Costumo
receber com frequência mensagens perguntando se as duas testemunhas de
Apocalipse seriam Enoque, Moisés, Elias ou algum outro personagem da Bíblia.
Alguns também acham que seriam dois grupos de pessoas ou até dois conceitos ou
formas de se testemunhar. O fato de serem duas tem a ver com o testemunho, que
na Bíblia exige um mínimo de duas pessoas para ser dado: "pela
boca de duas testemunhas, ou pela boca de três testemunhas, se estabelecerá o
fato." (Deuteronômio 19.15).
Nos primeiros séculos da existência da igreja na terra os dois candidatos mais
fortes para o cargo eram Enoque e Elias, já que eles não experimentaram a morte
e, segundo alguns, iriam voltar de algum lugar onde estivessem para essa última
missão na qual morreriam para depois serem ressuscitados.
A passagem de Apocalipse que descreve os sinais que farão diz que "estes
têm poder para fechar o céu, para que não chova, nos dias da sua profecia; e
têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com
toda a sorte de pragas, todas quantas vezes quiserem" (Efésios
11.6). Isso coloca na lista de candidatos Elias e Moisés, pois foram sinais que
eles fizeram quando estavam na terra.
Alguns dentre os adeptos da herética Teologia do Pacto, que não conseguem
diferenciar a Igreja de Israel, acreditam serem dois cristãos por não
entenderem que a Igreja só aparece no final do capítulo 3 de Apocalipse, quando
se dá o arrebatamento – talvez tipificado pela chamada de João para subir ao
céu – e só volta a aparecer no final do livro. Maior parte de Apocalipse está
tratando de Israel e do mundo. Do capítulo 6 ao 18 de Apocalipse, a Igreja não
é mencionada. O termo comum no Novo Testamento para “Igreja” é ekklēsia.
Esse termo é usado dezenove vezes em Apocalipse 1–3 com relação à igreja
histórica do primeiro século. A palavra “Igreja” aparece apenas mais uma vez no
epílogo do livro (Ap 22.16).
A Wikipedia diz que algumas seitas dão a personagens eminentes em seu meio a
honra de serem essas duas testemunhas. Para os adventistas, seriam Uriah Smith
e Ellen G. White; para os mórmons seriam dois profetas daquela seita em missão
aos judeus, possivelmente dois membros do alto escalão daquela religião ou até
mesmo o falso profeta Joseph Smith e seu irmão Hyrum Smith.
Mas a resposta para esta dúvida é muito simples: A Bíblia simplesmente não
revela quem seriam essas duas testemunhas. Portanto, qualquer especulação não
poderá ser verificada até o dia em que elas se manifestarem. Neste caso, os salvos
por Cristo da presente dispensação não estarão mais na terra e assistirão a
tudo isso de camarote a partir do céu.
O texto a seguir, de autoria de Bruce Anstey e extraído do livro UNSOUND DOCTRINAL STATEMENTS and CLICHÉS
(Commonly Accepted as Truth) pode ajudar a entender o assunto.
AS
DUAS TESTEMUNHAS
“Muitos pensavam que, uma vez que o profeta Malaquias disse que Deus iria
enviar "Elias, o profeta, antes do grande e terrível Dia do
Senhor" (Malaquias 4.5), e que ele e Moisés (uma vez que eles estavam
juntos no Monte da Transfiguração – Mt 17.3.) retornariam pessoalmente como
testemunhas na Terra durante a Grande Tribulação, isso significaria que as duas
testemunhas supracitadas seriam eles. Esta é uma suposição que resulta da
tendência de se dar às profecias um caráter sensacionalista.
O capítulo 11 de Apocalipse deve ser interpretado literalmente, ainda que o
primeiro versículo deste livro nos ensine que as profecias nesse caso são
“figuras”, significando que elas devem ser entendidas como “símbolos” (Ap 1.1).
Se não for assim, poderemos chegar a algumas ideias bastante fantasiosas de como
as coisas acontecerão no fim dos tempos.
A interpretação ortodoxa da Bíblia indica um cumprimento literal das
Escrituras. Isso não significa que toda palavra ou frase encontrada na Bíblia
seja literal, mas que o cumprimento dessas coisas será literal.
O Espírito de Deus usa muitas figuras e símbolos na Palavra para simbolizar
coisas que são literais. Por exemplo, a Escritura fala de "o sol" não
brilhando e "as estrelas" caindo do céu (Mt 24.29). Isso não pode ser
entendido literalmente. Se o sol parasse de brilhar, toda a vida na Terra
morreria. Além disso, a maioria das estrelas são milhares de vezes maiores do
que a Terra. Se uma delas fosse cair na Terra, esta seria destruída
imediatamente.
Essas coisas são, obviamente, simbólicas. Elas têm a finalidade de mostrar que
a grande apostasia que o Anticristo trará resultará no afastamento da verdade e
da luz divina (o sol) para bem longe dos homens, e que muitos líderes dentre os
homens (as estrelas) irão sucumbir à escuridão espiritual e não mais temerão a
Deus. Estas são coisas literais que acontecerão.
Interpretando as "duas testemunhas" simbolicamente, vemos que Deus
levantará um testemunho apropriado (indicado com o número 2 nas Escrituras) na
terra de Israel em oposição à malignidade da Besta e do Anticristo. Isso será
uma parte do remanescente judeu que será autorizada por Deus para esse
testemunho especial.
F. B. Hole disse: ‘A pergunta naturalmente surge: Devemos entender esses versos
como predizendo o levantar-se de dois homens reais, ou Deus levanta e mantém
pelo tempo que Lhe convier um suficiente e poderoso testemunho com as
características de Elias e Moisés, ou são mesmo os dois? Estamos inclinados ao
segundo ponto de vista, especialmente por causa do caráter simbólico de todo o
livro.
Pensamos então que eles indicam – não um grande e abundante testemunho; isso
seria indicado pelo número 3 e não 2 – mas um testemunho suficiente, divino, na
verdade, miraculosamente preservado e sustentado nesta época’ (The Revelation –
F. B. Hole).
W. Scott escreveu: ‘Sobre a questão do número 2 de testemunhas, inúmeras
hipóteses têm surgido, tal como os dois Testamentos, a Lei e o Evangelho, Huss
e Jerome, os Valdenses e os Albigenses, etc.
Outros, demonstrando mais razão e com aparente sanção da Escritura, supõem que
Moisés e Elias são as duas testemunhas, citando Malaquias 4.5 como
prova de sua afirmação. A frase desse versículo “Lembrai-vos da lei de
Moisés, meu servo” não implicaria na presença pessoal do grande legislador
nas cenas dos últimos dias; enquanto que no versículo 5 parece realmente uma
declaração expressa de que o distinguido profeta deve novamente aparecer na
Palestina: “Eis que eu vos envio o profeta Elias, antes que venha o grande e
terrível Dia do Senhor”.
Um testemunho completo e adequado é a intenção propositadamente pretendida no
número das testemunhas. Parece-nos que um número maior do que dois é trazido
diante de nós nesta solene crise, e que também o versículo 8 supõe um grupo de
testemunhas mortas’ (The Book of Revelation – W. Scott).
Essa questão foi submetida ao editor da revista Help and Food:
"Pergunta: Por gentileza, você poderia explicar o significado das
"duas testemunhas" de Apocalipse 11.3?
Resposta: Nós acreditamos que eles são o fiel
remanescente judeu que Deus levantará durante a segunda metade da última
semana de Daniel – o tempo da Grande Tribulação. O número 2 não é
necessariamente literal, mas revela um testemunho adequado, assim como a Lei
exigia... Assim como foi com Moisés e Elias, cujo testemunho foi em
circunstâncias semelhantes. Ainda que o Rei já estivesse longe, eles estavam em
humilhação e sofrimento” (Help and Food, vol.19, p. 252).[1]
OBSERVAÇÃO: Apesar de termos um
versículo que supostamente indica ser Moisés e Elias as duas testemunhas (Ef
11.6), eu prefiro não me posicionar por duas razões: 1 - A Bíblia não declara
com clareza quem são essas duas testemunhas; 2 - Eu não preciso saber quem são
elas porque nem estarei aqui para vivenciar o tempo de experimentação sobre a
terra (a Tribulação).
Temos também o fato de que o número 2 na passagem de Apocalipse 11.3 não é
literal. Portanto, se eu tivesse que me posicionar, escolheria pensar que as
duas testemunhas de Apocalipse são o fiel remanescente judeu que Deus levantará
durante a segunda metade da última semana de Daniel – o tempo da Grande
Tribulação. O número 2 não é necessariamente literal, mas revela um testemunho
adequado, assim como a Lei exigia... Assim como foi com Moisés e Elias, cujo
testemunho foi em circunstâncias semelhantes. Ainda que o Rei já estivesse
longe, eles estavam em humilhação e sofrimento.
Por fim, no céu, para onde vamos, teremos certeza de quem são essas duas
testemunhas e os veremos de camarote.
