Natal – Prática abominada por Deus | JP Padilha


O Natal consiste em elementos diversos, personagens advindos do paganismo, como por exemplo a figura do Papai Noel (São Nicolau) e muitos rituais sincretistas. A farra do Natal nada mais é do que uma festa na qual homens e demônios são reverenciados em meio ao consumismo, prostituição e avareza. No âmbito religioso denominacional, tanto para evangélicos como para católicos romanos, a sincrética celebração do Natal consiste em temáticas relacionadas ao nascimento de Jesus Cristo, embora eles mesmos coloquem as figuras antibíblicas para funcionamento do festejo em si. O fato é que festejar o Natal de qualquer maneira é uma prática pagã abominada (odiada) por Deus. Trata-se de um ritual demoníaco e extremamente danoso para a vida espiritual. Façamos, portanto, algumas análises das razões pelas quais um cristão não deve praticar a celebração do Natal em nenhum aspecto e em nenhum grau. Falaremos, agora, de como a Bíblia estabelece os meios pelos quais devemos cultuar e adorar a Deus, e, sobretudo, por que Ele rejeita o rito de Natal e todas as demais festas e cultos semelhantes ao mesmo.

Na história podemos constatar que milhares de deuses pagãos nasceram precisamente no dia 25 de dezembro, segundo o calendário ocidental. Ironicamente (pasme), Jesus Cristo NÃO nasceu neste dia, como fora mostrado em um artigo anterior. Uma simples pesquisa na história e na Bíblia, com relação ao dia em que Jesus nasceu, nos mostra a probabilidade gigantesca de que Jesus nasceu em uma época totalmente distinta da farra natalina. Por ora, deixaremos para falar sobre as origens do Natal em outro artigo.

AS VÁRIAS FESTAS PAGÃS DURANTE O ANO

Elizabete Andrade, uma irmã zelosa para com a Sagrada Escritura, assevera da seguinte forma:

“Observamos que há uma quase infinita quantidade de cultos disponíveis durante um ano. Além das já conhecidas figuras (demônios) religiosas dos seguidores dos papas, temos o próprio culto aos homens. Iniciamos o ano com a fraternidade universal (ecumenismo) e a festa para o deus Jano, deus do início e das mudanças, em 1º de janeiro. Quando desejamos “feliz ano novo” (isso nunca foi ensinado aos cristãos), prestamos esse culto sem a noção do que fazemos. Não sejamos ingênuos nessas coisas. Muitos cristãos seguem o jejum da igreja “caótica” romana, na blasfêmia da paixão de Cristo (falso cristo). Semelhantemente aos papistas, fazemos marcha para Jesus, rito reprovado por Deus em sua Palavra, pois assim diz o SENHOR: “Congregai-vos e vinde; chegai-vos juntos, vós que escapastes das nações; nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar” (Isaías 45.20).

Dia da mulher, dia da Bíblia, dia das mães, dia dos pais, dia das crianças, culto de aniversário da “igreja”, do “pastor”, etc., todos disfarçados com o nome de “ação de graças”, até chegar ao Culto ao Sol – O Natal – Esta é a pior idolatria que os cristãos nominais praticam; sem contar, é claro, os que enganam seus filhos com o místico Papai Noel.

Prosseguiremos como ponto fora da curva. Nunca fomos a uma “marcha para Jesus”. Nessa marcha vemos figuras de fogo e pombas nas vestes; misturam-se incrédulos com terços e rosários, sem que um desses seja corrigido. Isso não é evangelho. Isso pode ser qualquer coisa, menos evangelho. Devemos perceber que há idolatrias disponíveis, nas quais muitos têm encontrado “conforto espiritual”. Esperamos minimamente que julguem essas palavras segundo a reta justiça, segundo a Palavra de Deus, e não segundo o que se pensa ser correto fora das Escrituras”.´[1]

POR QUE O NATAL É ANTIBÍBLICO?

