JP Padilha
Sola Scriptura
QUEM SÃO OS 144.000 SELADOS DE ISRAEL? | JP Padilha
Se todos nós lêssemos a Bíblia tal como ela está escrita, veríamos a resposta logo no título deste artigo: ISRAEL – Isto é, 144.000 israelitas étnicos escolhidos por Deus para darem testemunho durante a Tribulação, pregando o evangelho do reino a toda criatura, perseverando até o fim para, então, entrarem no Reino Milenar de Cristo. Que o leitor esteja atento ao texto bíblico que será exposto e que todo leitor seja responsável e honesto quanto ao que será apresentado nesta porção das Escrituras:
“E ouvi o número dos selados, e eram cento e quarenta e quatro mil selados, de todas as tribos dos filhos de Israel. Da tribo de Judá, havia doze mil selados; da tribo de Rúbem, doze mil selados; da tribo de Gade, doze mil selados; da tribo de Aser, doze mil selados; da tribo de Naftali, doze mil selados; da tribo de Manassés, doze mil selados; da tribo de Simeão, doze mil selados; da tribo de Levi, doze mil selados; da tribo de Issacar, doze mil selados; da tribo de Zebulom, doze mil selados; da tribo de José, doze mil selados; da tribo de Benjamim, doze mil selados” (Apocalipse 7.4-8).
Essa passagem vem em um interlúdio entre o julgamento do sexto selo da Tribulação (Ap 6.12-17) e a abertura do sétimo selo (Ap 8.1).
Eu gostaria de elencar cinco razões pelas quais os 144.000 selados compostos por 12.000 homens celibatários de cada uma das doze tribos de Israel étnico serem realmente e literalmente 144.000 testemunhas compostas por 12.000 homens celibatários de cada uma das doze tribos de Israel étnico:
1. O que João escreveu faz todo o sentido, uma vez que está escrito e não há melhor maneira de escrevê-lo. A passagem diz:
“E ouvi o número dos selados, e eram cento e quarenta e quatro mil selados, de todas as tribos dos filhos de Israel. Da tribo de Judá, havia doze mil selados; da tribo de Rúbem, doze mil selados; da tribo de Gade, doze mil selados; da tribo de Aser, doze mil selados; da tribo de Naftali, doze mil selados; da tribo de Manassés, doze mil selados; da tribo de Simeão, doze mil selados; da tribo de Levi, doze mil selados; da tribo de Issacar, doze mil selados; da tribo de Zebulom, doze mil selados; da tribo de José, doze mil selados; da tribo de Benjamim, doze mil selados” (Apocalipse 7.4-8 – ênfase minha).
Sendo assim, João queria comunicar que havia uma multidão particular consistindo de um número particular de representantes de cada tribo israelita. Como poderia ele ter dito isso? Suponho que João saiu de sua maneira de usar mais tinta do que se pensaria normalmente necessário para evitar especificamente qualquer interpretação alternativa a esta: que ele estava falando sobre o Israel étnico, a nação composta de tribos; tribos que ele nomeia pelo nome.
2. O versículo acima dessa passagem (v. 3) chama essas pessoas de “servidores selados de Deus”.
Os hereges amilenistas explicam que esse número é indeterminado e inumerável de todos os crentes de todas as nações; não apenas de Israel, porque todos os crentes de todas as nações são servos de Deus.
Ora, isso é semelhante a mim dizendo: "Nós separamos uma dúzia de membros de nossa igreja para fazer parte de uma equipe de missões de curto prazo", e você entende isso como: "Nós separamos todos os membros de nossa igreja para estarem na equipe, porque todos os membros de nossa igreja... são membros de nossa igreja". Risível!
Agora, veja que interessante! O versículo abaixo da passagem (v. 9) especificamente identifica este grupo de 144.000 selados como distinto de um número indeterminado e inumerável de todos os crentes. Vejamos:
“Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos” (Apocalipse 7.9).
Quando João não pode contar a multidão, ele sabe como dizer isso. E quando ele quer indicar que eles não são apenas das tribos de Israel, mas todas as tribos, ele sabe como dizer isso também.