– JP Padilha
___________________________________________________
Acesse o blog do livro "O Evangelho Sem Disfarces" e baixe-o
gratuitamente clicando aqui:
https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/2019/08/sumario-o-evangelho-sem-disfarces.html
Compre o livro impresso aqui:
https://clubedeautores.com.br/livro/o-evangelho-sem-disfarces
– Fonte 1: Facebook JP Padilha
– Fonte 2: Página JP Padilha
– Fonte 3: https://jppadilhabiblia.blogspot.com/
– Fonte 4: https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/
QUEM SÃO AS DUAS TESTEMUNHAS DE APOCALIPSE? | JP Padilha
Na Igreja, instrumentos musicais não são permitidos no culto a Deus | JP Padilha
Os sacrifícios cristãos não são literais e exteriores como no Judaísmo, mas sim "sacrifícios espirituais" (1Pe 2.5; Hb 13.15; Jo 4.23; Fp 3.3). Já que o cristão adora "em espírito e em verdade", ele poderia sentar-se em uma cadeira sem se movimentar, e mesmo assim poderia ser produzido em seu espírito um verdadeiro louvor e adoração a Deus por meio do Espírito Santo que habita nele. Esta é a verdadeira adoração celestial. O cristão não necessita de uma orquestra ou de um coro para extrair adoração de seu coração, como era o caso de Israel no Judaísmo.
Adorar com o auxílio de instrumentos musicais é adorar da forma judaica. Misturar o conhecimento e a revelação inerentes ao Cristianismo com a ordem judaica de adoração (a qual é essencialmente o que a maioria das assim chamadas "igrejas" fazem) não é Cristianismo autêntico. No céu não haverá necessidade de um auxílio mecânico e exterior à adoração a Deus, e os cristãos tampouco precisam deles agora, pois já estão adorando a Deus do modo celestial.
Por esta razão não encontramos no livro de Atos ou nas epístolas qualquer referência de cristãos adorando ao Senhor usando instrumentos musicais. E se alguém alega seguir a doutrina Sola Scriptura (latim – Somente a Escritura), este alguém deve entender que durante toda a dispensação da graça, a qual vivemos desde o período de Atos, como Igreja, não nos é ordenado que adoremos a Deus com instrumentos musicais. Isso não existe na doutrina dos apóstolos como doutrina nem como norma de culto. Não existe uma menção sequer nas epístolas do Novo Testamento de uma adoração cristã auxiliada por instrumentos musicais. Seria obra do acaso que os únicos dois instrumentos mencionados no Novo Testamento para adoração a Deus sejam o "coração" (Cl 3.16; Ef 5.19) e os "lábios" (Hb 13.15)? Seria obra do acaso que somente no Velho Testamento (dispensação da lei) e nos mil anos de reinado de Cristo sobre a Terra (dispensação da plenitude dos tempos) é que os instrumentos musicais aparecem como norma para se cultuar a Deus? Por que a doutrina dos apóstolos (Atos e Epístolas) faz total silêncio quanto a instrumentos musicais inseridos na adoração cristã?
No Cristianismo, tudo o que encontramos é "cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração" (Ef 5.19; Cl 3.16). Somos instruídos a oferecer "sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o Seu nome" (Hb 13.15). Mesmo assim, a distinção entre a adoração cristã e o Judaísmo tem sido ignorada nas denominações religiosas espalhadas pelo mundo. Bandas e até grandes orquestras passaram a fazer parte integral dos "cultos de adoração" de nossos dias. Tal modelo de culto é chamado de "ministério de música", mas o objetivo parece ser mais voltado ao entretenimento da audiência do que ao – assim chamado – “ministério”. Porém, onde encontramos um “ministério de música” na doutrina dos apóstolos? A resposta é óbvia: Em nenhum lugar!
Não somente inexiste qualquer direção na Palavra de Deus para os cristãos adorarem dessa maneira, como a própria história mostra que a música instrumental não teve virtualmente qualquer parte no Cristianismo durante os primeiros 1.400 anos! (Há uma total ausência de música instrumental na Igreja nos primeiros 700 anos, seguidos de uma ferrenha oposição a ela durante os próximos 700 anos). Foi somente nos últimos séculos que a música instrumental passou a ser aceita e usada na adoração e na atividade evangelística. A questão é: Se o chamado "ministério de música" é tão importante para a vida da assembleia, como a Igreja hoje a considera, por que o apóstolo Paulo não exortou as assembleias às quais escreveu a adotarem um "ministério de música" em suas reuniões? E por que não existe qualquer menção disso no Novo Testamento? Cremos que o uso de instrumentos musicais na adoração – além de muitas outras coisas inventadas pelo homem que acabaram sendo introduzidas nos cultos – é uma evidência do distanciamento que as Escrituras nos alertam que ocorreria com a Igreja. À medida que as coisas no testemunho cristão foram se afastando da ordem dada por Deus, a música instrumental foi pouco a pouco conquistando um lugar (porém não sem oposição), até acabar sendo aceita como normal para a adoração cristã. Ela pode ter sido até introduzida com boas intenções, mas, mesmo assim, não tem lugar na adoração cristã (não na Bíblia).
Não queremos com isso dizer que o cristão não possa tocar música instrumental em honra ao Senhor, mas apenas que ela não tem lugar na adoração cristã. J. N. Darby escreveu: "Se eu puder fazer um pobre pai enfermo dormir com música, tocarei a música mais bela que puder encontrar; mas ela irá estragar qualquer adoração ao introduzir o prazer dos sentidos naquilo que deveria ser fruto do poder do Espírito de Deus".
Podemos sim usar instrumentos musicais para tocar em uma banda de Rock, com letras com temáticas cristãs e que falem de Deus e de Sua glória, amor, justiça, juízo, entre outros de seus atributos. Nossa oposição aqui é contra instrumentos musicais durante as reuniões de culto a Deus. Isso é ir além do que a Escritura define como culto a Deus na dispensação da graça.
VINHO NOVO EM RECIPIENTES NOVOS
Apesar de tudo, muitos cristãos rejeitam a ordem de Deus e insistem que o modo de Israel se aproximar de Deus em adoração é o verdadeiro padrão para a adoração cristã. Porém, se o modo de Israel adorar no Antigo Testamento for o padrão para a adoração cristã, então por que razão as Escrituras dizem que a adoração cristã é um "novo" caminho de adoração? (Hb 10.20). O Senhor sabia que haveria uma tentativa de se vincular a velha ordem de coisas à nova ordem do Cristianismo, e alertou que fazer isso seria como colocar remendo novo em pano velho e vinho novo em odres ou recipientes velhos (Lc 5.36-39). Isso acabaria por estragar a ambos. É exatamente o que tem acontecido na profissão cristã. O Senhor continuou ensinando que "vinho novo" é para ser colocado em "odres novos". Isto significa que as coisas novas relacionadas à adoração cristã devem ser encontradas em uma nova configuração, adequada a essa adoração. O Senhor também disse que quando alguém se acostuma com o vinho velho das coisas judaicas e experimenta o vinho novo do Cristianismo acaba achando inicialmente que o velho é melhor (Lc 5.39). Por estar sentimentalmente ligada àquela ordem exterior de adoração, que tem um forte apelo para os sentidos, não é fácil para a pessoa desvencilhar-se disso.
Como já dissemos, a epístola aos Hebreus trata detalhadamente deste problema. Ela toma uma característica do judaísmo após outra e as compara com aquilo que agora temos no Cristianismo, concluindo, quase que em todos os seus capítulos, que agora temos algo "melhor" (Hb 1.4; 6.9; 7.7,19,22; 8.6; 9.23; 10.34; 11.4,16,35,40; 12.24).
UM DESAFIO AOS QUE INSISTEM NO ERRO
Não há uma só linha nas epístolas dos apóstolos, nem nos primeiros 1.400 anos da história da Igreja, em que os cristãos tenham usado instrumentos musicais ou outras formas de entretenimento para o funcionamento do culto a Deus. Os argumentos expostos nos comentários contra minha posição bíblica de não acrescentar instrumentos musicais (nem nada que não seja expressamente prescrito pela Santa Escritura) ao culto a Deus estão fundamentados nas várias dispensações das Escrituras onde nada tem a ver com a "dispensação da graça", onde as EPÍSTOLAS DOS APÓSTOLOS ditam as regras. Uma certa mulher tentou argumentar, com base na "dispensação da lei", quando os instrumentos eram usados para louvor. Depois, outro homem veio e citou um versículo isolado de Apocalipse, onde o reino de Cristo já está instaurado; ou seja, ele fala com base na "dispensação da plenitude dos tempos", quando Cristo retornará para reinar por mil anos sobre a terra. Assim fica difícil levar essas pessoas a sério. Ora, alguém, por acaso, consegue encontrar esse tipo de adoração (com instrumentos musicais e outros tipos de forma mecânica) no evangelho da graça (epístolas dos apóstolos)?
O que falta a esses “pastores” e “ministros” do sistema religioso denominacional é o entendimento que me faltaria se eu tentasse socorrer um acidentado e tentasse reconstruir seu corpo. Por não ser médico, eu acabaria costurando os órgãos nos lugares errados, na ordem errada e para cumprirem funções erradas. O resultado seria um corpo bem ao estilo Frankenstein. Assim são as denominações existentes na cristandade, e é assim que muitos de seus ministros tentam explicar a Bíblia, sorteando os versículos que mais lhe agradam e que se encaixam em suas doutrinas pré-estabelecidas.
Quanto a isso, o apóstolo Paulo instrui Timóteo da seguinte forma: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2.15).
