“A teologia
da substituição é simplesmente uma má notícia tanto para a Igreja quanto para
Israel.” (Walter C. Kaiser Jr.)
O QUE É A TEOLOGIA DA
SUBSTITUIÇÃO?
A Teologia da Substituição (também conhecida como Teologia do Pacto), como
teoria, declara que Israel, como nação, tendo falhado com Deus, foi substituída
pela Igreja. Declara ainda que Israel está fora dos planos de Deus e que perdeu
seu status de povo eleito de Deus. Assim, de acordo com essa visão herética e
estapafúrdia, a Igreja é o verdadeiro Israel de Deus, o que resultaria na
transferência de todas as bênçãos profetizadas a Israel pelos profetas judeus para
a Igreja.
Isso retira do povo judeu toda e qualquer chance ou direito de ser novamente
uma nação soberana na terra de Israel, conforme prometido por Deus aos
patriarcas e seus descendentes.
Os dois principais métodos de interpretação teológica quanto à questão “Israel
e Igreja” são:
1. A Igreja é a continuação de Israel (Teologia da Substituição / Teologia do
Pacto);
2. A Igreja é um povo separado e distinto de Israel (Dispensacionalismo /
Pré-milenismo / Pré-tribulacionismo).
ALGUMAS PERGUNTAS CRUCIAIS AOS ADEPTOS
DA TEORIA DA SUBSTITUIÇÃO:
1 – Como fica o renascimento do atual
Estado de Israel?
Para os seguidores da Teologia do Pacto a restauração do moderno Estado de
Israel é, assim, um acidente sem nenhuma credencial bíblica. Na visão destes, os
cristãos que creem que tal restauração é um ato de Deus, em fidelidade à Sua aliança
estabelecida com Abraão cerca de 4.000 anos atrás, estão sendo enganados por
Deus. Sendo assim, Deus seria um mentiroso; um enganador. Esta é a posição
básica dos adeptos dessa teologia.
Ao enveredaram nas teorias da Teologia do Pacto, os adeptos dessas teorias
acumulam para si grandes problemas, tais como: a existência contínua do povo
judeu durante os séculos, inclusive na terra de Israel, e, especialmente, a
restauração do estado atual de Israel.
Se Israel tem sido condenada por Deus, como dizem, e não há nenhum futuro para
a nação judaica, como podemos explicar a sobrevivência sobrenatural do povo
judeu durante os últimos 2.000 anos apesar de muitas tentativas de destruírem
essa nação?
Como podemos explicar o motivo de Israel ter ressurgido como uma nação no
século XX depois de não existir por 1.900 anos?
2 – Será que todas as bênçãos prometidas
a Israel foram transferidas à Igreja?
As profecias registradas nas Escrituras que tratam das bênçãos a Israel,
inclusive quanto a sua restauração, são “espiritualizadas” ou “alegorizadas” e,
desta forma, tornam-se promessas de bênçãos “espirituais” de Deus à Igreja. Ou
seja, tudo que Deus prometeu a Israel, incluindo seu reinado de mil anos sobre
a terra de Israel, agora passa a ser um reinado alegórico que, na mente dos
adeptos da Teologia do Pacto, já estaria se cumprindo.
Essa é a prova inequívoca de que a Teologia do Pacto desafia a lógica. A
Teologia do Pacto desafia a lógica em muitas de suas interpretações. Quando
submetidas à lógica, muitas de suas “espiritualizações” não fazem sentido. Não
importa a maneira que você escolhe para interpretar algumas das coisas que eles
ensinam — alegoricamente, espiritualmente etc. — seria bem difícil convencer
alguém de que isso é mesmo verdade. Tenhamos como exemplo o reinado de mil anos
de Cristo, o qual eles dizem que já está ocorrendo. Eles afirmam
categoricamente que já estamos agora mesmo no reino público de Cristo. Mas as
descrições que as Escrituras fazem de Seu reino em poder indicam que Cristo irá
governar com vara de ferro (Ap 2.27), e que a justiça irá encher o mundo todo
(Is 32.1-19). Além disso, Satanás e seus anjos caídos serão aprisionados no
abismo e não conseguirão sair para enganar as nações (Is 24.21-22; Ap 20.1-3).
Acrescente-se a isso que o juízo será executado a cada manhã contra os que
pecarem (Sl 101.8; Sf 3.5), e também que o reino animal, os leões e ovelhas, se
deitarão juntos etc. (Is 11.6; 65.25 etc.).
