma pessoa só seria salva se recebesse o pão da ceia, pois o Senhor diz que “se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o Seu sangue, não tereis vida em vós mesmos” (vs 53). Portanto, esta passagem não trata da ceia do Senhor – nem da que foi feita entre os apóstolos antes de sua morte e ressurreição (Mt 26.27-28), nem da que foi instituída à Igreja para celebrar sua morte e ressurreição (1Co 11.23-29). Sendo assim, não há base bíblica alguma que sustente o dogma romanista da transubstanciação.

Ora, qualquer cristão esclarecido e que estudou a doutrina da seita católica sabe que a missa é uma blasfêmia contra Jesus Cristo. Nos seus dois aspectos de sacramento e sacrifício, ela cobiça anular completamente a mensagem do evangelho. Como sacramento, ela supostamente confere graça ao participante, que pensa que ao engolir aquela “bolachinha”, vai engolir o próprio Jesus Cristo. Como sacramento, a missa é uma acintosa IDOLATRIA e BRUXARIA abomináveis! Como sacrifício, em suas “repetições”, ela cobiça anular totalmente o sacrifício de Jesus Cristo na cruz do calvário, que fora feito de uma vez por todas; e, uma vez feito, todo sacrifício é vão, herético e odioso diante de Deus. A missa pisa e despreza a expiação suficiente e imutável de Jesus Cristo. Sendo a missa totalmente rejeitada por Deus, em seu aspecto sacrificial ela se trata de um culto prestado aos DEMÔNIOS! A advertência cristalina das Escrituras provam isso:

“Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demónios” (1 Coríntios 10.20).

A doutrina da transubstanciação deve ser rejeitada por vários motivos. Por ora, deixarei para tratar desses motivos em um outro artigo.

No mais, a transubstanciação implica até mesmo em canibalismo. Se, como dizem os católicos, o pão se transforma verdadeiramente no corpo de Cristo, e este corpo será comido pelos comungantes, o canibalismo é inevitável. Os católicos podem alegar que não acreditam estar mordendo os membros do corpo de Cristo ou comendo sua carne como um canibal faria. Porém, isso não muda o fato de que substancialmente o que há ali é o corpo de Jesus que será ingerido pelos fiéis. Há coisa mais hedionda que isso? A resposta é uma só: a missa católica toda é uma blasfêmia e uma forma de sacrificar Cristo repetidas vezes, ignorando seu sacrifício vicário que fora feito uma só vez pelos santos de Deus.

– JP Padilha
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O BATISMO INFANTIL | Marcos Granconato



A prática do batismo infantil foi adotada muito cedo pela igreja cristã. De fato, já no século 2 há evidências de que os cristãos batizavam seus bebês, uma vez que criam no batismo como uma forma de remissão de pecados, capaz de garantir a salvação das vítimas de morte prematura.

Esse chocante desvio do ensino apostólico é encontrado poucas décadas depois de concluído o Novo Testamento. Alguns documentos do século 2 que o atestam são a “Epístola de Barnabé” (11:1,11) e “O pastor de Hermas” (11:15; 93:2-4). Justino de Roma (Primeira apologia 66:1) e Teófilo de Antioquia (A Autólico 2:16) também estão entre os escritores do século 2 que defendem o batismo como forma de remissão de pecados.

É verdade que Tertuliano de Cartago (+ c. 220) se insurgiu contra essa prática. Porém, ele o fez porque entendia que o arrependimento para perdão de pecados mortais só poderia ocorrer uma vez depois do batismo.[3] Segundo Tertuliano, esse fato deixava os que eram batizados muito cedo em situação perigosa, sujeitos a perder irremediavelmente e para sempre o favor de Deus na fase adulta. Para ele, esse era o motivo pelo qual o batismo devia ser protelado até que a pessoa se sentisse mais distante do perigo de cometer pecados mortais como o adultério, o assassinato ou a apostasia.[4]

Os reformadores do século 16 também foram favoráveis ao batismo infantil, sendo o pastor anabatista Menno Simons uma exceção. Timothy George explica o por quê:

“Em 20 de março de 1531, na cidade de Leeuwarden, capital da província holandesa da Frísia, um alfaiate itinerante de nome Sicke Freerks foi decapitado porque havia sido batizado pela segunda vez. Mais tarde, Menno comentou: “Soou muito estranhamente em meus ouvidos o fato de que alguém falasse sobre um segundo batismo” ... A execução brutal de Freerks deve ter deixado uma impressão marcante em Menno. De qualquer modo, ele começou a investigar o fundamento do batismo infantil. Ele examinou os argumentos de Lutero, Bucer, Zuínglio e Bullinger, mas achou que em todos faltava algo. Ele consultou seu colega sacerdote em Pingjum; leu os pais da igreja. Por fim, Menno pesquisou diligentemente as Escrituras e considerou seriamente a questão, mas não pôde encontrar nada sobre o batismo infantil. Ele chegou à conclusão de que “todos estavam equivocados sobre o batismo infantil”.[5]

Se, por um lado, há ampla evidência histórica em prol do pedobatismo entre os pais da igreja e os reformadores, de outro, como Menno Simons descobriu, não há nenhum fundamento bíblico que favoreça essa prática. A despeito disso, os expoentes do batismo infantil apresentam basicamente três argumentos em sua defesa.

O primeiro desses argumentos (e talvez o mais popular) é construído a partir da história narrada em Atos 16.27-34, referente à conversão do carcereiro de Filipos e seus familiares. Segundo o texto, depois que ouviu a Palavra do Senhor, o carcereiro foi batizado, ele e todos os da sua casa (At 16.33). No entender dos pedobatistas, certamente havia crianças bem pequenas naquela família, sendo todas incluídas no batismo realizado na ocasião.

É difícil, porém, levar esse argumento a sério, posto que se sustenta unicamente sobre o frágil alicerce da imaginação e da criatividade dos seus proponentes. Para desmantelá-lo, basta lembrar o fato óbvio de que nem todas as famílias têm bebês em casa.

A defesa do batismo infantil tem, na verdade, colunas de apoio muito mais sólidas do que o argumento exposto acima. Seus proponentes mais capazes expõem razões que merecem consideração séria e análise melhor elaborada.

É o caso do argumento relativo ao Pacto. Os pedobatistas entendem que, assim como os bebês dos israelitas eram circuncidados pelo fato de seus pais pertencerem ao pacto entre Deus e a nação judaica (Gn 17.10-14), da mesma forma os bebês dos crentes devem ser batizados, uma vez que seus pais, desde o dia em que se converteram, tornaram-se participantes do mesmo pacto por intermédio da fé em Cristo (Gl 3:7, 29).

Essa percepção ainda admite expressamente que os filhos de quem participa do pacto também pertencem eles próprios ao pacto, estando aí a razão principal para que se sujeitem ao símbolo desse mesmo pacto. O teólogo reformado Louis Berkhof (1873-1957) diz expressamente: “Os filhos dos crentes são batizados porque estão no pacto, independentemente da questão se já são ou não regenerados”.[6]

Levando esse raciocínio às últimas consequências, muitos de seus expoentes têm insistido, inclusive, no direito que os bebês, filhos de pais crentes, têm de participar até mesmo da ceia (!). Se essas crianças realmente fazem parte da aliança, dizem, sendo por isso batizadas, por que impedi-las de participar da eucaristia que, como o batismo, é também um símbolo pactual?

Retomando a defesa do batismo infantil, os pedobatistas afirmam que no passado o símbolo do pacto foi a circuncisão, mas, como ela foi anulada (Gl 5.2, 6; 6.15), o batismo a substituiu. Assim, de acordo com essa visão, o batismo infantil é o correspondente cristão da circuncisão judaica.

Essa conexão entre circuncisão e batismo é defendida especialmente com base em Colossenses 2.11-12. Nesse texto, dizem, circuncisão e batismo estão ligados, ambos representando o fim da velha vida de pecado, havendo, assim, forte associação entre os dois ritos.[7]

Em seu desdobramento final, toda essa argumentação conclui o seguinte: se Paulo iguala a circuncisão e o batismo e se o primeiro era aplicado aos bebês, nenhum absurdo há em aplicar também o batismo aos recém-nascidos.