A versão de J. N. Darby, se traduzida para o português, ficaria assim: “Esforça-te diligentemente para apresentar-te aprovado a Deus, como obreiro que não tem de que se envergonhar, cortando com precisão a palavra da verdade”. Nesta versão, a imagem que temos é de um bisturi nas mãos de um hábil médico que separa os órgãos corretamente, de acordo com seu lugar, posição e função.
A primeira edição da Bíblia em inglês, publicada em 1535 por iniciativa do Rei Tiago da Inglaterra, ou “King James”, trazia um prefácio de Miles Coverdale que trazia um conselho semelhante: “Será de grande auxílio para entenderes as Escrituras se atentares, não apenas para o que é dito ou escrito, mas de quem e para quem, com que palavras, em que época, onde, com que intenção, em quais circunstâncias, e considerando o que vem antes e o que vem depois”.
Sendo assim, não se pode querer entender a Bíblia como um saco de versículos que você sacode, mistura e tira dali uma passagem qualquer para embasar uma doutrina. Como escreveu Coverdale, é preciso saber “de quem e para quem... onde, com que intenção e em quais circunstâncias” aquela passagem aparece ali.
Jesus nunca pregou com fundo musical. Nem os apóstolos o fizeram. E se você me perguntar se esse tipo de coisa é pecado, eu direi que sim, pois essa não é a ordem de Deus para a Igreja em Seu culto. O que não foi expressamente ordenado por Deus para culto e ministério não deve ser acrescentado por invenções humanas. Isso se chama zelo pelas Escrituras (Dt 12.32). O culto pertence a Deus, não aos homens. O culto não foi estabelecido para entreter os homens, mas sim para glorificar a Deus por meio da pregação, louvor e ação de graças (entre outras coisas ordenadas diretamente pela Palavra). Você não encontrará no Novo Testamento a ordem de que devemos acrescentar instrumentos musicais à adoração dos santos da nova dispensação. Isso era permitido apenas aos judeus na dispensação da LEI. Isso é Judaísmo, não Cristianismo. Se você deseja música e outros tipos de entretenimento, sugiro que vá para um show, não para um culto.
ADIAPHORA – UM ALERTA SOBRE OS PRINCÍPIOS QUE REGULAM O CULTO
Adiaphora (do grego ἀδιάφορα - adiaforon) é a palavra usada para se referir a algo que não é obrigatório nem proibido. Em outros contextos, possui também o sentido de "insignificante". Esta é a palavra adotada pelas denominações religiosas, tanto tradicionais como carismáticas. Elas aderiram a posição luterana da interpretação livre. Isto é, quando a Escritura não estabelece uma ordem direta de permissibilidade, assim entendem estar livres para determinar e instituir o que não foi instituído para o culto e adoração na Igreja.
Lamentavelmente, a maioria dos cultos realizados por ditos cristãos, hoje, não observa as normas estabelecidas pelo próprio Deus em relação ao Seu Culto. Porém, a Escritura determina, de forma cristalina, que só se pode ser aceito no Culto aquilo que está expressamente ordenado na Palavra como padrão de adoração.
Não existem cultos específicos em que Deus se sinta mais amado ou menos afrontado. Não existem “dias santos” ou “especiais” que Deus tenha estabelecido à Igreja para que o culto a Ele seja mais agradável. Porventura é nos dado autoridade para saquear a limitação dos elementos de culto estabelecidos detalhadamente pelo Deus da Palavra, seja no Velho ou no Novo Testamento? Não, em nenhum lugar da Bíblia. Isto se aplica a todas as formas de entretenimento que Deus jamais permitiu ou ordenou que Seu povo praticasse em Seu culto.
O que vemos na Bíblia é a ordem clara de se adorar a Deus através dos meios que Ele mesmo estabeleceu, e não com base na imaginação humana. A Escritura nos ensina claramente que o modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por Ele mesmo e expressamente limitado pela Sua vontade revelada. Assim, Deus não deve ser adorado segundo as imaginações e invenções dos homens, nem sob as sugestões de Satanás nem sob qualquer representação visível ou de qualquer outro modo não prescrito nas Santas Escrituras (Dt 12.32; Pv 30.6; Mt I5.9; Jo 4.24; 1 Co 3.10,11; 4.6; Gl 1.6-10; Cl 2.7,8).
Um exemplo de como o povo tem se perdido por conta da não-observância desses princípios são os instrumentos musicais como forma de entretenimento dentro do culto a Deus. Ora, se acrescentamos esses instrumentos como forma de adoração a Deus, sendo que Ele não nos ordenou tal prática judaica, como poderemos saber que outras coisas piores não serão acrescentadas no culto? Como podemos observar na atual cristandade, o resultado da desobediência nesse ponto é que agora as pessoas usam de todo o tipo de diversão como norma para o culto, tal como representações teatrais, danças, cantores “gospel” e até o maldito “Natal”, uma profanação ao nosso Deus e um insulto ao Homem de Dores (conferir artigos anteriores, neste mesmo capítulo, sobre o Natal).
Os que alegam ser irrelevante o que se deve ou não fazer dentro do culto dizem: “Mas isso são apenas circunstâncias do culto; sabemos não ser elementos do culto”. Ora, se partirmos dessa premissa, como saberemos que daqui a alguns dias não teremos mulheres seminuas dançando em torno de um poste ídolo para divertir os ditos “crentes” em uma assembleia? Se as "meras circunstâncias" são permitidas no culto a Deus em detrimento do princípio regulador do culto, como no caso dos instrumentos musicais, uma mulher de biquíni no culto também é uma circunstância aceitável, pois não faz parte dos elementos de culto, mas é uma “circunstância”, como alegam os defensores de que não devemos dar importância para aquilo que não é nitidamente proibido pela Palavra de Deus. Sendo assim, aonde isso vai parar? Segundo tal premissa, podemos fazer o que quisermos no culto a Deus. Por isso precisamos observar e obedecer os princípios que regulam o culto e nos restringir a eles.
Culto não é lugar de ouvir músicas, nem de celebrar cultos que não foram expressamente prescritos pela Palavra de Deus na dispensação da graça. O "Natal", a “Páscoa”, o “Teatro”, a “Dança” e tantas outras formas de entretenimentos pagãos e mundanos são puramente direcionadas a deuses pagãos. Nenhuma dessas práticas possuem resquício de amparo da Escritura.
Algumas pessoas reclamam dizendo que sentem falta de instrumentos musicais para adorarem a Deus, e que esses instrumentos são “circunstâncias comuns” no culto, tais como orar de joelhos ou de olhos fechados. Todavia, orar de joelhos ou de olhos fechados não interfere nos princípios que regulam o culto. O fato é que a Bíblia diz que o único instrumento para se adorar a Deus no Novo Testamento é um coração puro e os lábios dos que adoram ao SENHOR. Ponto final.
O problema de muitos é não entender a diferença entre o sistema de coisas do judaísmo e o novo modo de culto e ministério do cristianismo. As pessoas querem imitar o que os israelitas faziam, mas não percebem que aquele era o modo ordenado por Deus na antiga dispensação para adoração. Os instrumentos musicais não fazem parte do culto na Igreja de Deus (de Atos a Apocalipse). Não somos o Israel de Deus. Somos a Igreja de Deus.
A palavra Cânone, em hebraico “qenéh” e no grego “kanóni”, tem o significado de "régua" ou "cana [de medir]", no sentido de um catálogo. Isto significa que não somos nós quem determinamos as regras de Culto e adoração a Deus. A Bíblia nos ensina, em toda a sua base e essência escriturística, que não temos o direito de revirar as Escrituras de cabeça para baixo, sacudi-la e, após não encontrar qualquer brecha para nossas vãs tradições, simplesmente estabelecê-las como normas de culto a Deus, ao bel prazer e sem nenhuma autoridade divina revelada.
Onde a Bíblia se cala, nós, cristãos, nos calamos simultaneamente. No Antigo Testamento vemos Deus ordenando Seu povo Israel que o adore segundo os padrões estabelecidos por Ele, e jamais segundo os moldes mundanos. Da mesma forma, no Novo Testamento, Deus ordena a Igreja que faça o mesmo que Ele ordenara a Israel neste sentido. Nada se deve acrescentar e nada se deve subtrair da Escritura Sagrada.
“Tudo o que Eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás” (Deuteronômio 12.32).
“Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens” (Mateus 15.9).
"E eu, irmãos, apliquei estas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito" (1 Coríntios 4.6).
“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; e, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro” (Apocalipse 22.18,19).
Antes que me chamem de legalista, aprendam o significado da palavra "Legalista". Legalista é aquela pessoa que acrescenta algo de sua própria mente à Palavra de Deus, algo que não está nas Escrituras. Essa pessoa cria uma tradição e exige que as pessoas a sigam. Ou seja, legalista é justamente a pessoa que INVENTOU a ideia de que na Escritura existe um "ministério de música" na Igreja de Deus, ou que afirma que Deus deu tal ordem, sendo que Ele não ordenou nada disso.
É certo que cantores e instrumentistas “gospel” que costumam fazer shows nas reuniões de culto irão ranger os dentes! Eles não querem perder os aplausos da multidão, nem descer do pedestal!
Finalmente, se alguém conseguir encontrar uma só norma no Novo Testamento de que devemos inserir instrumentos musicais às reuniões de culto, na dispensação da graça, nas epístolas dos apóstolos, eu mudo minha posição imediatamente.
