“Vós, mulheres, sejam SUBMISSAS a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em TUDO sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, AMAI vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5.22-25).
Quando Deus ordena que a mulher seja em TUDO submissa ao marido, é para que ela esteja debaixo de sua autoridade sem restrições, se submetendo à sua vontade sem se opor nem reclamar. E quanto ao homem? Deus ordena que o homem ame sua esposa, certo? Isso significa que o amor não é um sentimento que (como dizem muitos) surge do nada, ou que vem naturalmente ao seu coração. Não, não é isso. O amor é um mandamento. Sendo um mandamento, quando obedecido, este amor é real e racional. Ele é verdadeiro. E isso significa que o marido terá um excesso de zelo e dedicação total à sua esposa, como se ele estivesse fazendo bem a si mesmo. Existem quatro tipos de amor nas Escrituras Sagradas, visto que não se ama a Deus, à esposa, ao irmão e ao amigo da mesma forma. São quatro os tipos de amor na Bíblia: o amor a Deus (amor acima de todas as coisas, do grego Ágape), ao cônjuge (amor romântico, do grego Eros), ao irmão (amor fraternal, do grego Storge) e ao amigo (amor de amizade, do grego Philia). Sendo assim, o amor que o homem tem pela esposa é o amor Eros – o amor romântico.
O gatilho para um casamento fracassado é este: o esposo crê que deve dar à sua esposa o que ele pensa que ela merece e a esposa responde ao esposo conforme o que ela pensa que ele merece. E essa é a fonte de todas as nossas lutas. Basicamente o homem diz: “Se a minha esposa me respeitar, eu a amarei”. E a mulher diz: “Se o meu esposo me amar, eu me submeterei a ele”. Oras, estamos enganando a quem com essa birra? Estamos enganando a nós mesmos, não a Deus. Por que? A esposa está disposta a obedecer à ordem de Deus somente se seu marido agir bem com ela, e, igualmente, o marido está decidido a amá-la somente se ela se submeter a ele. Todavia, Deus sempre age conforme Seus preceitos. Deus sempre age bem.
O que acontece é o seguinte: Deus nunca falhou e você se recusa a amar sua esposa porque ela não está agindo de acordo com a ordem de Deus. Ela não está sendo submissa a você. Porém, há algo que você precisa aprender: Deus é o centro do casamento e você deve se comportar de acordo com o que Ele te ordenou e não conforme o que sua esposa merece. O homem diz: “Bem, quando a minha esposa me respeitar, então eu a amarei”. Eis o problema: A esposa sempre falhará. O respeito da sua esposa nunca será perfeito. Sendo assim, você sempre terá desculpas para não amar sua esposa.
Da mesma forma, a mulher diz: “Eu só serei submissa e respeitarei o meu marido quando ele me amar”. Mas o amor dele sempre terá falhas. Sempre! E você, que é mulher, sempre terá desculpas para não respeitar o seu esposo.
Todavia, vocês precisam aprender o seguinte: É Deus quem está ordenando essas coisas a vocês. É Deus. E Ele nunca dá desculpas para a sua desobediência. Eu tenho que amar a minha esposa, mesmo que me pareça que ela não merece. E ela terá que me respeitar quando, às vezes, não sou merecedor de seu respeito.
“Vós, mulheres, sejam SUBMISSAS aos vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em TUDO sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, AMAI vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos AMAR as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Assim também vós, cada um em particular, AME a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher REVERENCIE o marido” (Efésios 5.22-33).
Sempre que o assunto é Sujeição, devemos ter duas coisas em mente: (1) Todos nós estamos sujeitos a alguma autoridade: filhos aos pais, esposas aos maridos, homens às autoridades civis e aos governantes. Porém, a lei da sujeição não para aqui. Todas as classes supracitadas devem estar sujeitas primeiro a Deus, a Suprema Autoridade. E é isso que o mundo não entende. (2) Nenhuma autoridade, exceto a de Deus, é absoluta. Sendo assim, quando qualquer pessoa, em posição de autoridade, exige de seus liderados qualquer coisa contrária à Palavra de Deus, os cristãos tem o dever de desobedecê-la em prol da obediência à Autoridade Suprema que é Deus.
Tudo isso concorda com o que descobrimos sobre casamento e/ou família no Novo Testamento. Os esposos possuem a responsabilidade inicial da liderança e as esposas são chamadas a submeterem-se à liderança de seus esposos (Ef 5.22-33; Cl 3.18-19; 1Pe 3.1-7). O chamado à submissão para a esposa não está fundamentado em meras normas culturais, pois ela é chamada a submeter-se a seu esposo assim como a Igreja é chamada a submeter-se a Cristo (Ef 5.22-24). Paulo designa o casamento como um “mistério” (Ef 5.32), e este mistério é que o casamento reflete o relacionamento de Cristo com a Igreja, não deixando qualquer espaço para os que relativizam o evangelho a fim de argumentar que a submissão da mulher seja algo cultural e transitório.
Deus ordenou que a mulher obedeça ao marido em tudo e ponto final (Ef 5.22-24). Ele não propôs uma condição para tal. Isso é uma ordem direta. Quanto ao amor do homem para com sua esposa, a regra é a mesma. O homem deve amar sua esposa até à morte e ponto final (vs. 25-30).
E SE MEU MARIDO NÃO OBEDECER?