Será que devemos crer que a justiça reina neste mundo hoje? Ao contrário, a injustiça
está em todo lugar! Será que Satanás hoje se encontra mesmo aprisionado? Seu
trabalho maligno pode ser visto em cada nação e modo de vida. Será que o juízo
realmente cai sobre os que praticam o mal a cada manhã como atestam as
Escrituras? (Os teólogos do Pacto poderão “espiritualizar” isto, mas então
estariam indo contra seu ensino que afirma que no Antigo Testamento os juízos
são literais). E o que dizer do reino animal vivendo em paz? Se eles dizem que
o leão e a ovelha estão deitados juntos hoje espiritualmente, o que isso
poderia significar?
Não obstante, digamos que, com todas as provas que temos de que a Teologia do
Pacto não passa de uma grande heresia, ela esteja certa ao afirmar que Deus
transferiu as promessas feitas a Israel para a Igreja. Certo? A pergunta que
surge é: As maldições também foram transferidas? Não há resposta!
A ORIGEM DA TEOLOGIA
DO PACTO
A teologia da substituição surgiu no seio da Igreja a partir da metade do
segundo século d.C. e tem retomado força nos dias atuais devido a influência de
alguns reformadores nos meios acadêmicos, ao reconhecimento do curso de
teologia pelo MEC e do advento das mídias sociais no rebanho de Cristo.
Ao olharmos para a história da Igreja, vemos que os – assim conhecidos – pais
pré-nicenos eram predominantemente pré-milenaristas (dispensacionalistas) em
sua compreensão das coisas futuras descritas na Bíblia. Mesmo assim, eles não
puderam impedir que a visão antissemita de alguns de seus “líderes” mais
proeminentes culminasse na teologia da substituição.
Justino Mártir foi o primeiro a ver a Igreja como o verdadeiro “Israel
espiritual” (esse termo nem sequer existe na Bíblia), em torno de 160 d.C. A
interpretação de Justino, infelizmente e erroneamente, lançou as bases para a
crença crescente de que a Igreja havia substituído Israel.
A razão para tal foi a questão e o problema que o método de interpretação alegórica
traz para a vida cristã. Segundo Sergio Alberto Feldman em seu texto “O Judeu
Na Patrística: Deicida E Aliado Do Demônio”, “os historiadores cristãos, tais
como Eusébio de Cesareia, ao buscarem uma legalidade histórica da
ancestralidade do cristianismo para o reconhecimento do império romano, levaram
muitos dos ‘Pais da Igreja’ a interpretarem alegoricamente as Escrituras para
explicarem a antiguidade cristã” (FELDMAN, 2017, p.147).
A defesa para tal argumento está na interpretação equivocada do texto paulino
em Gálatas 4.21-31, onde a questão é a definição da condição de herdeiro
do pacto e da Revelação. Mas nos ‘Pais da Igreja’ se define também a
antiguidade e a legitimidade dos cristãos como uma religião antiga e
consolidada, ou seja, uma religião lícita.
Assim vemos, em alguns autores, uma busca por ascendência que remonta
alegoricamente a Abraão e a Moisés, e que coexiste em paralelo com o texto
bíblico.
A exegese do método alegórico utiliza tipos ou figuras que servem de molduras
para todas as formas de argumentação e de comprovação por serem flexíveis e por
não exigirem um estudo aprofundado das Escrituras, em especial das profecias. Isso
não significa que as Escrituras não possuam tipos e figuras, mas que todo texto
sagrado é interpretado de modo figurativo para se chegar a uma conclusão
teológica apropriada. Ao invés de interpretar o texto de forma normal (literal)
antes de analisar tipos e figuras dos textos sagrados, os teólogos do pacto não
se importam com o que o autor inspirado pelo Espírito Santo está dizendo em
primeira instância, isto é, no seu sentido normal ou literal de interpretação,
pois esta deve ser a conduta primordial do cristão ao abrir a Bíblia. O
resultado do método alegórico de interpretação do texto bíblico serve de base
para defender temas e conceitos que os autores inspirados nunca pensaram em
fazê-lo. O foco predominante dos teólogos do pacto é minimizar e reduzir o
Judaísmo a resquícios arqueológicos e a um emaranhado de anacronismos arcaicos.
E essa foi a base de Justino Mártir, por exemplo.
Outra razão para o surgimento e proliferação da Teologia do Pacto é o número
crescente de gentios na Igreja de Deus. Como afirmou Don Finto: “O
antissemitismo ainda é o mais longo e mais profundo ódio da história humana”
(FINTO, 2010, pg.63). Infelizmente a Igreja de maioria gentílica em certos
momentos, por meio de alguns de seus líderes mais ilustres, sucumbiu ao veneno
do antissemitismo.
João Crisóstomo, no final do século III, início do século IV, quando pregou as
oito “Homilias Contra os Judeus”, violou o caráter do povo de Deus,
apresentando-os como homicidas, gananciosos, imorais e delinquentes. João Crisóstomo
exclamou: “Quanto a mim, eu odeio sinagogas… Eu odeio os judeus”.