– JP Padilha
___________________________________________________
Acesse o blog do livro "O Evangelho Sem Disfarces" e baixe-o gratuitamente clicando aqui:
https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/2019/08/sumario-o-evangelho-sem-disfarces.html
Compre o livro impresso aqui:
https://clubedeautores.com.br/livro/o-evangelho-sem-disfarces
– Fonte 1: Facebook JP Padilha
– Fonte 2: Página JP Padilha
– Fonte 3: https://jppadilhabiblia.blogspot.com/
– Fonte 4: https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/
A melhor forma de calar os pentecostais em poucos segundos | JP Padilha
A melhor forma de calar os pentecostais/continuístas é mostrando a eles que a Bíblia começa a se calar com respeito aos dons de sinais logo após a carta aos Coríntios. De fato, quem leu a Bíblia irá perceber que já na era apostólica, após os acontecimentos de Atos e 1 Coríntios, os dons de sinais já estavam desaparecendo. Em Gálatas 4.13, Paulo está falando de uma “enfermidade física” que lhe acometeu e, ainda assim, Deus não o curou, mas o ensinou a depender dEle naquela dificuldade. Timóteo tinha "freqüentes enfermidades", mas Paulo não o curou, nem lhe indicou alguém que o curasse, mas o aconselhou que utilizasse um remédio para sua enfermidade (1Tm 5.23). Em 2 Timóteo 4.20, Paulo deixou Trófimo doente em Mileto, embora tivesse curado tantas pessoas durante seu ministério apostólico (At 19.11,12; 28.8,9).
O dom de línguas era um dom miraculoso de revelação inédita, e, como já observamos repetidas vezes, a era dos milagres e da revelação chegou ao fim com os apóstolos. Os últimos milagres registrados no Novo Testamento ocorreram por volta do ano 58 d.C., nas curas realizadas na ilha de Malta (Atos 28.7-10). Do ano 58 ao 96, momento em que João escreveu o livro de Apocalipse, nenhum milagre foi registrado. Os sinais milagrosos como o de línguas e curas são mencionados em 1 Coríntios, uma das primeiras epístolas a serem escritas. Embora duas epístolas posteriores tratem cabalmente sobre os dons do Espírito, as mesmas não fazem qualquer referência aos sinais milagrosos do dom de línguas e curas instantâneas. Muito pelo contrário, as cartas de Efésios e Romanos descrevem os dons miraculosos como sinais obsoletos e desnecessários para a edificação da Igreja. Em ambas as epístolas os dons extraordinários de línguas e curas já eram considerados sinais pertencentes ao passado (Hb 2.3,4). Com isto, a autoridade e a mensagem dos apóstolos não necessitavam mais de confirmação por meio de sinais. Antes do fim do século I, todo o Novo Testamento já havia sido escrito e circulava pelas igrejas de Cristo. Sendo assim, os dons de revelação acompanhados de sinais milagrosos haviam cumprido seu propósito e cessaram. Ao fim da era apostólica, com a morte de João, os sinais que identificavam os apóstolos como mensageiros da revelação divina já haviam se tornado questionáveis (2Co 12.12).
Quanto ao dom de línguas, as próprias epístolas registram que esse dom cessou. Outra vez é significativo perceber que as manifestações das “línguas” são mencionadas apenas nas primeiras cartas do Novo Testamento. Depois de 1 Coríntios, Paulo escreveu pelo menos doze epístolas em que não mais menciona as “línguas”. Pedro, Tiago, João e Judas jamais as mencionaram. O dom de línguas durou por um breve período de tempo (mencionado em Atos e 1 Coríntios) e desapareceu na medida com que a mensagem do evangelho foi disseminada.
Com efeito, logo que a Igreja de Deus foi estabelecida, o dom de línguas desapareceu. As epístolas posteriores não o mencionam. Tampouco se vê a Igreja pós-apostólica falando sobre isso. Os assim conhecidos “pais da Igreja” jamais mencionaram nada a respeito de “línguas”.
Jamais devemos ir além da Palavra de Deus (Gl 1.6-10; 1 Co 4.6; Sl 62.5; Nm 23.19). Aqueles que buscam por dons de sinais nos dias de hoje estão indo além da Palavra de Deus e praticando heresias. Por conta dessa busca frenética por “poderes milagrosos”, muitos se encontram vulneráveis a "todo vento de doutrina" e ao poder de Satanás (Sl 17.4,5; 2Tm 2.24-26). Falsos profetas farão sinais e maravilhas no futuro (Mt 24.24), mas serão sinais feitos pelo poder de Satanás.
Todas as passagens das Escrituras que tratam dos últimos dias da história nunca falam de sinais e milagres, mas sim da fraqueza dos crentes e do abandono de Deus em suas vidas. Veja, por si mesmo, o que Paulo diz a respeito da Igreja em seus últimos dias em 2 Timóteo 3. Veja, por si mesmo, o que João diz sobre os últimos dias da Igreja em Laodicéia (Ap 3.14-20). Veja, por si mesmo, o que Pedro diz em 2 Pedro 3.3,4 a respeito dos últimos dias da Igreja.
O Espírito Santo foi dado no dia do Pentecostes, e agora, como uma Pessoa divina, Ele habita nos corpos dos crentes (1Co 6.19) e Se encontra também na casa professa da cristandade (Ef 2.22). O Senhor Jesus falou disso (Jo 14.16,17), dizendo aos discípulos, antes do dia de Pentecostes, que esperassem por Sua vinda em cujo tempo eles seriam "do alto revestidos de poder" (Lc 24.49). Em Corinto, não foi dito aos crentes que esperassem que viesse "poder" sobre eles, mas que deveriam usar os dons do Espírito, os quais Deus lhes havia dado, inteligentemente, dirigidos por Sua Palavra e em uma santa liberdade, conforme fossem guiados pelo Espírito (1Co 12.4-11). O Espírito e a Palavra não podem ser separados sem que se caia no misticismo e na perdição. Por outro lado, o mesmo acontece no racionalismo quando separamos o Espírito da Palavra.
Além de inútil, é perigoso aguardar por um segundo derramamento adicional do Espírito Santo em nós, além daquele que temos. Somos habitados pelo Espírito de Deus e a Palavra diz que isso nos basta.
O movimento carismático leva as pessoas a buscarem por demonstrações de poder que não estão em conformidade com a Palavra de Deus, e, portanto, não são pelo Espírito de Deus. Mesmo nos dias de hoje a demonstração desse poder e as ditas "línguas" estão com freqüência associadas à má doutrina acerca da Pessoa e obra do Senhor Jesus Cristo, como também ligadas a outras práticas macabras e heréticas, pois Satanás se transfigura em "anjo de luz" (2Co 11.13-15); ele é como um "leão que brama ao nosso derredor, buscando a quem possa devorar" (1Pe 5.8,9). Seu grande alvo sempre foi atacar a gloriosa Pessoa e a obra consumada de nosso bendito Senhor e Salvador Jesus Cristo, e o movimento carismático é uma de suas maiores armas hoje.
A prova de que os dons de sinais cessaram se encontra em um conjunto de versículos que, quando analisados, corrobora o cessacionismo. De fato, já na era apostólica os dons de sinais começaram a sumir e os - assim chamados - "pais da igreja" não mencionam esses dons em seus escritos. Pelo contrário, esses sinais já eram considerados como práticas heréticas pelos primeiros cristãos da era pós-apostólica.
– JP Padilha – Trechos extraídos do livro "O Evangelho Sem Disfarces – Volume 6 – Sinais e milagres à luz da Bíblia”
___________________________________________________
Acesse o blog do livro "O Evangelho Sem Disfarces" e baixe-o gratuitamente clicando aqui:
https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/2019/08/sumario-o-evangelho-sem-disfarces.html
Compre o Volume 6 impresso clicando neste link:
https://clubedeautores.com.br/livro/o-evangelho-sem-disfarces-volume-8
– Fonte 1: Facebook JP Padilha
– Fonte 2: Página JP Padilha
– Fonte 3: https://jppadilhabiblia.blogspot.com/
– Fonte 4: https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/
DOIS DIAS NAS ESCRITURAS | JP Padilha
Com relação
ao arrebatamento da Igreja, o Senhor prometeu: "Na casa de Meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, Eu
vo-los teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando Eu for, e vos preparar
lugar, virei outra vez, e vos levarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver
estejais vós também" (João 14.2-3). Ele também declarou: "Certamente cedo venho" (Apocalipse
22.20). A esperança apropriada ao cristão é aguardar o Senhor vindo a qualquer
momento (1Ts 1.9-10). O Senhor não revelou uma data específica de quando Ele
voltaria, para que pudesse haver uma esperança sempre presente para a Igreja ao
longo de todo o período de sua jornada na Terra. O apóstolo Paulo, em seus dias,
incluía-se entre aqueles que esperavam ser arrebatados na vinda do Senhor. Ele
dizia: "Nós, os que ficarmos vivos,
seremos arrebatados juntamente com eles" (1 Tessalonicenses 4.17 – Veja
também 1 Coríntios 15.51). Embora não devamos fixar uma data para a vinda do
Senhor (arrebatamento), precisamos discernir os tempos (Mt 16.3).
