2 Coríntios 6.14-18 – Um chamado à separação | JP Padilha


“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso"
(2 Coríntios 6.14-18).

Talvez esta seja a doutrina mais importante da Escritura Sagrada: a Doutrina da Separação. Por que? Porque toda a história testamentária se trata de Deus chamando o Seu povo para se separar do mundo e de suas concupiscências. Seja com o Seu povo terrenal, Israel, seja com o Seu povo celestial, a Igreja, a ordem é sempre a mesma: “Saiam do meio deles” (v. 17).


A passagem de 2 Coríntios 6.14-18 resume toda a exortação divina para que o Seu povo não se misture ou tenha vínculos com o mundo. Trata-se de um chamado para os que pertencem a Cristo a se manterem longe de todo o tipo de associação íntima com os ímpios. Ele expressamente os proíbe de entrar em alianças com os não-convertidos. Deus definitivamente proíbe Seus filhos de andarem de mãos dadas com os mundanos. É uma advertência aplicável a todas as fases e áreas das nossas vidas – religiosa, doméstica, social, comercial, etc., e jamais houve um momento em que mais necessitamos pressionar os cristãos a cumprirem com este mandamento do que agora. Os dias em que vivemos são marcados pelo "espírito de compromisso" (ecumenismo). A maioria esmagante dos cristãos professos acredita piamente que pode andar com Deus e com o mundo ao mesmo tempo. Mesmo com tantas exortações bíblicas, a impressão é que esses ditos cristãos nunca leram sequer uma linha das Escrituras ou, no mínimo, não enxergaram o que está ali. Por todos os lados vemos misturas profanas, alianças ímpias e jugos desiguais. Muitos cristãos professos parecem estar tentando descobrir quão perto do mundo podem andar e ainda ir para o céu.

EM CADA DISPENSAÇÃO, A ORDEM SEMPRE FOI: SEPARE-SE

Em cada dispensação da Bíblia essa ordem divina foi dada.

Para Abraão, a Palavra peremptória de Deus foi: “Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei” (Gênesis 12.1).

Para Israel, Ele disse: “Não fareis segundo as obras da terra do Egito, em que habitastes, nem fareis segundo as obras da terra de Canaã, para a qual vos levo, nem andareis nos seus estatutos” (Levítico 18.3). E disse também: “Não andeis nos costumes das nações que eu expulso de diante de vós” (Levítico 20.23). Todavia, o descaso de Israel com relação à ordem de se separar do mundo resultou nos severos castigos que caíram sobre essa nação.

Nos evangelhos, vemos João Batista, o precursor de Cristo, do lado de fora do judaísmo organizado dos seus dias. João Batista estava ali para exortar os homens a fugirem da ira vindoura. “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento;... E também agora está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo” (Mateus 3.7,8,10).

Cristo disse sobre si mesmo: “o Porteiro abre (a porta) e chama às Suas ovelhas pelo nome, e as traz para fora” (João 10.3).

Em Atos 2 vemos que, no dia de Pentecostes, a palavra de Deus à Igreja foi: “Salvai-vos desta geração perversa” (Atos 2.40).

Em Hebreus, vemos Paulo exortando os crentes a saírem para fora do sistema religioso judaico e de toda relação com o mundo: “Saiamos, pois, a Ele (Jesus), para fora do arraial” (Hb 13.13). Arraial é o nome dado à forma como o povo judeu era guiado por Deus na antiga dispensação. O arraial se difere amplamente do “rebanho” de Cristo, que é a Igreja na nova dispensação (Conferir cap. 1 – Artigo: “O que é a Igreja?”).

O chamado de Deus para o Seu povo na Babilônia da nossa geração é: “Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas” (Apocalipse 18.4).

Em Romanos 16.17 é dito para nos desviarmos daqueles mundanos que se infiltram entre nós: “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles”.

Em 2 Timóteo 2.20-21 nos é comunicado: “Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra” (2 Timóteo 2.20,21). O termo “grande casa” significa a cristandade professa num todo, onde devemos estar preparados para nos purificar do que é sujo e nos separar daqueles que são “vasos para desonra”.

Em 2 Timóteo 3.2-5 temos a ordem clara de nos separarmos dos “homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, os quais, tendo aparência de piedade, negam a eficácia dela”. E a passagem termina com um sonoro “Destes afasta-te” (v. 5).

