CALVINO E SUA HERMENÊUTICA DISPENSACIONALISTA | John MacArthur


A posição reformada tem sempre abordado a Escritura por meio da hermenêutica literal – toma-se a Bíblia por seu valor nominal, aplicando-lhe as regras normais da linguagem a fim de se entender o texto. O próprio João Calvino foi um ardoroso defensor do método literal de interpretação bíblica. Como ele explicou,“reconheçamos que o verdadeiro significado da Escritura é simples e genuíno, abracemos e defendamos este significado com toda a nossa força. Que nós... confiantemente deixemos de lado como corrupções mortais aquelas exposições fictícias que nos levam para longe do sentido literal da Palavra”.[4] Seu compromisso com a hermenêutica literal o levou a buscar o significado pretendido pelo autor original da passagem. Em seu comentário aos Romanos, ele afirmou:“sendo que é quase a única tarefa [do intérprete] desvendar a mente do escritor a quem ele deseja expor, ele erra o alvo ou, pelo menos, se desgarra de seus limites ao ponto de levar seus ouvintes para longe do significado do autor [da Escritura]”.[5]

Ao interpretar o texto, João Calvino reafirma a seriedade da exposição bíblica. Ele escreve: “É presunçoso e quase blasfemo tentar descobrir o significado da Escritura sem o devido cuidado, como se a Bíblia fosse um jogo com que se brinca”.[6] Ademais, ele agressivamente opôs-se à interpretação alegórica do texto inspirado.

Este erro [da alegoria] tem sido a fonte de muitos males. Ele não somente abriu o caminho para a adulteração do significado natural da Escritura, como também fortaleceu a alegorização como a principal virtude exegética. Assim, muitos dos antigos sem quaisquer restrições jogaram toda a espécie de jogos com a sagrada Palavra de Deus, como se chutassem uma bola pra lá e pra cá. A alegorização também concedeu aos hereges uma oportunidade de lançar a Igreja numa tormenta, pois quando é aceito que qualquer um possa interpretar qualquer passagem como bem entende, qualquer idéia louca, absurda ou monstruosa, pode ser introduzida sob o pretexto de alegoria. Mesmo os bons homens foram levados pelo erro da alegoria, formulando um grande número de opiniões perversas.[7]

Assim, ele concluiu que os estudantes da Palavra de Deus devem “rejeitar completamente as alegorias de Orígenes e de outros como ele, que Satanás, com a mais profunda sutileza, tem introduzido na Igreja, com o propósito de tornar a doutrina da Escritura ambígua e destituída de toda a firmeza e certeza”.[8]

Premilenistas Futuristas afirmam de todo o coração declarações como esta. Uma hermenêutica literal é o fundamento exegético sobre o qual o Premilenismo se sustenta. Mas é significativo que João Calvino tenha se mostrado inconsistente na aplicação de seu próprio compromisso com a hermenêutica literal, especialmente quando trata das profecias dos últimos tempos. Nas passagens considerando o milênio, o reformador rapidamente abandonou sua própria hermenêutica literal e usou uma abordagem alegórica. Como ele mesmo explicou:

Quando os profetas descrevem o reino de Cristo, eles comumente se utilizam das similitudes da vida ordinária dos homens... mas estas expressões são alegóricas e acomodadas ao profeta à nossa própria ignorância, para que conheçamos, por meio das coisas que são percebidas pelos nossos sentidos,, as bênçãos que possuem grandeza e elevada excelência em que nossas mentes não podem compreender.[9]

Por exemplo, em seu comentário de Amós 9, João Calvino completamente abandonou a abordagem literal do texto, argumentando que a passagem encontra-se cheia de “expressões metafóricas” e “expressões figuradas”. Em seu entender, o profeta Amós falou de bênçãos físicas com o objetivo de descrever a Israel as “bênçãos espirituais” e “abundância espiritual” da “Igreja”. Ele declarou:

Se alguém objetar e disser que o profeta não fala aqui alegoricamente, a resposta é claríssima – pois esta é uma maneira de falar em muitos outros lugares da Escritura, de que um estado da felicidade é descrito diante de nossos olhos, estabelecendo diante de nós as conveniências da vida presente e das bênçãos da vida presente: isto pode especialmente ser observado nos profetas, pois eles acomodaram o seu estilo, como já declaramos, as capacidades de um povo rude e fraco.[10]