Portanto, que fique bem claro que aqui estamos tratando do arrebatamento, não
da segunda vinda de Cristo para julgar as nações e reinar por mil anos sobre a
terra (o que ocorrerá somente após a Tribulação de sete anos sobre a terra).
Estamos falando de um evento que ocorre ANTES da Tribulação, isto é, do
arrebatamento da Igreja nos ares, o qual ocorrerá no mínimo sete anos antes da
segunda vinda de Cristo com sua Igreja. Entre o arrebatamento e a segunda vinda
há um intervalo de sete anos de Tribulação e Grande Tribulação sobre toda a
terra habitável. Sendo assim, continuemos nossa análise sobre alguns fatores
que nos levam a acreditar que Jesus está mais perto de arrebatar sua noiva
(Igreja) do que nunca.
Satanás está fazendo tudo o que pode para convencer a Igreja a se acomodar neste
mundo. Uma de suas várias maneiras de fazer isso é tirar da Igreja a bendita esperança
presente da vinda do Senhor para nos arrebatar. Hoje em dia, devido a um ensino
herético proclamado principalmente pela teologia do pacto, muitos cristãos
professos deixaram de lado esta esperança e não estão aguardando a vinda do
Senhor para qualquer momento. Ao invés disso, estão olhando para os eventos
proféticos, esperando que eles se cumpram primeiro. Eles acreditam firmemente
que é necessário que se cumpram, por exemplo, os horrores da grande tribulação
sobre a Igreja na terra antes que ela possa ser levada por Cristo ao Céu.
Porém, isso se trata de um grande erro. A profecia propriamente dita não está
se cumprindo hoje e nem irá se cumprir enquanto a Igreja estiver na terra. A
profecia não tem a ver com a Igreja, mas sim com Israel e as nações que irão
povoar a Terra milenial. Já que Israel tem sido, na presente era, posto de lado
por causa de sua rejeição a Cristo, a profecia foi suspensa (Veja as Setenta
Semanas de Daniel – Dn 9; Rm 11) até que venha a plenitude dos gentios e a
Igreja seja levada para a glória. Não estamos esperando pelo cumprimento da
profecia! Estamos esperando pela vinda do Senhor! Existem, porém, certos
indícios inequívocos que elevam nosso coração ao Céu em uma sempre nova
expectativa pela volta iminente do Senhor, visto que o arrebatamento é um evento
iminente – pode acontecer a qualquer momento:
1. A condição da Igreja como Laodicéia
Apocalipse 3.14-22 – Nos capítulos 2 e 3 de Apocalipse vemos sete estágios
sucessivos de declínio na condição moral da Igreja, dos dias dos apóstolos até
os últimos dias que antecedem a vinda do Senhor para levar o Seu povo para a
glória (Ap 4.1). O sétimo e último estágio é o de Laodicéia, no qual a Igreja
professa é apresentada em uma condição deplorável de indiferença a Cristo. O
apóstolo Paulo também descreveu a condição do testemunho cristão nos últimos
dias como sendo do mais terrível estado de ruína no qual o mal moral e doutrinário
iriam prevalecer (2Tm 3.1-9; 4.3-4). Tal estado de coisas descreve com precisão
o tempo presente no qual vivemos e deveria nos fazer chegar à solene conclusão
de que o Senhor está vindo logo.
2. O clamor da meia noite já ocorreu
Mateus 25.1-13 – Nesta passagem das Escrituras temos uma antevisão
dispensacional do período da Igreja. Ela mostra que após a Igreja haver
recebido a verdade da vinda do Senhor como sendo o Noivo, ela se acomodou neste
mundo e caiu no sono (Mt 25.1-5). A esperança da vinda do Senhor foi perdida.
Em meio às trevas que predominaram na cristandade por mais de 1.500 anos, Deus
começou a despertar a profissão cristã ao sentimento consciente da iminência da
vinda do Senhor. Ouviu-se o clamor: "Aí vem o esposo" (Mt 25.6).
Este reavivamento da esperança da vinda do Senhor aconteceu há cerca de 150
anos! O fato de já haver passado mais de 150 anos e a Igreja continuar na Terra
só nos leva a concluir que "perto está o Senhor" (Fp
4.5).
3. O renascimento da independência nacional dos judeus e as condições
políticas no Oriente Médio
Em Mateus 24.32-34, Marcos 13.28-30 e Lucas 21.29-32 o Senhor Jesus ensinou que
quando a figueira (símbolo de Israel como nação) se tornasse tenra e suas
folhas começassem a brotar, Sua vinda estaria próxima. Oras, Israel, após
muitos séculos sem um país, começou a brotar novamente em 1.948. Israel voltou
a ser visto novamente como uma nação declarando sua independência. Apenas com
as folhas da profissão e sem nenhum fruto para Deus, os judeus estão prontos
para receber o falso messias, o Anticristo de que fala a profecia. O Senhor
disse: “Olhai para a figueira...”; e continuou dizendo: "...e
para todas as árvores" (Lc 21.29), referindo-se às outras nações
no Oriente Médio, como Egito e Líbia, que voltaram a ocupar um lugar de
proeminência nos últimos anos. As nações árabes também fizeram acordos com a Rússia
para o fornecimento de munições, de modo que sabemos que eventualmente possa
vir a existir uma aliança dessas nações com a Rússia (Dn 8.24-25). As nações na
Europa também estão se unindo no Mercado Comum, o que poderia ser uma
preparação para os reinos de dez nações da Besta (Dn 7.7). Todas estas coisas
são agora apenas sombras e não o cumprimento destas passagens das Escrituras.
Estas coisas terão o seu lugar na Tribulação após a Igreja ter sido levada para
a glória. Mas isso deve fazer com que solenemente entendamos que "já
está próximo o fim de todas as coisas" (1Pd 4.7).
4. O aumento do conhecimento e o rápido ritmo de vida
Daniel 12.4 – Foi dito a Daniel que os últimos dias seriam marcados pelo rápido
ritmo de vida e pelo aumento de conhecimento. Uma simples olhada para a
história do homem é suficiente para mostrar que nunca existiu uma época como
esta para o conhecimento em todos os campos, seja na medicina, tecnologia,
ciência, etc. Isto é certamente um sinal dos tempos em que vivemos e mais uma
vez vem a confirmar que "o tempo se abrevia" (1Co
7.29).
5. Indícios de dois dias representando figurativamente 2.000 anos
2Pd 3.8; Sl 90.4 – "Um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia”.
Sendo esta linguagem figurada, esta indicação apenas sugere 2.000 anos aproximadamente.
Para se enxergar isso com maior clareza é necessário entender algo dos modos
dispensacionais de Deus tratar com Israel. Por Israel haver fracassado tão
completamente de todas as formas sob a Lei e havendo rejeitado o Senhor Jesus
Cristo como seu Messias, este povo foi colocado de lado por algum tempo enquanto
Deus estiver enviando o Evangelho da Sua graça ao mundo gentio para tirar dele
um povo para o Seu nome (At 15.14; Rm 11.11-27). Após este presente período em
que Deus está tratando com os gentios, Ele voltará a tratar com Israel
novamente para abençoá-lo em conformidade com as promessas incondicionais
feitas a Abraão, Isaque e Jacó. Há várias referências nas Escrituras onde
aparecem dois dias sugerindo que
este presente período da graça, quando Israel seria posto de lado, seria de
aproximadamente 2.000 anos. Embora
não ousemos estabelecer datas de quando o Senhor poderá vir, podemos ver de uma
maneira geral que a Igreja tem estado na Terra por cerca de 2.000 anos. Nosso
calendário mostra agora 2.023 anos desde o nascimento de Cristo, mas é sabido
que os anos do calendário foram adulterados e que há quatro ou cinco anos
faltando. Na verdade, Cristo nasceu no ano 5 a.C. Já teriam se passado então 2.028
ou 2.029 anos desde então! Se levarmos em consideração que existe ainda um
período de Tribulação de pelo menos sete anos, os quais não sabemos se devem
ser contados ou não com os dois mil e vinte e três anos, quão próximo estamos
do momento em que o Senhor descerá com um clamor para nos chamar! (1Ts 4.15-18).
Isto certamente deveria encorajar nosso coração a esperarmos pela vinda do
Senhor para qualquer momento, para arrebatar a sua Igreja nos ares!
As referências que se seguem são algumas das passagens onde aparecem os "dois
dias" nas Escrituras.
Oséias 6.1-3
Esta passagem fala dos arrependidos em Israel "Depois de dois dias
(o presente período da graça de aproximadamente 2.000 anos) nos dará a vida; e ao terceiro dia (os 1.000
anos futuros do reinado de Cristo, chamado de Milênio) nos ressuscitará, e viveremos diante dEle".