3. O capítulo 14 descreve-os como homens celibatários, não como todos os redimidos.
Isso fica claro pelo fato de que João chama esse grupo de "redimidos da humanidade como primícias", uma designação que, na Escritura, sempre implica uma amostragem menor de um grupo maior, e não de todo o grupo. “Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro” (Apocalipse 14.4b).
Além disso, João distingue esses homens como “não sendo contaminados pelas mulheres, pois são virgens” (v. 4a), que não podem ser o grupo inteiro de redimidos. Esse grupo nunca é referido como homens múltiplos, embora às vezes como uma única noiva.
“E cantavam um como cântico novo diante do trono, e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil (144.000) que foram comprados da terra. Estes são os que não estão contaminados com mulheres; porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro” (Apocalipse 14.3-4).
4. Todos os remidos são selados pelo Espírito, mas estes homens também estão selados na testa.
Amilenistas e similares afirmam que o fato deste grupo ser selado significa que deve ser um grupo de todos os remidos. Segundo eles, já que Satanás sela todos os seus seguidores, faria mais sentido se Deus selasse todos os Seus seguidores também.
Bem, eu não estou pronto para admitir que Deus faz alguma coisa para imitar a metodologia de Satanás, mas, deixando isso de lado, os seguidores de Deus são todos previamente selados pelo Espírito, de qualquer maneira (2Co 1.22). A vedação na testa significa outra marca distintiva visível nessa comissão específica.
Todo mundo em uma cerimônia de graduação é vestido, mas alguns são conferidos com uma outra peça de vestuário ou duas para significar o seu papel especial ou realização nessa cerimônia.
5. Minha principal razão para interpretar os 144.000 como sendo 144.000 é porque é – contrariamente à crença popular – como os números são usados no Livro do Apocalipse.
Dos 254 usos de números no livro, apenas dois usos são simbólicos em seus contextos: o número 666 de Apocalipse 13.18 e os sete espíritos de Apocalipse 1.4 que sabemos de outras Escrituras que não podem ser literais. Com exceção desses dois números, todo o restante de Apocalipse é composto de números literais que não nos permitem simbolizar o texto sagrado. Entenderemos mais sobre a questão de números em Apocalipse no capítulo 31.
Portanto, devemos sempre tomar o valor numérico literal do número a menos que haja uma razão clara para não o fazer. O que constitui uma razão clara para entendermos um número como simbólico? (1) Se o número apresentar alguma pista de figura de linguagem que torne a literalidade do mesmo um absurdo; (2) se o número apresentar clareza ao aplicarmos o método alegórico ao mesmo; (3) quando o número é uma figura de linguagem estabelecida comum e o leitor é destinado a interpretar como simbólico.
O número 144.000 falha em todos os três requisitos para ser simbólico! Considerar esse número como sendo literal não é absurdo nem roubaria o significado da clareza do texto sagrado.
Finalmente, chego ao fim dos meus cinco motivos para considerar os 144.000 selados de Israel, compostos por 12.000 homens celibatários de cada uma das doze tribos de Israel étnico, como sendo realmente e literalmente 144.000 testemunhas compostas por 12.000 homens celibatários de cada uma das doze tribos de Israel étnico.
DETALHES ADICIONAIS
Quando o texto sagrado é considerado de forma normal, vemos que Apocalipse 7.4-8 fala claramente de 144.000 israelitas reais vivendo durante a Tribulação do fim dos tempos. Nada na passagem leva a interpretar os 144.000 como algo além de um número literal de judeus – 12.000 tirados de cada uma das tribos dos filhos de Israel, de acordo com os versículos 5-8.