O comando para a Igreja em 2 Tessalonicenses 3.14 é: “se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele”.

Certamente que a ordem de Deus em 1 Coríntios 5.11 é uma das mais radicais na Escritura: “Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais”. Isto é, a ordem de Deus é para que, quando detectarmos um falso irmão entre nós, alguém que nos chama de irmão, mas não o é, devemos nos separar dele.

“Não vos prendais a um jugo desigual” – Essa sempre foi e continua sendo a palavra de Deus para o Seu povo hoje: Não permanecer sozinho, mas em um só corpo como Igreja, longe da intimidade com o mundo e seu sistema.

UM MANDAMENTO ESQUECIDO

“Não vos prendais a um jugo desigual” (v. 14)

Uma das maiores inquietações que tenho sofrido em meu espírito é com o total descaso para com este mandamento, pois se trata de um mandamento, mas tem sido tratado como uma mera “sugestão” ou “questão secundária”, largamente responsável pelo baixo nível espiritual que agora prevalece entre os cristãos professos. Não me admira, pois, que o pulso espiritual de muitos crentes bata tão debilmente. Não me admira que as suas reuniões de culto, adoração e ministério estejam tão mal frequentadas. Não me admira que as suas reuniões de oração estejam ainda mais contaminadas por falsos crentes. Os cristãos que estão em jugo desigual não têm coração para a oração, pois a desobediência nesse ponto traz desdobramentos para a devoção real do coração a Cristo. Ninguém pode ser um seguidor desacorrentado do Senhor Jesus Cristo e, ao mesmo tempo e de alguma forma, preso aos Seus inimigos.

“Não vos prendais a um jugo desigual” – Essa é a ordem dada aos verdadeiros cristãos piedosos; aqueles que realmente amam a Deus e estão dispostos a deixarem família e até a própria vida para segui-lO.

“Não vos prendais a um jugo desigual” – Essa é uma ordem que se aplica primeiramente às nossas relações no âmbito da Igreja. Quantos cristãos são membros das chamadas “igrejas” (quando na verdade são membros de seitas denominacionais), onde muita coisa está acontecendo de errado e que eles sabem que está acontecendo em desacordo direto com a Palavra de Deus? O falso ensino nos púlpitos, as atrações mundanas usadas para atrair os ímpios e os métodos mundanos utilizados para financiá-las; ou o recebimento constante em sua membresia por parte daqueles que não dão nenhuma evidência de ter nascido de novo. Os crentes em Cristo que permanecem em tais “igrejas” estão desonrando o Seu Senhor, começando pelo fato de se afiliarem ao denominacionalismo religioso, entrando em total contraste com a ordem simples de Jesus de que deveríamos nos reunir somente ao Seu nome (Mt 18.20). Essas pessoas respondem: “Mas todas as “igrejas” são iguais, e se as renunciarmos, o que poderíamos fazer? Temos de ir a algum lugar aos domingos...!”. Pobres bestas! Essa linguagem mostra claramente que eles estão colocando seus próprios interesses acima da glória de Cristo. Os cristãos precisam aprender com urgência que a Bíblia nos ordena a nos apartar de toda a confusão criada pelas várias denominações de homens, e que melhor é ficar em casa e aprender a Palavra de Deus ali do que ter comunhão com aquilo que Sua Palavra condena. A propósito, foi assim que a Igreja deu início às reuniões para culto ao Senhor – reunindo-se em suas próprias casas – e assim continuou desde então, substituindo aquele velho sistema de reunião dos judeus no Templo (1Co 16.5, 19; Cl 4.15; Fm 1.2).