Outro intrigante argumento em prol do batismo infantil é baseado em Romanos 4.11. Esse argumento é construído assim: em Romanos 4.11, Paulo define a circuncisão como “selo da justiça da fé”. Ora, no Antigo Testamento Deus ordenou que esse “selo da justiça da fé” fosse aplicado a bebês que não tinham fé (Lv 12.3). Logo, não é errado gravar com um selo de fé as crianças que ainda não crêem. Condenar essa prática seria reprovar o que o próprio Deus ordenou! Assim, considerando que o batismo também é um selo de fé, nada há de errado em aplicá-lo ao bebê que ainda não crê. Se o próprio Deus mandou que isso fosse feito, quem somos nós, dizem, para afirmar que é preciso crer antes de receber o selo da fé?[8]

Esse conjunto de argumentos, ainda que muito bem elaborado, está sujeito a sérios questionamentos. Primeiro: a noção de que a participação dos pais crentes no Novo Pacto autoriza o batismo de seus filhos, da mesma forma que a participação dos pais israelitas no Velho Pacto impunha-lhes o dever de circuncidar seus bebês merece grave objeção. Isso porque o bebê israelita não era circuncidado porque seus pais eram israelitas. Ele era circuncidado porque, sendo filho de judeus, “ele próprio” era israelita. A “causa direta” da circuncisão do bebê judeu não estava nos pais, mas no próprio bebê, no fato de ele mesmo ser um judeu.

Ora, não é esse o caso dos filhos dos crentes. Estes não nascem crentes, inexistindo neles próprios qualquer razão para que recebam o batismo. De fato, se o filho do israelita nascia israelita e, por isso, era circuncidado, o filho do cristão, por sua vez, não nasce cristão, não havendo razão nenhuma para ser batizado.

Há também uma grave deficiência no ensino de que o batismo é um substituto da circuncisão. Na verdade, absolutamente nada na Bíblia corrobora essa concepção. Mesmo o texto de Colossenses 2.11-12 está mui longe de confirmá-la. Aliás, uma simples leitura dessa passagem deixará o leitor surpreso, questionando onde é possível encontrar ali qualquer base para o ensino de que o batismo ocupa hoje o lugar da circuncisão.

A eventual surpresa do leitor será fácil de ser compreendida. Isso porque Colossenses 2.11-12 fala claramente da circuncisão do coração e do batismo do crente na morte de Cristo, ou seja, trata de realidades espirituais e não de ritos externos. Ademais, a passagem aponta essas realidades espirituais como fenômenos distintos e não como se o segundo fosse substituto do primeiro.

Com efeito, em Colossenses 2.11-12, Paulo explica que o crente foi circuncidado por Cristo (Rm 2.28-29). Isso significa, conforme o próprio v. 11 esclarece, que sua natureza pecaminosa foi despojada e enfraquecida (Rm 6.6). Em seguida, o apóstolo afirma que esse milagre aconteceu quando o crente foi batizado na morte de Cristo (v. 12), isto é, quando, pela fé, ele se uniu ao Salvador, morrendo para o pecado e ressuscitando para uma vida nova (Rm 6.3-4).

Assim, Paulo trata nessa passagem de duas realidades ligadas, porém bastante diferentes: a participação do crente na morte de Cristo (o que é chamado de batismo) e o amortecimento de sua natureza pecaminosa (a circuncisão do coração) decorrente daquela maravilhosa participação. Esse e somente esse é o ensino claro da passagem, estando mui longe de servir de base para a noção de que o batismo é a versão cristã da circuncisão judaica. Consequentemente, batizar bebês sob tal pretexto é prática carente de fundamento sólido.

Outro argumento contrário ao ensino da conexão entre batismo e circuncisão pode ser construído a partir da exposição que Pedro fez, no Concílio de Jerusalém, acerca de seu ministério junto aos gentios (At 15.6-11).

O relato de Atos mostra como Pedro foi chamado para pregar o evangelho aos gentios na casa de Cornélio (At 10.1-22) e como todos ali se converteram a Cristo, sendo, em seguida, batizados (At 10.44-48).

Ocorreu, porém, que, mais tarde, após a Primeira Viagem Missionária de Paulo, alguns indivíduos procedentes da Judeia começaram a ensinar que os gentios convertidos deviam ser circuncidados (At 15.1). Isso deu ensejo a que os apóstolos e presbíteros de Jerusalém, além de Paulo, Barnabé e outros irmãos de Antioquia, se reunissem para tratar da questão (At 15.2-6). De um lado, Pedro, Paulo e Barnabé defendiam a desnecessidade da circuncisão (At 15.2,10). De outro, os que pertenciam à seita dos fariseus exigiam que os gentios convertidos fossem submetidos ao rito judaico (At 15.5).