Lucas 10.30-35
Nesta passagem, o homem deixado caído à beira do caminho pelos ladrões é uma
figura da horrível condição em que o homem caiu devido às artimanhas de
Satanás. Abandonado na vala do pecado, o homem está "meio morto"
diante de Deus. Fisicamente ele está vivo, mas espiritualmente está morto. O
Sacerdote e o Levita que não podem ajudá-lo mostram que a religião não pode
salvar o homem caído. O Samaritano que aparece na cena seguinte para resgatar o
homem é uma figura do Senhor Jesus Cristo, o Salvador rejeitado. Ele resgata o
homem e o leva, não de volta a Jerusalém para a antiga ordem de coisas do Judaísmo,
mas para uma estalagem, que é uma figura da assembleia, onde ele recebe
socorro, comida e auxílio em suas necessidades. Após deixar o homem aos
cuidados do hospedeiro (o Espírito Santo), ele paga sua estadia na estalagem
com dois dinheiros, prometendo voltar. Isto sugere que o tempo que Ele estaria
fora seria de dois dias. Embora esta
passagem não mencione "dois dias", existe uma referência a isto se
aplicarmos o que está em Mateus 20.2 ("um dinheiro por dia". Ou seja,
se um dinheiro era o salário de um dia, dois dinheiros seriam para dois dias).
João 1.29–2.11
Em João 1.29-51 encontramos dois dias
(os versículos 29 a 35 falam cada um de um dia – repare que no versículo 35 diz
"outra vez", o que o liga ao versículo 29). Os detalhes encontrados
nestes dois dias compõem aquilo que caracteriza o período da Igreja. É feita
referência a Cristo sendo conhecido como o Cordeiro de Deus e Filho de Deus, à
descida e ao batismo do Espírito, ao lugar onde Cristo habita (a assembleia) e
ao Evangelho sendo pregado para levar outros a Cristo. No terceiro dia (Jo 2.1-11)
acontece um casamento que representa a reunião de Israel com o Senhor em um dia
ainda porvir. "E naquele dia, diz o
Senhor, tu Me chamarás: Meu marido" (Os 2.16; Is 62.4-5). O Senhor dá
então o vinho novo do Reino a todos os que se encontram no casamento, o que nos
fala do gozo que haverá naquele dia.
João 4.1-54
Este capítulo começa com o Senhor Jesus rejeitado pelos Judeus na Judéia, aqueles
que eram os responsáveis pela nação (vs. 1-3). Trata-se de uma figura da nação
rejeitando o Senhor e depois o crucificando. Ao ser rejeitado, Ele os deixa e
vai para os samaritanos, que é um povo de origem gentia e ali se revela a uma
pobre mulher pecadora e ao seu povo (vs. 4-42). Isso ilustra a Igreja sendo
tirada de um mundo gentio enquanto Israel é posto de lado (At 15.14; Rm 11.16-20).
É a ela que Ele revela a mudança da antiga ordem judaica e a introdução da
verdadeira adoração cristã em espírito e
em verdade. É digno de se notar também que Ele não fez milagres em Samaria.
Ele usou apenas a Sua Palavra para ganhá-los, o que caracteriza o testemunho do
Senhor nesta era cristã, a qual não é marcada por sinais e maravilhas. Ele fica
"dois
dias" (v. 40) com os samaritanos e é conhecido apenas deles como o
Salvador. Então, após os "dois dias", Ele parte dos samaritanos e
volta ao seu próprio povo, os judeus na Galiléia, o que é uma figura do pobre e
desprezado remanescente em Israel recebendo bênçãos do Senhor em um dia
vindouro (vs. 43-54). O nobre que vai se encontrar com Ele sugere que os
líderes, que levaram Israel a rejeitar a Cristo, irão se arrepender primeiro (Jl
2.12-17). O Senhor ressuscita então o filho do nobre, o que é uma outra figura
de uma ressurreição nacional de Israel (Ez 37.10-28; Dn 12.1-2).
João 10.39–11.46
Aqui o Senhor Jesus é visto sendo mais uma vez rejeitado pelos judeus que
tentaram apedrejá-lo até à morte. Ele escapa de suas mãos e vai para um lugar
além do Jordão, fora da terra de Israel, onde muitos vêm a crer nEle e são
abençoados. Mais uma vez, isto é uma figura do Senhor deixando de tratar com
Israel por um tempo, por o terem rejeitado, e Se voltando para os gentios. Ele
fica ali trabalhando, entre aqueles que crêem nEle, por um período de "dois
dias" (Jo 11.6). No capítulo 11 Lázaro é visto morto, o que é uma
figura da condição de Israel diante de Deus. Maria e Marta, em sua dor, compõem
uma figura do remanescente judeu fiel que futuramente irá rogar ao Senhor que
volte (Sl 6.3-4). Então, após "dois dias", o Senhor vai
a Lázaro e o ressuscita e, assim, também Israel será ressuscitado na segunda
vinda do Senhor (Ez 37.1-28; Dn 12.1-3).
Atos 20.7-12
Nesta passagem temos uma pequena figura da Igreja de Deus como ela deveria ser
e era nos primeiros dias do Cristianismo. Eles estavam num "cenáculo" (Lc 22.12, Jo 13.1-17), "reunidos" (Mt 18.20), "partindo o pão" (1Co 11.23-26), no "primeiro dia da semana". Existe aqui uma sugestão de dois dias, o "primeiro dia da
semana" e o "dia seguinte". Aquela alegre cena sofre um
distúrbio ocasionado pela queda e retomo de Êutico, o que nos fala da história
da Igreja caindo no mundo, da posição elevada que antes ocupava e sendo então
graciosamente restaurada na forma de um testemunho remanescente. Todavia a
reunião não terminou até "à
alvorada" do dia seguinte, o que nos fala da vinda do Senhor no
arrebatamento para encerrar a presente dispensação.
Êxodo 19.10-11
Aqui o Senhor fica oculto à vista de Israel por dois dias antes de se apresentar a todo o povo para fazer um
concerto com eles no terceiro dia. Os dois dias mais uma vez correspondem à
presente dispensação durante a qual o Senhor tem estado oculto para Israel e
para o mundo que o rejeitou. O terceiro dia corresponde ao tempo da manifestação
pública do Senhor em sua segunda vinda ou manifestação (Ap 1.7; Tt 2.13).
Embora Israel tenha falhado em guardar a lei que lhe foi dada naquele dia, num
dia futuro o Senhor fará com Israel um concerto eterno e este irá guardar sua
lei (Hb 8.10; 10.16-17; Ez 36.25-27; 37.26; Rm 11.25-27).
Josué 10.12-15
No nono capítulo, Israel falhou em sua responsabilidade e consequentemente os
Gibeonitas, que eram gentios, foram introduzidos na cena. Como resultado de seu
fracasso, foram chamados a "salvarem" os Gibeonitas (Js 10.6). Mais
uma vez isto nos fala da oportunidade que foi dada ao mundo gentio de ser salvo
diante do fracasso de Israel (Rm 11.11-20; At 15.14). Após lutarem todo aquele
dia, Josué, vendo que eles não teriam tempo suficiente para consumar a vitória,
pediu ao Sol que não se pusesse e este parou sobre Gibeom por mais um dia
inteiro. Temos aqui dois dias e uma
bela figura deste dia estendido da graça onde o brilho da graça de Deus
permaneceu sobre este mundo até que chegasse a plenitude dos gentios (Rm 11.25).
"Não houve dia semelhante a
este" e certamente não houve um dia semelhante a este atual dia,
quando almas em todo o mundo têm sido salvas aos milhares. Após aquele longo
dia em Gibeom, Israel voltou a "Gilgal" (v. 15), o lugar do
juízo-próprio. Israel, após o dia da graça haver terminado o seu curso, será
levado a um juízo próprio e arrependimento diante do Senhor, e então será
introduzido na bênção do Reino (Sl 51; Zc 12.9-14).
2 Samuel 1.1-2
Em 1 Samuel, Davi foi rejeitado por seus irmãos e se refugiou em Ziclague, que
era um lugar fora da terra de Israel (1Sm 27.4-6). Davi ficou ali por "dois
dias" antes de seguir adiante no terceiro dia e tomar publicamente
o trono em Hebrom. Davi, em sua rejeição, prefigura Cristo no tempo presente,
rejeitado por Israel e pelo mundo. O terceiro dia prefigura o tempo quando o
Senhor virá em poder e glória para tomar o trono em Israel a reinar como Rei de
direito sobre todos (Zc 14.9; Is 32.1).
2 Reis 19.35–20.11
Nesta passagem vemos que, após Senaqueribe e seu exército assírio terem sido
derrotados pelo Senhor, Ezequias, que estava "mortalmente" enfermo,
teve sua saúde restituída e foi levantado no "terceiro dia".
Senaqueribe e os assírios formam um bem conhecido tipo dos exércitos russos (Ez
38–39) que descerão sobre Israel nos últimos dias. Ezequias é uma figura da
condição de Israel espiritualmente diante de Deus hoje, chegando até a morte.
Ezequias ficou assim por dois dias
antes de rogar ao Senhor e ser levantado no terceiro dia. Assim acontecerá com
Israel quando clamarão o Senhor em sua angústia (Jl 2.15-17) no final da Grande
Tribulação. Então Israel será levantado como nação e seus inimigos derrotados.