“Não vos prendais a um jugo desigual” – Indubitavelmente que essa ordem se aplica à separação de membros de Ordens Secretas, como no caso da Maçonaria. Eu nem preciso dizer a magnitude perversa que a seita maçônica alcançou na cristandade professa, em especial nas ditas “igrejas evangélicas”, tanto tradicionais como modernas. E isso certamente se aplica a nós, que temos insistido em imitar essa relação ecumênica, mesmo fora das denominações. Um “jugo” é tudo aquilo que une. Aqueles que pertencem a uma “loja maçônica” estão unidos em juramento solene e em uma aliança com os seus membros “irmãos”. Os companheiros-membros dessa seita não dão nenhuma evidência de terem nascido de novo, mas continuam em nosso meio. Eles podem acreditar em um “Ser Supremo”, mas qual o amor que eles têm pela Palavra de Deus (Bíblia)? Qual é a sua relação com o Filho de Deus? “Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3.3). Pode aqueles que devem o seu tudo a Cristo, tanto para o tempo presente quanto para a eternidade, ter comunhão com aqueles que “desprezam e rejeitam” a Ele? Portanto, que todo e qualquer leitor cristão que esteja em jugo desigual saia debaixo dele sem demora.

“Não vos prendais a um jugo desigual” – Isso se aplica à escolha de um cônjuge para o casamento. Cuidado com a sua escolha, pois, uma vez casado com uma mulher mundana, não poderá se separar jamais, até que a morte os separe. Há apenas duas famílias neste mundo: os filhos de Deus e os filhos do diabo (1 João 3.10). O sofrimento por parte do cristão em um casamento misto é inevitável nessa relação, visto que é a única relação da qual ele não pode se livrar até que a morte lhe sobrevenha (Rm 7.2-3). Embora a graça de Deus lhe sustente durante o casamento indissolúvel, o fardo de uma esposa ímpia no relacionamento é quase impossível de se suportar. Trata-se do amargo colher da semeadura. Em todo caso, é o pobre cristão que sofre. Atente-se para as histórias inspiradas de Sansão, Salomão e Acabe, e veja por si mesmo as consequências de suas alianças profanas com mulheres ímpias. Assim como o peso de um chumbo nas costas de um homem que espera chegar a um lugar distante, semelhantemente é um cristão no seu progredir espiritualmente ao lado de uma esposa mundana. A vigilância em oração é crucial antes da escolha de um cônjuge, pois, desta aliança só se pode livrar de duas maneiras: no arrebatamento do Senhor Jesus ou na morte de um dos dois.

“Não vos prendais a um jugo desigual” – Isso se refere também a parcerias de negócios. A desobediência do mandamento neste sentido tem destruído o testemunho cristão de muitos e traspassando-os com muitas dores. Não estamos falando aqui de viver isolado dentro de uma caverna, mas de um afastamento radical daqueles profissionais ou sócios em negócios que se mostram claramente ímpios e que não irão se converter. O que quer que possa ser obtido deste mundo na busca incessante por riqueza e prestígio social, apenas compensará a miserável perda de comunhão com Deus. E isso pode ser comprovado em Provérbios 1.10-14. Cristo chamou os Seus para não somente entrar por uma porta estreita, como também trilhar um caminho apertado, e se um cristão deixa esse caminho apertado para se aventurar em uma estrada mais larga, isso significará castigos severos, perdas de partir o coração, e, talvez, o resultado inevitável de um não eleito. O cristão é chamado a “guardar-se da corrupção do mundo” (Tg 1.27). Nessa passagem é dito que essa é a “religião pura e imaculada para com Deus e Pai” (v. 27ª).

E quanto à 2 Coríntios 7.1?: “Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus”. Se qualquer ocupação ou associação com os mundanos nos tira a atenção para com a Palavra de Deus, dificulta nossa comunhão com Ele e tira o nosso prazer para com as coisas espirituais, então ela deve ser abandonada. Cuidado com a “lepra” nas vestes (Levítico 13.47).

“Porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? (vv 14-16).

As palavras ditas nessa passagem são explícitas e enfáticas demais para serem ignoradas ou distorcidas por hereges e falsos mestres que desejam continuar em sua comunhão com as trevas, em especial aqueles que possuem grandes “igrejas” (empresas nas quais o lucro pessoal ou de uma membresia denominacional é o que importa). Não há argumentos sensatos que possam negar a ordem direta de separação nessas linhas do texto sagrado. Quão minuciosos são os termos desta exortação e a razão pela qual ela está ali: “Sociedade, comunhão, concórdia, parte e consenso” são termos tão simples que não necessitam de intérprete, embora sempre apareçam os assim chamados “doutores em teologia” para dizer: ó, não, isso é algo referente àquela cultura ou época; tudo bem andarmos todos juntos numa grande e fraterna irmandade!”.