Mas, se Calvino tivesse interpretado Amós 9 e outras passagens apocalípticas da mesma maneira que interpretou o resto da Bíblia, usando a hermenêutica literal que ele defendia, teria inevitavelmente chegado a conclusões premilenistas futuristas.[11] Ademais, uma hermenêutica literal, consistentemente aplicada, leva ao Premilenismo Futurista – ponto em que os eruditos amilenistas abertamente concordam ao longo dos anos. No capítulo 3, Richard Mayhue citou as palavras de Floyd E. Hamilton[12] e O. T. Alis[13] a este respeito. Às suas palavras, podemos acrescentar:

Herman Bavink: Todos os profetas, com igual vigor e força, anunciam não somente a conversão de Israel e das nações, como também o retorno à Palestina, a reedificação de Jerusalém, a restauração do tempo, do sacerdócio, da oração sacrificial, e assim por diante. A profecia nos pinta uma imagem singular do futuro. E esta imagem pode tanto ser tomada literalmente como se apresenta [e como os pré-milenistas entendem]... ou esta imagem nos leva a uma interpretação muito diferente daquela pretendida pelo quialismo [premilenismo].[14]

William Masselink: Se toda profecia deve ser interpretada de modo literal, as visões quiliásticas [premilenismo futurista] estão corretas; se não pode ser provado que estas profecias têm significados espirituais, a alegoria deve ser rejeitada.[15]

Anthony Hoekema: Amilenistas, por outro lado, crêem que, embora muitas profecis do Antigo Testamento devam ser interpretadas literalmente, muitas outras precisam ser interpretadas de modo alegórico.[16]

Graeme Goldsworthy: Poderia ser argumentado que, embora os detalhes posam ser difíceis de interpretar por causa da preferência profética pela imagem poética e pela metáfora, o quadro maior é abundantemente claro. Nesta fase, o literalista afirma que Deus revela através dos profetas que seu reino virá com o retorno dos judeus à Palestina, a reedificação de Jerusalém, a restauração do templo... O literalista deve tornar-se um futurista, uma vez que o cumprimento literal de toda a profecia do Antigo Testamento ainda não aconteceu.[17]

Loraine Boetnner, um pós-milenista, ecoa sentimentos semelhantes: “Geralmente concorda-se que se as profecias forem tomadas literalmente, elas prenunciam uma restauração de Israel na terra da Palestina com os judeus tendo um lugar preeminente naquele reino e governando sobre todas as nações”.[18]

Como mostrado nos exemplos acima, o Premilenismo Futurista é o resultado da aplicação consistente da hermenêutica literal. Embora Calvino fortemente tenha advogado a abordagem literal, ele foi inconsistente na aplicação dessa hermenêutica. Gerações de teólogos reformados têm seguido [lamentavelmente] seu exemplo, adotando uma abordagem alegórica para lidar com os textos proféticos.

Mas, com todo devido respeito ao distinto reformador [Calvino], ao contrário dele, não há nenhuma boa razão para mudarmos nossa hermenêutica ao nos depararmos com a profecia bíblica. Devemos interpretar a profecia da mesma maneira que interpretamos a história – tomando-a como um relato literal de eventos reais (embora futuros). Como J. C. Ryle corretamente notou:

Todos estes textos [proféticos] são para mim profecias plenas da segunda vinda e do reino de Cristo. Todas estas profecias permanecem sem cumprimento e serão cumpridas literalmente com exatidão. Digo “literalmente cumpridas com exatidão”, e o digo de modo a instruir. Antes do primeiro dia em que comecei a ler a Bíblia com meu coração, jamais pude enxergar estes textos e centenas de outros semelhantes a eles de outra maneira. Sempre me pareceu que quando tomamos os textos literalmente os muros da Babilônia desabam, de modo que devemos interpretá-los literalmente para que os muros de Sião sejam erguidos – segundo a profecia de que os judeus foram literalmente dispersos e de que serão literalmente ajuntados – e que em seus mínimos detalhes as predições se cumpriram com respeito à vinda de nosso Senhor como servo sofredor, assim também as predições com respeito à sua segunda vinda para reinar serão cumpridas em seus mínimos detalhes.[19]


Como Ryle aponta, é inconsistente mudar [de modo arbitrário] nosso método de interpretação no que diz respeito à profecia dos últimos tempos. As razões pelas quais o próprio Calvino o fez foram baseadas em sua afirmação de que essas profecias ainda não tinham se cumprido na história, e, portanto, não poderiam ser tomadas literalmente.[20] Ao rejeitar a possibilidade de um cumprimento futuro, Calvino abraçou o erro hermenêutico que ele mesmo tanto denunciou: o método alegórico.

