Não temos
superstição alguma com relação a tempos e estações. Certamente não cremos no
presente acordo eclesiástico chamado Natal. Primeiro, porque não acreditamos na
missa de maneira alguma [Natal em Inglês é Christmas, ou seja, a missa de
Cristo], mas a abominamos, seja ela feita em Latim ou em Inglês. E, em segundo
lugar, porque não encontramos nenhuma autorização sequer da Escritura para
observarmos qualquer dia como o dia do nascimento do Salvador, e, consequentemente,
sua observação é uma superstição, porque não é de autoridade divina. A
superstição fixou positivamente o dia do nascimento do Salvador, embora não
haja possibilidade de se descobrir quando realmente aconteceu.[1]
Quando puder ser provado que a observância do Natal, semana santa e outros
festivais papistas foram alguma vez instituídos por um estatuto divino, nós
também iremos e atenderemos a eles. É nosso dever rejeitar as tradições dos
homens bem como observar as ordenanças do Senhor. Eu faço questionamento com
respeito a cada rito e cada enfase, "É isto uma lei do Deus de Jacó?"
e se isto não está claro então isto não tem autoridade entre nós que caminhamos
na liberdade de Cristo.[2]
Considero que é uma das coisas mais absurdas debaixo do céu pensar que existe
religião quando se guarda o dia de Natal. Não há nenhuma probabilidade de que
nosso Salvador Jesus Cristo tenha nascido nesse dia, e a observância dele é
puramente de origem papal – Sem dúvida os que são católicos tem o direito de
reivindicá-lo – mas não posso entender como os protestantes consistentes podem
tê-lo de alguma maneira como sagrado.[3]
– Charles Haddon Spurgeon
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NOTAS:
[1] Charles H. Spurgeon / Sermon Joy Born at Bethlehem
[2] Charles H. Spurgeon / In: Treasury of David [Tesouro de Davi], s/d, Salmos
81.4.
[3] Charles H. Spurgeon / Encarnação e Nascimento de Jesus, pág. 2
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OBSERVAÇÃO:
Algumas pessoas têm insistido, com base no contexto de uma citação confusa do
livro "Encarnação e Nascimento de Cristo", que Spurgeon era a favor
da celebração natalina. Todavia, a ênfase do puritano no fato de que tal
celebração se trata de uma superstição papista e sem amparo das Escrituras
aponta claramente para uma posição contrária. No início da página 2 Spurgeon se
posiciona radicalmente contra o dia 25 de Dezembro instituído pela igreja
romana. O que ele fez em alguns sermões, exigidos pela agenda eclesiástica, foi
dizer que celebraria o nascimento de Cristo o ano inteiro se os irmãos
concordassem em se juntar a ele contra o SANTO NATAL comemorado anualmente
pelas massas.
– JP Padilha
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