A DEPRESSÃO, O PODER DE DEUS E SEUS INSONDÁVEIS PROPÓSITOS | JP Padilha



Muitos já me perguntaram como um homem como eu, com todos os problemas mentais, emocionais, circunstanciais, físicos... que perduram há tanto tempo... que me limitaram profissionalmente e me tiraram do campo de trabalho, ainda consegue ESCREVER sobre o evangelho de Jesus Cristo com tanta frequência, com tanta fadiga, debaixo de tanto stress, calúnias, difamações.

E então, me lembro de palavras como as de Paulo:

"E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar" (2 Coríntios 12:7). "Porque, mesmo quando chegamos à macedônia, a nossa carne não teve repouso algum; antes em tudo fomos atribulados: por fora combates, temores por dentro" (2 Coríntios 7:5).


Me lembro também de como foi com Elias:

"Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais. E deitou-se, e dormiu debaixo do zimbro" (1 Reis 19:4,5).

Me lembro do desgosto de Jó em continuar vivendo:

"Então, me espantas com sonhos e com visões me assombras; pelo que a minha alma escolheria, antes, a estrangulação; e, antes, a morte do que estes meus ossos. A minha vida abomino, pois não viverei para sempre; retira-te de mim, pois vaidade são os meus dias" (Jó 7.14).

Jó foi afrontado de forma covarde pela própria esposa, quando essa lhe sugeriu que tirasse a própria vida pelo seu estado mental e físico:

"E Jó, tomando um pedaço de telha para raspar com ele as feridas, assentou-se no meio da cinza. Então, sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre. Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios" (Jó 2.8-10).

A mulher de Jó insistia para que ele amaldiçoasse a Deus e morresse (obviamente pelas próprias mãos), mas ele deixou claro que aceitava de Deus o mal que lhe afligia, tanto quanto o bem dos tempos de bonança.

Me lembro da vontade de Jeremias de nunca ter sequer nascido:

"Maldito o dia em que nasci; o dia em que minha mãe me deu à luz não seja bendito. Maldito o homem que deu as novas a meu pai, dizendo: Nasceu-te um filho; alegrando-o com isso grandemente. E seja esse homem como as cidades que o SENHOR destruiu sem que se arrependesse; e ouça ele clamor pela manhã e, ao tempo do meio-dia, um alarido. Por que não me matou desde a madre? Ou minha mãe não foi minha sepultura? Ou não ficou grávida perpetuamente? Por que saí da madre para ver trabalho e tristeza e para que se consumam os meus dias na confusão?" (Jeremias 20.14-18).

E assim, me lembro do fato de que nosso Senhor Jesus não viveu para si mesmo, e não morreu para si mesmo. Por isso temos as bênçãos que temos e a salvação. Este é o legado que ele nos deixa como exemplo, de dar a sua vida por amor de outros. Deus tem um propósito na vida e na morte dos Seus, portanto não cabe a nós decidir.

Nossa vista é muito míope para enxergar o que Ele está fazendo através de nós e de nossos sofrimentos. Nem Paulo, nem Elias, nem Jó ou Jeremias em seus dias devem ter enxergado o quanto suas vidas e sofrimentos iriam ajudar milhões de pessoas.

Eu continuarei escrevendo... ainda que eu não consiga mais me levantar da cama.

– JP Padilha
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Histórico das traduções de "APOSTASIA" de 2 Tessalonicenses 2.3 | Thomas Ice



As sete primeiras traduções da apostasia em inglês renderizaram o substantivo como "partida" ou "partindo" (vide imagem).

A maioria dos estudiosos diz que ninguém conhece a razão para a mudança da tradução. Entretanto, uma teoria plausível foi divulgada por Martin Butalla em sua dissertação de Mestrado em Teologia elaborada no Seminário Teológico de Dallas em 1998. Parece que a tradução católica romana da Vulgate Latina de Jerônimo para o inglês, conhecida como a Bíblia Rheims (1576), foi a primeira a romper a tendência da tradução. Apostasia deixou de ser "partida", e passou a ser a "Rebelião Protestante", explica Butalla.