No fim, o parecer de Tiago foi decisivo e a igreja entendeu que os crentes gentios não precisavam se submeter à lei de Moisés, especialmente no tocante à circuncisão (At 15.13-29).

O que chama a atenção no curso dos debates em Jerusalém é a preleção de Pedro contra a necessidade da circuncisão (At 15.6-11). Ele havia batizado todos aqueles gentios que tinham se convertido na casa de Cornélio (At 10.47-48). Ora, se para ele o batismo correspondesse à circuncisão exigida pelos seus oponentes, por que não fez essa alegação em seu discurso? Por que Pedro não disse: “Meus irmãos, os gentios foram circuncidados sim, mas pelo novo método que é o batismo!”. Nenhum outro momento da história bíblica seria mais apropriado para enunciar esse ensino e calar de vez a boca dos cristãos judaizantes.

No entanto, Pedro sequer menciona ter batizado os gentios! Paulo também silencia sobre isso em seu discurso (At 15.12), levando a crer que a ideia de que o batismo é um substituto da circuncisão jamais passou pela mente dos apóstolos, sendo apenas fruto da criatividade de teólogos de séculos posteriores.

Quanto ao argumento construído sobre Romanos 4.11, em que a circuncisão é chamada de “selo da justiça da fé”, este também é facilmente desfeito. Conforme visto, seus proponentes afirmam que a circuncisão judaica, um selo da justiça da fé, devia ser aplicada a bebês sem fé, de modo que, segundo eles, nada pode haver de errado em fazer o mesmo com o batismo, outro selo da justiça da fé.

Essa linha de raciocínio, contudo, está equivocada, pois, ao chamar a circuncisão de selo da justiça da fé, Paulo se refere à circuncisão específica de “Abraão”. Tanto isso é verdade que, se o texto em análise for lido com atenção, fatalmente saltará aos olhos que a circuncisão ali mencionada é vista como um selo da justiça procedente da fé “que Abraão teve” quando ainda incircunciso.

A circuncisão isoladamente considerada, portanto, não era um selo de fé, mas apenas uma marca distintiva no corpo dos que participavam da Antiga Aliança. Para receber um selo de fé, é preciso ter fé. Foi por isso que quando o eunuco etíope perguntou a Filipe se podia ser batizado, o evangelista respondeu: “É lícito, se crês de todo o coração” (At 8.37).

Desse modo, batizar bebês permanece uma prática sem qualquer base nas Escrituras. Na verdade, apenas crianças que já compreenderam o evangelho e aceitaram sua mensagem podem ser batizadas. Isso porque antes de ser batizada a pessoa deve se arrepender e crer em Cristo (At 2.38, 41-42; 8.37).

Ademais, se, conforme visto, o batismo é um gesto “proclamativo”, “identificador”, “simbólico” e “dramatizador”, só estão aptos a se sujeitar a ele quem sinceramente proclama ter uma boa consciência para com Deus, quem se identifica com a comunidade de discípulos de Jesus, quem pode afirmar simbolicamente que foi lavado pelo Espírito Santo e quem de fato morreu para o pecado e ressuscitou para uma nova vida, de maneira que tem o direito e o dever de encenar essas realidades por meio do rito batismal.

– Marcos Granconato
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O BATISMO: Significado e Método | Marcos Granconato



O verbo “batizar”, na língua em que foi escrito o Novo Testamento (grego koinê), significa “imergir”. De fato, a imersão, era a forma de batismo adotada pelos apóstolos e pelos primeiros cristãos. Aliás, é bom dizer desde já que a alegação de que no Novo Testamento o batismo por aspersão é visto em Atos 9.18; 10.47-48 e 16.33 não se baseia em nenhuma evidência textual ou histórica, mas somente nas suposições de alguns intérpretes que imaginam ter sido difícil realizar a imersão nas ocasiões descritas nesses textos. Essas suposições, contudo, não levam em conta a natureza abreviada ou resumida da narrativa nem a consequente implicação lógica de que as pessoas mencionadas nos textos de Atos se deslocaram para um lugar onde houvesse água suficiente para imergir os novos crentes.