Esses 144.000 judeus são “selados”, o que significa que têm a proteção especial de Deus. São mantidos a salvo dos julgamentos divinos e da ira do Anticristo. Podem cumprir livremente sua missão durante a Tribulação. Temos na Bíblia as profecias de que Israel se arrependerá e se voltará para Deus (Zc 12.10; Rm 11.25-27), e os 144.000 judeus de Apocalipse 7.4-8 compõem o remanescente judeu fiel guardado por Deus para ser salvo na Tribulação. Esses judeus foram escolhidos para serem uma espécie de “primícias” (Apocalipse 14.4) desse Israel redimido. Eles reconhecerão o seu erro de terem rejeitado o Messias no passado (isto é, seus antepassados). A missão deles é evangelizar o mundo pós-arrebatamento (a Igreja já estará no Céu) e proclamar o evangelho do Reino durante o período da Tribulação. Como resultado de seu ministério, milhões — “grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7.9) — chegarão à fé em Cristo.
Grande parte da confusão em relação aos 144.000 selados de Israel é resultado da falsa doutrina amilenista, que enxerga crentes de todas as nações, incluindo a Igreja, nessa porção das Escrituras. Porém, uma simples leitura do texto é o suficiente para tirar qualquer dúvida, como vimos aqui. Não há nada que indique que os 144.000 selados de Israel não sejam 144.000 selados de Israel.
POR QUE SE IMPORTAR?
Então, por que importa se os 144.000 são uma legião literal de homens judeus celibatários, ou se eles representam todos os redimidos? Embora eu admita que a interpretação tem (literalmente) impacto zero sobre como eu vou viver minha vida, ou cumprir meu ministério ou adorar meu Salvador hoje, a hermenêutica que levou à interpretação incorreta é uma hermenêutica que pode levar a outras interpretações erradas que podem muito bem afetar minha vida diretamente no que diz respeito à prática cristã. A Escatologia é tão vital como qualquer outro campo da Teologia para a vida prática do cristão e tem desdobramentos sérios na vida do cristão num todo.
Quando um intérprete se aproxima de um texto com o pressuposto de que "o número não pode significar o que ele diz porque o meu sistema não permite, então eu preciso chegar a um significado diferente para ele...", então não há barreira hermenêutica para impedir que outros números nas Escrituras sejam manipulados ou desconsiderados também.
Por que os seis dias de criação são literalmente seis dias (Gn 1.1-31)? E como sabemos quantos apóstolos Jesus escolheu (Mc 3.13-19)? Ou, quantas vezes Paulo pediu a Deus para remover o espinho em sua carne (2Co 12.7-8)? Ou quantas vezes precisamos avisar um homem divisor? Ou, como duas ou três testemunhas que devemos levar conosco ao estabelecer uma disciplina na igreja poderiam significar menos ou mais do que dois ou três (Mt 18.16)?
Os números têm valores numéricos, e sim, eles podem, eventualmente, ser usados metaforicamente (perdoe um ofensor arrependido 70 vezes 7). Todavia, devemos discernir cuidadosamente quando um número é literal para que não tenhamos mais respeito pela nossa escatologia preconcebida do que pelas regras da hermenêutica.
E é por isso que eu não sou um amilenista.
Se você gostaria de saber por que considero os 1.000 anos do Reino Milenar de Cristo como 1.000 anos literais (Ap 20.2-7), você poderá conferir os capítulos 30 e 31 deste livro.
UMA TEORIA ABSURDA
As “Testemunhas de Jeová” costumam usar os versículos de Apocalipse 7.4-8 para dizerem que somente 144.000 Testemunhas de Jeová irão para o Céu. Essa é uma das maiores HERESIAS desta seita e qualquer criança alfabetizada pode constatar que os versículos de Apocalipse 7.4-8 estão falando de JUDEUS que se converterão na Tribulação vindoura. São judeus israelitas, não gentios. Repare que a Bíblia identifica cada uma de suas tribos. Além dos judeus convertidos, há uma multidão (Ap 7.9-17) de gentios convertidos que passarão pela Tribulação (Ap 7.14). Todavia, esses gentios não fazem parte dos 144.000 selados de Israel (eles são gentios, não israelitas).
As Testemunhas de Jeová afirmam que 144.000 é um limite para o número de pessoas que reinarão com Cristo no Céu e passarão a eternidade com Deus. Os 144.000 teriam o que as Testemunhas de Jeová chamam de “esperança celestial”. Os que não estiverem entre os 144.000 desfrutarão do que chamam de “esperança terrena” — um paraíso na Terra governado por Cristo e os 144.000.
