O que é um SANTO? | JP Padilha

 



Um dos maiores enganos promovidos pela tradição católica em oposição à Bíblia está no significado da palavra "santo". Segundo o que lhes foi ensinado fora da Bíblia, um santo seria aquela pessoa que vive ou viveu uma vida exemplar. Todavia, a Bíblia NUNCA usou o termo “santo” nesse sentido. A Escritura Sagrada usa o termo “santo” para descrever todos os crentes, isto é, todos aqueles que verdadeiramente se converteram a Cristo – até mesmo aqueles em Corinto, que eram notórios por suas divisões e carnalidade (1Co 3.1-4). Os crentes que se encontravam em Corinto estavam associados ao mal moral (1Co 5) e alguns chegaram ao ponto de professar uma má doutrina que atacava os próprios fundamentos do cristianismo (1Co 15). Não existe um grupo de cristãos na Bíblia que estivesse em uma situação mais precária do que os coríntios. Talvez os Gálatas possam ser comparados, mas isso não será discutido agora. Mesmo assim, apesar de todo o fracasso dos coríntios, a Palavra de Deus os chama de "santos" (1Co 1.2)! Sendo assim, percebemos facilmente que a Bíblia aplica à palavra "santo" um sentido totalmente diferente do que as pessoas costumam pensar atualmente.

As pessoas costumam pensar que ser santo é algo mais que ser cristão. Isso é um terrível engano e vai contra o que a Bíblia nos ensina a respeito das duas terminologias. Na verdade, um cristão é algo mais do que um santo! Aqueles que desconhecem a Bíblia podem se escandalizar com esta doutrina porque a maioria das pessoas, pelo menos na América, é considerada cristã, porém, pouquíssimos em todo o mundo são considerados santos. Talvez nenhum destes seja visto assim até chegar ao céu. Não obstante, a Bíblia ensina o contrário: Um cristão é um santo e muito mais do que isso.

Nas palavras de Bruce Anstey, “santo é alguém "santificado". Ser santificado, posicionalmente falando, é ter sido "colocado à parte" ou "separado" por Deus para bênção. Isso acontece quando nascemos de novo. Aqueles que são nascidos de Deus foram colocados à parte ou SEPARADOS da massa da humanidade que caminha rumo à destruição. Todos os crentes desde o início dos tempos são santos. Por isso podemos chamar de "santos" aqueles que viveram nos tempos do Antigo Testamento (Dt 33.3; 1Sm 2.9; 2Cr 6.41 etc.). Todavia, eles não eram cristãos. Apenas os crentes a partir de Pentecostes até o Arrebatamento estão nessa posição diante de Deus. Um "cristão" é alguém que creu "no evangelho da vossa salvação" e, por conseguinte, foi selado com o Espírito, tendo assim sido feito parte da Igreja (Ef 1.13). Ele foi deste modo colocado em uma posição muito mais abençoada (estando ligado a Cristo, a Cabeça da igreja) do que um santo do Antigo Testamento. O cristão é um santo, mas é muito mais que isso – ele é membro do corpo de Cristo (1Co 12.12-13) e filho de Deus (Rm 8.14-15; Gl 4.5-7; Ef 1.5). Estas são coisas que os santos do Antigo Testamento não eram. (Existe também a santificação prática, que tem a ver com o aperfeiçoamento da santidade na vida do crente – que significa tornar nossa vida praticamente consistente com nossa posição – Jo 17.17; 1Ts 4.3-4; 5.23; Hb12.14; 2Co 7.1)” (Trecho de “A Ordem de Deus” – Bruce Anstey).

– JP Padilha | O Evangelho Sem Disfarces
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