"Rebelião" é a terminologia ainda em uso atualmente quando o catolicismo ensina a história da Reforma Protestante. Sob esse aspecto, "apostasia" se referiria à partida dos Protestantes, saindo da Igreja Católica". Os tradutores católicos parecem ansiosos por se engajarem na polêmica contra a Reforma até mesmo permitindo que ela cause um impacto sobre a tradução da Bíblia.

Em 1611, quando a versão original da Bíblia King James foi divulgada, os tradutores mudaram a tradução inglesa de "partida" para "afastamento", "queda", que implica em apostasia. Tal mudança foi uma resposta teológica para a noção católica de que a Reforma era uma rebelião contra a verdadeira igreja; em vez disso, os protestantes viam as crenças católicas como "a queda" ou "a grande apostasia". Isto significa que a mudança na tradução não foi baseada em pesquisas sobre o significado da língua original, mas numa polêmica teológica contra os falsos ensinamentos do romanismo.

É amplamente estabelecido que E. Schuyler English é tido como o primeiro pré-tribulacionista a propor que "a partida" em 2 Tessalonicenses 2:3 é uma partida física e, assim, é uma referência ao Arrebatamento pré-Tribulacional. Todavia, a história registra que alguns homens já pensavam sobre isso antes da série de artigos de English em 1950. Diz-se que, já em 1859, J.S. Macy apresentou a visão de que "a partida" se refere ao Arrebatamento; isto aconteceu durante uma conferência sobre profecias realizada em Los Angeles. Mais tarde, ele descreveu sua proposição num artigo publicado em novembro de 1895, em um periódico denominado Morning Star. Outro proponente anterior à English sobre "a partida" ser o Arrebatamento foi John R. Rice, em um livro em 1945.

Os críticos do pré-tribulacionismo contendem que, se o Arrebatamento antes da Tribulação é ensinado no NT, onde ele é claramente citado? Creio que outras passagens ensinam também, entretanto 2 Tessalonicenses 2 ensina que o Arrebatamento deve ocorrer antes do dia do Senhor (isto é, a Tribulação). O propósito do escrito de Paulo aos crentes tessalonicenses em sua segunda carta foi de confortá-los e admoestá-los contra o falso ensinamento de que eles estavam vivendo os dias da Tribulação.

Se "apostasia" se referisse ao “abandono da fé” antes da Tribulação, como isto poderia ser confortador? No entanto, se a partida for o Arrebatamento, então há um conforto, já que eles serão resgatados e levados ao céu para estarem com o SENHOR antes da vinda da ira da Tribulação. Da mesma forma, se nesta passagem "apostasia" não se refere ao Arrebatamento, a iminência se perde porque eles estariam buscando uma grande apostasia ao invés de estarem buscando a Cristo. Maranata!


– Thomas Ice
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O verdadeiro significado de "Apostasia" em 2 Tessalonicenses 2.3 | JP Padilha



Grande parte dos cristãos professos costuma pensar que antes do arrebatamento ocorrer e os crentes se reunirem a Jesus nos ares será necessário que ocorra uma grande rebelião de cristãos professos contra o evangelho. Tal crença é baseada em 2 Tessalonicenses 2.3, que diz: "Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição".

Todavia, a palavra "apostasia" nunca foi traduzida nas bíblias antigas no sentido de "abandono da fé". Somente com o advento da Bíblia King James é que esse sentido passou a ser adotado por muitos crentes, sem que eles soubessem que não há razão alguma para aplicar esse sentido ao termo “apostasia”. Infelizmente, porém, a bíblia King James Version teve uma influência tão grande que até mesmo os léxicos do Novo Testamento passaram a definir "apostasia" como mero "abandono da fé".

A verdade, contudo, é que a palavra "apostasia" significa apenas "Partida". Ou seja, somente o contexto de uma determinada passagem pode definir se o termo “apostasia” se trata de uma partida em que uma pessoa abandona algo bom ou algo ruim. Assim, a ideia de que a "partida" citada em 2 Tessalonicenses 2.3 signifique “abandono da fé” resulta de um trabalho de dedução e não de tradução.