Mas a hermenêutica alegórica, mesmo quando usada com moderação (como Calvino pretendeu fazer),[21] é cheia de perigos – pois abre a porta para um número sem fim de interpretações espiritualizadas. Antes, o texto deve ser tomado em seu valor nominal, não ao pé da letra, mas de acordo com o uso normal da linguagem [exigida pela gramática do texto]. Repetindo uma excelente frase de João Calvino, “saibamos que o verdadeiro significado da Escritura é aquele simples e genuíno”. Se ele tivesse aplicado este princípio a todas as passagens bíblicas, a história da Escatologia reformada teria tomado um rumo totalmente diferente.

Os que seguem a tradição reformada, que abraçam a abordagem literal à interpretação bíblica, poderiam ser os primeiros a advogarem o Premilenismo Futurista. Do ponto de vista da hermenêutica, é inconsistente que não o façam.



–– TRECHO do capítulo 7 de "Os Planos Proféticos de Cristo" - O Calvinismo Leva ao Premilenismo Futurista.
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–– John MacArthur / Os Planos Proféticos de Cristo: Um guia básico sobre o Premilenismo Futurista – Cap. 7, Pág. 137-150.

CAPÍTULO COMPLETO:
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LIVRO COMPLETO:
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O "SILÊNCIO" DOS TAGARELAS | JP Padilha



A Escritura determina que um dos deveres primordiais dos santos neste mundo é JULGAR: “Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?” (1Coríntios 6.2,3).

Há uma vasta lista de passagens bíblicas, tanto no Velho Testamento como no Novo, que nos estabelece uma das ordens mais enfáticas de Deus ao Seu povo: 'JULGUE e CONDENE o erro, a tempo e fora de tempo'. Sendo assim, eu poderia facilmente escrever um livro que tratasse somente desse tema.

No entanto, um movimento pseudopiedoso cresce em oposição ao evangelho. Eu costumo chamá-lo de "Seita dos Não-Julgueis". O que os membros dessa falsa religião fazem? Eles julgam você pelo seu ato de julgar, e geralmente o fazem com uma agressividade pobre de argumentos e sob a base de uma lista de xingamentos que não caberiam neste comentário. Os tagarelas defensores do "silêncio" são as pessoas mais hostis que podemos imaginar no campo ideológico, religioso e político. Além de não possuírem fundamentos para suas premissas claramente paradoxais, ainda te condenam por você tentar ensiná-los sobre qualquer assunto em que se deva estabelecer um julgamento justo. São analfabetos funcionais que passam a vida apontando os cinco dedos para os santos de Deus, embora, contraditoriamente, eles sejam contra o ato de julgar em qualquer sentido. Criam todo um estereótipo sensacionalista sob o nome de "paz e amor", mas não dormem enquanto não conseguem estigmatizar aqueles que, de bom grado, só tentaram alertá-los de seus erros.

Essa incoerência colossal em massa se estende na medida com que os defensores do "Silêncio" são os primeiros a se pronunciar contra o protesto. Eles nunca dizem nada contra o erro porque, dizem eles, isso deve ser discutido de "boca fechada". Agora veja onde a coisa vai parar: a heresia, segundo esses falsos piedosos, deve ser debatida às escuras (tente imaginar Jesus pensando dessa forma de frente para os fariseus de sua época); mas, paradoxalmente, encontram razões para nos atacar publicamente por causa do nosso prognóstico, e geralmente o fazem por meio do "ad hominem", isto é, por meio de ataques contra a nossa vida pessoal, e não contra a ideia discutida.

Ora, se esses mansos e amorosos "cristãos”, inimigos do protesto contra a heresia, se opõem ao ato de julgar publicamente, por que abrem a boca para estabelecer julgamentos hipócritas contra os que combatem o erro?

