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Durante os 300 primeiros anos do
Cristianismo, os cristãos jamais comemoraram o nascimento de Jesus. Tampouco há
registros dessa celebração na doutrina dos apóstolos. Para os cristãos dos três
primeiros séculos, isso não fazia o menor sentido. O importante – e até mesmo
normativo – era celebrar Sua morte e ressurreição, as quais confirmavam Sua
posição de filho de DEUS. Foi só a partir do século 4º, quando a religião
cristã já era a oficial no Império Romano, que começaram as discussões sobre
quando o Messias teria vindo ao mundo pela primeira vez. A data escolhida, 25
de Dezembro, não tinha base em fatos históricos ou bíblicos, mas já era velha
conhecida da humanidade, desde os primórdios da civilização.
Vários povos antigos do hemisfério norte celebravam, no fim de dezembro, mais
necessariamente no dia 25 de dezembro segundo o calendário ocidental, o
Solstício de Inverno (noite mais longa do ano). A partir daquela data, o sol
começava a ficar mais tempo no céu. Eles comemoravam, portanto, o
“renascimento” do astro que nos garante luz e calor. Era o pretexto necessário
para comilanças homéricas, que duravam dias e homenageavam deuses ligados à
fertilidade.
Os babilônios faziam festa para o deus Sol. Os persas, para Mitra. Os egípcios,
para Osíris. Os gregos, para Dionísio e os romanos se esbaldavam nas saturnais,
festanças em homenagem ao nascimento do deus Saturno.
Para não entrar em conflito com todas essas tradições milenares, a Igreja do
século 4º (isto é, a falsa igreja instituída por Roma) decidiu fixar a
celebração do nascimento de Jesus na mesma época do ano, fim de dezembro, mais
especificamente no dia 25.
– JP Padilha
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