É verdade que haverá pessoas governando no Milênio com Cristo. Essas pessoas serão compostas pela Igreja (crentes em Jesus Cristo – 1Co 6.2), santos do Antigo Testamento (crentes que morreram antes do primeiro advento de Cristo – Dn 7.27) e santos da Tribulação (aqueles que receberam a Cristo durante a Tribulação – Ap 20.4). No entanto, a Bíblia não coloca nenhum limite numérico para esse grupo de pessoas. Além disso, o Milênio é diferente do Estado Eterno, que será estabelecido ao final do período milenar. Nesta época, Deus habitará conosco na Nova Jerusalém. Ele será o nosso Deus e nós seremos o Seu povo (Ap 21.3). A herança prometida a nós em Cristo e selada pelo Espírito Santo (Ef 1.13-14) se tornará nossa e seremos co-herdeiros com Cristo (Rm 8.17).
– JP Padilha
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POUCOS SÃO ESCOLHIDOS | JP Padilha
A Doutrina da Eleição estabelece que somente uns poucos chegarão ao Céu, e que, portanto, a maioria das pessoas irá para o inferno. Leiamos os textos mais enfáticos sobre esse ponto:
Mateus 7.13-14 – “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram”.
Mateus 22.14 – “Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos”.
Embora a doutrina da eleição ensine que somente uma minoria de escolhidos chegará ao Céu, o conceito de eleição, em si mesmo, não implica necessariamente que esse número será pequeno. A Bíblia nos mostra que será um número grande de salvos, ainda que minoritário. Quando se referindo ao número daqueles que foram escolhidos para salvação, a Escritura promete que haverá muitos salvos. Porém, ainda assim, os salvos compõem um grupo minoritário de pessoas.
Existem três passagens mal usadas para defender a ideia de que o número de salvos será maior do que o número de condenados:
1. Por exemplo, Deus disse a Abraão: “Olhe para o céu e conte as estrelas, se é que pode contá-las”. E prosseguiu: “Assim será a sua descendência” (Gênesis 15.5). A Escritura ensina que Deus estava se referindo principalmente à sua semente espiritual, e não aos seus descendentes naturais, embora, num contexto escatológico, esse texto esteja literalmente falando de Israel.
2. Em Apocalipse 7.9-10 lemos: “Depois disso olhei, e diante de mim estava uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé, diante do trono e do Cordeiro, com vestes brancas e segurando palmas. E clamavam em alta voz: ‘A salvação pertence ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro’”.
3. Em TUDO Cristo terá a preeminência (Compare Provérbios 27.20 com Lucas 14.23 e Colossenses 1.18).
Sabemos que haverá muitos salvos em termos absolutos, ou comparados com zero. Mas, isso não nos diz se o número de pessoas salvas será maior em relação ao número de pessoas condenadas. Algumas pessoas falham em notar esse ponto e, assim, têm enganosamente inferido dessas três passagens que o número desses salvos será maior do que o daqueles condenados no final.
A questão é quão muitos serão salvos com relação aos não-salvos, e não com relação a zero. Os dois versículos de Mateus (7.13-14; 22.14) são a base para estabelecer que o número de salvos é muito menor que o número de não-salvos. Qualquer que seja o versículo usado para tentar determinar outra premissa terá que ser submetido a uma análise exegética responsável para entender o que é dito ali. Um dos versos de Mateus que lemos diz que “poucos há que a encontrem” (a porta que conduz à vida eterna). O outro diz que “poucos são escolhidos”. Se esses dois versículos estiverem tratando amplamente da questão, então aqui está a nossa resposta — não somente o número de salvos será menor do que o número de não-salvos, mas ele será muito menor, visto que Jesus está contrastando entre os “muitos” e os “poucos”.
Há aqueles que afirmam que essas duas passagens não podem funcionar como uma resposta ampla à nossa questão, pois os contextos sugerem, segundo eles, que elas estão tratando somente da situação do primeiro século. Neste exato momento, não estou convencido de que isso seja correto, mas estou disposto a examinar argumentos exegéticos em favor dessa posição.