Guarde bem isso: Todo "cristão de vitrine", ou seja, falso cristão, que repudia o ato de julgar e que se emudece diante da profanação, com discursos de amor e piedade, pode ser facilmente detectado por falar frívola e inconsequentemente sem nada trazer de edificação. O falso piedoso é detectado por falar muito sem nada dizer de importante. Ele jamais irá estragar a festinha dos falsos mestres; ao contrário, ele irá censurar os que julgam retamente.

"E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos, e dos cireneus e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Asia, e DISPUTAVAM com Estêvão. Mas o Espírito de Deus dava tanta sabedoria a Estêvão, que ele ganhava todas as DISCUSSÕES" (Atos 6.9,10).

“Abre a tua boca a favor do mudo, pela causa de todos que são designados à destruição. Abre a tua boca; julga retamente; e faze justiça aos pobres e aos necessitados” (Provérbios 31.8,9).

Acesse o blog do meu livro "O Evangelho sem Disfarces" clicando aqui:
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A importância do SEXO na vida do casal | JP Padilha


"Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência" (1Coríntios 7.5).

1. Não deixem de fazer SEXO regularmente.
2. Só podem cessar o SEXO sob 4 condições:

2.1 - Se os dois estiverem de acordo.
2.2 - Apenas por um brevíssimo tempo.
2.3 - Para se dedicarem à oração e jejum.
2.4 - Após tudo feito, voltem ao ato sexual regular.

3. Se o casal não preservar o ato SEXUAL constante, Satanás tentará uma das partes (ou as duas) através da lascívia.

Isso não é uma proposta passível de opção. A Bíblia não faz sugestões. Ela determina o que é correto ou não para a vida cristã. Todo casal que não se atenta aos princípios estabelecidos por Cristo ao casamento não suporta as pressões com que o mundo, o diabo e a carne lhe acometem. Verifique e faça uma pesquisa sobre o testemunho de casais não-convertidos e testifique por si mesmo o que digo. Não é necessário a teologia para provar tal realidade perversa; basta entender um pouco de estatística. Nenhum casamento é duradouro sem a obediência aos preceitos imputados aos casados.

Geralmente chamam de "aliança" o que na verdade não passa de um simples anel de ouro. Todavia, a palavra "Aliança" deriva do hebraico "Berith", que significa Pacto ou Selo. Por acaso você já viu um judeu ou um cristão na Bíblia usando "anel de aliança"? Pois bem, e nem nunca verá. O Deus da Palavra é o Deus de alianças. Em todo o período testamentário Ele institui seus conceitos por meio de uma aliança. A aliança feita com os homens para a salvação tem como símbolo terreno o casamento entre UM HOMEM E UMA MULHER (Gênesis 2). Tanto uma como a outra não tem fim. A única distinção entre a primeira e a segunda é que o casamento se finda com a morte física, enquanto a aliança de Deus nas dispensações bíblicas são eternas e irrevogáveis – a aliança feita com Israel para o reinado de Cristo por mil anos na terra e a aliança feita com a Igreja num todo para a salvação.

Mulher, seu corpo não pertence mais a ti mesma; seu corpo pertence ao seu marido. Homem, seu corpo não pertence mais a ti mesmo; seu corpo agora pertence à sua mulher. Vocês não têm o direito de negar sexo um ao outro, exceto nos casos supracitados em 1Coríntios 7.5, quando os mesmos se encontram em perfeita harmonia.

"O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência" (1Coríntios 7.3-5).

Quando casados, seus corpos não mais pertencem a si mesmos, mas estão em sujeição mútua. Ao contrário da prostituição (sexo entre solteiros), o sexo não é meramente um momento de satisfação carnal, mas um gatilho indispensável e poderoso concedido por Deus para a batalha contra as hostes espirituais da maldade. O sexo não foi criado por satanás. Satanás não cria nada; ele distorce, deturpa, prostitui, adultera e modifica sofisticamente com o intuito de promover o pecado. O sexo é projeto de Deus e possui regras imutáveis. Assim como o Culto e a Ceia possuem elementos irrevogáveis prescritos pela Bíblia para a aceitação de Deus na vida eclesiástica, o sexo possui normas e não pode ser praticado de modo condenável pela Bíblia. Se os crentes contemporâneos tivessem ciência do que significa o sexo biblicamente, estariam tomando providências radicais para mantê-lo em seu estado santo e agradável diante de Deus.

