O NATAL | JP Padilha


“Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja maldito”
 (Gálatas 1.9).

O Natal está chegando! Todos estão bastante ansiosos para mais um ‘aniversário de Jesus’! Um dia para se comemorar, para se reunir em família, sorrir, reencontrar antigos amigos, etc. Talvez seja o dia mais pacifista do ano, não é mesmo? Mas, o que é “Natal”? O vocábulo Natal origina-se na palavra “Christ-mass” – Christ (Cristo) e Mass (Missa), a “missa de Cristo”. Sendo assim, é de origem Romana, que por sua vez pegou emprestada do Paganismo. Todavia, alguém será rápido em cantarolar em tom de rebeldia: “Natal é o dia em que comemoramos o nascimento do Salvador... do Senhor Jesus Cristo”! E então eu pergunto: Será? QUEM autorizou tal comemoração? Certamente não foi Deus. Quando consultamos a Bíblia, vemos que Cristo ordenou a Seus discípulos que se “lembrassem” de Sua morte (um memorial), porém, nenhum registro sequer é encontrado nas Escrituras, de Gênesis à Apocalipse, de que nosso SENHOR tenha nos ordenado ou instituído a celebração de Seu nascimento. A propósito, quem foi que estabeleceu o dia e o mês em que Ele nasceu? A Bíblia se cala a respeito disso. Nós, como cristãos, não deveríamos nos calar mutuamente?

“Tudo o que Eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás”
 (Deuteronômio 12.32)


Seria obra do acaso que as únicas comemorações de “aniversário” mencionadas na Palavra de Deus sejam as de Faraó (Gn 40.20) e de Herodes (Mt 14.6)? Essas coisas não estariam registradas “para nossa instrução” (2 Tm 3.16)? E se estão ali para nossa instrução, podemos afirmar, sem falso temor, que não temos aplicado tudo isso ao nosso coração em santidade diante de Deus? A Bíblia não contém palavras vãs, ensinos nulos ou normas sem efeitos. Em toda a Escritura vemos que nem os cristãos, nem os judeus jamais praticaram a tradição do ‘aniversário’, senão que os pagãos o fizeram. Por que? Porque o aniversário é um culto ao homem. É uma forma de reivindicar um dia especial para si. E se Jesus Cristo não o fez, por que temos a presunção em achar que podemos fazê-lo para nós ou para Ele?

“Assim diz o SENHOR: Não aprendais o caminho dos gentios (…), porque os costumes dos povos são vaidade” (Jeremias 10.2-3).

Quem são as pessoas que celebram o “Natal”? Isso não é difícil de responder. Todo o “mundo civilizado” comemora o Natal. Milhões de pessoas que nunca ouviram falar do evangelho da graça, que não fazem qualquer profissão genuína de fé, desprezam e rejeitam o nosso Salvador, e outras milhões de pessoas que, embora aleguem ser seus seguidores, com suas obras O negam. Elas se juntam em bebedices no Dia chamado Natal sob o pretexto de que estão honrando ao Senhor Jesus ou, no mínimo, ao Seu ‘aniversário’. Na melhor das hipóteses, pergunto: É biblicamente correto que cristãos professos se juntem aos Seus inimigos de Deus em uma rodada mundana de gratificação carnal, onde a bebedice e a glutonaria reinam soberanas na farra natalina? Uma alma genuinamente regenerada pensaria que Ele, a quem o mundo rejeitou, é glorificado nesse ritual macabro ou tem prazer em tal participação de alegrias mundanas? Na verdade, os costumes dos povos são VAIDADE, e está escrito: “Não seguirás a multidão para fazeres o mal” (Êxodo 23.2).

O PAPAI NOEL, AS CRIANÇAS E OS PRESENTES

“Educa a criança no caminho em que deve andar, para que, quando envelhecer, ela não se desvie dele” (Provérbios 22.6).

A Escritura ordena que eduquemos nossas crianças “na doutrina e admoestação do Senhor” (Efésios 6.4). Todavia, onde, na Palavra de Deus, Ele nos ordena a dar-lhes alguma “diversão”? E se queremos diverti-las, será que realmente damos às crianças alguma coisa boa quando nos envolvemos com aquilo que não pode ser aprovado por Deus? Se não podemos pedir a benção do SENHOR para alguma coisa, como o faremos?