Ao considerar nossa questão, é importante descartar imediatamente alguns dos populares, porém vazios, argumentos.
“Em TUDO Cristo terá a preeminência” (Pv 27.20; Lc 14.23; Cl 1.18). Isso não significa que a maioria das pessoas será salva. Pelo contrário, a maioria está condenada justamente porque Jesus predeterminou que seja assim (Mt 7.13-14; 22.14). Por essa razão Ele em tudo tem a preeminência. Sua preeminência consiste no fato de que o que Ele determinou irá acontecer, independente da vontade humana.
Embora o número de salvos seja bem menor que o número de não-salvos (Mt 7.13-14; 22.14), não existe qualquer dificuldade em compreender que todas as crianças que morrem antes da compreensão do pecado vão para o Céu quando consideramos que Jesus disse que aos pequeninos pertence o Reino dos Céus. Ele pagou o preço de seus pecados na cruz do calvário (Mt 19.14). Há muitas milhares de crianças que morreram na sua infância. Isso aconteceu durante o dilúvio no dia de Noé e acontece nos nossos tempos, quando crianças morrem ainda em seu estado inocente ou antes de terem nascido (Mt 18.10-11; 19.14; 2Sm 12.23).
Porém, ainda assim, o número de salvos é bem pequeno em comparação ao número de condenados, segundo o que o próprio Jesus disse. Isso não significa que Jesus perderá a Sua preeminência, como muitos têm argumentado para defender erroneamente a ideia de que o número de salvos é maior do que o número de condenados.
Por exemplo, é comum argumentar que o número dos salvos será certamente muito maior do que o número de não-salvos porque Deus certamente agarrará a “vitória” no final. Isto é, Ele nunca “perderá” para satanás na batalha entre o bem e o mal, e sobre as almas humanas. Alguns dos mais proeminentes teólogos reformados do passado e do presente têm argumentado dessa forma. Mas esse argumento está errado. Trata-se de uma péssima forma de interpretar a Bíblia.
Esse argumento é tolo — é arbitrário e auto-destrutivo. É arbitrário porque ele assume que “vitória” nessa situação é determinada por número, mas esses ditos teólogos falham em produzir evidência bíblica ou qualquer tipo de suporte racional usando essa premissa ou padrão. Então, o argumento é auto-destrutivo, pois, se formos determinar “vitória” por números absolutos, então, se uma pessoa acaba no inferno, isso necessariamente significaria que Deus fracassou em obter uma vitória total sobre satanás e o mal. Todavia, muitas pessoas já estão no inferno!
Embora essa ideia estapafúrdia seja usada por alguns teólogos reformados, esse argumento carrega certo sabor dualístico nele — isto é, implica que satanás é uma força do mal poderosa com quem até mesmo Deus deve contender, que Deus ganhará alguns e perderá alguns, e que, no final, Ele ganhará mais do que perderá. Que visão patética de Deus! Que entendimento anti-escriturístico da história redentora! Quando um calvinista está usando esse argumento (ou qualquer outro como esse sobre qualquer outro assunto), ele está sendo inconsistente com suas próprias crenças sadias e bíblicas.
Agora, aqueles que acabam no Céu são salvos porque Deus predeterminou a sua salvação, e aqueles que terminam no inferno são condenados porque Deus predeterminou sua condenação. Assim, como Deus poderia “perder”, quando todos aqueles que terminarão no inferno estão ali somente porque o próprio Deus predeterminou enviá-los para lá?
Deus poderia “perder” somente se o que Ele predeterminou que acontecesse falhasse em acontecer, ou se o que Ele não predeterminou que acontecesse ainda assim acontecesse de qualquer jeito. Por exemplo, se alguns daqueles a quem Deus escolheu para salvação falhassem em serem salvos e terminassem no inferno, então poderíamos dizer que Deus perdeu; ou, se alguns daqueles a quem Deus escolheu para condenação de alguma forma terminassem no Céu, então Deus também perderia. Mas é claramente estúpido dizer que Deus perderá se mais pessoas terminarem no inferno do que no Céu se isso é exatamente o que Ele quer; até mesmo porque isso é o que Ele predeterminou que acontecesse. De fato, se Deus tivesse decidido que todo pecador deveria terminar no inferno, então poderíamos dizer que Ele perderia, mesmo que uma só pessoa conseguisse entrar no Céu.