Martinho Lutero se tornou inimigo dos judeus no final de sua vida, e seu sentimento
de anti-semitismo pode ser visto em um de seus escritos:
"Em primeiro lugar, suas sinagogas deveriam ser queimadas... Em segundo
lugar, suas casas também deveriam ser demolidas e arrasadas... Em terceiro,
seus livros de oração e Talmudes deveriam ser confiscados... Em quarto, os
rabinos deveriam ser proibidos de ensinar, sob pena de morte... Em quinto
lugar, os passaportes e privilégios de viagem deveriam ser absolutamente
vetados aos judeus... Em sexto, eles deveriam ser proibidos de praticar a
agiotagem... Em sétimo lugar, os judeus e judias jovens e fortes deveriam pôr a
mão no debulhador, no machado, na enxada, na pá, na roca e no fuso para ganhar
o seu pão no suor do seu rosto... Deveríamos banir os vis preguiçosos de nossa
sociedade ... Portanto, fora com eles... Resumindo, caros príncipes e nobres
que têm judeus em seus domínios, se este meu conselho não vos serve, encontrai
solução melhor, para que vós e nós possamos nos ver livres dessa insuportável
carga infernal – os judeus". ("Concerning the Jews and
their lies" - por Martinho Lutero).
Como se pode ver, a mente de Martinho Lutero, por consequência da Teologia do
Pacto que permeou a cristandade em seu tempo e se alastrou pelo mundo até o
século 19, era completamente cega quanto ao futuro profetizado para Israel na
Bíblia. Lutero não tinha nenhuma compreensão sobre as dispensações das Escrituras
e os desdobramentos delas.
Gerard Kittel, um alemão estudioso do Novo Testamento, publicou um livro em
1933 sobre “A Questão do Judeu”. Seu conselho? Que eles deveriam aceitar
qualquer discriminação e difamação, visto que são cidadãos de segunda classe,
cujo destino é vagar “inquietamente e sem teto sobre a face da terra” (apud FINTO,
2010, pg.69-70).
AGOSTINHO E O PAPEL
DOS JUDEUS NA HISTÓRIA
Agostinho de Hipona é, em muitos sentidos, um dos maiores entre os ‘Pais da
Igreja’. A dimensão de sua obra e a longevidade de sua influência perpassam
toda a história da Igreja, ressoando até na dissidência luterana e calvinista
do século 16. Autor de uma imensa e densa obra teológico-filosófica, sintetiza
e define conceitos que constituirão uma efetiva longa duração. Dentro da sua
concepção da história, confere um papel ao judeu que terá importância vital na
continuidade judaica na Alta Idade Média. A sua forte identidade teológica com
Paulo fez com que ele adotasse certa dose de ternura aos “cegos e teimosos judeus”.
Agostinho não utiliza a agressiva terminologia e nem incide na satanização dos
judeus, como fizera João Crisóstomo. É extremamente crítico aos receptores da
Revelação e condena os judeus apenas por sua cegueira em não reconhecer Cristo
na sua encarnação, não se convertendo à verdadeira fé. Todavia, Agostinho
reconhece os judeus como povo terrenal de Deus, o qual ainda tornará a ser o
centro do mundo e da história.
Para Feldman, “Agostinho precisa dos judeus na construção de sua teologia (…). Para
Agostinho e para a Cristandade, a condição do povo judeu de receptor da
Revolução contida no Antigo Testamento era condição sine qua nom para
validar o Novo Testamento. As previsões ou profecias contidas na Bíblia
Hebraica eram o trailer da vinda de Cristo. Sem o primeiro “andar judaico” (AT)
não haveria o “prédio cristão”, ou seja, a exegese cristã concebia uma
continuidade dos dois testamentos. Inúmeras passagens dos profetas judaicos são
consideradas previsões da encarnação de Cristo. Anular a revelação da Lei
mosaica e das profecias contidas na Bíblia Hebraica seria desmontar o
Cristianismo. Agostinho teve de inserir os judeus na sua concepção religiosa e
histórica, visto serem antecessores da fé cristã (apud Feldman,
2008) (…). Agostinho nunca propôs a destruição dos judeus. Ele concilia a
política judaica com a fé ao adequar ambas” (FELDMAN, 2017, pg. 155-157).
A IGREJA ASSUMIU O LUGAR DE ISRAEL?
Até aqui ouvimos os comentários de homens, mas é a Bíblia Sagrada que nos dará
a resposta: A Igreja assumiu o lugar de Israel? Não! Pelo simples fato de
que Israel e Igreja são duas instituições criadas por Deus de forma particular
e distinta. Portanto, as promessas e profecias são particulares e direcionadas
a cada uma delas – Israel e Igreja. A criação de Israel se encontra em Êxodo
19 e 20. A criação da Igreja se encontra em Atos 2.