A convicção acerca da imersão como prática dos cristãos primitivos baseia-se em ampla evidência neotestamentária (Mt 3.16; Mc 1.5, 9-11; Jo 3.23; At 8.36-39). Essa evidência, porém, é fortalecida por fatores históricos de peso incontestável. Por exemplo: a literatura produzida nos tempos da igreja antiga mostra, mais especificamente no “Didaquê”, o uso da imersão. Ali fica claro que a aspersão era admitida somente quando não havia água suficiente.[1]

É também curioso observar que as catedrais europeias construídas na Idade Média têm ainda hoje marcado no piso do prédio do batistério o local em que antigamente ficava o “tanque” usado para a imersão. Diga-se ainda que o próprio reformador João Calvino, praticante do batismo por aspersão, escreveu em suas institutas: “... na verdade, o próprio termo batizar significa imergir, e é patente haver sido observado na igreja antiga o rito de imergir”.[2]

O fato de a imersão ser, inegavelmente, a forma de batismo adotada pelos primeiros cristãos não implica, necessariamente, na rejeição do batismo por aspersão como prática herética. Isso porque, à luz do Novo Testamento, o batismo cristão deve atingir quatro propósitos fundamentais, sendo certo que a maior parte deles é alcançada também pelo rito de aspergir.

O primeiro propósito do batismo é “proclamativo”. Quando é batizado, o crente, sendo indagado pelo ministrante acerca do seu relacionamento com Deus, anuncia publicamente que fez as pazes com ele, por meio da obra realizada por Cristo (1Pe 3.21). Esse alvo é perfeitamente alcançado, independentemente da forma de batismo adotada.

O batismo tem também um propósito “identificador”, apontando para a associação do batizando com Cristo e seus seguidores. A Bíblia ensina que os israelitas libertos do Egito foram batizados na nuvem e no mar com respeito a Moisés. Isso significa que, ao se colocar sob a nuvem e ao passar pelo mar, cada israelita se identificou com Moisés ou, mais especificamente, com o povo liberto por ele (1Co 10.1-2). Da mesma forma, o crente, quando se submete ao batismo, apresenta-se como alguém que faz parte da comunidade de redimidos por Cristo, identificando-se com esse grupo que se “revestiu” do Senhor (Gl 3.27).

De fato, Cristo disse que, por meio do batismo, o homem demonstra que se tornou um discípulo dele (Mt 28:19). Obviamente, não sendo dependente da forma, esse ideal se perfaz não só no rito de imergir, mas também por meio da aspersão da água sobre o crente.

O terceiro propósito do batismo é “simbólico” e consiste de prover uma alegoria da lavagem espiritual que beneficia todo aquele que recebeu o Salvador. Com efeito, o homem que é justificado pela fé em Cristo é lavado dos seus pecados (1Co 6.11). Esse é o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo de que fala Paulo em Tito 3.5. Ora, O batismo é uma forma de simbolizar essa realidade (At 22.16) e tanto o batismo por imersão como o realizado pela aspersão suprem muito bem esse objetivo (Hb 10.22).

Finalmente, o batismo tem um propósito “dramatizador”, posto que na sua realização são encenadas a morte do crente para o pecado e a sua ressurreição para uma nova vida. A conexão entre o batismo e o processo abrangente da morte, sepultamento e ressurreição do crente é vista em Romanos 6.4 e Colossenses 2.12. Nesse aspecto, a imersão supre perfeitamente o ideal de encenar o que aconteceu com o homem que recebeu o perdão de Deus. É, de fato, nítido o significado de cada gesto: o mergulhar na água evoca a morte do crente para o pecado e seu sepultamento com Cristo; o levantar-se da água denota sua ressurreição para uma vida nova sob a influência do Espírito Santo.

É precisamente na realização desse quarto objetivo que o batismo por aspersão se mostra ineficaz. Ora, para atingir o propósito “dramatizador”, a forma de batismo é essencial, impondo-se a necessidade da imersão. Isso porque, obviamente, o processo de morte, sepultamento e ressurreição não pode ser adequadamente simbolizado por meio da mera aspersão de água sobre o candidato.

Assim, não é correto dizer que o batismo por aspersão é herético. Também peca pelo exagero quem afirma que o crente aspergido jamais foi batizado. O que deve ser afirmado é que o crente batizado por aspersão cumpriu sim a ordenança de Jesus. Porém, o fez de modo irregular, não realizando um dos propósitos centrais dela, ou seja, a encenação do processo morte/sepultamento/ressurreição. Em suma: seu batismo foi “existente”, mas não foi “regular”. Naturalmente, o único modo de suprir essa irregularidade é submeter o crente a um novo batismo, no qual seja observado o rito da imersão.

– Marcos Granconato
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