Só o que já fora exposto acima derruba a ideia de que o fato de Jesus em tudo ter preeminência significa que Ele salvou a maioria. Pelo contrário – Jesus em tudo terá preeminência justamente porque tudo o que Ele predeterminou irá acontecer, incluindo a perdição da maioria das pessoas. Sendo assim, Provérbios 27.20, Lucas 14.23 e Colossenses 1.18 não servem de base para nossa discussão, mas sim Mateus 7.13-14 e 22.14. De fato, Colossenses 1.18 diz que em tudo Cristo terá preeminência, mas essa preeminência em nada tem a ver com o número de salvos. Ao contrário, essa passagem nos diz que Sua vontade sempre prevalece. Ou seja, Sua vontade em salvar uma pequena minoria foi realizada na cruz. Essa conclusão coaduna com uma interpretação sadia das Escrituras e do contexto dos versículos que temos analisado aqui.
Mas, a questão de que se mais pessoas terminarão no Céu ou no inferno não tem, em si mesma, relevância direta para com a questão se Deus “ganha” ou “perde”. Se o que acontece é exatamente o que Deus predeterminou que acontecesse, então Ele ganha. E Ele predeterminou que a maioria está condenada.
Há outros argumentos que as pessoas têm usado para mostrar que o número dos salvos será maior do que o número de não-salvos, mas eles são ineficazes, senão totalmente absurdos.
Todas estas objeções são ineficazes, pois há duas doutrinas que, caso fosse mostrado que as mesmas são bíblicas e relevantes, poderíamos estabelecer que o número dos salvos deveras será maior do que o dos não-salvos. Estou me referindo ao Amilenismo e ao pós-milenismo. Essas falsas doutrinas ensinam que, de acordo com numerosas profecias, tanto no Antigo como no Novo Testamento, antes do retorno de Cristo à terra, o evangelho se tornará crescentemente bem-sucedido e influente, não somente na esfera social e política, mas especialmente nos corações dos homens, de forma que ele [o evangelho] dominará o mundo por um extenso período de tempo.
O Amilenismo e o pós-milenismo afirmam hereticamente que o Reino Milenar começou no primeiro século e terminará no retorno de Cristo. Essas doutrinas ensinam hereticamente que o Reino Milenar é de caráter espiritual, não literal e futuro. Nesse ínterim entre o primeiro século e a volta de Cristo à terra, dizem eles, embora a influência do evangelho será flutuante, ele finalmente sobrepujará todas as oposições e se tornará a força dominante nos corações dos homens, e, assim também na sociedade em geral, segundo os “grandes exegetas” amilenistas e pós-milenistas. O que eu posso fazer é dar risadas!
Agora, imaginemos que o Amilenismo e o pós-milenismo estejam corretos hipoteticamente falando. Então é deveras possível que mais pessoas serão salvas do que não-salvas; que mais pessoas terminarão no Céu do que no inferno. Porém, devemos estabelecer duas coisas para eliminar tal conclusão:
Primeiro, devemos estabelecer que as duas passagens de Mateus (7.13-14; 22.14) e todas as outras passagens similares estão realmente se referindo à situação de toda a era cristã. Cristo se referiu, de fato, a toda era cristã. Ele foi enfático em dizer que poucas pessoas entrarão no Céu e que muitas irão para o inferno, e ponto final.
Segundo, devemos imaginar, se for de alguma forma possível, que o período de tempo durante o qual o evangelho dominará os corações dos homens e durante o qual mais pessoas se tornarão cristãs do que permanecerão como não-cristãs será muito longo — longo o suficiente para compensar todos os séculos passados nos quais mais pessoas permaneceram como não-cristãs (incluindo os falsos convertidos) do que aquelas que se tornaram cristãs. Porém, isso é impensável.