Jonas 1–3
No capítulo 1 Deus comunica seus pensamentos a Jonas, fazendo dele uma
testemunha responsável para os ninivitas. A nação de Israel recebeu privilégio
similar, pois os oráculos de Deus lhe foram confiados (Rm 3.2). O povo de
Israel foi colocado em um lugar de responsabilidade para que levasse ao mundo o
testemunho do verdadeiro conhecimento de Deus (Rm 2.18-20; Is 43.10). Mas Jonas
se rebelou e fugiu da presença do Senhor. Israel também se rebelou contra o
Senhor e fracassou em todos os sentidos em dar um testemunho apropriado de
Jeová ao mundo (Rm 2.23-24). Assim como Jonas foi lançado para fora do navio,
Israel foi, nos desígnios de Deus, posto de lado por algum tempo, tendo ficado
disperso no mar das nações (Mt 21.21; Ap 17.15; Lv 26.33; Sl 44.11). Após Jonas
ter sido jogado no mar, os marinheiros gentios se voltaram para Deus. Mais uma
vez, isto é uma figura da salvação chegando aos gentios por Israel ter sido
posto de lado (Rm 11.11; At 28.25-28). A aflição que Jonas passa no capítulo 2
é outra figura da terrível perseguição que foi a parte que coube ao judeu
durante os longos anos de sua dispersão. No terceiro dia Jonas é visto outra
vez e de boa vontade usado como um instrumento de bênção para os ninivitas.
Trata-se de uma antevisão da restauração de Israel quando for colocado em um
lugar de proeminência durante o Milênio e usado por Deus para a bênção do mundo
(Is 60.1-5; 62.1-3).
Levítico 23
Os dois dias são vistos aqui de um modo diferente. Primeiro é necessário ter um
simples entendimento do esboço dispensacional do capítulo antes que os dois
dias sejam vistos. Há sete festas anuais no capítulo, as quais nos dão uma
antevisão dos eventos que vão desde a cruz de Cristo até o seu Reino vindouro.
São elas: (1) a Páscoa - a morte de Cristo (1Co 5.7), (2) a Festa dos Pães
Ázimos - santidade prática na vida do crente (1Co 5.8), (3) a Festa das
Primícias - Cristo ressurreto e ascendido à glória (1Co 15.23), (4) a Festa do
Pentecostes - a Igreja sendo formada em um só corpo (At 2.1), (5) a Festa das
Trombetas - Israel reunido de entre as nações (Mt 24.31), (6) o Dia da Expiação
- Israel se arrependendo (Zc 12.9-14; Sl 51) e (7) a Festa dos Tabernáculos - a bênção milenial
da Terra no Reino de Cristo (Sl 72). As quatro primeiras festas já se cumpriram
em tipo. As últimas três ainda estão para se cumprir. Todas as festas, exceto
as duas do meio (3 e 4), foram celebradas em dias específicos do calendário
judaico e correspondem à ordem judaica de se observar os tempos e as estações
(Gl 4.9-10). Mas não existia menção a uma data no calendário para a Festa das
Primícias e para a Festa do Pentecostes, que prefiguram a presente dispensação
cristã. Eram simplesmente para serem celebradas no primeiro dia da semana.
Estes dois dias se diferem
claramente dos outros dias de festa e assinalam o presente período de
aproximadamente 2.000 anos.
Mateus 15.1-39
Na primeira parte do capítulo o Senhor revelou a apostasia em Israel no tempo
da Sua primeira vinda, mostrando estar Israel corrompido e distante de Deus.
Após haver pronunciado seus juízos que cairiam sobre o povo, o Senhor partiu
para Tiro e Sidom, que são cidades gentias da Síria (At 21.3). Tratava-se de
uma atitude simbólica, mostrando que os procedimentos do Senhor para com Israel
seriam postergados para que Ele visitasse os gentios no dia presente com o
Evangelho da Sua graça (At 15.14). Uma mulher gentia foi abençoada ali sobre o
princípio da fé, sendo aquela uma amostra do material de que a Igreja seria
formada. Após haver tratado com a mulher Ele voltou às terras dos Judeus
tomando um lugar em uma montanha na Galiléia, onde administrou bênçãos a todos
como uma antevisão de Seu Reino milenial. Todos foram curados (vs. 29-31), em
conformidade com Isaías 35.5-6, e alimentados com pão (vs. 32-39), de acordo com
o Salmo 132.15. Mais uma vez, aqui é no terceiro dia (v. 32) que a bênção é
dispensada.
Mateus 17.1-9
O relato da transfiguração do Senhor Jesus Cristo no monte é uma antevisão da
glória do seu Reino Milenial. Isto aconteceu "seis dias depois", indicando figurativamente que o Reino
de Cristo seria estabelecido após terminados 6.000 anos da história do homem
sobre a Terra. Cristo veio ao mundo após
4.000 anos ou quatro dias, deixando dois dias ou 2.000 anos para o presente dia
da graça.
Talvez exista outra indicação dos dois mil anos sugerida no relato da entrada
de Israel na terra de Canaã no tempo de Josué (Js 3-4). É interessante a ordem
na qual eles entraram na terra. Primeiro entrou a arca de Deus (figura de
Cristo) no rio Jordão (figura da morte). Isto nos fala de Cristo tendo chegado
até a morte. Então, 2.000 côvados após a arca, seguiu Israel, que passou
entrando na terra (Js 3.3-4). Se os 2.000 côvados puderem ser aplicados ao
presente dia de graça, podemos ver que Israel será introduzido em sua terra
para bênção 2.000 anos após a morte
de Cristo.
Estes indícios encorajadores devem nos levar a uma alegre expectativa da vinda
do Senhor para arrebatar sua amada noiva (Igreja) a qualquer momento. "Porque
ainda um pouquinho de tempo, e O que há de vir virá, e não tardará”.
"Amém. Ora vem, Senhor Jesus!" (Hb 10.37; Ap 22.20).
– JP Padilha
___________________________________________________
Acesse o blog do livro "O Evangelho Sem Disfarces" e baixe-o
gratuitamente clicando aqui:
https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/2019/08/sumario-o-evangelho-sem-disfarces.html
Compre o livro impresso aqui:
https://clubedeautores.com.br/livro/o-evangelho-sem-disfarces
– Fonte 1: Facebook JP Padilha
– Fonte 2: Página JP Padilha
– Fonte 3: https://jppadilhabiblia.blogspot.com/
– Fonte 4: https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/
BÍBLIA VS. TRADIÇÃO DOS HOMENS | JP Padilha
Muitas das
coisas que você encontra nas várias denominações religiosas você não encontrará
na doutrina dos apóstolos – na Igreja que se encontra na Bíblia. Por exemplo,
você não encontrará o dízimo na doutrina dos apóstolos, exceto por alguma
citação fazendo referência ao Antigo Testamento e à Lei. Além de não encontrar
o dízimo na doutrina dos apóstolos, também não encontrará igrejas denominadas
(exceto pela identificação da cidade onde estavam), templos, pastores dirigindo
congregações, mulheres falando nas reuniões da igreja, altares, música
instrumental na adoração, corais, homílias, danças, ensaios, dias santos,
escolas de teologia, um clero distinto dos leigos, roupas ou cadeiras diferentes
para certas pessoas do clero, títulos honoríficos, presidente disso, diretor
daquilo... e muitas outras coisas inventadas pelas denominações criadas pelos
homens.
Na doutrina dos apóstolos os cristãos não constroem templos, nem trazem outro
nome que diferencie os crentes uns dos outros além do nome de Cristo. Na
doutrina dos apóstolos ninguém se faz membro de alguma instituição religiosa e ninguém
assina algum contrato para obter carteirinha.
Na doutrina dos apóstolos você jamais verá crentes prestando juramento a algum
sistema religioso ou a um documento confessional. Na verdade, os crentes da
Igreja de Deus são exortados a reconhecerem que há um só Corpo de Cristo, o
qual inclui TODOS os salvos desde a fundação do mundo. Os cristãos são
ordenados a darem testemunho prático disso quando congregam somente ao nome do
Senhor Jesus para a comunhão e aprendizado da doutrina dos apóstolos, além de
celebrar a ceia do Senhor à mesa do Senhor e dedicarem tempo à oração (Mt
18.20).
Individualmente – e não como igreja – os cristãos são levados a pregarem o
evangelho, mas não são capacitados por alguma escola de teologia e nem enviados
por alguma junta de missões ou liderança. Toda obra é imputada apenas pelo
Espírito Santo, não por denominações (seitas) religiosas. Tais homens, com dons
específicos e sem nenhum interesse no dinheiro, saem para a obra do Senhor e
jamais pedem dinheiro aos irmãos para se dedicarem à obra, visto que a obra é
do Senhor e Ele irá sempre prover as necessidades dos que são destinados ao
ministério; se forem realmente pertencentes ao Senhor. O cristão não pede
dinheiro em troca da pregação do evangelho, nem aos seus irmãos e muito menos
aos incrédulos.
Na doutrina dos apóstolos os cristãos não promovem partidos políticos, nem
apoiam candidatos, mas simplesmente cumprem com a lei porque não são inimigos
do governo enquanto o mesmo não estabelece leis que contrariem a lei de Deus.
Os cristãos são simplesmente cidadãos celestiais que estão momentaneamente
vivendo na Terra, um planeta que não lhes pertence. Eles não se iludem em
transformar este lugar em um "mundo melhor", pois sabem muito bem
qual é o seu destino.
SOLA SCRIPTURA OU SOLA TRADIÇÃO?
Não me venha falar de Confissões e Concílios quando se pretende passar por cima
da Palavra. Não tente me persuadir com as canonizações de seus reformadores
preferidos. Não subestime minha inteligência com suas legitimações papais sobre
documentos eclesiásticos e manuscritos não inspirados. A propósito, quando foi
que Jesus ordenou ou permitiu que a Igreja imitasse os fariseus ao criar suas
próprias tradições (confissões) para poderem passar por cima da Palavra de Deus
por meio delas (cf. Mt 15.3)?