Os princípios bíblicos que regulam o ato de culto determinam que somente as Escrituras representam o padrão de toda e qualquer posição cristã, seja no lar, na congregação ou no trabalho. Nada se acrescenta e nada se retira da Palavra. O princípio regulador do culto a Deus define uma congregação saudável da não saudável. Ele estabelece a pureza da Igreja.

“Porventura não errais vós em razão de não saberdes as Escrituras nem o poder de Deus”? (Marcos 12.24).

A pergunta de Cristo não poderia ser mais irônica nem tão indicadora! Em grande parte de seu majestoso e divino ministério, Sua vontade preceptiva é apresentada em forma de “pergunta retórica”. Ele perguntava em forma de resposta, e, com um único ponto de interrogação aparentemente vazio, a Lei de Deus é exposta de modo perfeito. Em Marcos 12.24, nosso Senhor nos ensina respectivamente qual o maior erro que um homem pode cometer em sua vida: “ser ignorante acerca das Escrituras e do poder de Deus” – o desconhecimento do que deve ser nossa “regra” [cânon] de fé e conduta limitada. Difícil coisa é imaginar como um ensinamento do nosso Mestre poderia ser tão profundo e indicativo em um único versículo, bem como condenatória. De alguma forma Jesus está reforçando o que está em Oséias 4.6: “O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei”. Todavia, Marcos 12.24 diz respeito à implicação espiritual e eterna dos que não conhecem a Deus, pois, Deus e Sua Palavra são uma mesma Pessoa, juntamente com o Espírito Santo (1 João 5.7), e a maioria dos homens que se autoproclamam “cristãos” não faz ideia do que isso significa.

As bases bíblicas relacionadas às normas de culto a Deus são muitas e são enfáticas demais para serem ignoradas. Deuteronômio 12.32 e Gálatas 1.9 seriam suficientes para admoestar um cristão amadurecido, que está pronto para ouvir a verdade. Mas as circunstâncias em que vivemos e a cultura perversa em que estamos inseridos nos leva à concepção de que vale a pena se empenhar em mostrar a verdade da forma mais ampla possível. Ninguém mais presta atenção ao que Deus está dizendo ao Seu povo quanto ao fato de que não devemos imitar as nações ímpias em Seu culto sagrado, e que Ele, somente Ele, determina como será adorado pelos santos.

A antítese que rege o que pode ser feito ou não no culto a Deus está em Deuteronômio 12.29-32:

"Quando o SENHOR teu Deus desarraigar de diante de ti as nações... guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, depois que forem destruídas diante de ti; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: "Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu". Assim NÃO farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia, fizeram eles a seus deuses;... Tudo o que Eu te ordeno, observarás para fazer; NADA lhe acrescentarás nem diminuirás” (Deuteronômio 12.29-32).

QUANDO INSTITUÍMOS O QUE NÃO FOI INSTITUÍDO

No Antigo Testamento vemos claramente diversas festas e cerimônias instituídas pelo próprio Deus: a Páscoa, a festa dos pães asmos, a festa do Pentecostes e a festa dos Tabernáculos. É importante destacar que estas festas faziam parte da lei cerimonial judaica e foram cumpridas em Cristo, sendo, portanto, abolidas na nova dispensação. A festa do Pentecostes aconteceu uma vez e não acontecerá de novo porque teve seu propósito cumprido (ainda falaremos mais sobre o Pentecostes - Atos 2). No Novo Testamento não há nenhum tipo de festa ou cerimônia estabelecida por Deus para Sua igreja, com exceção da Ceia do Senhor, que celebra a ressurreição de Cristo, e o batismo, que é o anúncio público da conversão daqueles que passam a crer em Deus e seguir a Cristo.

No entanto, não há fundamento algum para qualquer comemoração do aniversário de Jesus. Não existe aniversário para cristão. A Bíblia registra homens pagãos que faziam celebrações anuais em comemoração de seu nascimento, mas não de cristãos praticando o mesmo ato antropocêntrico, onde o homem é louvado anualmente pelo dia de seu nascimento e aplaudido por sua vinda com os seus devidos méritos.