Se os pregadores do presente século tomassem nota das consequências de se omitir o respectivo tema nos púlpitos, a maioria dos casamentos cristãos hoje não estaria destruída. Se você é um "pregador do evangelho" e negligencia um dos principais conceitos da vida cristã (o sexo) na Igreja de Cristo, você prestará contas disso um dia [Naquele Dia]. Deus não terá por inocente aquele que se nega a falar de sexo aos membros da Igreja, porquanto a Palavra de Deus procede falando sobre isso como fator de santificação.

Se alguém despreza as palavras que digo, que despreze. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

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QUEM É O JP PADILHA? QUAL É A SUA PROFISSÃO?



Se você me perguntar o que eu sou, eu lhe responderei: "sou esposo". Se você insistir, lhe responderei: "sou pai". Você não irá entender e continuará a insistir na pergunta. E então eu lhe direi: "quando sobra tempo, sou escritor ou motoboy". Você irá se escandalizar com isso. Você dirá que estou louco e usará jargões do tipo: "isso é um absurdo... uma total irresponsabilidade! Você devia estar se ocupando da "profissão" e da "obra" de Deus primeiro". E então eu lhe mostrarei, na Bíblia, que a obra de Deus não pode ser realizada sem a base doutrinária e espiritual da FAMÍLIA. Todavia, você não dará a mínima importância para isso e, embora eu tenha lhe conduzido às doutrinas da graça sob a base da Escritura, você ficará furioso comigo. Você começará a relativizar as ordens do evangelho, dizendo que "nossos tempos são outros" e que "tudo isso" me torna um "arcaico lunático". Todavia, eu lhe digo: os princípios cristãos nunca mudaram. A comunhão individual com Deus tem sido nula na igreja, e a família tem sido destruída. Por que? Porque a igreja tem sido colocada em primeiro plano, quando, na verdade, deveria estar em último lugar. As pessoas são levadas pelo movimento institucionalista a ficarem TRANCAFIADAS dentro de um monte de 'tijolos sagrados' enquanto o casamento está uma BAGUNÇA, a relação conjugal sendo aniquilada pelos dardos inflamados do diabo, os filhos se prostituindo e o culto racional sendo profanado e lançado no mar do esquecimento.

– JP Padilha
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A SALVAÇÃO SE DÁ POR MEIO DE CRISTO OU DA IGREJA? | JP Padilha



Muitas pessoas pensam que é a Igreja que salva e que não há salvação fora da Igreja Católica Romana (e esse erro é também cometido pela Igreja Evangélica ou Protestante). Assim, confunde-se Igreja com Cristo. Mas o que diz a Escritura? Como a Bíblia responde a essa importante questão?

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (João 1.12). O que a Escritura diz a respeito de nos tornarmos filhos de Deus? Tornamo-nos filhos de Deus ao receber a Jesus Cristo como nosso Salvador. A propósito, ninguém pode “aceitar a Jesus”, como muitos pensam, como se Jesus necessitasse da aceitação humana para habitar em alguém. Na verdade a Bíblia diz que Cristo habita em nós quando O recebemos, e não quando O aceitamos. Independente de aceitarmos ou não a Ele, Ele operará a Sua vontade nos Seus escolhidos (Fp 2.13). A Escritura não cita nada aqui sobre a Igreja.

“Para que todo o que nEle crê tenha a vida eterna” (João 3.15). Como se obtém a vida eterna? Pertencendo à Igreja? Não. Mas sim depositando a fé integralmente no Senhor Jesus Cristo.

“Deus amou ao mundo (Kosmos aqui se refere aos escolhidos, não a cada indivíduo do mundo – vide contexto) de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Novamente, nem uma palavra da Escritura sobre a Igreja. Mais uma vez, o que temos aqui é apenas Cristo. Todo aquele que nEle crê e confia tem a vida eterna.

“Quem crê no Filho tem a vida eterna; todavia, aquele que se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus [eternamente]” (João 3.36). Nossa salvação repousa inteiramente sobre o nosso relacionamento com Cristo e não com a Igreja, pois é Cristo quem nos salva. A Igreja não é mencionada quando se trata da salvação dos escolhidos.

“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6). Foi Jesus quem afirmou isso. Perceba que Ele não disse “a Igreja é o caminho!” ou “ninguém vem ao Pai senão pela Igreja”. Não. Ele apenas disse: “Eu sou o caminho”. Jesus Cristo é o único caminho que pode nos levar até Deus.

“Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 João 5.12). Mais uma vez Jesus nos diz, por meio do apóstolo João, que não é a Igreja, mas Ele mesmo, o Cristo, que salva. Ele diz: “Aquele que tem o Filho”, não “aquele que tem a igreja”.

“Não há salvação em nenhum outro; porque debaixo do céu não existe nenhum outro nome dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4.12). Agora o testemunho e a palavra de autoridade vem dos lábios do próprio Pedro. O que ele diz? Pedro diz que a salvação está em Cristo e em nenhum outro nome. “Nenhum outro nome”, diz ele, seja do protestantismo ou do catolicismo romano; seja padre, papa, pastor, Maria ou qualquer outro santo.

“Nenhum outro... debaixo do céu”, insiste Pedro, qualquer que seja a denominação (seita) em que alguém esteja inserido por pura ignorância. Pedro declara que a salvação se dá por meio de Cristo e só de Cristo. Então, por que não nos voltarmos para Cristo, já que a própria Bíblia diz que Ele é quem salva e não a Igreja?

–– JP Padilha
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A TERRA É REDONDA E O ARREBATAMENTO DA IGREJA OCORRE ANTES DA TRIBULAÇÃO | JP Padilha


Toda "teoria conspiratória" traz elementos intrigantes e sedutores (e de fato, algumas são verdadeiras), porém, em sua maioria, são "obras de arte" em sua maneira de grudar nas mentes mais incautas por meio de falácias. Todavia, se você fizer uma simples pergunta, virá a perceber o quanto essas TEORIAS são vazias de significado prático. Primeiramente, como isso irá mudar a minha vida na segunda-feira de manhã, se a Terra é plana, quadrada ou sei lá o que mais? Teorias conspiratórias (embora algumas sejam comprovadas e nos sirvam de informação) são viciantes e alienadoras quando colocadas acima de uma boa exegese escriturística. Com isso, nos deparamos com o dilema de sempre: Você não pode provar que isso é assim, mas também não pode provar que não é assim (???). Essas coisas satisfazem aquela vontade humana que surgiu no Jardim do Éden, isto é, de apontar o dedo e culpar alguém pela desgraça. Adão culpou Eva; Eva culpou a Serpente. E isso é o que ocorre nos lugares mais obscuros da NASA e dos âmbitos teóricos da Ciência Humanista (sempre com novas teorias). Já viu como é a linguagem deles? "O Fulano apontou que"... "O Cicrano descobriu que"... e nunca "Eu descobri que"... ou "Eu apontei que".

Adeptos de teorias científicas e/ou conspiratórias possuem uma adolescência crônica. Ou, quem sabe, podemos chamar de "Síndrome de Peter Pan". Geralmente se sentem o "Homem Aranha" lutando por uma “causa”. Daí o seu ego, em forma de sofismas e teorias sem nenhum argumento concreto, se eleva de forma a levá-lo a ser como um cão que corre atrás do próprio rabo. A obsessão é viciosa, mas não traz respostas reais. Tudo não passa de um belo conto de fadas sem nenhum embasamento bíblico, embora, em muitos casos, tais “teorias científicas” levem o crente a enxergar na Escritura aquilo que ela nunca afirmou.

Por exemplo, muitos jovens já se aventuraram em usar Apocalipse 1:7 como fuga para sua “fé cega” para tentar fundamentar suas teorias conspiratórias numa sede incontrolável de provar o que ele quer que seja verdade sobre a Terra – isto é, que ela é plana. Essa teoria, como qualquer outra, pode ser facilmente refutada com um pouco de conhecimento bíblico e das profecias que estão nela.

“Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém” (Apocalipse 1:7).

Tudo isso é verdade. Mas onde isso prova que a Terra é plana? Se você ler Mateus 25, você verá que isso é o que é chamado de Julgamento das Nações. Todavia, Jesus tratará de forma privativa com Israel (os judeus) primeiro.

Da primeira vez, Cristo veio para os que eram “seus”, e os seus (os JUDEUS) não o receberam (Jo 1:11). Somente depois é que Ele passou a tratar com os “demais” (gentios do mundo inteiro). E assim será, mais uma vez, em Sua segunda vinda, para reinar na Terra com Sua amada Igreja já arrebatada.