Alguns argumentam pela “observância do Natal” com base em “dar presentes às crianças por meio do caridoso Papai Noel”. Mas, quem é Papai Noel? Seria apenas um personagem de estórias em quadrinhos para incentivar pessoas a serem caridosas nesse dia tão especial? A resposta é “Não”. Podemos resumir o Papai Noel como um personagem místico inventado por homens, e, não por acaso, inspirado em São Nicolau, um dos intercessores da seita Católica Romana. Seu público alvo são as crianças. Seu objetivo predominante é ensinar os infantes a negociarem sua obediência aos pais. Esse personagem místico objetiva, de forma subliminar, formar cidadãos avarentos, interesseiros e desobedientes aos pais. E eu não preciso citar versículos para provar esse ponto. Basta olharmos à nossa volta para testificarmos uma geração de débeis espirituais.

O Papai Noel é uma sátira ao Deus da Bíblia. Um escárnio do Altíssimo. Ele se apresenta às crianças como um ser que possui dois dos atributos de Deus, os quais são:

1 - Onisciente, pois sabe o que todas elas estão pensando e fazendo;

2 - Onipresente, pois está sempre em todos os lugares ao mesmo tempo;

E se você acha que isso não gera conseqüências drásticas na vida espiritual dos pequenos, preste atenção nas próximas linhas que virão.

O Papai Noel escuta o pedido das orações feitas pelos pequenos quando estes lhe fazem petições em troca de uma vida honesta e obediente diante de Deus. No final, todas aquelas crianças que foram frustradas por não receberem o que fora prometido se rebelam dia após dia contra Deus, e não contra o Papai Noel. Por que? Porque o compromisso feito com o “velhinho barbudo” não foi cumprido. O bom velhinho quebrou o pacto, embora essas crianças tenham tudo ao seu alcance para serem “boas” e “obedientes” a Deus. Seus presentes em troca de uma vida reta não foram entregues como combinado.

Essa figura e o costume de ligá-lo ao Evangelho não tem nenhuma base bíblica. Trata-se de um personagem decididamente pagão, transplantado para o Cristianismo através do Catolicismo Romano. Por meio desse conto de fadas vemos massas alienadas pelo papismo romano há séculos e que nunca experimentaram uma conversão genuína a Jesus Cristo. Tais indivíduos simplesmente tornaram-se “cristãos" por conveniência, injunções políticas e interesses econômicos. Além da vasta multidão de católicos romanos, outros ramos religiosos também abrigam esses cristãos nominais. Por conta da total ausência de conhecimento bíblico, misturam filosofias e práticas pagãs com um falso evangelho já prostituído. Para piorar tudo isso, líderes e ditos pastores fomentam ainda mais tais costumes estranhos ao Cristianismo, pois, se não o fizerem, em algum nível ou aspecto, suas ditas “igrejas” praticamente ficarão vazias.

Sendo assim, os pais cometem dois erros: Primeiro, porque mentir é pecado. Eles estão mentindo para seus filhos. Segundo, porque o dano psicológico e o trauma sofrido por essas crianças ao descobrirem que tudo não passava de uma fantasia folclórica são fatos numéricos. Isso é estatística. Não é preciso usar a Bíblia para argumentar sobre este ponto.

COMO SURGIU O PAPAI NOEL?

A origem do Papai Noel, embora embutida na igreja católica romana, remonta épocas e tradições distintas. Essa idéia desenvolveu-se de uma antiga lenda norueguesa. Os noruegueses criam que a deusa Hertha aparecia na lareira e trazia boa sorte para o lar. Esse costume chegou no Brasil e não são poucas as crianças que acreditam piamente que os presentes que receberam foram trazidos por Papai Noel. Mais tarde, ao crescerem, descobrem que isso não passava de mentira, o que as leva a relacionar a história do nascimento de Jesus como uma das maiores mentiras que lhes foram impingidas na infância.

Subliminarmente, isso as inibe de acreditarem em Jesus, pois, se um fato central do Natal como a figura de Papai Noel provou-se ser pura lenda, por que não seria lenda o resto dos fatos relacionados ao Natal? Outro fator que entristece os cristãos que desejam ver a Igreja de Cristo em toda a sua pureza e temor a Deus, é o fato de homens sérios, cristãos devotos, que jamais teriam a coragem de vestir uma fantasia de carnaval, não hesitarem em fantasiar-se de Papai Noel e "fingir" que distribuem às crianças os presentes que seus próprios pais já haviam comprado de antemão. Quanta enganação e mau exemplo aos pequeninos! O velho mitológico chamado Papai Noel tem tomado o lugar de Cristo nos corações de nossos filhos há séculos e ninguém vê a gravidade disso. Mentir é um ato proveniente do Diabo! Quem mente não é filho de Deus, mas sim do Diabo (Jo 8.44).

“Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira (João 8.44).

Há tantas questões que poderiam ser abordadas aqui, que não caberiam neste livro. Portanto, a partir deste livro, comece a buscar intrinsecamente por informações concretas sobre a abominação do festival de Natal. Abra a Bíblia em oração e submissão à Palavra inspirada de Deus. Não pense que o assunto se limita ao Papai Noel. Não. Este artigo é um breve comentário sobre alguns pontos que devem ser considerados com urgência pela Igreja, que somos nós, a respeito da prática macabra do dia chamado Natal.

O ENTRETENIMENTO É O GATILHO PARA O AFASTAMENTO DA PALAVRA DE DEUS

Muitos argumentam que as crianças ficam “desiludidas” quando falamos a verdade a elas sobre a idolatria do Natal, e que devemos a elas algum “entretenimento” por serem crianças. Mas eu pergunto: É necessário fazê-lo sob a máscara de honrar o nascimento do Salvador? Qual a necessidade de arrastar Seu santo nome para a conexão com uma temporada de festividade carnal e materialista? Será que isso é levar os filhos para fora do Egito (Ex 10.9-10), o qual representa o mundo, ou seria simplesmente uma mistura profana com os egípcios do século presente a fim de, “por um pouco de tempo, ter o gozo do pecado” (Hb 11.25)?

COMO ABANDONAR UMA TRADIÇÃO DE FAMÍLIA?

“Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada; porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e assim os inimigos do homem serão os seus familiares. Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á” (Mateus 10.34-39).

“Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou” (João 15.18-21).

A pergunta que não se cala é esta: “O que devemos fazer então? Se deixarmos de comemorar o Natal, nossos amigos, familiares e irmãos pensarão mal de nós e provavelmente nos verão como fanáticos, radicais, legalistas, extremistas, arrogantes, soberbos, religiosos, loucos etc”. Todavia, será que a intenção do evangelho é agradar o homem? Jesus disse: “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós” (Mateus 5.11,12). Será que abandonar tal festividade perversa não seria exatamente o que promoveria o que o nosso Mestre vaticinou em Sua Palavra?

A iniciativa honesta de quem está há muito tempo nessa tradição seria notificar a todos os amigos e parentes – via internet se estiver distante – que a partir de agora você não se propõe mais a enviar “presentes de Natal” como outrora. E, provavelmente, eles perguntarão por quê. Dê seus motivos. Não se envergonhe do evangelho. Diga simplesmente que você foi levado pela Escritura à conclusão de que a “comemoração do Natal” é uma coisa puramente mundana, desprovida da aprovação das Escrituras; diga a eles que tudo isso se trata de uma instituição pagã e romanista, e que, agora que você enxerga isso, não pode mais compactuar com suas abominações (Ef 5.11). Diga a todos que você é um “homem livre” no Senhor agora (1 Co 7.22), e que, portanto, se recusa a servir ao deus que eles criaram com a sua própria mente (Mt 6.24).

“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso” (2 Coríntios 6.14-18).

Obviamente que muitos me perguntarão a respeito dos “cartões de Natal” com um “textinho” da Escritura contido neles. Ora, isso também é uma abominação aos olhos de Deus. Por que? Porque Sua Palavra proíbe expressamente misturas profanas. Muitos cristãos já entendem o real significado da idolatria dos dias festivos pagãos e da insustentabilidade do Natal. O que falta para esse grupo de pessoas é compreender o significado de "jugo desigual", “pacto com as más obras" e suas implicações para a vida espiritual. Eles frequentemente usufruem de um pretexto nada convincente de que estão a reunir-se com suas famílias e amigos no intuito de apresentar-lhes o verdadeiro Deus. Mas eles não conhecem a Deus. Criam para si métodos humanistas jamais estabelecidos por Deus, mas antes condenados na Escritura Sagrada.