Os únicos a celebrarem os seus aniversários na bíblia foram Faraó (Gn 40.20) e Herodes (Mt 14.6; Mc 6.21). Nem os judeus, nem os cristãos celebram os seus aniversários na Bíblia, e menos ainda o de Cristo, que implica na profanação do culto a Deus e viola os claros comandos de que Ele deve ser adorado somente da forma como Ele mesmo estabeleceu na Palavra (Dt 12.32).

Outrossim, visto que o Apóstolo da graça enfatiza que as festividades cerimoniais da era patriarcal não mais fazem parte do Culto de Deus, fica ainda mais estupenda a ordem de não se praticar um ritual que sequer foi instituído pela Bíblia um dia. Se por um lado a Páscoa não é elemento de culto na Igreja de Deus por ser uma celebração judaica, por outro lado o Natal é apontado por Deus como “doutrina de demônios”:

“E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?” (1 Coríntios 10.20-22).

A pergunta que não se cala é: Por que a Igreja tem se entregado a esta bestialidade chamada Natal? Que superstições macabras tem envenenado o entendimento dos cristãos? Alguns são rápidos em dizer: “Ah, mas a gente celebra o “natal correto”. Qual Natal correto? De onde tiraram essa ideia? “Porventura não errais vós em razão de não conhecerdes as Escrituras nem o poder de Deus?” (Marcos 12.24).

A Igreja moderna absorveu praticamente todas as tradições natalinas. São poucas as ditas “igrejas” que não decoram e iluminam seus templos luxuosos com motivos natalinos, armam árvores de Natal, trocam presentes, fazem “ceia de Natal” e assim por diante. O culto de Natal adicionou ainda uma série de elementos estranhos ao culto cristão, tais como cantatas, jograis e representações teatrais.

“MAS JESUS NASCEU, NÃO NASCEU?”

Uma das objeções mais levantadas para defender o ritual do Natal é que o nascimento de Jesus Cristo foi registrado na Bíblia. De fato, o Senhor se fez carne e foi concebido pelo Espírito Santo na virgem Maria: “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo” (Mateus 1.18). – Ora, não há nisso motivo para a idolatria e blasfêmia promovidas pelo Catolicismo Romano. O sofisma romano trata de que Maria seja “mãe de Deus” e as pessoas não fazem idéia do quanto isso é grave, visto que Deus não foi gerado por ninguém, mas é Eterno – Ele foi, é e sempre será.

O fato é que a passagem usada como argumento para a festa de Natal não é normativa e sim narrativa. Não há ordens apostólicas a serem seguidas nessa passagem, mas tão somente a revelação do evangelho de Mateus registrado para os que crêem no Príncipe da Paz. É de se admirar que os ditos “pastores” (é assim que são chamados) estejam omitindo isso à Igreja, isto é, que uma passagem como essa não deve ser tratada como norma para a Igreja, mas como testemunho da vinda de nosso Redentor. Os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João são judaicos, não cristãos. São cartas históricas com predominância no judaísmo e nos sinais e milagres de Jesus em Sua primeira vinda. Esses registros históricos não fazem parte do Novo Testamento, como já fora provado em outro capítulo sobre o assunto.

MANDAMENTOS CONCERNENTES AO PRINCÍPIO REGULADOR DO CULTO, ADORAÇÃO E MINISTÉRIO

Porventura o Natal está incluído no evangelho de Cristo? Os petulantes que respondem “sim” necessitam, indubitavelmente, da compreensão acerca da lógica e da sanidade. Um cristão que responde “sim” a esta pergunta, ou precisa de tratamento psiquiátrico ou nunca leu as Escrituras. Vejamos algumas passagens que são mandamentos referentes ao que pode ou não ser feito no culto a Deus. Essas passagens nos mostram que os falsos mestres não obedecem a essas ordens, pois ensinam coisas que não foram ordenadas à Igreja de Deus:

“Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja MALDITO” (Gálatas 1.9).