A dificuldade com Apocalipse 1:7, texto muito usado por adeptos da Teoria da Terra Plana, está na associação com Mateus 24, que parece falar de uma manifestação gloriosa como aquelas que artistas fazem nas revistas e ‘Testemunhas de jiová’ em seus livretos... etc. Quem cresce com esse tipo de crença geralmente acata para si a ilusão de que a única forma de ver Cristo descendo entre as nuvens com grande poder e glória seria com uma Terra Plana. Essas pessoas (muitas de forma inconsciente), estão acostumadas a olhar para Mateus 24 e logo a correlacionarem com suas imaginações limitadas acerca do ocorrido (isso pra não mencionar aqui a ignorância escatológica de muitos, que associam Mateus 24 ao arrebatamento – tema este que eu trato com riqueza de detalhes no meu blog e página do Facebook).

Vejamos a passagem:

“Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias. E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória” (Mateus 24:26-30).

Essa passagem começa falando dos falsos anúncios da volta de Cristo que poderão confundir o REMANESCENTE JUDEU FIEL, que irá se converter na grande tribulação. Nesse capítulo acima, isto é, em Mateus 24, a Igreja não aparece. Nas circunstâncias descritas em Mateus 24, a igreja já terá sido arrebatada aos céus anos antes (no mínimo sete anos antes), e se você não entende o arrebatamento ou as diferentes dispensações, irá precisar aprender isso antes de se aventurar em cavar “teorias terra-planistas” na Bíblia, pois são fatores fundamentais para se entender a profecia bíblica. O foco de Mateus 24 é o Juízo que Cristo traz consigo. O “raio” é visto por todos. A Sua vinda será vista por todos, todavia, não simultaneamente. O “raio” nessa passagem tem sentido de juízo rápido. Quando um raio cai sobre uma árvore, a árvore é dissipada de forma instantânea.

Mas, para saber de onde e como Ele virá, nós precisamos ver como e de onde Ele partiu quando se despediu dos seus discípulos no Monte das Oliveiras:

“E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado” (Atos 1:9-12).

Perceba que eles voltaram de onde estavam, isto é, do Monte das Oliveiras. Se esses versículos de Atos 1 nos falam da subida de nosso Senhor, Zacarias 14:4 fala da descida. Veja que interessante:

“E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele para o sul” (Zacarias 14:4).

Nesse momento, o encontro de Jesus com a “Casa de Davi”, ou seja, com ISRAEL – judeus – visto que as outras tribos terão sido *recolhidas pelos anjos*, Ele será visto pelos que o pregaram na cruz. Não as mesmas pessoas, obviamente, mas os descendentes daqueles que há dois mil anos disseram: “O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos” (Mt 27:25)!

Zacarias 12:10 detalha mais esse encontro:

“Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e prantearão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito” (Zacarias 12:10).

Quando digo que as pessoas precisam entender as dispensações, o arrebatamento da igreja e o panorama todo da profecia para compreender essa vinda de Cristo de Mateus 24 para “reinar”, é porque podemos ser enganados por visões reducionistas que geralmente são propagadas por religiões estranhas à Escritura. Muitas dessas religiões nem mesmo conseguem distinguir a diferença entre a “vinda do Senhor para buscar a Sua Igreja” e a “manifestação de Cristo para estabelecer o Seu Reino”, o que irá acontecer no mínimo sete anos mais tarde.

Mesmo essa manifestação de Cristo vindo à Terra, ao Monte das Oliveiras, possui uma sequência que começa com sua aparição em particular aos judeus, levando-os a saírem para a Terra a fim de dar a boa notícia de que Cristo voltou. E é disso que fala até mesmo a passagem de Isaías a qual costumamos usar muitas vezes como base de evangelização, mas que, primariamente, trata-se de uma profecia:

“Portanto o meu povo saberá o meu nome; pois, naquele dia, saberá que sou eu mesmo o que falo: Eis-me aqui. Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina! Eis a voz dos teus atalaias! Eles alçam a voz, juntamente exultam; porque olho a olho verão, quando o Senhor fizer Sião voltar” (Isaías 52:6-8).

Quando os judeus virem que o Senhor retornou, sairão anunciando pelo mundo todo.