Todo tipo de união, aliança, parceria e envolvimento íntimo com os incrédulos está expressamente proibido ao cristão. Essa é a ordem de Deus. É impossível encontrar, dentro de toda a Escritura Sagrada, uma linguagem mais simples sobre qualquer assunto do que nós temos aqui: Justiça e injustiça; luz e escuridão; Cristo e Belial – o que eles têm em comum? Que ligação há entre eles? Os contrastes apresentados são muito pontuados e meticulosos. “Justiça” é certo fazer, “injustiça” é errado fazer. O infalível e único padrão de ação correta é “a palavra da justiça” (Hebreus 5.13). Unicamente por isso são reguladas a vida e o caminhar do cristão com Deus. Mas o mundano O despreza e O desafia. Então, que “comunhão” pode haver entre aquele que está em sujeição à Palavra de Deus com quem não está? “Luz” e “trevas”. “Deus é luz” (1Jo 1.5) e Seus santos são “os filhos da luz” (Lucas 16.8). Mas os filhos do diabo são “trevas” (Ef 5.8). Que comunhão, pois, poderia haver entre membros de famílias tão antagônicas? “Cristo” e “Belial” – que concórdia pode haver entre aquele para quem Cristo é tudo e aquele que O despreza e O rejeita?

A ORDEM, A RAZÃO DA ORDEM E A RECOMPENSA

“Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo [Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso” (vv 16-18).

Esse é o final do texto de 2 Coríntios 6.14-18. Que benção inefável encontramos no fim da passagem! Em primeiro lugar, temos a ordem direta: “Não vos prendais a um jugo desigual”. Em segundo lugar, Deus nos dá a razão pela qual devemos obedecê-lO: “porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça?”. Em terceiro lugar Ele nos dá o incentivo. Trata-se da promessa para todos os que O obedecem e se separam do mundo. E essa promessa, na verdade, são sete promessas compiladas em uma só:

1) “Neles habitarei”;
2) “entre eles andarei”;
3) “E Eu serei o seu Deus”;
4) “e eles serão o meu povo”,
5) “e Eu vos receberei”;
6) “e serei para vós Pai”;
7) “e vós sereis para mim filhos e filhas”.

“Neles habitarei” é comunhão; “e entre eles andarei” é companheirismo; “e Eu serei o seu Deus” é relacionamento. Primeiro neles, e, então, para eles. E “se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8.31). Entende como essa passagem não é vista como deveria nos nossos dias? Percebe o abismo em que a atual Igreja está caindo?

“E eles serão o meu povo” é propriedade – reconhecidos como Seus. “E Eu vos receberei” significa que estamos sendo trazidos para Ele de modo que experimentemos esse relacionamento entre Pai e filho, além de estarmos conscientes da proximidade como nosso Pai celestial. “E serei para vós Pai” significa que não somos mais filhos da ira, mas filhos do Altíssimo para sempre, e isso é irrevogável. “E vós sereis para mim filhos e filhas” significa que tal separação do mundo irá fornecer a demonstração dos frutos de que realmente somos Seus “filhos e filhas”.

Sem dúvida, se obedecermos à ordem de separação que nos foi dada em 2 Coríntios 6.14-18, encontraremos um caminho cercado de dificuldades e certamente despertaremos a hostilidade de todos. Assim, se nossos olhos não estiverem fixos no nosso Deus Todo-Poderoso, é certo que não suportaremos o peso com que o diabo, o mundo e a nossa própria carne nos acometem. Não poderemos suportar tamanha pressão e certamente desfaleceremos se não obedecermos à esta ordem do nosso Deus, o qual tem nos “chamado para fora” (esse é o significado da palavra “Igreja” – vide artigo “O que é a Igreja?” – cap. 1)

Ao obedecermos a este grande mandamento de nos separarmos do mundo, devemos estar com nossos olhos fixos em Deus e na eternidade que nos espera. Todavia, note que o coração que se apodera do incentivo abençoado descrito no final da exortação torna nossa conduta mais fácil e agradável; afinal, não é em vão que Cristo nos prometeu: “Todas as coisas me foram entregues por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11.27-30).

A obediência à ordem de se separar do mundo se tornará leve como uma pena no momento em que você crer que Cristo cumpre com Sua promessa de carregar todo o peso por nós.

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