Em contraste com o entendimento negativo de que o termo signifique somente “abandono da fé”, está o fato de que a hermenêutica nos mostra que o verbo que está na raiz da palavra "apostasia" é aphistemi, que ocorre quinze vezes no Novo Testamento e significa simplesmente "partir" (ou “ir embora”). Temos exemplos disso em Lucas 2.37, 4.13 e em Atos 12.10, versículos que retratam a ação de ir embora, partir ou deixar um lugar ou alguém.

Portanto, em 2 Tessalonicenses 2.3 podemos constatar com veemência que Paulo está lembrando os crentes de Tessalônica que a Segunda Vinda do Senhor não ocorrerá sem que antes ocorra a "partida", isto é, o arrebatamento da igreja, o que ocorrerá bem antes da segunda vinda de Jesus para reinar na terra. Tudo isso confirma a posição dispensacional da Bíblia.

O artigo definido acoplado ao termo "apostasia" no texto em pauta aponta para o fato de que a partida de que Paulo falava era algo com que os tessalonicenses já estavam familiarizados. Do mesmo modo, a menção da "nossa reunião com Ele" no verso 1 cria um contexto em que a noção de "partida" da Igreja se encaixa melhor ao assunto tratado do que a ideia de "abandono da fé".

Portanto, o sentido de “Apostasia” em 2 Tessalonicenses 2.3 está relacionado à nossa partida para o céu, quando o Senhor Jesus vier nos ares para nos arrebatar antes que ocorra a tribulação sobre a terra. Mais um ponto para a visão dispensacional das Escrituras.

– JP Padilha | O Evangelho Sem Disfarces – cap. 2 – Fim dos Tempos
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ONDE ESTÁ O GATO? | JP Padilha



Os aliancistas (adeptos da Teologia do Pacto, pactualistas, pedobatistas, reformados, etc) não lêem a Bíblia como ela é. Eles sempre precisam dar significados alegóricos aos textos da Bíblia para poderem argumentar sobre eclesiologia e escatologia. Mas se eles lessem as Escrituras Sagradas do jeito que elas estão, não haveria confusão.


O rito do batismo infantil, por exemplo, nunca existiu na Bíblia. Mas eles continuam repetindo como bestas selvagens: "Existe sim... está ali... está ali". Mas onde?

Esses facínoras, acorrentados aos dogmas do Romanismo Medieval, cometem um erro de desonestidade intelectual sem precedentes ao compararem o batismo infantil com a circuncisão dos judeus do Velho Testamento. Ora, desde quando Deus disse isso em Sua Palavra? O que tem a ver o Judaísmo com o Cristianismo? O que as meninas fariam nesse caso, já que não têm o que circuncidar?

Os seguidores da Teologia do Pacto (também conhecida como "fé reformada") exigem que a gente prove que não existe batismo infantil na Bíblia, sendo que são eles que precisam provar que existe e nos mostrar em quais versículos bíblicos isso está registrado. Nós, no entanto, não temos que provar nada, pois não nos baseamos em algo inexistente; em uma fábula.

Considere o seguinte diálogo:

João: Tem um gato invisível sobre aquela mesa.
Pedro: Não tem não!
João: Prove que não tem.


É quem afirma a existência de um gato invisível que precisa provar que ele existe. O Pedro do diálogo acima não precisa provar nada. Ou seja, os adeptos do famigerado "Batismo Infantil" é que devem provar que ele está na Bíblia. Nós, no entanto, não precisamos provar nada.

– JP Padilha
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O Ministério das Mulheres na Obra do Evangelho | JP Padilha



Muitos crentes professos não aceitam o lugar em que Deus colocou a mulher na Igreja e pensam que esses papéis e dons deveriam ser como os dos homens. Essas pessoas alegam que o que está restrito aos homens na obra do Evangelho, como por exemplo o ministério do ensino da Palavra e da autoridade dentro da congregação, depende da cultura e do tempo em que vivemos. Tais relativistas dizem: “Hoje não precisamos seguir o que está na Bíblia; a mulher pode sim exercer um ofício que não foi dado explicitamente pelas Escrituras Sagradas; ela pode falar na congregação, mesmo Deus tendo dito na Bíblia que ela deve ficar calada na Igreja e só fazer perguntas ao próprio marido em casa".