Voltando à passagem de Apocalipse 1:7, costumeiramente usada por defensores da “teoria do amilenismo”, vamos entendê-la passo a passo com fatores distintos:

“Eis que vem com as nuvens”: Isso de fato irá acontecer, pois foi assim que os discípulos o viram subir.

“e todo o olho o verá”: Também ocorrerá, mas não necessariamente de forma simultânea, até porque muitos estarão trabalhando, por exemplo, em minas debaixo da Terra. Sendo assim, em casos como esses, algumas pessoas não poderão o ver de imediato, obviamente.

“até os mesmos que o traspassaram”: Quem são esses indivíduos? São os judeus que herdaram a culpa de seus antepassados.

“e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele”: Cada uma por sua vez. Um exemplo notório disso está no modo como ele tratará as ovelhas e os bodes, os pequeninos irmãos no Senhor (por terem vindo de Judá).

Quanto às várias outras passagens usadas para a defesa da “Teoria da Terra Plana”, enunciadas por militantes neuróticos na tentativa de embasar suas idéias e conceitos infundados, faz-se necessário entender um pouquinho de hebraico (o básico) a fim de extrairmos o que de fato as passagens estão afirmando. Isso não significa que é preciso ser “expert” em hebraico para tirar conclusões óbvias do texto inspirado. O fato é que a palavra hebraica usada para “CÍRCULO”, claramente exposta no texto bíblico, é a mesma usada para “ESFERA”.

Com isto, a confusão criada pelos militantes da “Teoria da Terra-Plana” se dá por meio de espantalhos, já que a Palavra de Deus diz de forma cristalina:

“Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para Ele como gafanhotos; é Ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar; o que reduz a nada os príncipes, e torna em coisa vã os juízes da terra” (Isaías 40:22,23).

A palavra traduzida como “CÍRCULO”, em hebraico, é “chuwg”, que também pode significar “circuito” ou “bússola” (dependendo do contexto em que o termo está inserido). Isto é, essa terminologia indica claramente algo esférico, arredondado e arqueado – não algo que é plano ou quadrado. Daí surge a pergunta que nunca é respondida: O que fazer com a Palavra inspirada pelo Espírito Santo? Tanto em português como no hebraico a palavra descreve a Terra como uma ESFERA, porém, a seita terraplanista insiste em querer ser chamada de “cristianismo”. Ou seja, os adeptos ‘cristãos’ da teoria da Terra Plana terão que rasgar a passagem mais direta quanto ao tema, uma vez que todos os argumentos com base em outras narrativas não passam de especulações com base na suposição.

Assim sendo, a arruaça sempre começa quando os seguidores da teoria da “Terra Plana” querem convencer o mundo de que este “CÍRCULO”, descrito na passagem, seria uma “pizza” – uma Terra plana, chata e circular. Para outras passagens, como aquelas que dizem “Confins da Terra”, “Cantos da Terra”, “Centro da Terra”, “Colunas do Céu” e etc, vemos que a dificuldade dos “teoristas” da “Terra Plana” ocorre por terem tirado nota baixa em Redação e Interpretação de texto desde o Jardim de infância até à vida adulta, ou, no mínimo, porque não sabem diferenciar linguagem poética, analogias e figurações. Ou, ainda, são incapazes de compreender o texto bíblico por perderem de vista o fato de que muitas passagens na Bíblia descrevem coisas do ponto de vista “antropomórfico”, isto é, do ponto de vista humano ou do autor que escreveu, como o próprio livro de Eclesiastes repete várias vezes. É por esta mesma razão que aqui, na Terra, nós dizemos que o sol está subindo e descendo no horizonte. Não é assim? É a forma de nos expressarmos de acordo com o que estamos vendo, quando na verdade é a Terra que está girando e nós sabemos muito bem disso.

Contudo, adeptos fanáticos da “teoria da Terra Plana” não param de surgir e insistem que “a Terra é plana e não gira”... “é o sol que fica dando voltas e mais voltas”... como se fosse uma mosca prestes a pousar em uma “pizza”. Neste caso, não tenho muito o que dizer, mas, um psiquiatra pode ajudar.

–– JP Padilha

QUEM É O JP PADILHA? QUAL É A SUA PROFISSÃO?

Se você me perguntar o que eu sou, eu lhe responderei: "sou esposo". Se você insistir, lhe responderei: "sou pai"....