O que é uma “mistura profana”? No contexto com que estamos lidando, trata-se da tentativa frustrada de tentar misturar a pura Palavra de Deus com a “Missa” romanista de “Cristo” (Christ-Mass). Portanto, se você tem tanta necessidade de enviar mensagens com versículos para seus amigos, parentes e irmãos, por que não fazê-lo em outra época do ano, tanto aos ímpios como aos cristãos, mas não com “Natal” neles? Ora, o que você pensaria a respeito de um convite para um filme de comédia no cinema com a passagem de Isaías 53.5 no rodapé? Isso faz algum sentido?

Tudo está tão confuso e bagunçado que não se pode contemplar. Não há sentido em nada disso. Mas – eu garanto – aos olhos de Deus, o circo e o cinema são muito menos desagradáveis que a “Celebração do Natal” das ditas “igrejas” romanistas e protestantes. Por que? Porque esta é feita sob o disfarce do santo nome de Cristo, e aqueles não.

“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Provérbios 4.18).

Deus concede conhecimento segundo a Sua boa vontade a todo aquele que possui um coração que almeja genuinamente agradá-lO. Ele graciosamente concede sabedoria a todos os que O invocam de verdade e não da boca para a fora. Se Deus deseja usar Sua Palavra por meio deste artigo para abrir os olhos de alguns de Seus filhos eleitos, para que reconheçam o mal que tem crescido em nosso meio, bem como para mostrá-los que eles têm desonrado a Cristo ao ligar o nome do Homem de Dores com um “Feliz Natal”, então junte-se a mim na confissão desse terrível pecado a Deus, buscando Sua graça para que nos seja dada a libertação completa de toda essa lama ecumenista e sincretista, e louve-O pela luz que Ele lhe concedeu aqui e agora.

OS IDÓLATRAS NÃO HERDARÃO O REINO DOS CÉUS

“O Senhor cedo vem para arrebatar sua amada noiva nos ares” (1 Ts 4.16,17; Ap 22.12). Será que realmente cremos nisso? “Porque andamos por fé, e não por vista” (2 Co 5.7). Se é assim, quais têm sido os efeitos dessa fé na nossa peregrinação? Será que possuímos a verdadeira fé? Talvez você participe de mais um Natal na terra. Durante sua farra natalina, pode ser que o Senhor desça dos céus “com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus”, para levar os Seus escolhidos consigo (1 Ts 4.16-18), e certamente você não estará entre eles. Não, não estará. Você gostaria de ser tirado de uma “festinha de Natal” para encontrá-Lo nos ares? O chamado por enquanto é “Saiam do meio deles” (2 Co 6.17). Isto é, saiam de uma Cristandade sem Deus, saiam de uma horrível máscara de “religião” que agora se encobre sob Seu nome, saiam de um sistema judaizante e corrupto que não se cansa de provocar a ira do Senhor. “Saiamos, pois, a Ele fora do arraial, levando o Seu vitupério” (Hb 13.13). Saiam do denominacionalismo e do sectarismo religioso.

Jesus declarou que “de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo” (Mt 12.36). Se cada “palavra ociosa” será registrada, certamente o serão cada energia gasta para entreter as pessoas com festas carnais, cada centavo desperdiçado com troca de presentes inúteis e que visam diminuir o irmão menos favorecido, cada hora desperdiçada com pensamentos dúbios sobre Cristo e Sua vontade para a Igreja! Se ainda estivermos na terra quando os dias finais deste ano chegarem, que possamos sinceramente, pela operação de Deus, orar em submissão a Deus, para que sua graça nos alcance e nós possamos viver e agir como cristãos, não como o mundo. Uma voz dirá ao seu ouvido: “bem está, servo bom e fiel” (Mt 25.23), e isso será uma compensação ampla à zombaria e aos insultos que recebemos neste exato momento daquelas almas sem Cristo (mas que pensam estar com Ele porque possuem uma religião ou denominação religiosa).

Será que algum cristão imagina, em sã consciência, por um momento sequer, que quando ele ou ela estiver perante o santo Senhor, se arrependerá de ter vivido de forma “muito rígida” na terra? Haveria o mínimo risco da reprovação de Deus a qualquer um dos Seus eleitos porque foram “muito radicais” ao se absterem “das concupiscências carnais que combatem contra a alma” (1 Pe 2.11)? Você pode até ganhar a simpatia e retribuição dos religiosos mundanos e sem o Espírito, hoje, ao ceder em “pequenos” pontos quando de fronte às suas ameaças e intimidações perversas. Mas será que receberemos o sorriso e aprovação de Deus “nAquele dia”? Sejamos, pois, mais preocupados com o que Deus pensa sobre nós do que com o que os mortos pensam a nosso respeito.