Ora, quanto a isso, a Bíblia é explícita:
“As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja. Porventura saiu dentre vós a palavra de Deus? Ou veio ela somente para vós? Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor” (1 Coríntios 14.34-37).

Como já fora provado aqui, com relação ao lugar da mulher na congregação dos santos,
“se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor” (cf. 1 Coríntios 14.34-37). Ou seja, é mandamento do SENHOR; não uma sugestão passível de épocas e tradições. A Bíblia não segue nossos padrões de cultura, nem está aquém do pensamento secular que circunda as mentes cauterizadas do sistema religioso criado pelos homens. Não interessa o que nós achamos; o que interessa é o que a Palavra de Deus diz.

Porém, o fato da mulher não poder exercer papel de homem, não significa que ela não tenha o seu papel na Igreja de Deus. Muito pelo contrário: Ela tem muito a fazer – talvez até mais do que o homem, como veremos à frente. Sendo assim, voltemos nossos olhos para o ministério das mulheres na obra do evangelho sob a ótica da Escritura, com base na doutrina dos apóstolos, pois é ali que está o nosso sistema de doutrina, e não no Velho Testamento. Joguemos no lixo todo o pensamento baseado em tradições humanas. Vamos, agora, procurar nos versículos bíblicos do Novo Testamento a base para sabermos quais os papeis que podem e devem ser desenvolvidos pelas irmãs na Igreja de Deus.

1 – As Mulheres serviam a Jesus e aos Seus discípulos no Seu Ministério:

"... andava de cidade em cidade, pregando e anunciando... e os doze iam com Ele, e algumas mulheres, que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades; Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios, e Joana, mulher de Cusa, procurador de Herodes e Suzana, e muitas outras que O serviam com as Suas fazendas”
(Lucas 8.1-3).

2 – Exercem o Ministério da Hospitalidade:

“E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. E, depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos constrangeu a isso”
(Atos 16.14-15).

3 – Devem educar os filhos na Palavra:

“E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor”
(Efésios 6.4).

4 – Devem cooperar na expansão do Evangelho:

4.1 – Ensinando as outras mulheres a orarem e a tratarem das coisas divinas com uma cobertura na cabeça, em sinal de reverência aos seus maridos e para servir de exemplo aos anjos, os quais as observam:

“... toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada (...). Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos”
(1 Coríntios 11.5,10).

4.2 – Servindo ao Senhor em geral:

A igreja em Roma tinha um bom grupo de cooperadoras. Paulo saúda OITO delas no capítulo 16: Priscila,
“cooperadora em Cristo” (v. 3), Maria, “que trabalhou muito por nós” (v. 6), “Trifena e a Trifosa, as quais trabalhavam no Senhor” (v.12a) e também “Pérside, a qual muito trabalhou no Senhor” (v. 12b). “Júlia, a Nereu e a sua irmã, e a Olimpas” (v. 15). As irmãs filipenses eram zelosas cooperadoras de Paulo: “Rogo a Evódia, e rogo a Síntique, que sintam o mesmo no Senhor. E peço-te também a ti, meu verdadeiro companheiro, que ajudes essas mulheres que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente, e com os meus outros cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida” (Filipenses 4.2,3).

5 – Ensinam doutrina às mulheres mais novas e lhes ensinam a como se portarem:

“As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada”
(Tito 2.3-5).

Ao explicar que há um padrão de idade para que a mulher seja considerada viúva, Paulo exorta a Igreja a observar os seguintes requisitos nas mulheres para que sejam aceitas como sendo irmãs em Cristo. Esses requisitos estão descritos em 1 Timóteo 5.9-10:

• Mulher de um só marido, pois o casamento só acaba com a morte de um dos cônjuges (conferir o capítulo 5 – Casamento, Divórcio e Novas Núpcias),
• Tendo testemunho de boas obras,
• Se criou os filhos (Educação bíblica, disciplina, etc),
• Se exercitou hospitalidade,
• Se lavou os pés aos santos,
• Se socorreu os aflitos,
• Se praticou toda a boa obra.

