O Autor do mal e a ordem dos Seus decretos | JP Padilha


"Eu formo a luz, e crio as trevas; Eu faço a paz, e crio o mal; Eu, o Senhor, faço todas estas coisas" (Isaías 45:7).

A teoria do livre arbítrio é obsoleta e não possui mais a força necessária para convencer as mentes pensantes. Nenhum homem que pense racionalmente irá acreditar nesta fábula. A Bíblia não menciona esse conto de fadas. Mesmo assim, mantenho um desafio aos defensores dessa ideia ilusória: Tente, por si mesmo, não pecar por um dia. Se você conseguir, eu jogo minha bíblia fora e passo a acreditar no livre arbítrio e descarto a verdade inexorável de que Deus decretou todas as ações humanas, incluindo o pecado.

Alguém poderá perguntar: "Mas, se não podemos impedir o pecado em nossas vidas, de que maneira somos salvos? Como iremos para o céu?" A resposta para isso é que não somos salvos por obedecer a Deus (a obediência é resultado da salvação, e não um pré-requisito para ser salvo), mas por crermos em Jesus Cristo como único Salvador e por nos arrependermos de nossos pecados em todo o tempo em que vivemos.

"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas" (Efésios 2:8-10).

"Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade" (Filipenses 2:13).

As Escrituras nos mostram claramente que Deus é o Autor sem par de todas as coisas, tanto do bem como do mal. Por isso, não devemos confundir a ordem dos decretos de Deus com a ordem de sua aplicação histórica. Com efeito, aliás, no que concerne à aplicação histórica, Deus realmente espera a queda do homem para depois aplicar sua salvação. Mas aqui estamos lidando com metafísica, e, neste caso, a cadeia dos decretos de Deus pode ser esboçada da seguinte maneira:

(1) Glória de Deus (o fim último de todos os movimentos);

(2) eleição de alguns indivíduos para a salvação e de alguns indivíduos para a condenação;

(3) provisão de uma salvação para os eleitos;

(4) aplicação dos benefícios redentores de Cristo aos eleitos;

(5) queda do homem; e

(6) criação.

Por isso diz a Escritura: Jesus é a "Pedra de tropeço e Rocha de escândalo para aqueles que tropeçam na Palavra, sendo desobedientes; para o que também foram DESTINADOS. Mas vós (os salvos) sois a geração ELEITA, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz" (1 Pedro 2.8-9).

"O Senhor fez todas as coisas para atender aos Seus próprios desígnios, até o ímpio para o dia do mal (...). Os dados são lançados na mesa, mas do Senhor procede toda a determinação" (Provérbios 16.4,33).

– JP Padilha | O Evangelho sem disfarces – Cap. 3 – Predestinação Vs. Livre Arbítrio
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