Essa é uma pergunta muito frequente entre as irmãs, visto que, estando uma vez em sujeição total ao marido, elas têm de obedecer caladas. Então, o que fazer se o marido, de repente, desobedecer a Deus? O que a mulher deve fazer se o marido, quem sabe, começar a tratá-la mal? A Palavra de Deus tem a resposta:
“Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos; para que também, se alguns (maridos) não obedecem à palavra, PELO PORTE de suas mulheres sejam ganhos SEM PALAVRA; considerando a vossa vida casta, em temor. O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos; mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus. Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos; COMO SARA OBEDECIA A ABRAÃO, CHAMANDO-LHE SENHOR; da qual vós sois filhas, fazendo o bem, e não temendo nenhum espanto” (1 Pedro 3.1-6).
Esse é o modo como a MULHER CRISTÃ ganha o marido: No comportamento, no seu modo de vestir (com pudor e modéstia), no seu porte, na maneira de viver e, principalmente, na sua submissão total a ele. A mulher ganha o marido com o seu modo de se portar, e não com a língua. Ela deve ser uma imitadora de Sara, esposa de Abraão. Ela não precisa abrir a boca para atrair seu marido. Isso é um dom maravilhoso dado por Deus às mulheres. Respeite seu marido; chame-o de senhor, como Sara fazia. O resultado será brilhante!
“Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos” (Provérbios 14.1). A mulher cristã deve entender que, neste caso, o poder está em suas mãos, pois foi Deus quem o disse.
O AMOR EROS E A IMPORTÂNCIA DO SEXO
Eros é o amor romântico – de marido para esposa e vice-versa. Ele é caracterizado pelo romance, pela paixão e pelo desejo. Está associado ao prazer, à atração física e ao sexo. E é aqui que entra outro problema no casamento que está em ruínas: a falta de sexo. Senão, vejamos:
"Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência" (1Coríntios 7.5).
1. Não deixem de fazer SEXO regularmente.
2. Só podem cessar o SEXO sob 4 condições:
● Se os dois estiverem de acordo.
● Apenas por um brevíssimo tempo.
● Para se dedicarem à oração e jejum.
● Após tudo feito, voltem ao ato sexual regular.
3. Se o casal não preservar o ato SEXUAL constante, Satanás tentará uma das partes (ou as duas) através da lascívia.
Isso não é uma proposta passível de opção. A Bíblia não faz sugestões. Ela determina o que é correto ou não para a vida cristã. Sim, a falta de relação sexual destrói o casamento. A falta de sexo causa distanciamento entre o casal. Todo casal que não se atenta aos princípios estabelecidos por Cristo ao casamento não suporta as pressões com que o mundo, o diabo e a carne lhe acometem. Verifique e faça uma pesquisa sobre o testemunho de casais não-convertidos e testifique por si mesmo o que digo. Não é necessário a teologia para provar tal realidade perversa; basta entender um pouco de estatística. Nenhum casamento é duradouro sem a obediência aos preceitos imputados aos casados.
Geralmente chamam de "aliança" o que na verdade não passa de um simples anel de ouro. Todavia, a palavra "Aliança" deriva do hebraico "Berith", que significa Pacto ou Selo. Por acaso você já viu um judeu ou um cristão na Bíblia usando "anel de aliança"? Pois bem, e nem nunca verá. O Deus da Palavra é o Deus de alianças. Em todo o período testamentário Ele institui seus conceitos por meio de uma aliança. A aliança feita com os homens para a salvação tem como símbolo terreno o casamento entre UM HOMEM E UMA MULHER (Gênesis 2). Tanto uma como a outra não tem fim. A única distinção entre a primeira e a segunda é que o casamento se finda com a morte física, enquanto a aliança de Deus nas dispensações bíblicas são eternas e irrevogáveis – a aliança feita com Israel para o reinado de Cristo por mil anos na terra e a aliança feita com a Igreja num todo para a salvação.
Mulher, seu corpo não pertence mais a ti mesma; seu corpo pertence ao seu marido. Homem, seu corpo não pertence mais a ti mesmo; seu corpo agora pertence à sua mulher. Vocês não têm o direito de negar sexo um ao outro, exceto nos casos supracitados em 1 Coríntios 7.5, quando os mesmos se encontram em perfeita harmonia.
FAÇAM SEXO
"O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência" (1Coríntios 7.3-5).
Quando casados, seus corpos não mais pertencem a si mesmos, mas estão em sujeição mútua. Ao contrário da prostituição (sexo entre solteiros), o sexo não é meramente um momento de satisfação carnal, mas um gatilho indispensável e poderoso concedido por Deus para a batalha contra as hostes espirituais da maldade. O sexo não foi criado por satanás. Satanás não cria nada; ele distorce, deturpa, prostitui, adultera e modifica sofisticamente com o intuito de promover o pecado. O sexo é projeto de Deus e possui regras imutáveis. Assim como o Culto e a Ceia possuem elementos irrevogáveis prescritos pela Bíblia para a aceitação de Deus na vida eclesiástica, o sexo possui normas e não pode ser praticado de modo condenável pela Bíblia (isto é, não deve ser praticado fora do casamento). Se os crentes contemporâneos tivessem ciência do que significa o sexo biblicamente, estariam tomando providências radicais para mantê-lo em seu estado santo e agradável diante de Deus.
Resumindo, Deus mandou a esposa se submeter às vontades do marido, pois o marido é sua autoridade. Deus mandou o homem amar a esposa como Cristo ama a Igreja, se entregando à morte por ela. Deus mandou o casal ter relação sexual regular. Sim, Deus MANDOU VOCÊS FAZEREM SEXO COM REGULARIDADE. Eis a tríade para o casamento bíblico e feliz: Submissão da mulher, amor do homem e sexo entre ambos.
– JP Padilha | Livro: O Evangelho Sem Disfarces – Volume 5 – Casamento, divórcio e novas núpcias
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