6 – Devem ser caridosas:

“E havia em Jope uma discípula chamada Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas que fazia”
(Atos 9.36).

7 – Devem ter pudor e modéstia; sua vestimenta deve ser a boa obra e não a sensualidade; elas jamais devem ser sensuais:

“... as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras”
(1 Timóteo 2.9,10).

8 – Devem dar testemunho prático de suas boas obras:

“Tendo testemunho de boas obras: Se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda a boa obra”
(1 Timóteo 5.10).

9 – Devem instruir as mulheres mais novas na sã doutrina dos apóstolos:

As irmãs experientes possuem a responsabilidade de serem "Mães na Fé" para instruir as mais novas. Mulheres novas, vindas do paganismo em Éfeso, Creta e outros lugares na época em que Paulo escreveu a Tito, precisavam da melhor instrução possível para uma vida cristã exemplar. Essa necessidade é a mesma hoje! O campo de ensino das mulheres para com suas irmãs compreende todos os níveis e aspectos da vida. Com isso em mente, temos
DOZE requisitos que estipulam as regras que compõem a ortopraxia impecável da mulher cristã:

“As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam (1) sérias no seu viver, como convém a (2) santas, (3) não caluniadoras, (4) não dadas a muito vinho, (5) mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem (6) prudentes, (7) a amarem seus maridos, (8) a amarem seus filhos, a serem (9) moderadas, (10) castas, (11) boas donas de casa, (12) sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada”
(Tito 2.3-5).

Perceba o que a Bíblia está dizendo: A Palavra de Deus está sendo blasfemada quando qualquer uma dessas exigências são descumpridas pela mulher cristã. Isso indica, inexoravelmente, que as normas aqui estabelecidas não se tratam de cultura e época, mas de um princípio imutável para toda a era da Igreja de Deus. Nessa passagem (Tt 2.3-5) encontramos os principais deveres da mulher no Reino de Deus: Deveres sociais, conjugais, diários, domésticos, educadores e pedagogos.

10 – Em 1 Pedro 3.1-6 encontramos mais um compêndio de regras para que as mulheres cristãs sejam exemplos de conduta, servindo de testemunho prático da vida cristã de uma mulher que serve a Deus.

“Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra; considerando a vossa vida casta, em temor. O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos; mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus. Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos; como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, fazendo o bem, e não temendo nenhum espanto
(1 Pedro 3.1-6).

A passagem de 1 Pedro 3.1-6 nos ensina que:

• A mulher cristã está sempre sujeita ao seu marido;
• A mulher cristã não ganha o marido com palavras. Ela ganha seu marido com o seu modo de se comportar, SEM usar palavra alguma.
• A mulher cristã é casta (Tem pureza de alma e de corpo, é recatada, se veste com pudor e modéstia).
• A mulher cristã é temente a Deus.
• A mulher cristã não se preocupa com o enfeite externo, mas sim com o interno – “que é o seu marido encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso”. Essa é a preocupação dela.
• A mulher cristã se espelha nas santas mulheres antigas, que assim se adornavam no espírito.
• A mulher cristã se apoia no exemplo de Sara, a qual obedecia a seu marido Abraão, chamando-lhe de senhor.
• A mulher cristã faz o bem e não o mal.
• A mulher cristã não teme nenhum espanto, pois confia no Seu Senhor.

11 – Servem na obra da Oração:

“... se alguma mulher tem marido descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe. Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos”
(1 Coríntios 7.13,14).

“Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos”
(Atos 1.14).

“E, considerando ele nisto, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam”
(Atos 12.12).

Embora a mulher não tenha autoridade para exercer nenhuma autoridade sobre o homem, seja na congregação ou no lar, ela possui muitos dons dados por Deus para serem exercidos na Igreja. Assim como os homens, toda mulher tem um dom que precisa ser identificado e colocado em prática, para a edificação do Corpo de Cristo. Diferentemente do negativismo e do feminismo criados por tradições e interpretações estapafúrdias das mulheres rebeldes e perniciosas que temos visto por aí, a mulher cristã tem muito a fazer pelo Reino de Deus.