Adoto em minha casa muitos desses documentos os quais me servem apenas como
guias de aconselhamento na direção de um estudo sistemático. A cada erro
encontrado nesses documentos, eu risco e substituo com uma exposição correta do
texto sagrado. Cada nota de rodapé da Bíblia de Estudo que possuo em minha
casa, onde encontro um equívoco ou heresia, por menor que seja, sob a
autoridade do Espírito Santo falando na Escritura eu risco com um marca-texto e
corrijo conforme o suporte da exegese honesta.
Se por "confessional" subentende-se que as Confissões e Concílios são
regras de fé e conduta do cristão (e é exatamente isso que se propõe nas várias
denominações religiosas espalhadas pelo mundo, em especial a Igreja Presbiteriana),
então eu sou anti-confessional declarado. Este é o princípio normativo de Knox
e de todo puritano por herança. Se uma coisa não pode ser justificada pelas
Escrituras, eu não aceito e não permito que seja adotada nas reuniões de culto,
ministério e ceia do Senhor. Sim, eu congrego somente ao nome do Senhor, em
minha própria casa e nos lares de outros irmãos, da forma clara e simples como
Ele ensinou (Mt 18.20). Não sou pastor, nem padre, nem clérigo. Não estou
ligado a nenhuma denominação ou organização religiosa. Congrego somente ao nome
do Senhor Jesus (Mt 18.20), fora do sistema denominacional, sem templos, sem
líderes, sem sacerdotes, sem dízimos e coisas semelhantes.
O meu Jesus Cristo não me ordenou (a menos que se prove) a adotar métodos e
tradições emboloradas para seguir o caminho da retidão. Ele me ordenou
[unicamente] que eu "examine as
Sagradas Escrituras" (Mc 12.24), "prove
os espíritos" (homens, documentos de homens, manuscritos de homens,
pregações de homens etc. – 1Jo 4.1) e que eu não vá além do que está escrito
(1Co 4.6). Se um anjo dos céus vem até mim e diz o que não se conforma, não se
encontra nem testifica com a Palavra de Deus, eu o amaldiçoo (Gl 1.6-10).
Não preciso me esforçar para provar que a confessionalidade papal das
denominações tradicionais, sem as devidas correções que há séculos congelaram
em seus documentos canonizados, desemboca inevitavelmente em um novo Papismo.
As igrejas orientais, a Igreja Copta, a Igreja Católica Romana e o
Anglo-Catolicismo pregam que a interpretação correta das Sagradas Escrituras se
dão por meio das autoridades eclesiásticas (papas, pastores, clérigos,
confissões etc.). Na verdade, não são “igrejas” no sentido original da palavra,
mas, para melhor entendimento do que estou dizendo aqui, usarei este termo como
é entendido pelas massas semi-analfabetas.
Temos também a Igreja Pentecostal, que possui uma teologia empírica. Trata-se
de um movimento pseudo-cristão conjectural, sensorial e pragmático. Sua
hermenêutica se baseia na experiência pessoal, ignorando fatores Bíblicos que
formam um indivíduo genuinamente cristão.
A Igreja Presbiteriana do Brasil é uma organização papista da planta dos pés
aos últimos fios de cabelo. Sua hermenêutica reformada é determinantemente
adepta à herética teologia do pacto. Tal instituição possui em sua membresia
uma casta de ministros que se situam acima dos demais crentes, diferenciando
clérigos de leigos, além de possuir roupas e poltronas especiais e separadas
para o clero da denominação. De fato, a IPB anda de mãos dadas com o
Catolicismo. Na verdade, tem se mostrado até pior, pois, enquanto o Catolicismo
possui apenas um papa, por outro lado, a Igreja Presbiteriana, com seus
documentos confessionais, possui milhares de pequenos papas que reivindicam a
mesma autoridade sacerdotal antibíblica que temos presenciado há séculos. A
Igreja Pentecostal faz a mesma coisa. Sendo assim, enquanto a Igreja Católica
possui o Concílio de Trento, a Igreja Presbiteriana possui uma porção de
Concílios que se situam acima da autoridade das Escrituras Sagradas. Portanto,
não há diferença entre essas denominações religiosas. Todas elas colocam suas
tradições acima da Bíblia.
Com respeito a toda essa idolatria às tradições legadas pelas várias
denominações religiosas, é necessário que se diga: “Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito:
Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim; em vão, porém, me honram, ensinando
doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus,
retendes a tradição dos homens... BEM INVALIDAIS A PALAVRA DE DEUS PARA
GUARDARDES A VOSSA PRÓPRIA TRADIÇÃO... A QUAL VÓS MESMOS ORDENASTES POR CONTA
PRÓPRIA" (Marcos 7.6-13).
A doutrina Sola Scriptura condena toda essa aberração irredutível descrita
aqui. Sobre isso, Martinho Lutero era enfático: "Um simples leigo armado
com as Escrituras é maior que o mais poderoso papa sem elas". É uma pena
que Lutero não tenha tido tempo de entender que sua luta foi basicamente em
vão, uma vez que ele não se libertou do sistema religioso denominacional! Ao
invés disso, tentou, frustradamente, “reformar” a Igreja. Não temos que tentar
reformar o que é errado, mas sim correr em direção ao que é certo. O verdadeiro
cristão não tenta reformar a Igreja, mas corre em direção à Igreja bíblica, a
qual se constitui o Corpo de Cristo, o qual é um só povo celestial.
Não devemos fazer juramentos a documentos confessionais. Isso é pecado e leva à
condenação. Cristo ensinou a jamais fazermos juramentos ou promessas, nem pelo
céu, nem pela terra, nem qualquer outro juramento:
“Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis,
nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a
vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para que não caiais em condenação”
(Tiago 5.12).
Porventura precisamos desses documentos confessionais que tanto nos pressionam
a honrar e seguir nas sinagogas da cristandade atual? A Bíblia diz que não. A
Palavra de Deus nos é suficiente para aprender sobre Deus, seus preceitos e
decretos:
"Toda a Escritura é divinamente
inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para
instruir em justiça" (2 Timóteo 3.16).
A base da doutrina SOLA SCRIPTURA é de que as Escrituras são perfeitas, e que
ninguém pode pôr outro fundamento além do que está posto, o qual é Jesus
Cristo, a Palavra (Verbo) de Deus, e que qualquer que pregar outro evangelho,
mesmo sendo um anjo, seja AMALDIÇOADO (Gl 1.6-10).
Os assim chamados “reformados” gostam de falar das doutrinas da graça e de suas
iniciais que formam a palavra “TULIPA”. Com relação a isso, é claro que eu
creio na TULIPA! Cada doutrina representada por essas iniciais está correta e
de acordo com as Escrituras. Todavia, minha tulipa é aberta. Ela não me
acorrenta a cada detalhe das confissões antigas, nem me obriga a adotar velhas
tradições emboloradas. Minha tulipa nasceu no terreno fértil da exegese, não no
piso de granito do escolasticismo protestante. Por isso ela é aberta, acolhendo
todas as conclusões da hermenêutica honesta. Se essas conclusões forem pétalas
que chamam de dispensacionalistas, eu as acolherei, pois agora compreendo as
dispensações das Escrituras. Abandonei o sistema religioso denominacional e me
libertei da herética teologia do pacto. Não sou reformado, embora eu seja
calvinista porque não posso evitá-lo de ser. Meu compromisso é com o texto
inspirado e eu tenho uma Bíblia em casa. Minha Confissão de Fé é a Bíblia. A
Canonização das Confissões e Concílios é um vírus trazido do Catolicismo Romano.
Não me renderei a isso jamais.
"E conhecereis a verdade, e a
verdade vos libertará" (João 8.32).
– JP Padilha
___________________________________________________
Acesse o blog do livro "O Evangelho Sem Disfarces" e baixe-o
gratuitamente clicando aqui:
https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/2019/08/sumario-o-evangelho-sem-disfarces.html
Compre o livro impresso aqui:
https://clubedeautores.com.br/livro/o-evangelho-sem-disfarces
– Fonte 1: Facebook JP Padilha
– Fonte 2: Página JP Padilha
– Fonte 3: https://jppadilhabiblia.blogspot.com/
– Fonte 4: https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/
QUEM É O JP PADILHA? QUAL É A SUA PROFISSÃO?
Se você me perguntar o que eu sou, eu lhe responderei: "sou esposo". Se você insistir, lhe responderei: "sou pai"....
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfj72IdoMRZrlZhDw0cZ3nqnYxdL28HQmjVKpaGA0GtxVHpSvnEK7AFkgscbGMjszVaj7UaD8w_ia4qjZcaN5UtIvJshVUL4KoX-PJOtTZGq3DqWxDuhV1XzZ0FhWF7rJCH-WnnrwGDvI/s400/1+-+PAPAI+E+JO%25C3%2583O+1.jpg)
-
Para entender a relação entre o Natal, sinal da cruz, o famoso "santíssimo sacrário" em forma de sol e sua relação com Tamuz e...
-
“Filhinhos, esta é a última hora; e, conforme ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhece...
-
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as ...