O SEGUNDO CASAMENTO NÃO É RECONHECIDO POR DEUS | JP Padilha



A psicologia moderna e os livros de autoajuda tomaram o lugar da Palavra de Deus nos púlpitos. Hoje, quando um pastor moderno vai “pregar”, ele se preocupa com a autoestima das ovelhas e não com suas almas. Troca-se o "Toma a Sua Cruz" pelo "Seja Feliz". Alguns líderes religiosos tem se afrouxado diante de homens e mulheres que já se divorciaram e casaram com outros. Quando deparados com a situação, omitem partes da verdade com o intuito de não ofender o pecador. Então eu pergunto: Como continuar no "segundo casamento" se isso implica em "continuar no adultério"? A menos que esse seja um método de aconselhamento que objetiva encaminhar adúlteros para o inferno, não se pode afirmar outra coisa senão que se trata de heresia.

Portanto, é necessário que o leitor tenha uma atenção dobrada neste momento. Preste muita atenção ao que é dito em Romanos 7.2-3, pois aqui será provado que todo “segundo casamento de divorciados” é, na realidade, um contínuo adultério.

“Porque a mulher que tem marido, está ligada pela lei ao marido dela enquanto ele estiver vivendo; mas se o marido morrer, ela está livre da lei do marido dela. De sorte que, enquanto estiver vivendo o marido dela, se ela se casar com outro homem, ela será chamada de adúltera; mas, se morto o marido dela, ela livre está daquela lei; de modo que ela não é adúltera, ainda que ela se case com outro homem” (Romanos 7.2-3).

1 - Essa mulher casa novamente com outro homem, estando o seu marido ainda vivo.

2 - Essa mulher que casa novamente com outro homem (não interessa o motivo nem a "legitimidade" atribuída pelos homens), não se livrou do fato de que o seu legítimo marido (o primeiro) ainda é chamado de M-A-R-I-D-O. Não existe “ex-marido” na Bíblia. Essa ideia foi inventada por pecadores para racionalizar o pecado do adultério. Em nenhuma parte das Escrituras você encontrará o termo “ex-marido”. O fato de que o legítimo marido ainda é chamado de M-A-R-I-D-O, apesar da mulher tê-lo deixado e casado com outro, derruba por terra toda a tentativa inútil de dizer que a nova união entre divorciados é reconhecida por Deus. Essa nova união não é reconhecida por Deus. Deus aplica a esta mulher o título de ADÚLTERA! Este é o nome dela – ADÚLTERA. Ela tem dois maridos!

Se o divórcio fosse válido e anulasse o casamento, a passagem de Romanos 7.1-3 estaria totalmente em desacordo com as Escrituras, entrando numa contradição descabida com a tese do divórcio e novo casamento apresentada até aqui. Tal pensamento secular gera um total descrédito sobre a Palavra de Deus e lança a inerrância das Escrituras na lata do lixo!

3 - Ela será chamada (grego chrematizo = considere-se avisada por Deus) de adúltera. Isso significa que ela está num estado de adultério contínuo, e não apenas num ato de adultério isolado como querem afirmar os liberalistas da igreja moderna. Jesus está dizendo que ela será chamada de adúltera! Esse é o título dela por definição. E mais, ela continuará sendo adúltera enquanto o verdadeiro marido estiver vivo. Sim, é uma tragédia para qualquer família, mas é o retrato que a Palavra de Deus apresenta acerca desse pecado!

4 - A fidelidade deve ser mantida "enquanto ele estiver vivendo" e não "enquanto ele for fiel", muito menos "até que eles se divorciem", como querem afirmar os defensores do divórcio por causa de infidelidade.

● Infidelidade não quebra a união do casamento.
● Abandono não quebra a união do casamento.
● Divórcio não quebra a união do casamento.

Infidelidade, abandono e divórcio trazem maldição e profanação para o casamento, mas não quebram a união do casamento. Os dois cônjuges continuam sendo uma só carne até que a morte os separe.

Ao olharmos para o mundo religioso, fica evidente a fala dobre de pessoas inconstantes (Pv 17.20; Tg 1.8). A maioria dos casais fala uma coisa, mas em suas mentes pensam de outra maneira. Os votos feitos na cerimônia não servem de nada. São palavras. Nada mais do que palavras. São cristãos nominais – apenas no nome. São mentirosos e, portanto, filhos do diabo, o pai da mentira. São pessoas ímpias. Jamais foram regeneradas. Sua língua está cheia de rapina e hipocrisia.