“E eu, irmãos, apliquei estas coisas por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito”
(1 Coríntios 4.6).

“Segundo a graça de Deus que me foi dada, pus eu, como sábio arquiteto, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo”
(1 Coríntios 3.10,11).

“Arraigados e sobreedificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças. Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”
(Colossenses 2.7,8).

"Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne? Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão"
(Gálatas 3.3,4).

Já fui pagão e “misticista” um dia; nasci inimigo de Deus, cresci em um lar católico-romano, fiz parte da instituição reformada, conhecida como “Igreja Presbiteriana” ou “Igreja Reformada”, bebi das heresias da Teologia do Pacto e passei dois anos dentro do movimento pentecostal. Enquanto eu buscava por Deus nessas denominações religiosas inventadas por homens, a Bíblia me guiava para fora de todo aquele sistema. Cristo estava comigo e estava sempre me fazendo avançar... a “sair do meio deles” (Is 52.11; 2 Co 6.17). Cristo não me chamou para ser “morno” (Ap 3.16) e hoje estou aqui para mostrar ao leitor deste livro que a Palavra de Deus tem poder para convencer o homem. Todavia, somente ouve a Deus “quem tem ouvidos para ouvir” (Mt 11.15; Ap 13.9) e ninguém mais. Quem não é de Deus não pode ouvir a Sua voz, pois é filho do diabo, não de Deus. Quem é filho de Deus ouve a Sua voz.

“Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus” (João 8.47).

“Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem” (João 10.26,27).

Romper com os berços de Roma requer muita coragem e ousadia. A convicção e força necessárias para esse rompimento com o sistema religioso herético são concedidos pelo Espírito Santo, para que não nos mostremos frouxos diante dos pequenos papas que reinam 'soberanos' nas denominações evangélicas, católicas e demais instituições religiosas do século XXI! O paganismo é patriarca do consumismo e da avareza.

CONCLUSÃO

A comemoração do Natal é uma doutrina de homens e isto não agrada a Deus. Pelo contrário, causa a Sua ira, cujo Seu juízo não tardará sobre os filhos da desobediência. Nenhuma dessas festividades de origem pagã e idólatra são agradáveis a Deus, quanto menos no culto ao Senhor. Como demonstrado nos versículos que abordam o tema de forma direta, o Senhor abomina (odeia) a todos aqueles que o cultuam como os pagãos cultuam os seus deuses. Por esta razão, Ele estabelece regras para o Seu culto, as quais não podem ser alteradas, perturbadas ou deturpadas fraudulosamente.

A pergunta que fica é esta: Como nos separar de toda essa confusão religiosa? A resposta para tal é: “nos separando”. Ora, a Bíblia fala para nos apartarmos de tudo que é profano. Não existe concórdia entre Deus e o diabo. Ou você é filho de Deus ou você é filho do diabo.

Muitos cristãos já entendem o real significado da idolatria dos dias festivos pagãos e da insustentabilidade do Natal. O que falta para essa grande massa é compreender o significado de “jugo desigual” e “pacto com as más obras” (Sl 141.4; 2 Jo 1.10,11; 2 Co 6.14-18; Ef 5.11), bem como as suas implicações para a vida espiritual. Líderes religiosos, das mais variadas seitas cristãs, frequentemente usufruem de um pretexto nada convincente de que estão a reunir-se com suas famílias e amigos no intuito de apresentar a eles o verdadeiro Deus. Criam para si métodos humanistas jamais autorizados pelas Escrituras, mas antes condenados pela Palavra de Deus. Criaram para si um “deus pessoal”; um deus que deixa seus filhos à mercê de suas regrinhas insanas e medíocres, muitas vezes com finalidades evangelísticas, mas que servem de tropeço e não de evangelização.

A ordem é clara:

“E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as” (Efésios 5.11).

“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e Eu vos receberei; e Eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso" (2 Coríntios 6.14-18).

Deixaremos para nos aprofundar nessa passagem em um momento mais oportuno, no capítulo “A Doutrina da Separação”.

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