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Muitos crentes professos não aceitam o lugar em
que Deus colocou a mulher na Igreja e pensam que esses papéis e dons deveriam
ser como os dos homens. Essas pessoas alegam que o que está restrito aos homens
na obra do Evangelho, como por exemplo o ministério do ensino da Palavra e da
autoridade dentro da congregação, depende da cultura e do tempo em que vivemos.
Tais relativistas dizem: “Hoje não precisamos seguir o que está na Bíblia; a
mulher pode sim exercer um ofício que não foi dado explicitamente pelas
Escrituras Sagradas; ela pode falar na congregação, mesmo Deus tendo dito na
Bíblia que ela deve ficar calada na Igreja e só fazer perguntas ao próprio
marido em casa".
Ora, quanto a isso, a Bíblia é explícita: “As
vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar;
mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma
coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as
mulheres falem na igreja. Porventura saiu dentre vós a palavra de Deus? Ou veio
ela somente para vós? Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que
as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor” (1 Coríntios 14.34-37).
Como já fora provado aqui, com relação ao lugar da mulher na congregação dos
santos, “se alguém cuida ser profeta, ou
espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor”
(cf. 1 Coríntios 14.34-37). Ou seja, é mandamento do SENHOR; não uma sugestão
passível de épocas e tradições. A Bíblia não segue nossos padrões de cultura,
nem está aquém do pensamento secular que circunda as mentes cauterizadas do
sistema religioso criado pelos homens. Não interessa o que nós achamos; o que
interessa é o que a Palavra de Deus diz.
Porém, o fato da mulher não poder exercer papel de homem, não significa que ela
não tenha o seu papel na Igreja de Deus. Muito pelo contrário: Ela tem muito a
fazer – talvez até mais do que o homem, como veremos à frente. Sendo assim,
voltemos nossos olhos para o ministério das mulheres na obra do evangelho sob a
ótica da Escritura, com base na doutrina dos apóstolos, pois é ali que está o
nosso sistema de doutrina, e não no Velho Testamento. Joguemos no lixo todo o
pensamento baseado em tradições humanas. Vamos, agora, procurar nos versículos
bíblicos do Novo Testamento a base para sabermos quais os papeis que podem e
devem ser desenvolvidos pelas irmãs na Igreja de Deus.
1 – As Mulheres serviam a Jesus e aos Seus discípulos no Seu Ministério:
"... andava de cidade em cidade,
pregando e anunciando... e os doze iam com Ele, e algumas mulheres, que haviam
sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades; Maria, chamada Madalena,
da qual saíram sete demônios, e Joana, mulher de Cusa, procurador de Herodes e
Suzana, e muitas outras que O serviam com as Suas fazendas” (Lucas 8.1-3).
2 – Exercem o Ministério da Hospitalidade:
“E uma certa mulher, chamada Lídia,
vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o
Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. E,
depois que foi batizada, ela e a sua casa, nos rogou, dizendo: Se haveis
julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa, e ficai ali. E nos
constrangeu a isso” (Atos 16.14-15).
3 – Devem educar os filhos na Palavra:
“E vós, pais, não provoqueis à ira a
vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Efésios
6.4).
4 – Devem cooperar na expansão do Evangelho:
4.1 – Ensinando as outras mulheres a orarem e a tratarem das coisas divinas
com uma cobertura na cabeça, em sinal de reverência aos seus maridos e para
servir de exemplo aos anjos, os quais as observam:
“... toda a mulher que ora ou profetiza
com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se
estivesse rapada (...). Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de
poderio, por causa dos anjos” (1 Coríntios 11.5,10).
4.2 – Servindo ao Senhor em geral:
A igreja em Roma tinha um bom grupo de cooperadoras. Paulo saúda OITO delas no
capítulo 16: Priscila, “cooperadora em
Cristo” (v. 3), Maria, “que trabalhou
muito por nós” (v. 6), “Trifena e a
Trifosa, as quais trabalhavam no Senhor” (v.12a) e também “Pérside, a qual muito trabalhou no Senhor”
(v. 12b). “Júlia, a Nereu e a sua irmã, e
a Olimpas” (v. 15). As irmãs filipenses eram zelosas cooperadoras de Paulo:
“Rogo a Evódia, e rogo a Síntique, que
sintam o mesmo no Senhor. E peço-te também a ti, meu verdadeiro companheiro,
que ajudes essas mulheres que trabalharam comigo no evangelho, e com Clemente,
e com os meus outros cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida”
(Filipenses 4.2,3).
5 – Ensinam doutrina às mulheres mais novas e lhes ensinam a como se
portarem:
“As mulheres idosas, semelhantemente,
que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não
dadas a muito vinho, mestras no bem; para que ensinem as mulheres novas a serem
prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas,
castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de
Deus não seja blasfemada” (Tito 2.3-5).
Ao explicar que há um padrão de idade para que a mulher seja considerada viúva,
Paulo exorta a Igreja a observar os seguintes requisitos nas mulheres para que
sejam aceitas como sendo irmãs em Cristo. Esses requisitos estão descritos em 1
Timóteo 5.9-10:
• Mulher de um só marido, pois o casamento só acaba com a morte de um dos
cônjuges (conferir o capítulo 5 – Casamento, Divórcio e Novas Núpcias),
• Tendo testemunho de boas obras,
• Se criou os filhos (Educação bíblica, disciplina, etc),
• Se exercitou hospitalidade,
• Se lavou os pés aos santos,
• Se socorreu os aflitos,
• Se praticou toda a boa obra.