Essa é a razão pela qual eu digo que o Amilenismo e o pós-milenismo são visões heréticas em si mesmas, pois eles devem provar ser relevantes para que o nosso apelo a eles seja um argumento eficaz em favor de mais pessoas terminarem no Céu do que no inferno. Se o período no qual o evangelho dominará o mundo não for longo o suficiente para compensar todos os séculos passados de relativa escuridão, então, o número de pessoas não-salvas permanecerá ainda maior do que o número de pessoas salvas.
Certamente, se é impossível satisfazer a primeira condição acima, então, a segunda também é excluída. Em outras palavras, se as duas passagens de Mateus (7.13-14; 22.14) estão realmente dizendo que, como uma regra geral para todos os tempos, mais pessoas irão para o inferno do que para o Céu, então, por implicação necessária, o período durante o qual o evangelho “dominará o mundo” (de acordo com o Amilenismo e o pós-milenismo) não será suficiente para penetrar nos corações da maioria dos homens.
Podemos estar certos sobre uma coisa: que todas as coisas acontecerão exatamente como Deus predeterminou, e, portanto, Ele “ganha” mesmo que mais pessoas terminem no inferno do que no Céu.
– JP Padilha
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ARTIGOS SOBRE O FIM DOS TEMPOS | JP Padilha
Segue abaixo uma lista com alguns artigos meus sobre os últimos dias da Igreja, o arrebatamento da Igreja, a Segunda Vinda de Cristo para julgar as nações e reinar na Terra por mil anos, o Reino Milenar de Cristo, a identidade e restauração de Israel, o Grande Trono Branco (Juízo Final) e o Estado Eterno (Novos Céus e nova Terra).
O FRACASSO DA IGREJA EM SEU TESTEMUNHO NA TERRA E O RETORNO DE ISRAEL COMO CENTRO DA ATENÇÃO DO MUNDO
Haverá um avivamento mundial antes do Fim dos Tempos?
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2025/05/havera-um-avivamento-mundial-antes-do.html
Igreja não é Israel – Parte 1
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2025/04/igreja-nao-e-israel-jp-padilha.html
Igreja não é Israel – Parte 2
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2025/04/igreja-nao-e-israel-parte-2-jp-padilha.html
Igreja não é Israel – Parte 3
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2025/05/igreja-nao-e-israel-parte-3.html
Será que a Teologia do Pacto prova que Israel e Igreja são a mesma coisa?
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2023/10/sera-que-teologia-do-pacto-prova-que.html
O ARREBATAMENTO DA IGREJA E A SEGUNDA VINDA DE CRISTO
O arrebatamento da Igreja é secreto e ocorre antes da Tribulação (1Ts 4.16-17). Este evento se difere completamente da Segunda Vinda de Jesus para reinar. A Igreja não passará pela Tribulação. Entenda melhor sobre o assunto nestes links:
A base das Escrituras para o Arrebatamento antes da Tribulação:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2025/06/a-base-das-escrituras-para-o.html
A diferença entre o arrebatamento e a segunda vinda:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2019/08/a-diferenca-entre-o-arrebatamento-e.html
A diferença entre o arrebatamento e a aparição de Cristo:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2020/11/a-diferenca-entre-o-arrebatamento-e.html
A diferença entre o arrebatamento e a manifestação:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2018/10/a-diferenca-entre-o-arrebatamento-e.html
Como o arrebatamento será secreto com tanto barulho?
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2018/06/como-o-arrebatamento-sera-secreto-com.html
Como crer no Pré-tribulacionismo se Jesus disse que a ressurreição dos mortos será no "Último Dia"?