O Senhor Jesus Cristo é apresentado como o Rei de Israel, o Juiz das nações e o
Senhor e Cabeça da Igreja:
1. Cristo, o Rei de Israel – Mateus
2.1-2: “E, tendo nascido Jesus em Belém
de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a
Jerusalém, dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos
a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo”.
2. Cristo, o Juiz das Nações –
Isaías 2.4: “E ele julgará entre as
nações, e repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em
enxadões e as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra
outra nação, nem aprenderão mais a guerrear”.
3. Cristo, o Senhor da Igreja –
Efésios 4.4-6: “Há um só corpo e um
só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação;
um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é
sobre todos, e por todos e em todos vós”.
4. Cristo, a cabeça da Igreja – Colossenses
1.18: “E ele é a cabeça do corpo, da
igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha
a preeminência”.
O QUE É ISRAEL?
Uma nação criada por Deus em promessa aos Patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, com
propósitos claros e definidos, como encontramos em Isaías e Romanos (Is 43.1,7,10,12,14-15; Rm
9.4-5).
Jeremias declara que Israel “jamais deixará de ser uma nação” (Jeremias
35-37). Em apenas um sermão, o apóstolo Paulo se refere três vezes a Israel
como uma entidade ininterrupta (At 13.17,23,24).
E sobre os doze portões da Jerusalém Celestial estão escritos os nomes das “12
tribos dos filhos de Israel” (Apocalipse 21.12). Junte-se a isso os
nomes dos “12 apóstolos do Cordeiro” nos fundamentos (Apocalipse 21.14).
Deus escolheu Jerusalém, dizendo: “Porei o meu nome nela para sempre” (2Rs
21.7; 2Cr 33.7).
O QUE É A IGREJA?
Foi edificada pelo Messias – Mateus 16.18: “E também eu te digo que tu és
Pedro, e sobre esta Rocha edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não
prevalecerão contra ela”. Esta promessa só se cumpriu em Atos 2, com a
descida do Espírito Santo. Jesus já havia vaticinado que era necessário que Ele
morresse, ressuscitasse, fosse glorificado e subisse ao Céu para que Ele enviasse
o Espírito da verdade e, só assim, a Igreja viria a ser inaugurada (Jo 7.39).
É a união de judeus e gentios que creem em Jesus como o Messias – Efésios 2.11-14: “Portanto,
lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na carne, e chamados
incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão feita pela mão dos
homens; que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de
Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no
mundo. Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue
de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos
fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio”.
Esta comunidade é chamada "Corpo de Cristo" (Rm
12.5; Ef 1.22-2; 4.12; 1Co 12.12-13).
A igreja é a composição de todos os salvos escolhidos de Deus, os quais estão
espalhados pelo mundo (At 9.31; 1Co 6.4; Ef 1.22; Cl 1.18).
SEMELHANÇAS ENTRE
ISRAEL E IGREJA
1 – Ambos os povos são chamados “povo eleito” de Deus (Is 45.4; Mt 24.31; 1Pe
1.2);
2 – Ambos são chamados “povo adquirido/especial”, separado do mundo (Lv 20.24-26; Dt
14.2; Tt 2.14; 1Pe 2.9);
3 – Ambos seriam odiados e perseguidos pelo mundo até a morte (Sl 119.161; 143.3; Mt
24.9; Jo 15.20; 17.14);
4 – Ambos seriam chamados à santidade (Lv 20.7; 1Pe 1.15).
DIFERENÇAS ENTRE ISRAEL E IGREJA
À Israel são prometidos um país e uma cidade (Jerusalém). À Igreja é prometido
um lar no Céu. Israel será governada pelo Messias. Essa nação (Israel)
reconhecerá o Messias pela primeira vez no tempo de sua Segunda Vinda após a
Tribulação. A Igreja chegará do céu com Ele em sua segunda vinda, visto que
esse povo (Igreja) terá sido arrebatado 7 anos antes da Tribulação e voltará
com Cristo para reinar sobre a terra somente após o período da Tribulação, em
triunfo (Zc 14.4-5 e Jd 1.14), como sua noiva, ao seu lado. Israel
sofrerá os horrores da Tribulação (Mt 24). A Igreja não passará pela
Tribulação, mas será arrebatada nos ares antes da Tribulação que cairá sobre a
terra (1Ts 4.17; Ap 3.10). Os judeus serão súditos na terra durante o reino
milenar de Cristo. Os cristãos NÃO serão súditos na terra, mas reinarão do Céu
com Cristo sobre a terra, por mil anos. Israel é o povo terrenal de Deus. A
Igreja é o povo celestial de Deus. À Israel é prometido bênçãos terrenas. À
Igreja é prometido bênçãos celestiais.
– JP Padilha
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