6 – Devem ser caridosas:
“E havia em Jope uma discípula chamada
Tabita, que traduzido se diz Dorcas. Esta estava cheia de boas obras e esmolas
que fazia” (Atos 9.36).
7 – Devem ter pudor e modéstia; sua
vestimenta deve ser a boa obra e não a sensualidade; elas jamais devem ser
sensuais:
“... as mulheres se ataviem em traje
honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou
vestidos preciosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a
Deus) com boas obras” (1 Timóteo 2.9,10).
8 – Devem dar testemunho prático de suas
boas obras:
“Tendo testemunho de boas obras: Se criou
os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu
os aflitos, se praticou toda a boa obra” (1 Timóteo 5.10).
9 – Devem instruir as mulheres mais novas na sã doutrina dos apóstolos:
As irmãs experientes possuem a responsabilidade de serem "Mães na
Fé" para instruir as mais novas. Mulheres novas, vindas do paganismo em
Éfeso, Creta e outros lugares na época em que Paulo escreveu a Tito, precisavam
da melhor instrução possível para uma vida cristã exemplar. Essa necessidade é
a mesma hoje! O campo de ensino das mulheres para com suas irmãs compreende
todos os níveis e aspectos da vida. Com isso em mente, temos DOZE requisitos que estipulam as regras
que compõem a ortopraxia impecável da mulher cristã:
“As mulheres idosas, semelhantemente, que
sejam (1) sérias no seu viver, como
convém a (2) santas, (3) não caluniadoras, (4) não dadas a muito vinho, (5) mestras no bem; para que ensinem as
mulheres novas a serem (6) prudentes, (7) a amarem seus maridos, (8) a amarem
seus filhos, a serem (9) moderadas,
(10) castas, (11) boas donas de casa, (12) sujeitas a seus maridos, a fim de que
a palavra de Deus não seja blasfemada” (Tito 2.3-5).
Perceba o que a Bíblia está dizendo: A Palavra de Deus está sendo blasfemada
quando qualquer uma dessas exigências são descumpridas pela mulher cristã. Isso
indica, inexoravelmente, que as normas aqui estabelecidas não se tratam de
cultura e época, mas de um princípio imutável para toda a era da Igreja de
Deus. Nessa passagem (Tt 2.3-5) encontramos os principais deveres da mulher no
Reino de Deus: Deveres sociais, conjugais, diários, domésticos, educadores e
pedagogos.
10 – Em 1 Pedro 3.1-6 encontramos mais um compêndio de regras para que as
mulheres cristãs sejam exemplos de conduta, servindo de testemunho prático da
vida cristã de uma mulher que serve a Deus.
“Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos;
para que também, se alguns não obedecem à palavra, pelo porte de suas mulheres sejam ganhos sem palavra; considerando
a vossa vida casta, em temor. O enfeite delas não seja o exterior, no
frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos; mas o homem encoberto no coração; no
incorruptível traje de um espírito manso
e quieto, que é precioso diante de Deus. Porque assim se adornavam também
antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos
seus próprios maridos; como Sara
obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, fazendo o bem,
e não temendo nenhum espanto” (1 Pedro 3.1-6).
A passagem de 1 Pedro 3.1-6 nos ensina que:
• A mulher cristã está sempre sujeita ao seu marido;
• A mulher cristã não ganha o marido com palavras. Ela ganha seu marido com o
seu modo de se comportar, SEM usar palavra alguma.
• A mulher cristã é casta (Tem pureza de alma e de corpo, é recatada, se veste
com pudor e modéstia).
• A mulher cristã é temente a Deus.
• A mulher cristã não se preocupa com o enfeite externo, mas sim com o interno –
“que é o seu marido encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito
manso”. Essa é a preocupação dela.
• A mulher cristã se espelha nas santas mulheres antigas, que assim se adornavam
no espírito.
• A mulher cristã se apoia no exemplo de Sara, a qual obedecia a seu marido
Abraão, chamando-lhe de senhor.
• A mulher cristã faz o bem e não o mal.
• A mulher cristã não teme nenhum espanto, pois confia no Seu Senhor.
11 – Servem na obra da Oração:
“... se alguma mulher tem marido
descrente, e ele consente em habitar com ela, não o deixe. Porque o marido
descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo
marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos”
(1 Coríntios 7.13,14).
“Todos estes perseveravam unanimemente em
oração e súplicas, com as mulheres, e Maria mãe de Jesus, e com seus irmãos”
(Atos 1.14).
“E, considerando ele nisto, foi à casa de
Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam
reunidos e oravam” (Atos 12.12).
Embora a mulher não tenha autoridade para exercer nenhuma autoridade sobre o
homem, seja na congregação ou no lar, ela possui muitos dons dados por Deus para
serem exercidos na Igreja. Assim como os homens, toda mulher tem um dom que
precisa ser identificado e colocado em prática, para a edificação do Corpo de
Cristo. Diferentemente do negativismo e do feminismo criados por tradições e
interpretações estapafúrdias das mulheres rebeldes e perniciosas que temos visto
por aí, a mulher cristã tem muito a fazer pelo Reino de Deus.
– JP Padilha | O Evangelho Sem Disfarces
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