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2023/07/como-crer-no-pre-tribulacionismo-se.html
O verdadeiro significado de "Apostasia" em 2 Tessalonicenses 2.3
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2020/10/o-verdadeiro-significado-de-apostasia.html
A verdade sobre os sinais dos tempos:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2018/01/a-verdade-sobre-os-sinais-dos-tempos.html
Dois dias nas Escrituras:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2023/10/dois-dias-nas-escrituras-jp-padilha.html
Ordem cronológica dos acontecimentos proféticos:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2019/03/ordem-cronologica-dos-acontecimentos.html
Argumento irrefutável contra o pós-tribulacionismo:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2023/08/argumento-irrefutavel-contra-o-pos.html
Como será a Segunda Vinda de Jesus com Sua Igreja?
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2019/08/como-sera-segunda-vinda-de-jesus-jp.html
Um Ladrão na noite:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2023/08/um-ladrao-na-noite-thomas-ice_12.html
Dez perguntas que devem ser feitas aos pós-tribulacionistas e similares:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2021/12/dez-perguntas-que-devem-ser-feitas-aos.html
A DIFERENÇA ENTRE TRIBUNAL DE CRISTO (PARA CRENTES), JULGAMENTO DAS NAÇÕES (BODES SÃO MORTOS; OVELHAS ENTRAM NO REINO MILENAR) E GRANDE TRONO BRANCO (JUÍZO FINAL)
Os diferentes julgamentos de Jesus no Fim dos Tempos:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2024/04/os-diferentes-julgamentos-de-jesus-no.html
A TRIBULAÇÃO
Mateus 24 está falando da Igreja?
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2023/08/mateus-24-esta-falando-da-igreja-jp.html
ISAÍAS 53 – Uma confissão dos judeus que ainda crerão:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2025/05/isaias-53-uma-confissao-dos-judeus-que.html
Quem é a Meretriz montada numa Besta em Apocalipse 17?
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2024/07/quem-e-meretriz-montada-numa-besta-em.html
Quem é a mulher de Apocalipse 12?
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2024/02/quem-e-mulher-de-apocalipse-12-jp.html
Quem são as duas testemunhas de Apocalipse?
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2023/12/quem-sao-as-duas-testemunhas-de.html
Quem são os bodes e ovelhas de Mateus 25?
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2024/04/quem-sao-os-bodes-e-ovelhas-de-mateus.html
O que é o Dia do Senhor?
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2024/04/o-que-e-o-dia-do-senhor-jp-padilha.html
O QUE ACONTECE APÓS A TRIBULAÇÃO
O que é o Reino Milenar?
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2024/07/o-que-e-o-reino-milenar-jp-padilha.html
E quanto aos MIL ANOS em Apocalipse 20?
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2020/03/e-quanto-aos-mil-anos-em-apocalipse-20.html
O que é a Nova Aliança prometida por Deus?
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2023/07/o-que-e-nova-alianca-prometida-por-deus_88.html
Todo o Israel será salvo no fim dos tempos?
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2023/10/todo-o-israel-sera-salvo-no-fim-dos.html
A Teologia do Pacto contradiz a Bíblia:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2023/10/a-teologia-do-pacto-contradiz-biblia-jp.html
O ESTADO ETERNO – Novos céus e nova Terra:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2025/05/o-estado-eterno-novos-ceus-e-nova-terra.html
TEXTOS MAL USADOS PARA SE REFERIR AO ARREBATAMENTO E À IGREJA
Muitos citam Apocalipse 1.7 para falar do arrebatamento. Isso é um erro grosseiro de hermenêutica. Apocalipse 1.7 está falando da SEGUNDA VINDA após a Tribulação, não do arrebatamento. Entenda a SEGUNDA VINDA DE JESUS neste link:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2019/08/como-sera-segunda-vinda-de-jesus-jp.html
Outros ainda usam Mateus 24 para dizer que a Igreja passará pela Tribulação. Grave erro! Mateus 24 não menciona a Igreja em nenhum momento. O tempo todo o texto se refere a Israel. Mateus 24 fala especificamente da Tribulação que os JUDEUS sofrerão. Não há sequer UMA menção à Igreja em Mateus 24. Entenda a exegese de Mateus 24 neste link:
https://jppadilhabiblia.blogspot.com/2023/08/mateus-24-esta-falando-da-igreja-jp.html
– JP Padilha
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