– JP Padilha | O Evangelho Sem Disfarces
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O que é um SANTO? | JP Padilha

 



Um dos maiores enganos promovidos pela tradição católica em oposição à Bíblia está no significado da palavra "santo". Segundo o que lhes foi ensinado fora da Bíblia, um santo seria aquela pessoa que vive ou viveu uma vida exemplar. Todavia, a Bíblia NUNCA usou o termo “santo” nesse sentido. A Escritura Sagrada usa o termo “santo” para descrever todos os crentes, isto é, todos aqueles que verdadeiramente se converteram a Cristo – até mesmo aqueles em Corinto, que eram notórios por suas divisões e carnalidade (1Co 3.1-4). Os crentes que se encontravam em Corinto estavam associados ao mal moral (1Co 5) e alguns chegaram ao ponto de professar uma má doutrina que atacava os próprios fundamentos do cristianismo (1Co 15). Não existe um grupo de cristãos na Bíblia que estivesse em uma situação mais precária do que os coríntios. Talvez os Gálatas possam ser comparados, mas isso não será discutido agora. Mesmo assim, apesar de todo o fracasso dos coríntios, a Palavra de Deus os chama de "santos" (1Co 1.2)! Sendo assim, percebemos facilmente que a Bíblia aplica à palavra "santo" um sentido totalmente diferente do que as pessoas costumam pensar atualmente.

As pessoas costumam pensar que ser santo é algo mais que ser cristão. Isso é um terrível engano e vai contra o que a Bíblia nos ensina a respeito das duas terminologias. Na verdade, um cristão é algo mais do que um santo! Aqueles que desconhecem a Bíblia podem se escandalizar com esta doutrina porque a maioria das pessoas, pelo menos na América, é considerada cristã, porém, pouquíssimos em todo o mundo são considerados santos. Talvez nenhum destes seja visto assim até chegar ao céu. Não obstante, a Bíblia ensina o contrário: Um cristão é um santo e muito mais do que isso.

Nas palavras de Bruce Anstey, “santo é alguém "santificado". Ser santificado, posicionalmente falando, é ter sido "colocado à parte" ou "separado" por Deus para bênção. Isso acontece quando nascemos de novo. Aqueles que são nascidos de Deus foram colocados à parte ou SEPARADOS da massa da humanidade que caminha rumo à destruição. Todos os crentes desde o início dos tempos são santos. Por isso podemos chamar de "santos" aqueles que viveram nos tempos do Antigo Testamento (Dt 33.3; 1Sm 2.9; 2Cr 6.41 etc.). Todavia, eles não eram cristãos. Apenas os crentes a partir de Pentecostes até o Arrebatamento estão nessa posição diante de Deus. Um "cristão" é alguém que creu "no evangelho da vossa salvação" e, por conseguinte, foi selado com o Espírito, tendo assim sido feito parte da Igreja (Ef 1.13). Ele foi deste modo colocado em uma posição muito mais abençoada (estando ligado a Cristo, a Cabeça da igreja) do que um santo do Antigo Testamento. O cristão é um santo, mas é muito mais que isso – ele é membro do corpo de Cristo (1Co 12.12-13) e filho de Deus (Rm 8.14-15; Gl 4.5-7; Ef 1.5). Estas são coisas que os santos do Antigo Testamento não eram. (Existe também a santificação prática, que tem a ver com o aperfeiçoamento da santidade na vida do crente – que significa tornar nossa vida praticamente consistente com nossa posição – Jo 17.17; 1Ts 4.3-4; 5.23; Hb12.14; 2Co 7.1)” (Trecho de “A Ordem de Deus” – Bruce Anstey).

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QUEM É O JP PADILHA? QUAL É A SUA PROFISSÃO?

Se você me perguntar o que eu sou, eu lhe responderei: "sou esposo". Se você insistir, lhe responderei: "sou pai"....