“Não seguirás a multidão para fazeres o mal” (Êxodo 23.2).

É muito fácil ficar à mercê do crivo da opinião popular. Por outro lado, é necessário que um homem possua realmente a graça de Deus para que possa nadar contra a correnteza. E é exatamente isso que um eleito de Deus, salvo pela graça, herdeiro do Céu, deve fazer: não ser conformado “com este mundo” (Rm 12.2), negar-se a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir a um Cristo rejeitado, vituperado, difamado e caluniado.

Será que um dia poderemos dizer em alta voz: “Desviei os meus pés de todo caminho mau, para guardar a Tua palavra” (Salmos 119.101).?

HERESIAS NOVAS EM SEITAS VELHAS

Um dito “pastor”, conhecido como Marcos Granconato, é dono de uma dessas instituições denominacionais que vemos por aí, popularmente chamadas de “igrejas”. Este homem costuma ensinar aos membros de sua seita que a prova de que o Natal é bíblico se encontra no fato de que os anjos são vistos "festejando" o nascimento de Jesus (Lc 2.13,14). Ora, a partir deste prisma, podemos dizer que o adultério é "bíblico" porque vemos Davi adulterando na Bíblia (2 Sm 11.2-4). Pegar um versículo isolado e jogar dentro de uma caixinha doutrinária própria é muito fácil. E é o que esses – assim chamados – “pastores” fazem o tempo todo para embasarem suas próprias doutrinas. Você só precisa pegar as passagens da Bíblia e jogar tudo ali na caixinha e depois sortear a que mais se encaixa em seus padrões denominacionais. Ora, quem é que falou que é errado festejar o nascimento de alguém quando este nasce? Se esse fosse o caso, nem daríamos início à discussão. O fato é que Jesus condena a observância de "dias santos" e "datas especiais" na Igreja de Deus. Simples assim.

“Ah, mas a gente celebra o “natal correto”. Como assim? Natal correto? Que tipos de superstições têm tomado conta do entendimento dos cristãos? Não existe “Natal correto”. Natal é Natal, Mamon é Mamon, diabo é diabo e Deus é DEUS. Devemos dizer “não” a toda doutrina de demônios e conceitos criados por homens.

“Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. Antes, seguindo a VERDADE em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Efésios 4.14-15).

“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.2).

Qual é a dificuldade em entender o que se fala em Romanos 12.2? Essas dificuldades podem ser explicadas a partir dos textos bíblicos que tratam dos eternos decretos de Deus: “Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus” (João 8.47).


UM CONSELHO FINAL AOS ANCIÃOS, PASTORES, CONSELHEIROS, EVANGELISTAS, ETC.

A Palavra de Deus dirigida a vocês é: “sê O EXEMPLO dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza” (1 Timóteo 4.12).

Será que eu estaria sendo desonesto em dizer que cada uma das intituladas “igrejas” corruptas que você conhece, que já cuspiram na Escritura ao negarem todos os aspectos fundamentais da fé e da doutrina, terão suas “celebrações de Natal” neste 25 de dezembro? Depois de tudo dito, eu lhe pergunto: Você as imitará? Honestamente, eu oro para que você e outros, que possuem dons específicos na obra do ensino, tais como o “dom pastoral” (e não o título de pastor) seja consistente em protestar contra os métodos antibíblicos de se “levantar dinheiro” e sancionar “cultos de Natal”. Eu rogo ao SENHOR para que você, que recebeu a responsabilidade de pastorear “NA” Igreja de Cristo (e não “a” Igreja de Cristo), busque sem demora pela força e sabedoria necessárias para explicar com firmeza à congregação dos santos, porém com amor, a verdade de Deus sobre esse tema. Eu oro, sobretudo, para que você faça o que muitos nunca fazem e nunca farão: Anunciar que você não pode mais ter parte ou ser conivente com os próximos feriados pagãos, romanistas e mundanos.

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–– JP Padilha / O Evangelho sem Disfarces
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3 comentários:

QUEM É O JP PADILHA? QUAL É A SUA PROFISSÃO?

Se você me perguntar o que eu sou, eu lhe responderei: "sou esposo". Se você insistir, lhe responderei: "sou pai"....