João Batista apontou e condenou o pecado de Herodes, o governador da Judeia, que estava em adultério porque se uniu a uma mulher divorciada. Essa mulher era esposa de seu irmão Felipe (Mt 14.3-4). Preste atenção nisso. João apontou o dedo na fuça de um governador em público. Observe a coragem, ousadia e intrepidez de João Batista e compare esse servo de Deus com os que se dizem “pregadores do evangelho” hoje. João Batista não tinha medo de apontar o pecado, nem de repreender os mestres e poderosos. Com efeito, João Batista não se enquadra na abordagem pacifista e carismática dos "profetas" do nosso século, em nenhum nível e em nenhum aspecto. 

O resultado é que, diferentemente da mulher samaritana (Jo 4.15-18) e da mulher judia que também havia cometido adultério e se arrependido (Jo 8.11), o ódio de Herodias contra o profeta cresceu em seu coração. Herodias não abandonou o seu pecado. Ela escolheu outro caminho – matar um servo de Deus, pensando que assim calaria suas palavras. 

João Batista foi punido com a morte por ter uma visão bíblica do casamento. Teve sua cabeça arrancada por não fazer parte de uma elite religiosa que visava o lucro pessoal e político; que valorizava mais as suas tradições do que a Palavra de Deus; que vivia de aparências. João Batista não dobrou seus joelhos diante da diplomacia acadêmica. Ele cumpriu com fidelidade sua missão de profeta na terra. 

Com efeito, não há uma só linha no Novo Testamento que sirva de amparo para a quebra da aliança do casamento, exceto a morte. A única forma de um cristão se casar de novo é somente "se o marido morrer" e ponto final. Não há o que discutir. Os divorcistas e adúlteros não têm para onde correr. Ou eles usam a permissão de Moisés como desculpa (o que é exatamente o que os fariseus da época de Jesus fizeram), ou terão de concordar com a antítese que aponta para a proibição do divórcio e também de um novo casamento entre divorciados (Gn 2.24; Ml 2.16; Mt 19.3-11; Mc 10.2-12; Lc 16.18; 1Co 7.10,11,15,39; Rm 7.1-3).

Você diz servir ao Deus da Bíblia? Então saiba que Ele odeia o divórcio e o adultério. E Ele não muda. Esse Deus é imutável. Você quer se divorciar? Quer se “recasar”? Então faça-o sem distorcer as Escrituras para a sua satisfação carnal. Há milhares de religiões que apoiam a poligamia e você não precisa ultrapassar os limites da insensatez ao tentar legitimar tal abominação por meio da Bíblia. Poupe a si mesmo e aos mais fracos de tamanha aberração ilógica e busque, sem demora, por uma religião pagã que forneça a você os conceitos e práticas que lhe convém.

ARTIGO COMPLETO COM MAIS VERSÍCULOS NESTE LINK:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2018/06/divorcio-e-segundo-casamento-de.html

– JP Padilha | Livro: O Evangelho Sem Disfarces – Volume 5 – Casamento, divórcio e novas núpcias
___________________________________________________
Acesse o blog do livro E-BOOK "O Evangelho Sem Disfarces" completo e baixe-o gratuitamente clicando aqui:
https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/2019/08/sumario-o-evangelho-sem-disfarces.html

Compre o Volume 5 impresso aqui:
https://clubedeautores.com.br/livro/o-evangelho-sem-disfarces-volume-3

Livro com todos os volumes reunidos em uma só obra aqui:
https://clubedeautores.com.br/livro/o-evangelho-sem-disfarces

– Fonte 1: Facebook JP Padilha
– Fonte 2: Página JP Padilha
– Fonte 3: https://jppadilhabiblia.blogspot.com/
– Fonte 4: https://jppadilhabiblia2.blogspot.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

QUEM É O JP PADILHA? QUAL É A SUA PROFISSÃO?

Se você me perguntar o que eu sou, eu lhe responderei: "sou esposo". Se você insistir, lhe responderei: "sou pai"....